Os presidentes da Venezuela e da Guiana se reuniram em São Vicente e Granadinas, e Lula, tendo o poder e o dever de conter as fanfarronices de Maduro, preferiu manter reveladora distância, como se fosse neutro. Neutralidade em relação a quem ameaça equivale a deixar fazer. Agiu parecido em relação ao Hamas ao demandar cessar-fogo para a reação de Israel. Agora a questão está aqui, ao lado do Brasil, e Lula, em vez de ir pessoalmente a São Vicente e Granadinas e pôr Maduro contra a parede, manda Celso Amorim como observador. Na prática, a dissuasão virá dos norte-americanos, e o Brasil vai ficar observando a oportunidade passar. Viajando. Lula viajou muito, gerando expectativa quanto a resultados.
Neste ano, o presidente do Brasil visitou 26 países e ficou 62 dias fora. No balanço, essa política externa viajante parece ter gerado mais desgaste que ganhos. Em Buenos Aires, em entrevista à Rádio Mitre, Bolsonaro criticou as excursões internacionais de Lula, dizendo que, se voltar a ser presidente, vai nomeá-lo ministro do Turismo. Deve ser difícil para Lula engolir a ironia, que leva a uma inspeção de bagagem de política externa em tanta viagem. A primeira observação é sobre a opção preferencial por governos autoritários. Países em que o arbítrio abafou a democracia. Houve apoio explícito a esses governos e sistemas políticos. A argumentação do presidente sobre China e Venezuela, por exemplo, é que governo forte é obedecido e faz sua vontade ser posta em prática.
Com dois meses de governo, Lula já criava tensão com o mais tradicional parceiro do Brasil, os Estados Unidos, ao autorizar que dois navios de guerra iranianos — uma fragata e um porta-helicópteros — fossem acolhidos no Porto do Rio de Janeiro. Washington recomendou que não os acolhesse, argumentando que aqueles navios haviam facilitado o terrorismo e tido sanções da ONU. Lula os recebeu às vésperas de uma visita oficial à Casa Branca. O Irã é parte do “eixo do mal”, segundo o governo norte-americano. Lula também contraria os Estados Unidos nas posições em relação a Cuba, Nicarágua e Venezuela.
Depois do ataque terrorista do Hamas, o governo brasileiro mostrou a mesma hesitação que agora demonstra ante as ameaças de Maduro contra a Guiana
Em maio, em Brasília, tentou limpar a imagem de Maduro na reunião de presidentes sul-americanos. Falou em democracia relativa e em defesa dos direitos humanos no governo Maduro, irritando até o socialista do Chile, Gabriel Boric. Um mês antes, havia sugerido que a Ucrânia cedesse a Crimeia para acabar com a guerra. Por meia dúzia de vezes defendeu uma governança global para cuidar da Amazônia, arrepiando os nacionalistas brasileiros. Provocou arrepios também nos que prezam a representação popular, ao pregar uma ordem supranacional para cuidar principalmente do clima, para que os acordos e tratados internacionais se imponham a decisões dos congressos nacionais. É a ideia da Nova Ordem Mundial.
Depois do ataque terrorista do Hamas, o governo brasileiro mostrou a mesma hesitação que agora demonstra ante as ameaças de Maduro contra a Guiana. Fica fácil perceber que o presidente não consegue esconder suas simpatias. E a Europa — principalmente a França de Macron — descobre agora que o Brasil tem um presidente que não condena agressores. Com isso, o acordo Mercosul-União Europeia vai pelo ralo. Com Milei, o Mercosul, pelo jeito, vai estagnar. Lula mandou marqueteiros para impedir a vitória de Milei, fato que o vencedor não vai esquecer. E não terá diálogo descontraído com os presidentes do Paraguai, Uruguai e Argentina. A vizinhança toda certamente esperava uma ação decisiva de Lula para esfriar as fanfarronices de Maduro, mas o que se vê é uma reação pastosa, sem assumir a responsabilidade de quem tem crédito com o vizinho belicoso.
Os áulicos propagaram que Lula poderia mediar o conflito Rússia-Ucrânia, que poderia mediar a liberação dos reféns do Hamas, e ajudar na questão Israel-Palestina. Tudo fácil de esquecer sem cobrar resultados, mas ficaria um rótulo de pacificador. Posando na reunião com o presidente da Guiana, Maduro falou em paz e diálogo, mas já tem mapa oficial da Venezuela incluindo 74% do território da Guiana e até já nomeou um general como governador de Essequibo. A resposta prática veio dos norte-americanos, dissuadindo a invasão de Maduro com esquadrilhas de F-35. Enquanto isso, o Brasil observa, perdendo a oportunidade.
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O que esperar dessa quadrilha petista? Lula se acha o máximo, porém é um BOÇAL.
Presidente da Câmara e do Senado são omissos e rezam na cartilha do corrupto e dos togados tiranos do STF.
São dois inúteis e sem moral. O Congresso se vendeu.
É um vergonhoso grupo de turistas formado por cafajestes que não irão agregar nada ao país.
Stédile, Pacheco, Lira, Janja et caterva se fartando com o suado dinheiro do pagador de impostos.
Mas a mulher do ex presidiário (algumas tem fetiche por estes personagens) enriqueceu sua rede social com muitas fotos e vídeos, utilizando inclusive drones para a qualidade ficar superior.
As vitórias do Lula em 2023 foram no congresso, onde o dinheiro fala mais alto que a razão e a justiça.
Realmente estamos perdendo a oportunidade de crescimento de influência global com esta quadrilha no poder. E, na foto de capa, a cara cínica do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Lula ladrão trabalha com o eixo do mal latino-americano
Não se pode esperar NADA de bom nesse meliante mentiroso e psicopata. O país já está destruído moralmente . So falta a sua destruição econômica. Coisa que já está começando a acontecer. Em 2024 o povo brasileiro honesto e de bem se prepare para pagar a conta dos desmandos desse desgoverno CLEPTOCRATA.