A nomeação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal é a última demonstração de que existem hoje duas realidades, jamais expostas para o conhecimento público, que comandam as decisões do governo Lula. A primeira é que o presidente não pode contar, no Congresso Nacional, com a maioria indispensável para governar com um mínimo de sossego. A segunda é que Lula sabe que nunca mais vai ganhar uma eleição livre neste país. Sua solução para essas duas dificuldades é declarar guerra a qualquer tipo de entendimento com as pessoas ou ideias que não façam parte do comitê central de sobrevivência que montou em torno de si próprio. A indicação para o STF do seu ministro mais destrutivo, mais totalitário e de pior desempenho, por qualquer avaliação, é um tapa na cara do Brasil majoritário que existe fora da sua guarda pessoal. Se não pode contar com o Parlamento nem com os eleitores, então a saída é mandar uns e outros para o raio que os parta — e apostar tudo, para sempre, num pacto de vida ou morte com o STF.
A presença de Dino no STF não é um ato normal de administração pública, como pretende a maior parte da mídia — aquela que abandonou suas funções profissionais e hoje faz propaganda do governo. Sua nomeação consolida, de uma vez por todas, a transformação do Supremo em delegacia de polícia política a serviço do presidente da República e da bolha fechada em que ele decidiu viver. Se estivesse querendo um pouco mais de paz com o conjunto da sociedade brasileira, Lula jamais indicaria Flávio Dino para a Suprema Corte de Justiça do Brasil — nem o PT quer o seu nome, o que dá uma ideia de onde o presidente está se metendo. Mas Lula não está interessado em paz. Num país com paz ele está morto. Não tem voto — sem o TSE do ministro Alexandre de Moraes ele não seria nada. Não tem a ficha limpa de que todo cidadão precisa para ficar fora da cadeia; é exatamente lá que estaria até hoje, por sinal, se o Supremo não o tivesse tirado do xadrez onde cumpria pena de oito anos e tanto por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Não tem maioria segura no Congresso — precisa comprar voto, o tempo todo, e isso às vezes não é suficiente.
Pior do que tudo, talvez, Lula não tem a mais remota possibilidade de fazer um governo sequer razoável, ou capaz de lhe dar alguma chance real de apoio na opinião pública. Também não tem interesse nisso. Se tivesse, não teria montado um Ministério tão ruim como o que montou; é materialmente impossível tirar dali qualquer resultado, ou qualquer coisa útil. No fundo, não quer governar. Já está, justo agora, na sua 15ª viagem ao exterior em 11 meses, algo nunca visto antes na história deste país. Ali, no meio de sheiks, palácios e cartões de crédito pagos por você, pode se fechar no mundo de fantasias que construiu para si próprio. Como segurar uma situação dessas, num país democrático e sujeito à lei? Só há um jeito: acabando com a democracia e com as leis. E como acabar com a democracia e com as leis? No Brasil como ele é hoje, ou como ficou, Lula e o STF parecem ter chegado à mesma conclusão: ambos só podem sobreviver se formarem uma junta de governo entre um e o outro, com o serviço de segurança armada fornecido a eles pelo comando do Exército Brasileiro.
Os senadores e deputados aprovaram alguma lei que o presidente não aceita, ou não querem aprovar alguma coisa que ele exija, ou rejeitam algum veto presidencial? Nenhum problema: o STF diz que a decisão é inconstitucional, ou coloca ele mesmo em vigor as leis que os deputados e senadores não querem fazer
Lula passa a depender, para tudo, de Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e talvez Luís Roberto Barroso, agora reforçados por Flávio Dino; os outros são um triplo zero à esquerda. O STF, do seu lado, aposta tudo em Lula para continuar mandando; sabe que não tem futuro se ele e o seu sistema de apoio não estiverem mais no governo. Para que, então, esquentar a cabeça com eleições? Lula não precisa de eleição; precisa do TSE, transformado pelo ministro Moraes numa espécie de Gestapo eleitoral que só obedece ao politburo formado dentro do Supremo. O TSE cassa mandatos e direitos dos adversários, elimina a igualdade nas campanhas e, mais do que qualquer outra coisa, conta os votos num sistema de urnas eletrônicas que não é admitido em nenhuma democracia do mundo. O Supremo é essencial, também, para dar a Lula a certeza de que pode cometer qualquer crime, com quaisquer provas, sem correr nenhum risco de prestar contas à Justiça. O STF tirou Lula da prisão e o colocou na Presidência da República, para acabar com o combate à corrupção e reprimir a direita majoritária; por que diabo iria colocá-lo outra vez na cadeia e começar tudo de novo?
O consórcio com o STF dispensa Lula não apenas de buscar o apoio dos eleitores e de respeitar o Código Penal Brasileiro. Serve, também, para minimizar suas necessidades de formar entendimentos no Congresso — pode se limitar, como faz hoje, a dar aos parlamentares dinheiro que não é seu e empregos cujos salários não são pagos por ele. É muito mais fácil assim. Não é preciso ter um ministro competente para fazer a coordenação política. Não é mais preciso receber deputados — sobretudo na hora do almoço, coisa que atualmente depende da autorização da sua mulher. Não precisa dar atenção nem ao PT, como a nomeação de Dino acaba de provar. Os senadores e deputados aprovaram alguma lei que o presidente não aceita, ou não querem aprovar alguma coisa que ele exija, ou rejeitam algum veto presidencial? Nenhum problema: o STF diz que a decisão é inconstitucional, ou coloca ele mesmo em vigor as leis que os deputados e senadores não querem fazer. Alguém está incomodando, como ocorreu há pouco com o presidente da Câmara? O STF reabre inquéritos criminais contra ele — e fecha imediatamente depois, assim que volta atrás em sua posição.
Para o STF, do outro lado, fechar com Lula um tratado de defesa mútua e de vantagens recíprocas é a opção que existe, queiram ou não. Os ministros sabem que são as pessoas mais odiadas do Brasil; se forem abandonados por Lula e pelo PT passam a valer uma nota de R$ 2. Precisam deles porque são eles que mandam no comandante do Exército e na Polícia Federal — e sem a força armada esses ministros estão mais mortos que o imperador Pedro II. Não é nem que queiram mandar mais do que mandam, receber mais dinheiro do erário público ou aumentar a sua cota de lagostas. É uma questão de pura e simples sobrevivência. Sem o STF, Lula não existe, e a esquerda menos ainda. Mas sem Lula o STF também não existe — o que é um problema e tanto, levando-se em conta que Lula não vai estar aí para sempre. Fazer o quê? O Supremo não tem voto. Não tem apoio político no Congresso; só conta com o medo dos senadores e deputados, e o prazo de validade dessas coisas é incerto. Não tem a razão da lei, pois há cinco anos aboliu a Constituição Federal. Só tem Lula.
Nada disso, naturalmente, encerra a questão — é até possível que ela esteja começando, justo agora, a ficar mais complicada para as duas metades da junta de governo. Não está claro, na verdade, o quanto Lula vai realmente ganhar com a nomeação de Dino. É impensável que seu nome seja rejeitado pelo Senado — a última e única vez que isso aconteceu foi há 129 anos, em 1894, quando o marechal Floriano Peixoto conseguiu a proeza de ter cinco de suas indicações para o STF vetadas pelos senadores. Lula não vai poder dizer, portanto, que a aprovação de Dino será uma vitória; já uma recusa seria o maior desastre jamais vivido por um presidente do Brasil. Também não vai ficar mais forte no STF. Já tem uma maioria de 8 a 2; passará a ter 9 a 2. E daí? Não vai ganhar nenhum ponto nas pesquisas de opinião, e muito menos um voto nas eleições municipais do ano que vem. Acha que não precisa mais se preocupar com isso, mas amarra a si próprio e a seu partido de uma vez por todas no TSE; vai ficar precisando de Alexandre de Moraes pelo resto da vida.
Lula ganha o apoio da maior parte da mídia, que há um ano considera Flávio Dino como o maior jurista brasileiro desde Rui Barbosa. Mas isso ele já tem de sobra — e, além do mais, trata-se de algo que não lhe serve para nada. A nomeação de Dino e o seu pacto com o STF não vão fazer com que nenhum político passe a querer seu apoio em eleições. O apoio do STF, então, é a última coisa que alguém quer. Os deputados e senadores fogem dos ministros como o diabo foge da água benta — mesmo porque, se perderem as suas cadeiras, não será o STF que vai resolver o problema para eles. O presidente não soluciona, enfim, um único problema concreto do país, em nenhuma área. Flávio Dino, no Supremo, não vai gerar nenhum emprego. Não vai fazer o Brasil avançar um decimal no crescimento da economia. Não vai ajudar ninguém a segurar a inflação. Foi o pior ministro do governo Lula até agora, o que não é para qualquer um. Não vai melhorar porque juntou-se a Moraes, Gilmar e Barroso.
Lula e o STF estão apostando tudo no conflito, na repressão e na eliminação progressiva da democracia. A nomeação de Flávio Dino mostra que não estão dispostos a voltar atrás — ou talvez não consigam mais recuar. Justamente no momento em que o STF consegue o seu primeiro cadáver, com a morte de um dos presos do 8 de janeiro no presídio da Papuda pela falta do tratamento médico a que tinha direito, o consórcio decide ficar mais radical. O ministro Moraes se recusou, de novo, a atender pedidos de libertação dos presos do seu processo contra os “atos golpistas” — todo o seu empenho é em aprofundar ainda mais a crise que mantém acesa desde que abriu, cinco anos atrás, o inquérito perpétuo e ilegal em defesa, segundo ele mesmo, do “estado democrático de direito”. É duvidoso que seja uma boa ideia, de Lula e do STF, fazer o que estão fazendo. O povo voltou à rua, na Avenida Paulista, em protesto contra a morte de Cleriston Pereira da Cunha na prisão de Brasília. O consórcio tem de contar, agora, que haja menos gente na próxima manifestação. E se houver mais, e cada vez mais? O medo pode estar acabando. Não vai dar, aí, para dissolver a multidão à bala — nem querer que o general Tomás Paiva, comandante do Exército, minta de novo e faça os manifestantes entrarem em seus ônibus para serem levados à cadeia, com a história de que iriam para “lugar seguro”. Quantos ônibus ele terá de arrumar para prender 15 mil pessoas, ou 50 mil, ou sabe-se lá quantas? Vão ter de transformar os generais brasileiros em generais venezuelanos. Não é impossível. Mas também não é fácil.
Leia também “A tragédia chega ao Supremo”
Sr. Guzzo, na minha opinião, simplesmente o melhor jornalista do Brasil! Capacidade de síntese e objetividade impecáveis. Parabéns!
Reportagem muito bem escrita, pelo Guzzo, sempre brilhante dispensando apresentações. Ao introduzir este relato mostrou a realidade do momento em que vive o país, o desrespeito a constituição e o desprezo pelo que pensam os brasileiros. Afinal de contas para o “ consórcio governo e STF” não tem a mínima importância, se o povo aprova ou não, pois todas as situações benéficas são fabricadas e produzidas pela instituição jurídica máxima do país em conjunto com toda estrutura do governo, desta forma seu poder é irrestrito.
A que ponto chegamos … o brilhante Guzzo ter que dizer que “os deputados nas eleições irão fugir do apoio da casta do STF” como assim ??? Desde quando os “nobres” juristas tem que apoiar esse ou aquele candidato ? Estão lá para julgar e não ser um braço político de quem quer que seja … Pelo contrário , não devem e não podem ter políticos de estimação . Infelizmente sabemos que o hoje o poste faz xixi no cachorro.
Os melhores comentários feito pela imprensa que agora é só uma”RevistA Oeste” tem que ser lida.
Como sempre, brilhante!!!! Parabéns
Odeio ser o pessimista ou realista por assim dizer, nesta hora tão devastadora que passamos, porém estou triste e desacreditado com o presente e o caminho o qual estamos trilhando. Vi o q se passou desde 2018 até o agora. O Bolsonaro foi uma zebra nas eleições presidenciais, zebra necessária, importante, abriu os olhos dos brasileiros, mas não governou. Ele estava/foi Presidente, mas não era de fato o Comandante em Chefe, por razões q todos conhecemos. Uma Suprema Corte, FFAA, Camara Baixa e Alta comprometidas., apoio popular imenso mas sem raio de ação no poder. O Povo brasileiro participou em tudo, foi as ruas ordeiramente, mostrou sua face, gente de bem, apoio não faltou, o governo fez tudo dentro das “4 linhas” , tudo dentro do jogo. No entanto, o outro lado, não joga dentro das “4 linhas”, o outro lado não mostra a verdadeira face, o outro lado mente e engana descaradamente. O que digo não significa que temos que jogar o mesmo jogo sujo, mas temos que conhecer nosso inimigo e como é o jogo dele, e jogar correto c estratégia para derrota-lo. Assistimos milhares de inocentes serem presos em 8/01, a injustiça estar imperando hoje. O inimigo ganhou. Infelizmente. O povo brasileiro varonil hoje não existe, não lutamos com peito retumbante, estamos acovardados, estamos assistindo nossa derrocada de camarote. Desculpe meu fatalismo, mas não estou enxergando saída no momento. Será difícil e diria quase impossível apear o inimigo do poder em 24 ou 26. D’us ajude que esteja eu errado.
Parabéns gostei da sua capacidade de síntese, falou só o real e descreveu a trajetória trágica da transformação de nossa paraíso em um lugar onde ficamos confinados nas opiniões e aprisionados em nossa liberdade de expressão
Pacheco, o imprestável favorito e imagem do centrão, vai continuar com a mesma cara de b***a para a nação.
Painel claro, que dá para entender com muito clareza. Só uma pequena discordância na análise: “O STF sem Lula não existe”. O STF não só existiu sem Lula e o PT no poder, como mandou e desmandou. Fachin acabou com a Lava Jato enquanto o atual presidente estava no xilindró. Acuaram Temer e depois Bolsonaro na cara de todos e por 4 anos! O STF/TSE ganhou as eleições de 2022, sem contestação. Por que precisam de Lula?
Eu sinto tristeza de ver o nosso país em tao pouco tempo destruído e num beco sem saida
Eu me pergunto quando, exatamente, o Brasil ficou assim. A série de barbáries cometidas ao longo dos últimos anos confunde minha já cansada cabeça. Lamento muito a morte só meu país. Nunca esteve tão ruim. E olha que eu vi 14 anos de governo do PT! Mas nunca esteve tão ruim. Muito triste.
Com o golpe de Deodoro da Fonseca.
Quando Bolsonaro aceitou que ele nao pudesse indicar o Ramagem na policia federal! Ali começou a desgraça
Lula, PT e STF não estão nem um pouco preocupados com país.
Estão preocupadíssimos consigo próprios.
Lula e sua caterva odeiam pobres como os seus próprios “intelectuais” já manifestaram publicamente.
Estamos a deriva e a tábua da salvação foi o retorno do povo às ruas o que deve aumentar nos próximos meses.
Que fotografia do Brasil!
É estarrecedor, mas infelizmente uma verdade, nua e crua….
Sensacional, mestre Guzzo. E certeiro. Amo seus artigos. Que Deus te proteja dos males dessa nossa republiqueta.
Tudo isso deve nos unir ainda mais para as eleições de 2024, visando a renovação efetiva do Senado em 2026. Aí sim quero ver ministro do STF metido a besta como hoje!
A maior de todas as vergonhas são as nossas forças armadas, que negociaram com STF e PT o fim da nossa democracia, sabe-se lá pelo que ou por quanto.
Infelizmente, tenho de concordar.
Concordo. Quem decide são as FFAA.
Mensalão, Petrolão e vários outros escândalos de corrupção. Bilhões desviados, muito dinheiro não foi recuperado e estava no exterior. E o que ganha quem apoia corrupto? Sobrevivência?? Se levantar a tampa desse esgoto vai ter muito mais nojeira do que podemos imaginar.
Incrível ter ganho a opção interesseira, preconceituosa e pouco interessada no próprio país.
VAMOS PARA A RUA.
Parabéns, mais uma vez. Excelente análise do status quo do Brasil. Quem nos salva dessa situação?
Quando eu crescer, quero escrever com essa lucidez do Guzzo. Texto impecável. Admiro demais esse jornalista.
Como sempre excelente artigo! Só o parlamento pode dar um basta em tudo que estamos vivenciando, desde que não olhem apenas para seus interesses pessoais e sim queiram fazer diferença neste “país do faz de contas chamado Brasil”
e
Excelente artigo. Lembre_se sempre que bandidos brigam na hora da partilha do roubo.
,,,????????????????????????????????????????????????????????????????????TODOS SÃO INÚTEIS FUNCIONAIS E IMORAIS
Milhões nas ruas em manifestações pacíficas e ordeiras, mas com temas que sejam importantes para a manutenção da democracia no Brasil. Apelos veementes aos parlamentares, sobretudo aos senhores Artur Lira e Rodrigo Pacheco, bem como aos demais parlamentares não cúmplices da esquerda com seus socialismo/comunismo destruidores da paz e da liberdade dos cidadãos desta nação, bem como, levando a economia ao fundo do poço, quebrando milhões de empresas e pequenos negócios, entrando numa espiral de perda de milhões de desempregos já em dias atuais, levando as famílias ao desespero e frustração total, visto que ao governo atual somente está preocupado com o crescimento do estado e por consequência daqueles que teem o poder do estado nas mãos pra fazerem o que bem querem e entendem, usando dos recursos públicos gerados pelos impostos de toda a sociedade, numa gastança irresponsável com verbas liberadas para políticos corruptos, vendidos, para dar seus apoios aos projetos nefastos deste desgoverno, gastando os recursos da nação em empréstimos a fundo perdido para paises comunistas e ditadores outros espalhados pelo mundo, cartões corporativos do governo, e todo tipo de gastança de forma inescrupulosa, como se o dinheiro fosse do governo, mas é preciso lembrar-lhes que o dinheiro é nosso, dos nossos impostos suados. Uma coisa é certa, um pouco mais de tempo e o Brasil estará com a cuia na mão na porta do FMI igualmente a Argentina. QUEBRADO DA SILVA. Portanto povo brasileiro, abramos nossos olhos e vamos pra rua lutar por democracia, liberdade e paz, que é o que nos interessa, para que tenhamos um País livre, próspero e feliz, como o melhor legado para nossos filhos e netos, os quais certamente, ao tomarem conhecimento da história destes tempos, se orgulharão de nós, em termos lutado por um Brasil dígno de se viver.
E o que se há de fazer mestre Guzzo?Eu só í vejo uma alternativa, que talvez não se possa nem sequer ser cogitada; Mas acredito que seja a única!. Infelizmente, cadáveres terão que ser expostos.
Mestre Guzzo, o Senhor e um mortal como outro ser humano qualquer; no entanto, decreto que o Senhor esta proibido de morrer. Como ficariamos sem uma mente tao brilhante na nossa imprensa confiavel?
Concordo de forma veementemente, GRANDE E MELHOR JONALISTA NO BRASIL, E JA TENHO 78 ANOS
Prezado WALDY
Vou fazer o possível para cumprir à risca esse decreto. Muitíssimo obrigado !!!
JRG
Já não se trata de dizer que a vaca foi pro brejo. Já estamos no brejo e afundando. A pergunta é, tem como sair desse brejo? Com esse Congresso que aprova pautas de interesse do governo movido ao combustível das emendas parlamentares, alguma resistência florescerá? Gostaria de ver mas não vejo ânimo da população em ocupar as ruas de forma a mudar os rumos sinistros do país.
Como SEMPRE, EXCELENTE artigo do MESTRE J. R. GUZZO.
Como sempre, Mestre Guzzo brilhante. Fico à espera das sextas pra ser brindado com a sua competência e fluências jornalística e política. O quadro pintado não é nada agradável, mas, ao fim e ao cabo o bem vencerá e esses tiranos terão o crepúsculo que merecem.
Excelente síntese mestre Guzzo!
Chegamos ao ponto em nosso país onde quem tem o poder das armas tambem tem o controle do país.
Nosso exército é uma farsa, dizem que tem a responsabilidade de defender o povo, mas esta vendido e prefere defender o impostor no cargo de presidente do Brasil. Eleito atraves do roubo das eleições.
Algumas falsificações como as eleições, reproduzem tão bem a verdade que seria uma falha de julgamento não ser enganado por elas.
A gente vê ditaduras comunista em outros países e muitos dizem que nada foi feito para impedir, mas na verdade, elas tiveram o apoio das instituições democráticas e da imprensa para ser implantada. Por ideologia ou pior, por ganância vendem a alma ao diabo achando que o inferno nunca irá chegar… O Brasil voltou para esse caminho da ditadura comunista!
Guzzo é o melhor articulista político do Brasil. Pena que é anticlerical
Brilhante artigo. Acertou em todas as possibilidades futuras que nos esperam.
Uma pena que o Brasil seja governado pelo ódio, pela oligarquia e o medo. Os senadores vão aprovar essa monstruosidade que vai destruir a imninente democracia brasileira.
Mestre Guzzo , texto brilhante. Se os senadores tivessem um pingo de vergonha na cara e dignidade reprovariam a indicação do Dino ao STF. Grande parte tem inquéritos no STF e são covardes, aprovarão um cidadão que debochou o tempo inteiro dos parlamentares enquanto Ministro da Justiça o pior que o país já teve. Comunista, cínico, mentiroso e arrogante, fará uma dobradinha com o tirano Moraes que se acha o dono do país, beira a psicopatia.
A cada dia fica mais evidente que Lula foi eleito pelas sacrossantas urnas do TSE , pois não tem povo. A mídia militante que depende das verbas do Governo, continua na imoralidade apoiando a tirania do STF do Lula e de sua quadrilha.
País rumo a Venezuela.
É meu caro J. R. Guzzo, nada é tão ruim que não possa piorar!
Esse desgoverno está caminhando para o caos total, moral, ético, nunca houve; mas também o resto está indo para o buraco negro da economia, da Petrobras, das incertezas; o que vemos são empresas fechando portas e isso é muito grave, são pessoas perdendo o seu sustento, são mostras para quem ainda pretendia investir aqui ou ampliar o seu negócio.
Por outro lado vemos um Estado inchado de incompetentes, de cabides de empregos, de moral fragilizada. Não se vê um pio a favor da redução das despesas públicas, dos ajustes tão necessários. Pelo contrário, se quer mais e mais dinheiro de impostos sobre o já minguado dinheiro do suor do trabalhador.
Esse sim coitado, não lhe resta outra alternativa senão a de sustentar essa máquina ávida por dinheiro alheio. Não bastam os 2,8 trilhões de reais arrecadados até agora, querem mais um muncadim. Ou o Brasil seja sério, honesto, correto, trate o seu Povo com a devida decência ou padeceremos todos!
O ch… do crime organizado adentrando o STF o brasileiro viverá num paraiso.
Olavo de Carvalho já dizia que quando o L inelegível percebesse que não tinha mais popularidade ficaria irado.
quando dizem Lula, claro que quer dizer não esse vassalo da ONU e dos imperialistas neoliberais, mas sim desses que fazem parte do esquemão de grana, tanto nacionais como internacionais.
A imprensa, com a Globo no comando, será o abluerte da ditadura comunista total. A mídia sócia do STF e PT será aquela que mandará repórteres atrás de gente direta e acusá-los de fazer cuscúz e, cruelmente, pedirão a pena de morte modernizada. Os jornalistas independentes como da OESTE serão os primeiros a serem abatidos pela pena de morte ou prisão perpétua, a revelia do Congresso. Alterta total.
concordo
O Brasil chegou ao limite do ridículo? Talvez não. Sempre é possível piorar. Lula, Flávio Dino, Alexandre de Morais, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e mais tantos quantos. Para infelicidade geral da nação é possível que a covardia do Senado e em particular de Rodrigo Pacheco sejam suficientes para completar o escarnio.
Vergonhoso
Excelente mestre Guzzo.
Não aguento mais o Brasil. Quando leio Guzzo, não sei por que, me dá uma injeção de ânimo…
Guzzo não nos surpreende. Sabemos que dele só pode sair uma análise tão perfeita e didática do governo atual do Brasil. Impecável. Ainda hoje, antes de ler o seu brilhante artigo estive justamente pensando no povo nas ruas e na impossibilidade material de se prender dezenas de milhares de pessoas. Hoje, o Brasil só voltará aos trilhos se o povo mostrar que quer um país melhor que esse que nos entregaram recentemente. O que perturba, é que a quantidade de “governantes” de fato que temos é tão pequena que qualquer cidadão com uma memória mediana pode fazer a lista completa de seus nomes. Um punhado que manda. Até quando?
Quem consegue pensar o Brasil, não votou em Lula e nunca apoiou o atual STF. Estamos em tempos de atrocidades morais e legais, essa dobradinha Lula-STF não terá vida longa,é impossível viver com tanta corrupção. Já falei aqui aos desavisados de plantão:o povo brasileiro não é o mesmo de anos atrás, está ciente das interferências constantes em suas liberdades,e direitos, vivemos desde a pandemia essa realidade ,perdemos o direito de ir e vir.Moro no bairro de Pinheiros na cidade de São Paulo é grande parte de seu comércio fechou e foi colocado à venda. Lula pegou um governo com as contas públicas no azul,depois de dez meses de governo apresenta um deficit de quase duzentos bilhões de reais,não tem mais de onde tirar dinheiro a não ser de aumento de impostos, os quais temos que pagar. Esse é o governo Lula.3,nomeou os piores e nefastos ministros do Brasil, é roubo do começo ao fim. A ministra do meio ambiente não gosta que pronunciem a palavra preta, considera ofensiva ,mas é conivente com a ongs ambientais e não consegue em uma CPI esclarecer onde tantos milhões foram gastos e desviados..Dino foi indicado para o STF. Vou parar por aqui, não conseguirão manter-se, o povo voltou as ruas e de lá não sairá.
Mestre Guzzo,mais uma vez verdadeiro e brilhante. Uma pena esse país tão bonito e que teria um futuro brilhante ficar refém de bandidos, canalhas, mentirosos e FORAS DA LEI.
Só discordo do excepcional JR Guzzo quanto a transformação dos generais brasileiros em venezuelanos; JÁ FORAM, E FOI MUITO FÁCIL! Queira Deus que oficiais outros honrem suas fardas. As dos generais, desbotadas pela desonra, fazem pano de chão mais limpos.
O Partido Novo está fazendo um abaixo assinado virtual “DINO NÃO”. Peço aos patriotas que deem seu voto. Não publico o link porque a Revista Oeste não aceita. Mas é fácil votar.
Se o Senado aceitar esse comunista no Supremo só vai aumentar hostes do mal, contra os próprios senadores. A dignidade destes terá ido abaixo do chão.
É lamentável como brasileiro e patriota, pagador de impostos corretamente e sempre em dia vez o nosso Brasil mergulhar nas profundezas do inferno comunista e ditatorial. Tão logo Lula crie a famosa guarda nacional estará dado o passo para decretar uma ditadura cruel como a que é vista na Venezuela. Não venceram as eleições. Tomaram como diz José Dirceu.
Os generais brasileiros não serão transformados em generais venezuelanos; já foram. A imprensa, incluindo Oeste, já deveria ter se dado conta disso.
Além disso, é necessário pressionar o Congresso, pusilânime que é, para impor as coisas realmente importantes para o Brasil, quais sejam:
– Derrubar o veto do ladrão ao marco temporal;
– Instituir a prisão em segunda instância;
– Acabar com o foro por prerrogativa de função;
– Voto impresso já para as eleições do ano que vem.
O que vocês estão esperando para começar a entrevistar todos os deputados e colocá-los contra a parede? Não acham que já passou da hora de colocarem foco nas coisas realmente importantes?