No começo dos anos 1930, o imigrante italiano Saul Brandalise chegava à cidade de Vila das Perdizes, no oeste de Santa Catarina. O local era um faroeste à brasileira. Raras casas. Poucas centenas de habitantes. Todos agricultores. Ruas de terra batida. Sem eletricidade ou água encanada. Uma cena parecida foi vista pouco tempo depois pelo imigrante gaúcho, filho de italianos, Attílio Fontana, quando chegou à cidade de Cruzeiro, na mesma região do oeste catarinense.
A história poderia terminar por aqui. Ambos poderiam ter procurado fortuna em outros locais mais acolhedores. Mas nenhum deles desistiu. Viram uma oportunidade de trabalho na criação de suínos, muito forte na região. Construíram dois frigoríficos que, em poucos anos, se tornaram as maiores empresas produtoras de alimentos desse setor no Brasil: a Perdigão e a Sadia.
As epopeias desses pioneiros e de suas famílias são apenas dois exemplos de inúmeras biografias de empresários de sucesso que moldaram o tecido social do oeste de Santa Catarina. A região que mais cresce do Estado que mais se desenvolve no Brasil.
Segundo os últimos dados disponíveis do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os 118 municípios que compõem a região cresceram quase 13% entre 2019 e 2020, atingindo uma soma de riquezas de mais de R$ 61 bilhões. No mesmo período, o PIB de Santa Catarina cresceu cerca de 4%. O brasileiro, apenas 1,2%.
Cultura de empreendedorismo
O segmento econômico, a organização social e a difusão do conhecimento gerados pela Sadia e pela Perdigão há 90 anos criaram uma cultura própria em todo o oeste catarinense. Que não por acaso se tornou um dos polos de produção de alimentos mais importantes do mundo.
A Seara, a Aurora, e muitas outras empresas líderes globais no setor, surgiram e continuam operando nessa região, que vai da BR-116 à fronteira com o Paraguai.
O oeste de Santa Catarina se tornou o maior exportador de frangos e suínos do Brasil, sendo responsável por, respectivamente, 24% e 57% de todas as vendas para o exterior.
Em uma região com menos de 1,5 milhão de habitantes, a população de suínos supera os 6 milhões de unidades. A de aves supera os 100 milhões.
A região é referência mundial não apenas na produção de carnes, mas também em tecnologia avançada. Como no melhoramento genético dos animais, desenvolvimento de produtos veterinários, equipamentos e sistemas para galpões e aviários.
Apenas o escoamento diário dessa enorme massa de carnes mobiliza uma logística que acaba movimentando a economia de todo o Estado. Com isso, outras empresas de diferentes setores acabaram surgindo na região.
A região registra a maior taxa de CNPJs por mil habitantes do Brasil. Mais do que São Paulo, o Estado com maior índice do país
Setores de máquinas e equipamentos, metalmecânica, confecções, produtos químicos e plásticos, e papel e celulose transformaram, em menos de um século, uma das regiões mais atrasadas do Brasil em uma das mais ricas e pujantes do país.
Crescendo, mesmo com o país em crise
Nos últimos dez anos, o Brasil enfrentou duas grandes crises econômicas — a mais grave desde 1929, provocada pelo governo Dilma Rousseff, e a causada pela pandemia de covid-19. O PIB despencou, o desemprego subiu, a desindustrialização se agravou, e a renda per capita diminuiu. Esses anos foram chamados pelos economistas de “nova década perdida”.
No mesmo período, a região oeste de Santa Catarina continuou crescendo sem parar. Independentemente do resto do Brasil. Registrou uma alta de 29% nas indústrias sediadas em seu território. Com uma geração de 38 mil novos empregos.
O efeito dessa operosidade é mais que um índice de desemprego próximo de zero: está faltando mão de obra no oeste de Santa Catarina. Foi por isso que as empresas tiveram que começar a importar trabalhadores. Não apenas de outras regiões do Brasil, mas também do exterior.
O índice de desemprego no Estado é o terceiro menor do Brasil, com apenas 3,5% de desocupados — atrás apenas de Rondônia (2,4%) e Mato Grosso (3,0%). Menos da metade da média nacional, hoje em 7,5%. “Estamos praticamente em pleno emprego”, resume Astor Kist, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) para o oeste catarinense.
Santa Catarina se tornou o Estado que mais acolheu venezuelanos nos últimos cinco anos. Segundo dados da Operação Acolhida, força-tarefa do governo federal para acolher imigrantes, Chapecó foi o município mais procurado pelos imigrantes em todo o Brasil. Algo parecido ocorreu nos últimos anos com os imigrantes haitianos, também muito presentes na região. Uma resposta clara e contundente aos que acusam os catarinenses de “racismo” ou até mesmo de “nazismo”. Segundo uma pesquisa realizada com os próprios imigrantes, as razões dessa escolha foram geográficas, profissionais, econômicas, além da oferta de serviços públicos de saúde.
A região registra a maior taxa de CNPJs por mil habitantes do Brasil. Mais do que São Paulo, o Estado com maior índice do país. Somente em Concórdia, cidade de origem da Sadia, há mais de 10 mil empresas ativas para uma população de cerca de 80 mil pessoas. Um número ainda mais expressivo se considerarmos que cerca da metade da economia local é ligada ao agronegócio. Em Piratuba são 281 CNPJs por mil habitantes. Em Xanxerê, 184. Em Pinhalzinho, 178. As maiores taxas de empreendedorismo do Brasil. Em são Paulo, são 120.
“Santa Catarina sempre foi um Estado pró-business”, explica Mario Cezar de Aguiar, presidente da FIESC. “Está na nossa cultura. Mas é importante destacar que o desempenho econômico catarinense tem profunda relação com a indústria, especialmente presente no oeste catarinense, que puxa o crescimento do Estado.”
O executivo lembrou que um estudo realizado pela FIESC em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) mostrou que, para cada emprego gerado na indústria, é criado 1,7 em outros setores da economia.
“Quando a atividade industrial é forte, ela induz o crescimento dos demais setores, como transporte, comércio e serviços, além de ser um segmento fundamental para a inovação”, observa Aguiar. “Em Santa Catarina isso é um fator realmente determinante.”
Hoje, o oeste catarinense possui um dos maiores PIBs per capita do Brasil, próximo a R$ 100 mil, segundo dados do IBGE. Enquanto isso, o PIB per capita nacional não ultrapassa R$ 50 mil.
Graças às centenas de milhares de catarinenses que arregaçaram as mangas e pensaram em como produzir algo palatável para o mercado, a região se tornou um polo industrial diversificado e dinâmico.
O nível de desenvolvimento tecnológico das empresas do oeste catarinense está atraindo investidores internacionais. Um exemplo é a Gelnex, fabricante de gelatina e colágeno. Fundada há 25 anos em Itá, tornou-se uma “multinacional de bolso” catarinense, graças à sua atuação global. Até que a norte-americana Darling Ingredients fez uma oferta de US$ 1,2 bilhão (cerca de R$ 6,25 bilhões) e comprou a empresa.
O setor de papel e celulose também se tornou um dos motores do crescimento do oeste catarinense. Assim como ocorreu com Sadia e Perdigão, as maiores empresas que atuam nessa área também foram criadas por imigrantes que não tiveram medo de ousar. É o caso da Tedesco, fundada em 1930 pelo pioneiro Primo Tedesco como uma fábrica de pasta mecânica movida por uma turbina instalada no Rio do Peixe.
Mas essa condição da região nem sempre foi tão próspera. Ao contrário, ela já esteve entre as mais miseráveis do Brasil.
Marcha para o oeste
No início do século passado, o oeste catarinense vivenciou um dos episódios mais sangrentos e brutais que o Brasil conheceu em sua história: a Guerra do Contestado (1912-1916). Dezenas de milhares de pessoas morreram, quase 10 mil casas foram queimadas, e a região ficou devastada pelos confrontos e pela passagem das tropas republicanas.
Na época, o oeste era desconhecido do próprio Estado de Santa Catarina. Tanto que, em 1929, o governador Adolfo Konder em pessoa foi obrigado a realizar uma viagem de reconhecimento daqueles rincões. Por causa da ausência de estradas decentes, o político viajou montado em lombo de burro.
A expedição, conhecida como “Bandeira Konder”, tinha por objetivo demarcar as fronteiras do Brasil, num território cobiçado pela Argentina — e pelo próprio Estado do Paraná. Foram construídas as primeiras estradas e escolas. Mas era algo incipiente. Absolutamente insuficiente para integrar o oeste ao resto do Estado e do país. A região continuava miserável.
O isolamento sempre foi uma marca típica dessa região. Marcando o caráter dos habitantes, que tiveram que aprender a se virar sem a ajuda do Estado.
“A única solução sempre foi trabalhar duro”, afirma o senador Jorge Seif (PL-SC). “Ninguém podia esperar nada do Estado, porque simplesmente o Estado não chegava até lá. E, se chegava, não tinha recursos para fornecer. O assistencialismo sempre foi zero. Isso forjou o caráter dos colonos e a cultura de toda a região, características que perduram ainda hoje. A ética do trabalho, do compromisso, da inovação e do sacrifício individual sempre veio em primeiro lugar.”
Colonização difícil, mas exitosa
Por causa do isolamento, da incerteza sobre as fronteiras e da devastação provocada pela guerra, as terras locais não valiam quase nada. Foram vendidas a preços muito baixos no começo do século passado para colonos europeus que imigraram para a região.
Entre 1920 e 1940, cerca de 80 mil imigrantes chegaram ao oeste catarinense, organizando um sistema social baseado em pequena propriedade familiar, que acabou gerando uma classe média considerável.
Essas características da “marcha para o oeste” catarinense perduram ainda hoje, e moldaram uma classe média que é a espinha dorsal da sociedade e da economia locais. “A maioria dos imigrantes do oeste de Santa Catarina eram alemães, poloneses, italianos”, conta Astor Kist. “Pessoas que, mesmo pobres e muito sofridas, chegaram à região com uma bagagem profissional. Elas queriam prosperar na vida e deixar um legado para suas famílias. E trabalharam duro para isso. Essa é a essência do capitalismo do oeste catarinense.”
O capital humano formado a partir desse processo é tido como um dos principais ingredientes — senão o principal — do desenvolvimento regional. “O ponto forte da região é a existência de um povo de espírito empreendedor e com vocação para o trabalho, voltado para a produtividade, com costumes e tradições predominantemente europeus, e que ainda honra os costumes herdados, mesmo em um ambiente desfavorável”, afirma Kist.
Região de fronteira, terra de oportunidades
Por um lado, como em todas as regiões de fronteira, também no oeste catarinense as condições eram precárias. Por outro, é nessas latitudes que costuma haver inúmeras oportunidades para serem desfrutadas. E os colonos não perderam a chance.
Um exemplo é caso da cooperativa Aurora. Criada no final dos anos 1960 em Chapecó, tinha como objetivo agregar valor à produção de animais de seus associados por meio de um procedimento industrial.
Nenhum dos pequenos produtores tinha condição de fazer isso sozinho. Juntos, eles criaram um grupo que chegou a ser o terceiro maior conglomerado de carnes do Brasil, com mais de 40 mil trabalhadores diretos, 72 mil famílias associadas, e um parque fabril de dezenas de frigoríficos, fábricas e unidades de processamento.
A empresa, que atua em mais de 80 países, respondeu em 2022 por 25,5% das exportações brasileiras de carne suína e por 7,2% das exportações de carne de frango. Além dos números impressionantes, o que se destaca é a atividade da Aurora para incentivar a permanência do jovem no campo. A empresa oferece cursos que preparam a sucessão familiar e a tecnificação das propriedades, como forma de garantir a perpetuidade das atividades.
Qualidade de vida europeia
Cidades pequenas e médias brotaram e se desenvolveram nesse contexto, algumas delas conquistando elevados índices de qualidade de vida. Várias estão entre as mais bem avaliadas em termos de indicadores sociais, econômicos, fiscais e digitais.
Os IDHs das cidades do oeste de Santa Catarina estão entre os mais elevados do Brasil. A exemplo das cidades de Concórdia, com IDH de 0,801, ou de São Miguel do Oeste, com 0,8. O IDH médio do Brasil está em pouco mais de 0,7 (quanto mais próximo de 1, melhor o índice).
“Além de trabalharem duro, os colonos que chegaram ao oeste catarinense tinham bem claro que só a educação garante o bem-estar das futuras gerações”, diz Seif. “E por isso deram uma importância central para a instrução de seus filhos e netos.”
Uma tradição muito visível na capital da região, Chapecó, que sozinha gera quase um quinto do PIB do oeste catarinense. Além de se tornar um vibrante polo econômico, com indústrias de grande porte, a cidade de 250 mil habitantes possui nada menos que 40 instituições de ensino superior. E conseguiu se consolidar como um centro de inovação e tecnologia. Para efeito de comparação, Campinas, a segunda cidade mais importante do Estado de São Paulo, tem uma população quase cinco vezes maior e apenas 22 faculdades e universidades.
“A cidade está se tornando cada vez mais atraente para investimentos”, diz Aguiar. “A lei específica de incentivo de Chapecó estimula também a ampliação dos empreendimentos industriais já instalados. E neste ano será implantado um novo distrito industrial, que vai absorver 74 novas plantas produtivas. O círculo virtuoso que sustenta o crescimento do oeste catarinense vai continuar.”
Leia também “A crise migratória na Europa”
Parabéns, Carlo Cauti. A Revista Oeste precisa continuar mostrando o Brasil que dá certo. Valorizar o que temos de bom, para que outras regiões sigam o exemplo. Moro em Chapecó e me orgulho de ter tomado essa decisão alguns anos minha aposentadoria. Qualidade de vida fantástica.
Já sei pra qual país irei me mudar. Chapecó.
Que maravilha! Excelente notícia nesse cipoal de más notícias q é o país! Parabéns, Santa Catarina e seu povo tão empreendedor!
Que grande exemplo de Estado e Região. Com certeza a esquerda não tem nenhum domínio por lá. Um exemplo a ser seguido, e mostrado para as outras regiões do país.
Carlo Cauti, parabéns pela matéria.Dá gosto de ler estes conteúdos que só vcs reportam por aqui, até fora das notícias do dia-dia ( que não deixam de ser importante). O Brasil tem jeito ! Não desistamos. O povo do bem no Brasil é dinâmico !
Excelente matéria. Sou de Maceió e conheço algumas cidades de SC. Mas não ainda o oeste do estado. Já está na minha lista.
Maravlha de o menagem para bens.
Nada resiste ao trabalho duro. E ainda por cima expulsa os. Vagabundos de idéias inúteis Socialistas.
Excelente reportagem! Como vendedor cubro os Estados da Região Sul e posso dizer que a economia do Oeste Catarinense é equivalente à dos países desenvolvidos da Europa.
Vivemos um descalabro, uma total insanidade no sistema político administrativo desse país. Estados produtores carregam esse país nas costas, mandam dinheiro para o governo central, e recebem de volta menos do que eles produziram. Um governo insano, manda boa parte do que foi produzido a estados que nada produzem, comprando com isso os votos e os mantendo na miséria, num ciclo vicioso que se repete a cada dia. O pior é que o estado que produziu essa riqueza não votou nesse governo. Ajudar sim, compartilhar sim, mas ajudar a manter na miséria não, para beneficiar políticos insanos sem compromisso de fato com o país e seu povo, não. Quando Bolsonaro junto ao Guedes descentralizou, acabou com isso. Mas o povo humilde e dependente das benesses do estado, não entendendo o processo em que estão até o fio de cabelo metidos, enganados ou não, contribuíram para a volta da quadrilha do passado, com seus inúmeros processos. Esse ciclo vicioso, jamais terá fim, sem a certeza que o voto dado cumpre a vontade do eleitor. Sem a materialização do voto, nada muda e fica sim a dúvida, ainda mais quando não se pode auditar depois do pleito.
…enquanto isso, o Maranhão, que foi governado por 8 anos pelo comunista Dino, continua, há décadas como o pior IDH do Brasil……
Texto correto . Uma fotografia honesta sobre o oeste catarinense . Sta Catarina é assim.
E não só na região oeste.
Em qualquer região que você for por aqui, você verá um povo simples e trabalhador, uma educação de qualidade (bem acima da média nacional, aqui praticamente não tem analfabetos) e uma convicção que a prosperidade obtida através do esforço próprio e das suas famílias e não no cabide do estado , é o caminho insuperável de um povo livre.
Aqui nunca teve governo petralhas, psolistas, pccomunistas etc etc .. essa tranqueira toda, esse atraso, esse câncer …….. e dificilmente terá…..
Cauti, será que com a queda do MARCO TEMPORAL pelo STF, essa região não corre risco de ser território dos “povos originários”? Quanta insegurança jurídica promovida por nosso SUPREMO.
Onde não tem comunista é assim mesmo. Agora vai ver onde os comunistas do PT estão. Só miseráveis e violência.
Que reportagem maravilhosa e justa! Morei na minha juventude na região. Cidade de São José do Cedro. Onde fiz ensino fundamental e médio. nos anos 70. Sou testemunha da qualidade do ensino já naquela época. Parabéns Carlos! Só uma correção. A guerra do Contestado não foi bem nessa região. Foi no meio oeste. Municípios de Lages, Curitibanos, Campos Novos em direção a Curitiba. Rota da construção da ferrovia.
Conheço os catarinenses , trabalhei com eles sempre e me orgulharam, representam o Brasil que acredito
Excelente artigo. O emprego/trabalho é a melhor forma de assistência, a única capaz de dar dignidade ao cidadão.
Matéria que vale uma edição. Parabéns
Belíssima matéria Carlo Cauti.
Nasci no interior de SP, em Boa Esperança do Sul, região de Araraquara. Passei minha infância e parte da juventude em Curitiba.
Na primeira metade dos anos 1980 resolvi me fixar em Itajaí/SC onde estou há 40 anos.
Foi a decisão mais acertada da minha vida., pois o Estado oferece economia diversificada, educação e segurança acima da média nacional.
O Agro ainda é muito mal tratado pela imprensa ideológica e pelas pessoas que desconhecem a importância deste segmento que movimenta todos os setores da economia.
Trabalho no setor de transporte há 34 anos e sou testemunha do progresso acumulado nestas quase 4 décadas.
Os portos catarinenses são importantes portas de escoamento da produção agroindustrial dos estados do RS/SC/PR/GO/MS/MT/RO.
A prova eloquente de que o “menos Brasília , mais Brasil” de fato é a unica saída.
Moro bem próximo dessa região aqui no sudoeste do Paraná pertinho de Chapecó, e gosto de visitar essa cidade maravilhosa.
Bom artigo. Só para descontrair um pouco, no início lembrei de um saudoso amigo, o Brandalise que abriu as portas para mim no jornal O Pioneiro na década de 70 e por onde caminhei um pouco pelos veículos de comunicação. Hoje, o filho dele é também um grande amigo, dono de uma lotérica onde faço a fezinho e bato um papo legal, já que ele conhece um pouco da minha biografia. Por outro lado, entre outras atividades foi professor de Economia (com um mestrado que hoje comparo aos cursos de doutorado). Assim, matérias como esta me atraem e presto atenção. Jà aposentado faz muito tempo e com a idade avançada tenho trabalhado um pouco sobre Genealogia, História e Cultura das famílias brasileiras. Assim, um pouco conhecido na área vez por outra alguém do oeste catarinense, principalmente gente com sanguezinho gaúcho, pede informações sobre seus laços ancestrais daqui. Eles não esquecem seu passado de muita luta e que herdaram o tino empreendedor e trabalhador, desde o pampa até as colônias de imigrantes europeus da serra gaúcha. Existem outras regiões no mesmo nível e que longe de Brasília e da politicagem sobrevivem aos terremotos da economia mal dirigida em termos de governos. E não esqueço do teu DNA e da Argentina em catástrofe. Por aqui, se não fossem as enxentes o RS teria batido o recorde na produção agrícola neste ano. Mas nos últimos 3 o clima não ajudou.
Parabéns a esses desbravadores corajosos. Esse estado é um orgulho para nosso país.
Parabéns pela matéria, e Viva nossa Santa e Bela Catarina. Sugiro fazer matérias idênticas, com Sul Catarinense, com a Região Serrana, o Vale do Itajaí, o Litoral, a Região Norte , Santa Catarina é melhor estado para se viver.
Parabéns aos desbravadores e a todos os que fizeram do Oeste catarinense esse exemplo de sociedade cujo progresso se baseia na EDUCAÇÃO e no TRABALHO, com orgulho de sua independência de esmolas do governo.
Perfeito, Carlos Cauti! Este Brasil que trabalha e empreende é a única espera de um futuro melhor. Sou de MS, onde também se trabalha bastante. Por uma “intuição”, só consumo produtos da Sadia, Perdigão e Aurora. Sempre desprezei a Friboi, pela forma como seus proprietários enriqueceram….
Corrigindo a postagem anterior: Carlo Cauti…única esperança…
Muito boa essa sua REPORTAGEM Ítalo-brasileiro Carlo Cauti!
Eu, particularmente gosto muito dessas informações de sucesso, de vitórias e por que não da redenção de uma região, de um povo!
Desafio você a circular pelo Brasil do Agronegócio, da Indústria, do pleno emprego, aqui no nosso Centro-Oeste brasileiro!
Pode começar aqui por Cristalina, GO, nossa vizinha à Brasília! Depois pode ir ao Sudoeste Goiano, tem a nossa pujante e impactante Rio Verde! Daí, vai seguindo rumo ao MT, passando por Jataí, Mineiros, até chegar na principal e maior cidadedo MT: RONDONÓPOLIS, conforme o próprio nome diz, vem do Marechal Rondon, o desbravador!
Será muito gratificante ver essa Reportagem Maiúscula escrita por não menos competente, da safra boa, você meu caro CAUTI!
Obrigado. Abraço.
Meu pai era de São Carlos, 43 km de Chapecó! Que saudades de lá!! Excelente reportagem!! Sou Curitibano filho de colono catarina com muito orgulho!!
Parabéns pela matéria. Sou neta de desbravadores desta região e me sinto muito orgulhosa pelo trabalho deles e pelo legado que nos deixaram.
Orgulho da minha região, é exatamente assim, gente trabalhadora, unida, respeita os costumes e tem muita vontade de crescer!
É esse o Brasil que nos dá esperança. O Brasil do trabalho, da educação e do empreendedorismo.
Além de trabalhador, ordeiro, com as cidades bem cuidadas, ´é um povo extremamente acolhedor! Parabéns pela matéria!
É só repetir o que o tempo provou que dá certo, trabalho, muito trabalho, com interferência mínima do Estado
Muito orgulho de nascer nessa terra abençoada e de gente valente…
Ótima reportagem. disse a verdade sobre o Oeste catarinense. sou Procurador do Município de São Miguel do Oeste, e atesto tudo o que foi falado nesta reportagem… é como sempre digo o Oeste de SC é uma ilha excelência, cercada por um mar de incompetência. Somente trabalho, dedicação, persistência, resiliência, garantem o sucesso. ninguém faz pro você somente você faz por você mesmo. O estado na faz e não dá nada.
É o trabalho que dignifica o ser humano e não viver de esmolas e nem depender do estado pra sobreviver com a bolsa família, a miséria e o a ignorância do povo da voto e sendo assim eles perpetuam no governo, pra eles é só poder e manter as estatais pra dar emprego para os seus companheiros sem nenhuma competência técnica mas com altos salários. É só isso.
Isso é capitalismo e liberdade econômica não é socialismo que é só engessamento roubo e opressão
Sou catarinense de nascimento, descendente de alemães e italianos, emigrados da Itália os maternos, e reemigrados do Rio Grande do Sul os paternos. Tenho enorme orgulho do meu Estado e de seu povo, especialmente pelas razões que a reportagem menciona. Como gerente geral de agências bancárias, morei durante 10 anos na Região Oeste de Santa Catarina (sou originário do Norte do Estado) e posso afiançar tudo o que o artigo do Carlo Cauti refere.
Reportagem muito boa…parabéns
Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.Steve Jobs
O Brasil que tem orgulho e trabalha. Nessa região, os espertalhões não prosperam com promessas de vida fácil.
Excelente artigo, mostra como algumas regiões de nosso país tornaram-se prósperas. Esforço privado, vontade de empreender e mão de obra qualificada.Conheco o estado de Santa Catarina além da beleza de suas praias,apresenta um crescimento econômico de fazer inveja a outras regiões tão pobres como norte e nordeste.A imigração europeia fez grande diferença nessa região. Moro em São Paulo desde que nasci,se quiser ver onde o Brasil deu certo siga sempre a seta que indica o sul.
Assino embaixo. A terra de meu pai é outro país. As pessoas são educadas, cultivam o amor ao trabalho. Não há lugar para preguiça ou assitencialismo.