Num país em que o que está ruim sempre pode piorar, Lula parece disposto a provar em seu terceiro mandato que o que está péssimo pode ficar horrível. Há poucas semanas, pesquisas de opinião feitas por diferentes institutos provaram que até nessas estatísticas a popularidade do presidente segue despencando. Mais de 70% dos entrevistados não souberam apontar uma única obra ou um só programa importante depois de quase um ano e meio de governo.
Faz 45 dias que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, circula sem rumo em busca dos dois criminosos que, pela primeira vez na história do Brasil, fugiram de uma prisão de segurança máxima. Não foi tão complicado assim. A dupla fez um buraco no teto da cela ao redor de uma luminária, avançou pelas tubulações de água e ventilação até alcançar o pátio. Ali, estava à espera dos bandidos um alicate sob medida para cortar o alambrado. O sumiço dos presos só foi notado depois de duas horas e meia. Pior ainda: a maioria das 160 câmeras de segurança distribuídas pelo local não funcionou. Até agora, R$ 1,2 milhão foram gastos na tentativa de captura dos foragidos. “Apesar do fiasco, Lewandowski considerou a operação exitosa”, conta a reportagem de Rute Moraes e Silvio Navarro.
Também na semana passada, seis anos depois do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, o governo federal anunciou que o caso fora afinal solucionado. Mas a esquerda topou com uma complicação: “O mandante não era quem eles queriam”, afirma a reportagem de Cristyan Costa e Silvio Navarro. Queriam o culpado de sempre: Jair Bolsonaro.
“Não é possível que um país do tamanho do Brasil tenha o desprazer de ter no governo um miliciano responsável direto pela violência contra o povo pobre, responsáveis pela morte da Marielle”, acusou o presidente logo depois de sair da cadeia. Durante a campanha eleitoral de 2022, ele foi em frente: “O que a gente sabe é que é gente dele. Esse pessoal não teve pudor de ter matado a Marielle Franco”.
Os mandantes foram o vereador Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil. O motivo: Chiquinho estava incomodado com a interferência de Marielle na regularização de terrenos e construções nas zonas oeste e norte do Rio de Janeiro.
Para ampliar a maré desfavorável, vazou o depoimento do coronel Mauro Cid à Polícia Federal sobre a suposta tentativa de golpe de Jair Bolsonaro. “Quando se lê o que disse Cid, fica claro que o golpe não foi tentado, não foi preparado e não foi dado”, registra J.R. Guzzo no artigo de capa desta edição. “Mas Alexandre de Moraes só espera a hora certa para dar a sentença de condenação.”
“Tudo bem”, prossegue Guzzo. “Alexandre de Moraes ‘faz maioria’ e o ex-presidente vai para a Papuda. E no dia seguinte — acontece o quê?” Como lembra o autor, “nenhum dos problemas reais do Brasil e dos brasileiros vai diminuir de tamanho por causa disso. Nenhum pobre vai ficar menos pobre. A comida não vai ficar mais barata, a fila no SUS não vai ficar menor e o salário não vai aumentar”.
Para complicar ainda mais o quadro, desaparecerá a possibilidade de culpar Bolsonaro pela ineficácia do governo, pela fuga em Mossoró e pela morte de Marielle Franco. Talvez o acusem de envolvimento na morte do prefeito Celso Daniel.
Boa leitura.
Branca Nunes
Diretora de Redação
Falta, por parte da polícia federal, do judiciário e do minitério público, esclarecer três crimes que ainda estão aguardadno invetigação séria:
1 – Quem mandou matar Celso Daniel;
2 – Quem mandou matar Toninho do PT; e,
3 – QUEM NADOU MATAR JAIR BOLSONARO?
Todo poderoso Alexandre de Moraes, que gosta de toturar, prender e condenar no atacado, quando a sociedade brasileira terá uma resposta para essas três perguntas???
Perfeito, uma delucia de leitura, ouvindo e lendo as verdades parabéns família Oeste que me orgulho de fazer parte.
Ou de ter se auto desferido com uma facada fantasiado de Adélio…
Realmente o regime militar de 64 foi uma ditadura. Tudo bem. Não reinava a corrupção nem a bandidagem. Agora vivemos em um regime CLEPTOCRATA presidido por um meliante que foi condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro, de um judiciário que tem na sua dita suprema corte ministros FORAS DA LEI, de uma forças armadas coniventes com esse desgoverno e de um congresso de maioria venal. É só escolher um dos dois.
se não tiver um crime, deviam intimar a baleia pra prestar depoimento, aí vão ter “provas sobradas” pra mandar direto pra masmorra !
Muito bom o editorial, fechou com chave de ouro, “Ninguém explica a morte do prefeito Celso Daniel”
A fuga de Mossoró possivelmente foi facilitada por agentes, que sabem que o atual governo federal é pró crime, então se sentem a vontade para práticas como esta.
Parabéns…excelente texto a
Eu nunca vi na minha um presidente capitão do exército, tão cruel, o sujeito mata prefeitos, mata vereadores, odeia mulheres, odeia negros, odeia economia, odeia a saúde, odeia a justiça, odeia Israel, odeia tudo de bom para seu país, e rouba o dinheiro todinho dos impostos, e o povo brasileiro quer ele na presidência, onde ele vai o povo brasileiro vai atrás e o danado do TSE não quer que ele volte pra cena do crime
Início a leitura de Oeste sempre pela sua carta, delícia de ENTRADA. Depois, saboreio o primo piatto, o secondo, o terno, a sobremesa. Saboreio com prazer até os fatos mais indigestos.
JB na papuda será assassinado por um preso qualquer, que será , por agradecimento, solto.
Esse governo só sabe inchar a máquina pública do Estado. Aí a farra fica estendida a todos os Estados e Municípios também. Fica impossível de ser feita qualquer coisa!
É uma EMPREGABILIDADE de gente incompetente para trabalhar para o político da vez às custas do POVO, do seu dinheiro suado para arcar com essas contratações!