O ministro Alexandre de Moraes e os seus colegas de Supremo Tribunal Federal, com o apoio encantado da maior parte da imprensa brasileira, estão metidos numa missão impossível. Querem eliminar, através de despachos do STF e da força armada do governo, o princípio segundo o qual a liberdade é uma conquista da civilização humana — como a álgebra, ou a palavra escrita, ou o direito à vida. Decretaram que a liberdade é algo que pertence com exclusividade ao Estado, como o direito único de imprimir moeda, por exemplo, ou de passar escrituras de compra e venda de imóveis. Mais precisamente, estão convencidos de que a liberdade só pode ser usada pelos cidadãos se for concedida pelo STF, sob a orientação técnica da faculdade particular de Direito do ministro Gilmar Mendes, o IDP de Brasília. Não é um direito que todo ser humano recebe ao nascer. Para os ministros, e os seus sócios no consórcio Lula-STF, a liberdade é um bem tão precioso que tem de ser rigorosamente racionado. É uma das ideias fixas do ministro Moraes, do presidente Barroso e, agora, do seu futuro colega Flávio Dino, para quem o conceito da liberdade de expressão, como ela tem sido entendida nos últimos 300 anos, “acabou no Brasil”.
A encíclica mais recente do ministro Moraes sobre a liberdade de imprensa é um fenômeno sobrenatural — só pode ser entendida como um ataque deliberado ao direito constitucional de livre manifestação, pois não faz nenhum nexo do ponto de vista lógico. A primeira reação foi dizer: “Isso é uma estupidez”. Será? Até o porteiro do Supremo sabe perfeitamente que não há ditadura com liberdade de imprensa — ou se acaba com a imprensa livre logo no primeiro dia, ou nem adianta pensar em ditadura. A verdade, pelo que mostra a observação racional dos fatos, é que o STF não tomou nos últimos cinco anos uma única decisão a favor da liberdade de expressão — nem uma que seja. Fez exatamente o contrário. Dia após dia, tenta socar alguma nova medida de repressão ao direito de palavra dos cidadãos. Não tem conseguido tudo o que quer, mas sempre age na mesma direção: “Vamos continuar metendo terror em cima de quem quer falar o que pensa. Cada vez a gente ganha um espaço a mais”. Se nenhuma ditadura funciona com liberdade de imprensa, e se tudo o que o STF decide na prática é contra a liberdade de imprensa, qual seria a dedução mais simples? Moraes e seus colegas estão abrindo o caminho para o quê — mais democracia ou mais “cala boca”, como disse a ministra Lúcia?
A ministra, na única manifestação de sua carreira jurídica que tem alguma chance de merecer registro, disse que a censura não pode jamais ser admitida — mas, para a eleição presidencial de 2022, ela iria abrir uma exceção “até a segunda-feira, dia 31 de outubro”. Passou a segunda, a terça e mais um ano, e até agora a censura está aí. Não do tamanho que o STF gostaria, é claro. Mas Alexandre de Moraes está cuidando de “empurrar a história para a frente”, coisa que não se faz num dia só — e veio com mais um decreto para avançar no plano geral de deixar os meios de comunicação calados. Sua ideia, como se sabe, é responsabilizar os órgãos de imprensa pelo que as pessoas dizem nas entrevistas. Ou seja, uma autoridade pública, por exemplo, chama alguém de “ladrão”; o veículo que publicou isso pode ser processado por calúnia, injúria ou difamação. É censura, e censura prévia, através da ameaça. O que o ministro quer é que o jornal, a revista ou a emissora não publiquem entrevistas incômodas. Poderiam ser punidos com multas de R$ 1 milhão por hora, ao estilo STF. Alguém se habilita?
Até uma criança de 10 anos de idade sabe como isso vai funcionar. Um entrevistado “de esquerda”, por exemplo, pode falar o que quiser e não vai acontecer absolutamente nada. Pode dizer que o ex-presidente Jair Bolsonaro é ladrão de joias, racista, pedófilo, homofóbico e genocida, sem provar coisa nenhuma — e o entrevistador estará mais seguro que um ministro do STF em seu carro blindado. E o contrário? O contrário vai ser o contrário. A nova doutrina Moraes, se o Brasil fosse um país sério, criaria problemas sem solução. O presidente Barroso, por exemplo, disse o seguinte numa entrevista ao Roda Viva, em junho de 2020: “Não acho que a Lava Jato foi a ‘criminalização da política’. O que houve na Petrobras foi crime mesmo”. Como fica, então? A TV Cultura não fez a “checagem” das informações que o ministro Moraes passou a exigir dos entrevistadores. Na verdade, não fez o menor esforço para isso — e nem poderia, humanamente, fazer nada, levando-se em conta que a entrevista foi ao vivo. Não houve, enfim, o “dever de cuidado” — obrigação que não existe em lei nenhuma, mas que o STF dá a impressão de ter criado.
Os ministros do STF contam, em seu esforço para estatizar a liberdade, com o apoio intransigente da maioria da mídia — jornalistas e donos de veículos que não têm competência, nem energia, nem interesse em decidir o que vai ser publicado nas suas páginas e nas suas transmissões
A emissora, nesse caso, poderia ser condenada por ter colocado no ar a afirmação de que a Petrobras dos governos Lula-Dilma cometeu “crime”? E se não puder “provar” as acusações feitas por Barroso? Como o próprio ministro Moraes criou o “flagrante perpétuo”, a entrevista de 2020 pode complicar a vida da Cultura em 2023. O que Alexandre de Moraes sugere, então, que a emissora (ou o próprio Barroso) faça? Não tem pé nem cabeça — mas o Brasil do STF não é um país sério, e as coisas não precisam ter pé e cabeça. Na verdade, é cada vez mais inútil solicitar que os ministros tomem decisões com nexo, ou relacionadas de alguma forma com o que está na lei. Moraes não vai fazer ou deixar de fazer nada por motivos de lógica; ele tem propósitos, e, se a lógica estiver atrapalhando, pior para a lógica. Também não tem nenhum interesse em debates jurídicos sobre o espírito da lei. É legal? É ilegal? Tanto faz — não vamos, agora, ficar perdendo tempo com essas miudezas quando o Brasil precisa ser salvo para a democracia. Naturalmente, a democracia é o que Moraes, Barroso, Gilmar Mendes e Flávio Dino decidem que ela é. O resto é “bolsonarismo”.
O STF não está interessado em lei nenhuma. Está interessado, nesse caso das entrevistas, em fazer censura; no resto, o que quer mesmo é impor ao Brasil um novo regime em parceria com Lula, o Alto Comando do Exército e a tropa de gatos gordos que se pendura no Tesouro Nacional. É um consórcio para governar o país sem necessidade de Congresso (“pigmeus morais”, segundo Gilmar), sem eleições (só com o TSE) e sobretudo sem o povo brasileiro, com os seus 60 milhões de “fascistas” que tanto perturbam o presidente Barroso em sua encarnação atual. É isso: nenhuma outra opção é válida. Não importa, assim, se o novo decreto do ministro Moraes vai “pegar” ou não; ele vai tentar de novo, e de novo, e sempre. Tudo o que decidem é na mesma direção; porque iriam mudar, em matéria de censura ou de qualquer outro assunto? Seu único objetivo para valer é um Brasil com liberdade estritamente controlada, como se faz na aplicação de cortisona na veia — é o STF e mais ninguém que decide a dose correta. Moraes já chamou a prisão de um dos indiciados em seu inquérito de “flexibilização do direito de ir e vir”. O que estão fazendo agora é a flexibilização da liberdade de imprensa.
A máquina do governo Lula, naturalmente, foi posta a serviço de Alexandre de Moraes e do STF na repressão ao direito de livre expressão. Seu mais recente ato foi assinar um acordo com o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações para “agilizar a remoção de fake news do ar”. Agora, em vez de serem enviadas por oficiais de Justiça, as determinações de retirada do ar de sites acusados de disseminar de informações prejudiciais ao processo eleitoral será feita eletronicamente. O objetivo, segundo o presidente da Anatel, é “proteger o eleitor e as eleições”.
Os ministros do STF contam, em seu esforço para estatizar a liberdade, com o apoio intransigente da maioria da mídia — jornalistas e donos de veículos que não têm competência, nem energia, nem interesse em decidir o que vai ser publicado nas suas páginas e nas suas transmissões. Trata-se, tanto quanto parece, de um fenômeno inédito desde a invenção da máquina de imprimir, quase 600 anos atrás: pela primeira vez, o principal inimigo da liberdade de imprensa não é a polícia — e sim os próprios jornalistas. Não é, nem de longe, coisa só do Brasil. Como em quase tudo, isso aqui é um dos últimos lugares aonde as novidades chegam: a rebelião contra a liberdade começou nos Estados Unidos, na Europa e no resto do mundo desenvolvido, e continua à toda por lá. Seja como for, o fato é que o comunicador brasileiro padrão, hoje em dia, é um dos grandes defensores da censura — que chamam de “controle social dos meios de comunicação”, como Lula e o STF. Seu sonho seria transformar toda a imprensa brasileira num veículo único, com notícias iguais e a mesma opinião, para sempre, numa espécie de grande Pravda tropical.
Lembra-se do “consórcio” para a publicação de notícias sobre o número de mortos da covid-19? Então: a covid-19 acabou, mas um noticiário fornecido exclusivamente por “fontes confiáveis” e submetido a uma posição comum para todo mundo, sem competição entre os veículos, é a situação que a maior parte dos jornalistas considera ideal. Acham que isso deve ser feito com um propósito nobre — evitar a publicação de “notícias falsas”, sem falar no combate ao “discurso do ódio”, aos “atos golpistas” e ao “bolsonarismo” em geral. O que querem mesmo é o pensamento único. Apurar com profissionalismo as informações, eliminar o que é falso e ficar com os fatos objetivos é o dever fundamental do jornalismo; quando abre mão dessa tarefa, e entrega a definição da verdade a comitês que não têm a capacidade, nem a intenção, de fazer isso, o jornalista está abandonando a sua profissão. Vira um agente de propaganda de quem manda na máquina estatal ou de facções ideológicas — da “inclusão”, da “igualdade”, da escolha de sexo para crianças de três anos de idade, do “Black Lives Matter”, da “crise do clima”, e por aí afora.
Um retrato em alta definição dessa maneira de se tratar a liberdade foi fornecido há pouco num seminário sobre a necessidade de estabelecer a lei e a ordem sobre as redes sociais. Um jornalista do New York Times, na sua palestra, disse que as grandes plataformas da internet viciam os leitores e, por causa disso, deveriam ser reguladas como “a indústria de cigarros”. No seu entender, os algoritmos utilizados pelas grandes empresas da área são destinados a fazer com que o usuário passe o máximo de tempo possível ligado na plataforma — onde estará condenado a receber, segundo ele, uma “visão de mundo deliberadamente distorcida”. O público não teria como se defender, porque a navegação na internet cria uma dependência física. “Sabemos por meio de estudos neurológicos que estar nas mídias sociais produz uma resposta química no corpo”, afirmou. Seria, de acordo com o jornalista, um “feedback háptico”, como nas máquinas caça-níqueis dos cassinos. Não se cogita, aí, que a suposta dependência da internet possa ser mais um hábito dos seres humanos dentro do avanço geral da civilização — as pessoas também são viciadas, ou dependentes, da luz elétrica, da água encanada e do telefone celular. O que se combate, no STF e entre os jornalistas, não são as enzimas e as reações hápticas. É o vício da liberdade.
Leia também “Lula não está interessado em paz”
Sabe como apelidei a Carmen Lúcia “-Maria vai com as outras, melhor dizendo, com os outros…
Obrigada por nos trazer a luz desses vícios tão inoportunos à nossa sanidade.
É chato constatar que o que eu venho dizendo nos meus comentários há tempos, está se tornando verdade absoluta: VAI PIORAR. As leis ou mesmo a Constituição não valem mais nada. Elas são fluídas, de acordo com o humor do ditador de plantão no STF, tal e qual os gêneros humanos, de acordo com os “progressistas”. Se, como esperado deste senado desavergonhado, Flávio Dino for aprovado para compor esta podridão, aí é que veremos coisas. O cara é um cínico, desprezível, desavergonhado, hiócrita. VEREMOS COISAS ATÉ ENTÃO IMPENSÁVEIS. MUITO MAIS IMPENSÁVEIS QUE AS ATUAIS….
Antes que a censura e as multas astronômicas do STF comecem afetar a revista Oeste e nossa habilidade de comentar e expor as arbitrariedades do consórcio Luladrao – STF, sugiro a revista mudar sua razão social para Igreja da verdade dolorida. Uma vez que o resto da mídia brasileira começou seguir os passos da Globo-lixo em uma tentativa de sobreviver e ser pertinente aos fins estabelecidos pelo regime Petralha. Com excessão da revista Oeste podemos dizer que o resto da mídia foi cooptada e assimilada ao regime, deixando a Oeste como um alvo do regime.
Mas se a Revista Oeste se tornar uma Igreja e os colunistas se tornarem os pastores ou padres, isso significa ou implicaria em uma mudança de estratégia do regime comunista que teria que combater todas as igrejas, a exemplo do que está fazendo o ditador da Nicarágua.
Mestre Guzzo
Interessante, um dos nossos companheiros leitores não gostou do texto acima, bem, considerando a natureza da população leitora da Revista, trata-se de uma verdadeira anomalia (eu acho). Deve ser alguém que crê que Lula se preocupa com os pobres, que o Hamas é heroico e Israel é genocida, que o Holocausto é uma invenção do “judeu universal”, que o agronegócio brasileiro deve ser urgentemente substituído pela agricultura familiar disciplinada pelo MST,, que a cor da pele é fator mais importante do que mérito etc..
Eu me pergunto: por que lê a “Oeste”. Eu simplesmente não consigo chegar perto da Piaui. (embora ache que ela tem o direito de ser como é)
“Liberdade é uma calça velha azul e desbotada….”. Puro saudosismo. É o que nos resta!
Esse tal de consórcio já é uma fake News em si,se apresenta como vários veículos de imprensa mas na verdade se resume a Globo, Folha e Estadão …
excelente artigo .. Guzzo é um jornalista brilhante , o melhor de todos … Seus textos são claros e objetivos…..
É um prazer enorme ler seus textos……..
Sou como todos seus leitores: amo desbragadamente seus textos e do Augusto, mas eles me causam dores nas entranhas de impotente revolta.
Sinto o mesmo
Também me sinto assim. Uma grande revolta, mas impotente, principalmente quando vejo nossos parlamentares, com poucas exceções, sendo engolidos pelo sistema através da compra de votos em negociações espúrias, como as emendas, outrora secretas, agora parlamentares e cargos na administração federal.
” O que se combate no STF e entre os jornalistas, não são as enzimas e as reações hepáticas. É O VICIO A LIBERDADE”. Mestre J,Roberto Guzzo.
PERFEITO!!!
Guzzo, espetacular. Seria possível o bom jornalismo da Revista Oeste convidar FHC (que fez o L) para nos dizer porque ressuscitou após escrever seus “diários da presidência” para apoiar Lula? Lembro que cheguei a escrever em teu e-mail sobre interferências de FHC na imprensa e na PF, que seriam importantes serem questionadas nessa entrevista. Outro a questionar seria o ultra religioso, conservador e liberal Alckimin e sua radical mudança de personalidade, bem como os famosos economistas e juristas do PSDB que se calam diante de tanta INSANIDADE deste atual e poderoso governante (Executivo e Judiciário).
Sensacional como sempre seus artigos! Parabéns pela clareza com descreve o País do Faz de Contas que é Sério
O ministros do supremo são mais militantes, comunistas e partidários que os próprio petistas em sua causas.
Nem os governos militares 1964-1985 tripudiaram a lei com tanto sinismo.
Vivemos tempos sombrios e como disse Tiago Pavinatto, ou o Brasil prende o Alexandre de Moraes ou Alexandre prenderá o Brasil inteiro.
A quadrilha do Supremo Tribunal Federal se supera a cada dia. Com a conivência da velha mídia que surrupia o dinheiro público.
Excelente artigo, Guzzo. Eles planejaram e estão tocando o ‘esquema’ de poder pra cima dos brasileiros. Todos funcionários públicos com vencimentos garantidos. E nós que pagamos a conta?
Dígito que está na hora dos colunistas desta revista começarem a encontrar meios para promover a remoção dos integrantes do STF. Sabemos que 2+2 = 4. Sabemos que os integrantes do STF tem agenda contrária ao Brasil. E daí?!? Fazer biquinho e escrever o que é óbvio vai chegar aonde? Cadê o voto impresso, cadê escancarar o voto impresso dos hermanos no país vizinho?
As Avenidas do país estão ali te esperando, amigo. Vá reivindicar o quanto antes.
Avante, Zapata!
Isso mesmo, Guzzo: a liberdade virou uma doença autoimune, que só pode ser tratada com medicamentos prescritos pelos 11 médicos do STF.
O que mais se vê é Ministro fazendo argumentações sem base na Constituição. Isto acontece porque o povo não se dá conta ou não tem a mínima noção do perigo que é um Ministro do Supremo dando declarações sem apoio constitucional.
De fato, quem manda neste País, ou qualquer outro País, é o seu Povo, mas tudo é feito para que o Povo não saiba o que está acontecendo ou, se souber, entenda que o ato não fora contra ele – o Povo -, ou que o ato fora a favor do Povo, e, portanto, só se têm é que elogiar. Sinistro mesmo.
Ditadura comunista cada vez mais próxima. O Congresso que se finge de cego vai ser extinto.
Como já disse anteriormente, como é bom não ser “escravo” mental da Rede Globo.
Parabéns à Oeste e ao jornalista J. R. Guzzo.
Nao Ha duvidas que seu texto retrata a realidade contemporânea como raro se lê, porem, além da lucidez que adquirimos por seus escritos, precisamos aumentar o “calor” no legislativo, este sim, INOPERANTE pela mínima opressão SUBJETIVA de crimes cometidos, estão se deixando embolsar pelas togas do mal, e permitindo que a Liberdade e vários direitos constitucionais dos reles cidadãos, sejam suplantados pelos maléficos desejos de ínfimas almas ditadoras. ACORDA BRASIL
Como sempre, texto sensacional. Parabéns Guzzo.!!!
Gigante Guzzo,
Num país de imprensa NANICA, resta tu e poucos GIGANTES. A história, breve, irá registrar o tempo sombrio de vivemos. Que Deus te dê longa vida.
Brilhante Artigo Guzzo, parabéns!
A cada vez que leio um artigo do Guzzo tento encontrar um adjetivo para enaltecer seu texto e vou esgotando minha capacidade de encontrá-lo. Por mais esta vez , só me resta dizer da gratidão de que ele se faz merecedor por defender meu direito com coragem de poucos, e expressar meus sentimentos de quem já passou da idade para ter medo.
Antônio de Souza Neto, está coberto de razão, meu repertório de adjetivos está muito restrito.Guzzo nos representa sempre,vida longa é o que lhe desejamos .
É uma peça époica. Pena que nãoSó falta d dá para compartilhar. Eu já fiz a minha parte promovendo a revista e presenteando três assinaturas. É o que posso fazer. O início do text oé uma obra prima de coerência. lógica, sabedoria, conhecimento e democracia. Só falta dizer que é divino. Se eu ainda estivesse na academia iniciaram a aula com a leitura da coluna do Guzzo. Como estou no fundo do sertão, hoje a tarde – verdade – estarei lendo em voz alta aos bugius que estão a mil aqui em volta da mata.
Pesadelo, esta situação. Surreal! Quais seriam as possibilidades de se destruir esta construção?
Excelente e esclarecedora reportagem.
Excelente, como sempre, a matéria, necessitamos saber como acabar com essa ditadura, pois corremos o risco de até, termos eleições nós modelos de Venezuela e Cuba
O Congresso tem que mudar essa Lei , pra ser ministro do STF tem que ser Juiz de Carreira com pelo menos 10 anos de experiência e prestar Concurso e não ser indicado por um governo Suspeito, inclusive indicando Amigos . Mas culpado de tudo isso é o Senado que escolhe esses Caras. Agora vamos ver se esses Senadores tem a Cara de Pau de escolher esse Flavio Dino
obrigado Oeste por me devolver o direito de Comentar
oi testando
Assino a revista Oeste com orgulho devido a artigos como esse do mestre Guzzo. Talvez a revista seja uma das últimas vozes com coragem para denunciar esse progressivo cerco às liberdades no nosso país. O futuro, infelizmente, reserva dias de trevas para nossos filhos e netos.
Imagino o ódio do cabeça-de-ovo podre lendo esse texto.
Dá-lhe, Guzzo!
Certa vez, estávamos descendo de carro uma rua chique dos Jardins, em São Paulo, e meu filho comentou: de que adianta andar nesses carrões e ter essas ratazanas circulando pela rua? (É sabido o grande número de ratos existente na cidade de São Paulo.) Repito a pergunta dele: de que adianta esses ministros do Supremo terem todo esse luxo e poder, escudados por seguranças e carros blindados, e as “ratazanas” da ignorância e da pobreza e da falta de saneamento e do analfabetismo funcional e da criminalidade solta etc. estarem presentes por todo o País? Realmente me escapa ao entendimento como homens e mulheres estudados como eles podem desejar e colaborar ativamente para encaminhar esse maravilhoso país para essa vala imunda e criminosa do autoritarismo pérfido e cruel e da manutenção do atraso. O que será que pensam e dizem seus familiares? Estarão eles também cegos a isso tudo? Recuso-me a acreditar nisso. Decerto há um sentimento de vergonha e até indignação ao redor deles. Por que obscurecer a luz do progresso e da alegria deste lindo país? Por que não trabalhar pelo oposto? Por que não almejar ter seus nomes legados à história por atos de legalidade e decência e progresso e melhora do país? O que ganham com isso? Mais poder e dinheiro? Como dizem: a História não perdoa. E também como dizem: caixão não tem gavetas.
Nota 10!
Eu não sou inteligente, mas gosto de observar e analisar. Milhões viram a maçã cair, mas foi Newton quem perguntou por quê?
Vamos fazer a mesma coisa, vamos perguntar por que o consórcio Luladrão – STF esta transformando nosso país em um país vicioso onde a honestidade se tornou um alto sacrifício? Além do poder totalitário, e a exuberância de viverem no luxo de mansões palaciais o que almejam com a destruição do país, o qual esta sucumbindo ao ao caos e miséria?
Eu não acredito que a miséria de muitos, possa envergonhar um homem sem vergonha. O Luladrão e seus comparsas não teem veregonha na cara e nem um compasso moral e quando o país se tornar um lugar impossível de viver, eles irão com suas fortunas viver suas vidas em outros paises.
Para eles o que fazem com as vidas de outros, é como um jogo que disputam par ver como conseguem manipular e trapacear tantos e por quanto tempo.
O fanatismo dos esquerdopatas prospera na proporção da quantidade de contradições e absurdos que despejam na garganta da multidão de beócios boquiaberta, e do jargão e do misticismo que oferecem à sua admiração e credulidade.
Guzzo é mestre!
Mais uma vez, parabéns para esse insigne jornalista e para a revista Veja.
Eu ainda acho que o grande culpado disso tudo somos nós, que aceitamos passivamente ser governados e manipulados por essa gente.
Alexandre de Moraes e seus comparsas são tigres de papel, na hora que o povo perceber isso, eles irão correr como ratos, que no fundo é o que eles realmente são.
Tenho o mesmo pensamento. Nós somos o culpado, dia após dia cresce esse autoritarismo e nós continuamos apáticos.
Excelente mestre Guzzo. O STF fazer censura não é nenhuma novidade, não querem ser criticados e muito menos o governo que ajudaram a eleger. Terrível é ver a mídia apoiar essa aberração.
Capítulo negro da História do Brasil. As pessoas que lêem jornais, tem senso crítico e compram informação vão lembrar dessa fase como a fase do absurdo. A imprensa, o judiciário, o cidadão pensante nunca mais serão os mesmos. A ideia sonhadora de confiança na democracia brasileira acabou. Tudo será duvidado e medido. Não deixa de ser uma evolução. Hoje sabemos que muitas instituições são frágeis e corruptas e precisam de reciclagem para as leis voltarem a ser respeitadas e não distorcidas de acordo com a interpretação de pessoas arrogantes e distantes do Brasil que tem pressa para evoluir. Nem todo mundo é gado. O real gado
Espetacular o artigo.
Vai ser muito difícil para essa turma manter o domínio.
Não somos a URSS.
Acho insustentável.
Muito claro e pertinente meu caro Guzzo. Aliás, é chover no molhado. Parabéns.
Cabe única e exclusivamente ao leitor, ao entrevistado, ao cidadão dizer e se responsabilizar pelo que ele lê, fala e pensa, oras bolas!
Por que eu tenho de achar que você escreve bem, tem bons argumentos e outro não?! Cada um que se crie o seu controle, a sua censura! Se eu não gosto de determinado canal de televisão eu não o assisto, simples assim. Daí querer que os outros façam o mesmo é sim CENSURA! E isso nunca mais, xô!
Guzzo o patriarca da interpretação jornalística
A maior vergonha é ver a imprensa autenticando à censura!
Mais um parabéns para o mestre GUZZO!
Melhor capa da Revista Oeste, melhor e mais lúcido artigo sobre a liberdade em tempos sombrios.Ministros do STF e Lula “querem dobrar a meta” a cada semana.Querem decidir até se o Natal poderá ser comemorado em família ou não, Desejam legislar até sobre o pensamento, como decidir antecipadamente o que um entrevistado ao vivo dirá?impossível,simples assim. Não poderão nunca decidir o que as pessoas querem ver e se informar. Meus pêsames a velha imprensa,subserviente as verbas públicas que pagam seus salários. O povo voltou às ruas. A.liberdade de existir e pensar não será tolhida.
J.R.Guzzo se supera a cada artigo. Uma das nossas últimas e mais corajosas vozes em defesa da liberdade, esse bem essencial, a grande conquista da civilização, que o consórcio Lula-STF se empenha em pisotear a cada dia.
E a cada semana um editorial maligno como esse e a roda vai girando….o pior temor que tenho é que os 60 M estão apáticos, imagine o restante…e a roda vai girando…daqui a pouco meu nome aparecer numa seção de ” cartas” vai me trazer problema….e a roda vai girando…a pandemia, proposital ou não, validou o insight do poder, pode mandar que o povo vai aceitar….e a roda vai girando….ficou fácil para eles…descobriram que a roda gira só por quem acelera…e só acelera quem tem disposição de mandar, de enfrentar, de sair da zona de conforto..então daqui a pouco estaremos eu, vc, quem ainda escreve…deixando a roda girar….rodei sem sair do lugar….
GUZZO EXCELENTE ANALISE !!!
REALMENTE ESTA NUM VACUO-BRASILEIRO ESTA SUPREMA CORTE STF – É A PIOR COMPOSIÇÃO DA HISTORIA DO BRASIL, INCLUSIVE NÃO TEM SABER JURIDICO, CULTURA E NÃO É GUARDIÃO DA CONSTITUIÇÃO COM DEVERIA SER.
SÃO MAIS GAROTOS PROPAGANDA E COMO VIMO “DERROTAMOS O BOLSONARO” E TORCEDOR DE FACÇÕES POLITICAS SEM FALAR QUE SOLTA NOTORIOS CORRUPTOS E PRENDE CIDADÃS ESTAVMA PROTESTANDO SEM FALAR NO DESLEIXO FATAL COM PRESO POLITICO.
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Lendo o seu artigo Guzzo fiquei pensando que em cada peça articulada pelos donos do poder estamos avançando para um futuro d incertezas e sofrimento . Infelizmente o ser humano continua repetindo padrões de dominação que já deveriam ter sido superados . Estamos avançando nas tecnologias e descendo a ladeira da evolução moral.
Texto impecável. Toda minha admiração. Obrigada