Em 1969, então com 20 anos, Franklin Martins estava na clandestinidade, militava na organização extremista MR-8 e articulou o sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick. Oficialmente, o objetivo era libertar 15 ativistas de esquerda presos pelo regime militar, entre os quais líderes do movimento estudantil capturados no Congresso da UNE em Ibiúna. Mas o sequestro era uma das etapas rumo à concretização do sonho de Franklin e seus companheiros: derrubar o governo, mandar às favas a democracia burguesa e apressar a implantação da ditadura do proletariado.
Hoje com 75 anos, Franklin ficou preso apenas 60 dias — da abertura do Congresso em Ibiúna, em 12 de outubro, até 12 de dezembro de 1968, véspera da decretação do AI-5. Poucos meses após o sequestro, ele foi para o exílio; só voltou ao país em 1979, graças à anistia decretada pelo governo Figueiredo.
Franklin leva a boa vida de semiaposentado que hoje desfruta a anistia que lhe permitiu tornar-se jornalista da Rede Globo e ministro das Comunicações no segundo governo Lula. Outros embolsaram gordas quantias com a criação, em 2002, da chamada “bolsa ditadura”.
Nenhum governo divulgou de forma clara e transparente quem são os contemplados, por que receberam a bolada, muito menos quanto receberam. Sabe-se que já foram torrados cerca de R$ 7 bilhões. E vira e mexe algum nome de destaque é revelado: Carlos Heitor Cony, Ziraldo e Dilma Rousseff estão entre eles.
Longe dos holofotes, contudo, muitos outros embolsam em paz os pagamentos. Em 2010, uma reportagem da revista Veja mostrou que um dos 24 conselheiros da Comissão de Anistia, o advogado Egmar José de Oliveira, filiado ao PCdoB, havia entrado na lista. Ele iria ganhar mais de R$ 554 mil. Por que esse montante? Oliveira limitava-se a dizer, sem entrar em detalhes, que havia feito oposição à ditadura militar.
Entre as dez indenizações mais altas, algumas ultrapassam R$ 4 milhões. O jornalista Paulo Cannabrava Filho é um desses milionários. Até 2019, ele havia recebido mais de R$ 4,7 milhões. Hoje, além de dirigir um site chamado Diálogos do Sul, Cannabrava critica o que chama de “golpismo em Brasília”. Numa entrevista no YouTube, ele qualificou como “terroristas” os manifestantes presos pelos atos de vandalismo do 8 de janeiro.
Até agora, nenhum dos anistiados ou beneficiários da “bolsa ditadura” se manifestou em defesa dos presos políticos brasileiros encarcerados há mais de um ano. Pior: fazem questão de juntar-se ao bando que berra “sem anistia” — “sem anistia” para os outros. É o que mostra a reportagem de capa desta edição, assinada por Augusto Nunes.
Mesmo sem terem sequestrado qualquer pessoa, sem nunca terem empunhado uma arma, sem nunca terem chegado perto de qualquer coisa que lembre um golpe, esses brasileiros não merecem perdão aos olhos dos perdoados. O crime que cometeram é o maior de todos: são um bando de “bolsonaristas”. São “de direita”. Hoje, “esse tipo de gente” está para a esquerda brasileira como esteve o judeu para os nazistas alemães.
Boa leitura.
Branca Nunes
Diretora de Redação
A Revista Oeste poderia organizar um “Project 2025” ou 2027 para o Brasil, agrupar Políticos de direita, Empresários, Sociedade, gente do bem para fazer um PROJETO DE PAÍS e iniciar uma discussão do que o Brasil precisa para crescer, VAMOS ORGANIZAR REVISTA OESTE!! @KimPaim
A Justiça Divina tarda mas não falha! Aguardo pelo momento que os patriotas sejam libertos e recebam indenizações por seus sofrimentos imerecidos.
O pior é ter de admitir que o grande vencedor dessa história no Brasil é o José Dirceu. Não há como negar que esse sujeito foi muito bem sucedido em seus intentos, com todos os seus graves de defeitos de caráter é um gênio político, infelizmente colocado a serviço das piores intenções possíveis. É triste constatar que a situação desastrosa atual redundou da incapacidade do mundo inteiro e suas lideranças em resistir às ofensivas dos comunistas: que incluiram roubos, guerrilha, atentados terroristas, sequestros, assaltos, assassinatos, clandestinidade, falsificação de identidade, gigantescos esquemas de corrupção, subversão, aparelhamento do estado, ditadura, totalitarismo e até genocídio. O que estamos assistindo é a vitória do mal contra o bem, da perfídia contra a justiça, da mentira contra a verdade, enfim, de tudo que é contrário aos mais altos valores e princípios da civilização. Conseguiram até mesmo anular o que era considerado o maior obstáculo ao avanço do comunismo: a Igreja Católica, minada pela Teologia da Libertação a ponto de lograr colocar um Papa comunista em sua cúpula. Kark Marx, o gramde gênio do mal, conseguiu dar início a um processo que está alcancando seu fim último de destruir a civilização ocidental.
Anistia ampla geral e irrestrita a todos esses mizeras era para ter mando tudo prá coreia do norte ….
A JUMENTADA de hj não conhece os fatos que marcaram os anos de chumbo, não tem inteligência, muito menos senso crítico. Naquela época, para boa parte da sociedade acreditava que, a esquerda libertadora lutava contra a direita opressora. Hj sabemos que, os mocinhos do passado são os CÃES do presente. Os militares contribuíram bastante para tal resultado ao não esclarecerem os fatos como deveriam ser esclarecidos. A posição prepotente, arrogante, nada diplomática sobrepôs a necessidade de mostrar as razões para combater o avanço comunista. Em vez disso, afundaram igualmente, cada vez mais em escândalos de corrupção e operações inconstitucionais contra o cidadão.
Grupos e políticos oportunistas, sem sentimento pela PÁTRIA, aproveitaram e ainda aproveitam para “surfar a onda” independentemente da ideologia, em busca de riqueza e poder. Assim o INFERNO NACIONAL cresceu e floreceu em meio fértil formado pelo declínio da educação em seus três níveis fundamental, médio e superior.
Se o PAÍS conhecesse os riscos em que mincorria, O Gal. JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FIGUEIREDO jamais teria tido a iniciativa cívica democrática e benevolente de perdoar os CÃES covardes assassinos.
MORTE AOS CÃES!
A anistia foi o “presente de grego” que os militares nos deixaram ou eles sabiam muito bem que estavam largando o Brasil nas mãos dos comunistas? Tenho certeza de que Geisel e Golbery sabiam muito bem e concordavam e colaboravam com a influencia dos comunistas nas instituições brasileiras, inclusive nos quartéis.
Grave erro de Figueiredo ter anistiado essa corja de corruptos e ladrões que praticaram crimes terríveis e ainda receberam indenização do Governo do bandido maior. Tenho asco do Brasil de hoje. Fico feliz em ter renunciado à minha cidadania brasileira com a vitória desse vagabundo!
Augusto, você com a tua monumental experiência jornalística, acha mesmo que a direita vai retomar uma posição de contra ponto ao que está aí, se a maioria são uns negociantes sem nenhuma ideologia, passam a vida olhando para o umbigo?
Esses que recebem bolsa-ditadura devem devolver tudo que tem e ir pra o xadrez e da graças a Deus de não terem sido fuzilados
Parabéns a Oeste por sempre tocar neste assunto. Os presos injustamente no 8 de janeiro não podem ser esquecidos.
O maior crime que há no Brasil de hoje é ser honesto.
Parabéns por essa e demais excelentes matérias veiculadas pela Revista Oeste. Por ora, uma das poucas revistas e sites que se atém ao jornalismo de fato. Principalmente nas circunstâncias em que os raciocínios opostos são rechaçados, patrulhados e lacrados como se não fizessem parte dos caminhos da vida, da evolução pessoal e do desenvolvimento científico – como se os opostos, os contrastes, os contrapontos, em vez de convergentes que são, fossem motivos para a imposição de pensamentos únicos, como anseiam os torcedores e amigos dos amigos de ditadores.
Parabéns pela revista e pela excelente matéria. E triste constatar o tamanho da intolerancia e rancor que essas pessoam nutrem por quem diverge suas opiniões. Obviamente com os bolsos cheios do dinheiro “roubado” a título de indenizações e bolsas.
Bom resumo. Esta coisa histórica envolveu muita gente, de Sul a Norte. Nâo dá tempo para fazer uma revista só com pessoas do ionterior do Brasil que vivenciaram a época da ditadura militar. Nós aqui, em plena escola técnica do comércio, membros da UCES presenciamos fatos que nunca foram para a grande imprensa do centro do país. É como aquela história da Rosi Noronha liberando obras em barragens e aeroportos do sul com dinheiro enviado por empresário interessados em faturar. Gente conhecida, colega de colégio, foi preso e logo solto. E sabemos que recebeu uma boa grana de indenização. Outros sofreram mais por terem participado de atos violentos. A Dilma e o ex-marido (já falecido) tinham fazenda nos campos de cima da serra e parentes próximos ficaram amigos dela até hoje. Eles contam cada coisa… E fora um filho dela que namorou por uns tempos uma prenda num distrito aqui perto e não era divulgado no site de fofocas. Na época do Colares ela ia pra cá e prá lá no interior do Estado para ver como funcionavam as empresas de energia onde ela deve ter indicado vários companheiros para conselhos ou diretoria. Ou seja, daqui uns 40 anos algúem vai fuçar estas histórias antigaso e fazer uma narrativa diferente daquilo que presenciamos hoje. E olha, tem deputado federal que teve parentes presos na ditadura e depois anistiados. E hoje grita para não haver anistia. Jà dançamos nos mesmos bailes do que ele e a mulher (?).
Triste realidade esta que a nação brasileira vive em nossos dias.