“Quem mandou matar Marielle Franco?” Durante seis anos, foi praticamente impossível terminar qualquer diálogo com militantes de esquerda sem ouvir essa pergunta. A frase estampou camisetas, cartazes, apareceu em pichações de protesto em muros, inundou as redes sociais e esteve presente nos discursos de políticos do PT, PCdoB e Psol — inclusive, do presidente Lula. Na semana passada, o governo federal anunciou que, enfim, o caso está solucionado. Mas a esquerda enxergou um problema: o mandante não era quem eles queriam.
A vereadora Marielle Franco, do Psol, foi assassinada a tiros junto com seu motorista, Anderson Gomes, no centro do Rio de Janeiro, em 2018. Segundo a Polícia Federal, o crime foi encomendado pelo também vereador Chiquinho Brazão. O motivo seria a atuação dela para interferir na regularização de terrenos e construções nas zonas oeste e norte do Rio. Hoje, Brazão é deputado federal e estava filiado até o começo da semana ao União Brasil.
Como detém mandato na Câmara, a decisão final sobre a manutenção da prisão de Chiquinho caberá ao plenário da Casa, na segunda semana de abril — não haverá sessões na semana que vem por causa da janela de trocas partidárias para as eleições. Ele também enfrenta processo de cassação do mandato, o que levará muito mais tempo.
Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão (conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) e Rivaldo Barbosa (ex-chefe da Polícia Civil) estão presos desde o último domingo, 24, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Eles foram acusados de tramar o assassinato, confessado pelo ex-policial Ronnie Lessa. Outro ex-policial, Élcio Queiroz, também participou da execução.
O trio é acusado também de liderar uma milícia corrupta no Estado, com atuação em Câmaras Municipais, na Assembleia Legislativa e no Tribunal de Contas. Desde 2018, a Procuradoria-Geral da República, na época pelas mãos de Raquel Dodge, tentava transferir a apuração do caso para Brasília por indícios de obstrução da Justiça. A própria família da vítima, no entanto, lutou para que o inquérito permanecesse no Rio, porque não confiava na Polícia Federal, àquela altura chefiada por Sergio Moro no governo Bolsonaro.
“Acreditamos que Moro contribuirá mais se permanecer afastado de todas as apurações”, disse a viúva Monica Benicio, atualmente vereadora.
Mas e Bolsonaro?
Depois de tanto tempo, o desfecho anunciado pelo ministro Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) poderia ser a última página de um dos mais turbulentos crimes contra políticos do país nas últimas décadas. Mas não foi o que ocorreu, justamente por causa da narrativa construída pela esquerda — com amplo aval da velha imprensa — para tentar vincular o grupo ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Lula e uma série de candidatos pelo país usaram essa carta à exaustão na campanha de 2022. A irmã da vereadora, Anielle Franco, virou ministra da Igualdade Racial. “O que a gente sabe é que é gente dele. Sabe? Esse pessoal não teve pudor de ter matado a Marielle Franco”, afirmou o petista durante debates na TV. “O candidato sabe que quem cuida de crime organizado não sou eu. Sabe, inclusive, da culpabilidade que foi o crime organizado que matou a Marielle, no Rio de Janeiro.”
“Não é possível que um país do tamanho do Brasil tenha o desprazer de ter no governo um miliciano responsável direto pela violência contra o povo pobre, responsáveis pela morte da Marielle, responsáveis pelo impeachment da Dilma, responsável por mentir a meu respeito, e eu acho que vocês, pode ficar certo, que nós estaremos juntos nessa luta.”
(Lula, logo depois de ser solto, em 20 de novembro de 2019)
Um dos episódios mais emblemáticos foi uma reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo, em outubro de 2019. Era uma época pré-pandemia, e a mídia tradicional tentava desgastar o governo a qualquer custo. A emissora afirmou que um porteiro do condomínio Vivendas da Barra, no Rio, havia dito que Élcio Queiroz, um dos acusados pelo assassinato, teria chegado ao local horas antes do crime e avisado que iria à casa de Bolsonaro.
No dia seguinte à reportagem da TV Globo, partidos de esquerda convocaram protestos contra Bolsonaro, com bandeiras estampando o rosto de Marielle.
Apesar do empenho em colar o ex-presidente ao assassinato, tudo desmoronou muito rápido. Os registros de presença da Câmara dos Deputados mostravam que Bolsonaro estava em Brasília naquele dia. O porteiro, então, decidiu mudar sua primeira versão.
Em um novo depoimento, ele afirmou que “anotou errado” no caderno de registros o número da residência para a qual Queiroz disse que iria. Em vez de registrar a casa “66” (a de Lessa), anotou “58” (de Bolsonaro).
O problema é que, além do erro grosseiro no endereço, o porteiro inventou uma história que tampouco parava em pé — mas foi explorada novamente pela imprensa, sempre começando pela TV Globo. Ele disse que chegou a conversar com “o seu Jair” pelo interfone para liberar a entrada. O laudo da Polícia Civil, contudo, assinado por seis peritos, constatou que a voz que liberou a entrada de Élcio Queiroz era de Ronnie Lessa, e não de Bolsonaro.
Os desdobramentos da investigação ainda provaram, meses depois, que Queiroz fora ao condomínio para buscar Lessa de carro, um Chevrolet Cobalt, e ambos seguiram até a Casa das Pretas, onde Marielle participava de um evento. Horas depois da cerimônia, a dupla perseguiu a ex-vereadora e a executou com 13 tiros.
O clã Brazão
A família Brazão não tem ligações no Rio de Janeiro nem com Bolsonaro nem com seus aliados. Pelo contrário, uma foto de Domingos Brazão fazendo campanha para Dilma Rousseff em 2014 roda a internet há anos. Naquela eleição, aliás, ele admitiu já ter matado um homem. “Matei, sim, uma pessoa. Mas isso tem mais de 30 anos, quando eu tinha 22 anos. Foi um marginal que tinha ido à minha rua, na minha casa, no dia do meu aniversário, afrontar a mim e a minha família. A Justiça me deu razão”, disse. Na época, a história foi levantada pela sua rival Cidinha Campos, do PDT.
Os Brazão também sempre estiveram ao lado do MDB, que deu as cartas no Rio de Janeiro por uma década. Por isso, fizeram campanhas para o então deputado Eduardo Cunha e estiveram juntos na prefeitura de Eduardo Paes — até janeiro, Chiquinho era seu secretário de Ação Comunitária. Tinham bom relacionamento, inclusive, com o deputado Marcelo Freixo, que foi um dos líderes do Psol no Estado e agora se filiou ao PT.
O anúncio de que o assassinato foi elucidado deixou parte da esquerda em parafuso, principalmente em Brasília. Lula parece cada vez mais atônito em seu pior momento desde que voltou ao poder: sua popularidade derreteu em 15 meses, e ele não tem quadros para salvar seu Ministério nem dinheiro em caixa para turbinar programas sociais, como fazia no passado. Marielle sempre funcionou como uma espécie de carta na manga para dias ruins. Mas e agora?
Deputados e senadores que usam a lápide da vereadora como palanque há anos perderam o rumo. Alguns, sem saber para onde correr diante de microfones da imprensa, acharam uma forma de citar o general Walter Braga Netto. “Ainda falta investigar algumas pontas soltas do caso Marielle”, disse o petista Lindbergh Farias.
Mas que pontas soltas? Para os ministros Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes, ou qualquer investigador que atuou no inquérito, não há mais fios para puxar. O petista recorreu à imaginação: “O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, que articulou o crime e impediu sua investigação, foi nomeado para o cargo pelo general Braga Netto. Há mais, bem mais, a ser investigado”.
O mesmo discurso foi usado pelo líder do PT, deputado Zeca Dirceu (PR), e pela presidente do Psol, Paula Coradi. “Nos surpreendeu o fato de Rivaldo Barbosa ter sido escolhido um dia antes do assassinato, em um Estado que estava sob intervenção federal com Braga Netto, que posteriormente foi ministro do Bolsonaro”, disse ela. Na página do instituto que leva o nome da vereadora, tampouco a história acabou.
O general Braga Netto desempenhou a função de interventor na segurança pública do Rio de Janeiro num período extremamente crítico de combate a facções criminosas que tomaram o Estado, durante a gestão de Michel Temer na Presidência. Depois, foi ministro da Defesa e vice na chapa de Bolsonaro na campanha à reeleição. Como interventor federal, ele seguia as nomeações feitas pelo secretário da área para a Polícia Civil — ou seja, não desempenhava papel político, porque não era um político na época.
Pelo que já foi dito nesta semana e com a proximidade da campanha eleitoral no segundo semestre, não será surpresa se políticos do PT e seus satélites continuarem impedindo que Marielle Franco — finalmente — descanse em paz.
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Se todas essas falsas acusações fossem ditas por Bolsonaro, já teria sido peso ha muito tempo. Essa é a frustração da esquerda: não encontra na direita o que ele têm de sobra, e seguem impunes!
Quem mandou matar Celso Daniel e todos os envolvidos na investigaçao, testemunhas….
Quem mandou matar Min Teori Zavascki, Adriano Antonio Soares era delegado chefe da Polícia Federal em Angra dos Reis e investigou o acidente aéreo que causou a morte do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
Quem mandou matar Eduardo Campos morre em Santos após queda do avião em que viajava
A RESPOSTA : OS NEFASTOS PARTIDOS POLITICOS SOCIALISTAS COMUNISTAS.
É quase inacreditável o lamaçal no qual esses esquerdistas chafurdam. Para se manter no poder são capazes de “fazer o diabo”, segundo afirmação de um figurão petista.
As máscaras vão caindo.
Um governo terrorista esse do PT, só quem acredita nele é o Hamas o Hesbolah e o Talibã e Lindbergh Farias que é o político mais puro do país, ele e Gleisi Hoffman que viajou lá pra os países Árabes pra trazer para o Brasil o grupo prerrogativa do Hamas pra soltar Lula quando ele foi preso
Infelizmente o Brasil está uma bagunça só.
Este Desgoverno recheado de COMUNISTAS, CONDENADOS, EX CONDENADOS, TERRORISTAS, CORRUPTOS, ETC… Está fazendo barbaridades todos os dias.
Os culpados desta situação: A maioria(?) do povo brasileiro que votou no LULADR#*, o Congresso Nacional que se omite de suas funções de fiscalizar o Judiciário (STF), de Legislar .(QUE É SUA FUNÇÃO), deixando que o STF legislar em seu lugar (CRIANDO LEIS, PORTARIAS, INQUÉRITOS, JULGANDO PESSOAS SEM FOROS ESPECIAIS, PRISÕES SEM JULGAMENTOS E CONDENAÇÕES ARBITRÁRIAS, ETC.).
Mas, como confiar em um Congresso em que a maioria dos parlamentares estão com o RABO PRESO no STF, com processos, inquéritos, denúncias, sindicâncias, tudo engavetado, postergado, adiado pelo STF para ter os parlamentares sob seu julgo,(Ameaça de reabrir os casos, julgar, sentenciar, etc.
Os Senhores Parlamentares têm que ter consciência que foram eleitos por seus eleitores para LEGISLAR e não passar esta função ao Executivo ou Judiciário. (AS LEIS CONSTITUCIONAIS VÁLIDAS SÃO AQUELAS CRIADAS E APROVADAS PELO LEGISLATIVO), as demais são inconstitucionais.
Nenhum REGIMENTO INTERNO do STF, STE, CÂMARA OU SENADO, pode se sobrepor a CONSTITUIÇÃO. É onde todos devem se pautar e obedecer.
Que tal algum parlamentar apresentar um Projeto de Lei para inserir na Constituição, com artigos e parágrafos, etc… CRIANDO: Conselho, Tribunal, Comissão, Colegiado, Etc… Para FISCALIZAR, MONITORAR, VERIFICAR, INVESTIGAR, etc… As contas, os excessos, suas prerrogativas, abusos de poder, inserções em outros poderes, etc…
Este Órgão com poderes de JULGAR, PRENDER, DEMITIR, AFASTAR, APOSENTAR ETC…
Seria formado por 11 ou 15 membros de todo Brasil, ESCOLHIDOS POR SORTEIO PELOS NÚMEROS DO CPF, sem indicação de ninguém (Seria inserido o CPF de todos os possíveis sorteados em todo território Nacional). Não seria necessário ser efetivo, permanente ou vitalício, para não gerar mais despesas para a nação.
Esse órgão seria convocado pelo Senado, Câmara Federal ou Congresso Nacional, sempre que houvesse a necessidade.
Os membros seriam composto por: 02 membros STM, 02 Desembargadores Federais, 02 Desembargadores Estaduais, 02 Senadores, 02 Deputados Federais e 03 Juízes Estaduais.
As Remunerações seriam as diárias normais para os deslocamentos e acomodações já previstas na legislação, durante os processos ou julgamentos. Seria somente durante o evento. (Ou que tenha algum ajuste nestas despesas).
É uma opinião. (Quem sabe algum Dep. ou Sen. compre esta ideia).
É vergonhoso ver um Congresso Nacional, eleito pelo povo, se submeter aos caprichos de um membro do STF.
OBS: Repasse este para o maior número de contatos.
É o modus operandi da quadrilha petista. Aproveitar uma situação para fazer suas encenações, até que a verdade venha a tona.
CADÊ o CASO do JULINHO TARADO LANCELLOTI????
ESQUECERAM?!?!?
CADÊ o CASO da CHOQUEI…a milicia digital que espalha ÓDIO e FAKENEWS?!?!
Presidengue e sua língua solta é uma fonte de vexames.
Enfim, não foi quem eles queriam.
Essa gente da quadrilha das trevas, são bandidos da mais alta periculosidade !!
Perigosos mesmo !!!
Parabéns pela matéria. A corja esquerdista dá nojo em qq cidadão de bem. A maior recompensa é que a verdade sempre prevalece , o governo do corrupto que fala muita asneira, cínico e mentiroso está derretendo, a velha mídia tem que fazer um esforço muito grande, se expor ao ridículo a cada dia para manter as aparências do desgoverno.
O governo conta com om apoio do STF, que atua fora da lei (rasgou a Constituição), reprimindo opositores políticos .
Quanto esse porteiro do Condomínio onde Bolsonaro e Ronnie Lessa moravam, ganhou para direcionar a culpa da morte de Marielle para Bolsonaro?
Seria muito interessante conversar com ele, para saber quem pediu para ele mentir descaradamente.
Verdade.
Em país com judiciário sério estaria preso também.