Desde a chegada à Presidência da República, em 2003, Lula reivindica uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. Seria esse o destino do país comandado pelo metalúrgico promovido a número 1 que se gabava de ter acabado com a pobreza e a fome.
A passagem do tempo estilhaçou esse retrato. Primeiro, com as descobertas do Mensalão e do Petrolão — os dois maiores escândalos de corrupção da história do país provaram que a fantasia de pai dos pobres escondia uma verdadeira mãe dos ricos. Depois, pela amizade do presidente com ditadores como Hugo Chávez, Nicolás Maduro, Fidel e Raúl Castro, Mahmoud Ahmadinejad, Muammar Gaddafi, Daniel Ortega, entre muitos outros.
Agora o mito desmoronou de vez. Ocupando a presidência do Conselho de Segurança da ONU no momento em que o Hamas ataca Israel, o Brasil tinha nas mãos a oportunidade certa para mostrar de que lado da história está. Coerentemente, Lula escolheu o errado. “A diplomacia brasileira não foi capaz de condenar com veemência o terrorismo do grupo palestino Hamas”, observou Silvio Navarro. “Na quarta-feira, 18, passou pelo vexame de ter sua resolução barrada.”
Até agora, Lula e seu séquito têm se recusado a qualificar de terroristas os terroristas do Hamas — enquanto não titubeiam em acusar de terrorismo os homens e mulheres que estavam em Brasília durante os atos de vandalismo do 8 de janeiro. A esquerda brasileira destila ódio aos judeus em nome da “causa palestina”. “O antissemitismo é o sonho proibido da esquerda”, constatou J.R. Guzzo, na reportagem de capa desta edição. “Querem odiar os judeus, mas não podem dizer que odeiam, e nem podem odiar em público — comportam-se, na vida prática, como nazistas, mas querem ficar no ‘campo progressista’.”
“Os judeus são o câncer da humanidade”, escreveu um militante do movimento de apoio à Palestina nas redes sociais. “Toda ‘violência’ prepetrada [sic] pelo Hamas é justificada”, afirmou outra. “Todo apoio ao Hamas em sua guerra contra o Estado nazista de Israel!”, berrou um terceiro. Como mostra Guzzo, “o Brasil, que sempre esteve distante do ódio ao povo israelita, se vê empurrado cada vez mais para a fogueira antissemita”.
Ampliando o acervo de farsas desmascaradas do governo está também a ambiental. Depois de passar quatro anos acusando Jair Bolsonaro de desmatar e queimar a Amazônia como um Nero dos trópicos, Lula conseguiu atingir uma marca histórica: só nos primeiros dez dias do mês, este já é o pior outubro de queimadas dos últimos 25 anos. “Cobrada na semana passada sobre o porquê desses casos, Marina debitou as queimadas na conta de Bolsonaro”, mostra a reportagem de Cristyan Costa. “‘A situação é adversa porque nós não tínhamos esse planejamento no governo anterior’, justificou a ministra.” Como aconteceu nos outros governos do PT, as narrativas não estão resistindo aos fatos.
Obs.: A segunda parte da viagem pela cabeça de Alexandre de Moraes, promovida por Augusto Nunes, será publicada na próxima edição.
Boa leitura.
Branca Nunes
Diretora de Redação
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Minha querida revista, eu tenho uma ideia me ajuda grupo: que tal cada presidente que entrar indicar 4 novos ministros do STF apiado pelo senado e deputados, saindo os mais antigos no CARGO e no caso de reeleição não tinha direito de indicar outros 4 e assim sucesssivamente; que tal a ideia
Revista Oeste cada dia melhor. Parabéns!
Sou assinante da Revista Oeste não consigo abrir a revista agradeço
Diz se que o Brasil é medíocre.
Medíocre é estar junto à média.
O Governo Brasileiro precisa melhorar muito para ser medíocre.
A esquerda não se sustenta com tanta mentira
Não encontrei o artigo Augusto Nunes . Seria a parte II . Como funciona a cabeça do Sr Alexandre de Moraes .
Olá, Luiz, boa tarde
A segunda parte da viagem pela cabeça de Alexandre de Moraes, promovida por Augusto Nunes, será publicada na próxima edição!
Oeste agradece por escrever!
Atenciosamente
Revista Oeste
Como as outras, a edição 187 está com colunas e informações preciosas. Parabéns.