Nesta semana, o jornal O Estado de S. Paulo noticiou que o ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) mandou a Polícia Federal investigar o governador do maior Estado do país, Tarcísio de Freitas. Segundo a reportagem, desde junho o governador paulista é o principal alvo de um inquérito sobre um tiroteio ocorrido numa favela durante a campanha eleitoral do ano passado. O caso foi apurado e concluído pela Justiça Eleitoral e pela polícia paulista há tempos. O próprio jornal informou que a corporação não achou nenhum motivo para a abertura de um novo inquérito. Mas a KGB do governo Lula continua em ação.
Oeste conversou com integrantes do Palácio dos Bandeirantes e da polícia paulista, que buscaram informações sobre o caso. Para eles, não há dúvidas de que se trata de uma tentativa de intimidação, nos mesmos moldes que Dino tem usado para perseguir adversários políticos — e Tarcísio desponta como principal nome da oposição depois da inelegibilidade de Jair Bolsonaro. Além de não haver fato novo para abertura de outra investigação, muito menos o episódio antigo requer o envolvimento da Polícia Federal.
O documento que determinou a abertura do inquérito, assinado pelo delegado Eduardo Hiroshi Yamanaka, da Polícia Federal, é completamente vago. O texto pede a apuração de uma eventual violação do Código Eleitoral. A eleição acabou há um ano, e o caso já foi julgado — Tarcísio foi absolvido. O despacho deixa uma enorme lacuna redigida exatamente assim: apurar “outras violações que, porventura, forem constatadas no curso da investigação”. Não responde, contudo, do que trata a investigação inicial.
Aos fatos: no dia 17 de outubro do ano passado, um homem de 27 anos, com duas passagens pela polícia, morreu durante uma troca de tiros na Favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. Naquele horário, Tarcísio de Freitas cumpria agenda de campanha no Polo Universitário da favela. Estava cercado de jornalistas de dezenas de veículos de imprensa. A equipe do então candidato e os jornalistas precisaram se esconder e depois foram retirados do local às pressas. O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) investigou e concluiu o caso: um bandido foi morto ao disparar contra a polícia, que reagiu.
Desde então, há uma gritaria enorme de grupos de esquerda — como o Tortura Nunca Mais, que acionou o Ministério Público —, do PT, do Psol, do deputado Guilherme Boulos e de todas as entidades que acusaram a Polícia Militar de atirar contra moradores da favela que passeavam na garupa de motocicletas. Um detalhe: eles estavam armados e em bando.
A resposta do Palácio dos Bandeirantes à notícia foi direta: se o caso já foi julgado pela Justiça Eleitoral, encerrado pela polícia e não há fato novo, qual é a justificativa de Dino para acionar a Polícia Federal agora?
“A Justiça Eleitoral realizou julgamento sobre o episódio em Paraisópolis e, após a manifestação do Ministério Público, oitiva de testemunhas e colheita de provas, foi concluído de forma unânime que o episódio tratou-se de uma ocorrência policial, sem qualquer ingerência política ou eleitoral”, disse o governo paulista em nota. “Uma vez que não há fato novo, não haveria outra questão a ser averiguada no inquérito da Polícia Federal mencionado.”
Mesmo sem nenhuma prova, Flávio Dino alimenta a tese de que Tarcísio forjou um atentado para se beneficiar eleitoralmente — ele derrotou o petista Fernando Haddad. A única “prova” do ministro comunista apresentada até hoje é o tuíte abaixo, no qual Tarcísio escreveu: “Fomos atacados por criminosos”.
Nesse novo inquérito da PF, também aparece uma conversa entre um cinegrafista da Jovem Pan e um ex-assessor da campanha de Tarcísio sobre imagens apagadas no dia do tiroteio. A tese é de que a Polícia Militar teria atirado contra moradores para fingir um ataque ou de que um integrante da segurança de Tarcísio teria sido o autor do disparo fatal. Na ocasião, um agente da própria Polícia Federal, Danilo Campetti, também participava da segurança do candidato. Como estava armado e de folga naquela data, chegou a ser investigado e também foi absolvido no mesmo processo pela Justiça.
Fato é que, ao forçar o envolvimento da Polícia Federal, o ministro espera encontrar qualquer coisa, como o próprio despacho do delegado deixa claro, para reabrir o caso nas cortes superiores em Brasília, onde tem aliados.
Houve um desentendimento na própria Polícia Federal em São Paulo e com a Polícia Civil. A Corregedoria da PF afirmou que o episódio aconteceu quando ele era candidato, ou seja, a competência é exclusiva da Justiça Eleitoral, conforme jurisprudência do próprio Supremo Tribunal Federal (STF). Outra ala da PF, ligada a Flávio Dino, quer tirar o caso da seara eleitoral.
Na capital federal, Dino conseguiu trocar todos os comandos das delegacias e superintendências estaduais, principalmente das divisões de inteligência. Na quarta-feira, 25, por exemplo, levou o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, para escoltá-lo na audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados.
Outro nome de estrita confiança é o chefe da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Fernando Oliveira, que tem foto nas redes sociais usando quepe e fumando charuto, em alusão ao ditador cubano Fidel Castro. Dino também tem fotos similares nas redes durante blocos carnavalescos.
No ministério, quem dá as cartas é o seu trio de amigos: o número dois da pasta, Ricardo Capelli, militante da União Nacional dos Estudantes (UNE) e do PCdoB; o ex-deputado petista Wadih Damous (secretário dos Direitos do Consumidor); e o ex-advogado da Odebrecht na Lava Jato, Augusto de Arruda Botelho (secretário Nacional de Justiça). Outro braço aliado é Rafael Velasco, secretário de Políticas Penais, um entusiasta do desencarceramento em massa no Brasil, com quem Dino trabalhava no Maranhão.
Desgaste
Depois de dez meses de intensa exposição, Flávio Dino foi à Câmara nesta semana enfrentando o primeiro desgaste real na cadeira. O principal motivo é a falta de um programa para a área da segurança pública, que registra cenas caóticas na Bahia e no Rio de Janeiro. Os dois Estados são calcanhares para o comunista: a Bahia é governada pelo PT há 16 anos, e qualquer crítica dele à gestão estadual termina em confusão com o partido do presidente. No caso do Rio, ele até agora não conseguiu explicar a visita à Favela da Maré, reduto do tráfico de drogas, quase sem escolta.
“Não sei por que há esse preconceito abjeto com um bairro do Rio de Janeiro. Os críticos deveriam assumir que não gostam de pobres, não gostam de povo”, afirmou o ministro nesta quarta-feira, em sessão marcada por confusão e intenso bate-boca.
As faltas sucessivas a audiências públicas e o sumiço das imagens do Ministério da Justiça no dia 8 de janeiro — imagens que foram requisitadas pela CPMI — deixaram parlamentares de várias bancadas engasgados
Ele só foi à audiência na quarta-feira porque havia faltado — de novo — a uma convocação no dia anterior. Enviou um ofício ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), alegando “falta de capacidade e de isenção” dos integrantes da Comissão de Segurança Pública. No documento, afirmou que havia “elevado risco de agressões físicas e morais, inclusive com ameaças de uso de arma de fogo”. A oposição questionou se ele achava que poderia levar um tiro durante a sessão, mas ele não respondeu.
A péssima relação com o Congresso é exatamente o outro ponto de desgaste à frente do ministério. O maranhense foi eleito senador no ano passado, mas não assumiu o mandato. Não mantém contato com as grandes frentes temáticas — nem com a da agropecuária nem com a cristã (composta de evangélicos e católicos), além da rejeição da bancada da bala. Juntas, essas três bancadas detêm mais da metade do Congresso.
As faltas sucessivas a audiências públicas e o sumiço das imagens do Ministério da Justiça no dia 8 de janeiro — imagens que foram requisitadas pela CPMI — deixaram parlamentares de várias bancadas engasgados. É unânime a avaliação de que, se sua aposta pela vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF) naufragar ou se ele perder o ministério, terá vida dura no Legislativo.
Sobre a pasta, nesta semana o presidente Lula admitiu pela primeira vez que deverá desmembrá-la. Provavelmente, Dino ficará somente com a Justiça. O PT quer assumir a área da segurança pública para justamente tirar o protagonismo político do ministro e aplacar crises no Nordeste, como na Bahia e no Rio Grande do Norte, Estados que foram tomados pelo crime organizado.
“Esse debate tem décadas”, afirmou Dino. “O Ministério da Justiça tem 201 anos. Nesses 201 anos, em 200 anos ele foi integrado, e em um ano houve essa separação. Minha posição técnica é bastante conhecida. O presidente Lula não tocou nesse assunto. Na minha ótica, não é prioridade no momento.”
Quem acompanhou a agenda do ministro no Congresso pôde notar claramente a falta de apoio dos parlamentares. Já não é recebido com a mesma festa. Os tapinhas nas costas sumiram. Não dá um passo sem a escolta pesada de policiais. Dino ainda é o chefe da KGB do governo Lula. Mas parece estar a cada dia mais solitário.
Leia também “A KGB do governo”
Se virar juiz aupremo dos fariseus ai que vai piorar muito, pessoa arrogante, comunista, o pior governador que o Maranhão já teve.
Triste fim do Brasil sem futuro!
Não me recordo de um ministro da justiça tão ruim como este maranhense bem nutrido há pelo menos 30 anos.
Mas o que esperar de um comunista de carteirinha, que tem como chefe um corrupto que declarou ter orgulho de ser chamado de comunista.
É o Brasil ladeira abaixo.
E agora, com a GLO visando o porto de Santos e o aeroporto de Guarulhos, a KGB do Dino ganha mais um instrumento para criar problemas para o governador Tarcísio e a polícia de São Paulo, vítimas de ataques recentes do governo federal por combaterem a criminalidade no Guarujá – não por acaso, criminalidade exacerbada pela vizinhança com o porto de Santos. Declare que vai atuar contra o crime, e aproveite para desgastar quem realmente faz isso: truque típico de comunista. É só aguardar para ver as manchetes pró-PT e anti-Tarcísio que essa operação vai gerar. Os crminosos agradecem.
Flavio Dino conseguiu a proeza de deixar o estado mais pobre do país, Maranhão, mais pobre ainda. E parabéns a Silvio Navarro, mais um artigo minucioso nos trazendo todos os detalhes de Brasília.
DINOBITOLA, seria uma vergonha em qualquer equipe ministerial. Como na realidade o que temos não é uma equipe, e sim uma quadrilha ministerial, esse sujeito cabe perfeitamente nela. Governador medíocre que ajudou a afundar ainda mais o Maranhão, agora posa de herói fajuto, transformando a PF na KGB/GESTAPO particular dele e de seu igual, o Amoral. Mentiroso, sonegador de informações e de vídeos. Com sua pose, sua soberba, sua ironia, seu deboche consegue apenas expor ser um grande imbecil fantasiado de ministro e mostrar toda sua incompetência como administrador da segurança pública. Claro …. e já demonstrou ser “cumpanheiro” dos traficantes da Maré …. Fala que ninguém pode ter arma, mas não tem cu lh ões para dizer isso na Maré ….
Enquanto isso, a velha, corrupta, fétida mídia cooptada pelo Lula com o dinheiro do pagador de impostos, Globo e Uol à frente, CENSURAM tudo que desnude a desgraceira do desgoverno Lula, fazendo cortina de fumaça com artigos encomendados pela comandita do PT. No Uol, então, ” colunistas ” como Josias de Souza, Chico Alves, Kennedy Alencar, Madeleine, Milly, Carlos Madeiro, Kotscho e outros desimportantes escrevinhadores apelidados de ” colunistas ” CENSURAM tudo que os contradite na defesa do Lula. Esta é de hoje, com Josias de Souza.
Política
Josias: Lula tomou partido de Rui Costa em vez de ficar ao lado de Haddad
Colaboração para o UOL, em São Paulo
30/10/2023 13h29…
” Agora, se você joga a toalha tão prematuramente, você libera os adversários dessa meta de déficit zero dentro do PT, do centrão e do próprio governo “.
O meu comentário CENSURADO pela democracia relativa do Uol e Josias de Souza
Olá, Lourival Andrade Nascimento
lourival.nascimento
@uol.com.br
Senhor Ombudsman do Grupo Folha de São Paulo, pai descuidado do Uol, AINDA é possível, dentro das regras da civilidade contraditar os ” colunistas ” com pendores Torquemadianos? Então… Mas qual é a surpresa em relação à súcia lulista, Josias? O Haddad já havia confessado não entender de Economia e os rumos do Brasil não estão exatamente apontados para o sucesso. As falas erráticas do Lula desconectadas do mundo real dão a medida de um desgoverno vingativo, pautado pelo rancor, pela revanche de um Despresidente colocado no poder pelos meios que o Ministro Gilmar Mendes falou, o mesmo Gilmar Mendes que em palestra na FIESP em 2015 disse que ” o PT tem dinheiro obtido com a corrupção na Petrobras para disputar eleições até 2038 “. O lulismo não consegue disfarçar o clima de Baile da Ilha Fiscal que está no horizonte. E o Alckmin se movimentando está incomodando demais. Comentário salvo, senhor Ombudsman, para ser usado em caso de CENSURA.
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Olá, Lourival Andrade Nascimento
lourival.nascimento
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Senhor Ombudsman do Grupo Folha de São Paulo, pai descuidado do Uol, isso aqui abaixo é a nova maneira do UOL e seus ” colunistas ” CENSURAREM o assinante que fala verdades inconvenientes para vocês, usando palavras dentro das regras da civilidade e com respeito à Sua Excelência o FATO?
Certamente vou enviar este novo método de CENSURA do Uol à mídia concorrente.
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Não por acaso, o Uol, Globo e puxadinhos do lulismo na velha imprensa definham nos números do IVC.
A latrina da História tem lugar garantido para a velha mídia sem credibilidade e respeito a Sua Excelência o FATO.
Dino é de total confiança de Lula e capa de fazer estragos à todos opositores, por isso, talvez, seja mais útil no ministério que no STF.
Quanto às ações junto à segurança pública e justiça em geral, para o Lula devem ser detalhes.
Sou maranhense. Dino governador conseguiu empobrecer ainda mais meu Maranhão.
FDP é esse Dino
Definitivamente não representa a grandeza
do povo maranhense!
Por trás disso está a esdrúxula intensão de minar a influência do Tarcísio para a eleição municipal. O que Dino, o PT, o STF e também o PCC quer, é o Brasil com Partido Único. Se deixarmos, em dez anos ele estarão executando seus oponentes. Se Israel cair, a Europa será invadida, talvez destruída e a China tomará toda a América Latina.
A policia Federal brasileira se tornou gigolô de cabaré de quinta categoria, no caso o cabaré é o Ministério da Justiça e Segurança Pública do atual desgoverno do ladrão Luiz Inácio Lula da Silva, que tem como chefe do cabaré, o canalha do Flavio Dino.
Dino é bem vindo junto a bandidagem. Ele enterra a cada dia o governo Lula, exposição extremamente negativa. Deixa esse comunista onde está. Cínico, mentiroso, persegue adversários o caso do Governador Tarcísio a sua PF desmoralizada, alguns membros não tem pudor e vergonha na cara e cumprem ordens ilegais desse tirano.
Em Brasília Dino tem apoio de alguns ministros do STF que tem a cabeça suja como ele.
Amigos de bandidos são péssimos ministros para a área da Segurança Pública ou Justiça, pois trabalham para o seu grupo e o povo sofre.
A ousadia da esquerda em perseguir contrasta com a reação sempre tímida dos conservadores. A Nação está completamente intimidada e atemorizada.
Essa ação contra o governador de São Paulo é prática de KGB stalinista. Me mostre o homem que eu encontro a culpa. Essa versão tropicalizada do Béria usa a justiça para praticar injustiça. Só uma coisa, o poder é passageiro e a lei do retorno é certa.
Pelo visto esse cara desconhece o velho ditado que diz ” o pavão de hoje é o espanador de amanhã”
Em se tratando de “lula” devia saber que será descartado como uma camisinha usada como ele faz com todos os outros que ele “utiliza” para suas conveniências .( vide certas “ministras” )
E essa “turminha” de delegados que está puxando o saco dele tambem vai se dar muito mal dentro da PF.quando ele for escorraçado desse cargo., o que pelo andar da carruagem , não vai demorar.
Pelo jeitão da coisa esse bife já passou pelo ovo e tá passando pela farinha , agora só falta esperar um pouco para o óleo da frigideira esquentar .