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Foto: Shutterstock
Edição 211

Esperavam picanha, receberam inflação

Em 2024, o brasileiro não consegue comprar um veículo ou um imóvel, viajar com a família nem encher o carrinho no supermercado

Carlo Cauti
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No dia 27 de outubro de 2022, em plena campanha eleitoral e a poucos dias do segundo turno, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva divulgou um vídeo em seu espaço eleitoral na TV denunciando a alta do preço dos alimentos durante o governo Jair Bolsonaro. Usando o trocadilho “Mercado Bolsocaro”, a propaganda eleitoral mostrava produtos de supermercado e a redução do poder de compra da população. O anúncio trazia frases como “você sai de bolso e carrinho vazio” e “o que comprava no carrinho agora traz numa sacola”.

Um ano e três meses depois de ter tomado posse, o que Lula tem a oferecer aos brasileiros é uma inflação dos alimentos que ultrapassa o dobro da inflação oficial. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 1,25% em janeiro e fevereiro, enquanto os preços dos alimentos subiram quase 3% no período.

Desde outubro do ano passado, a inflação dos alimentos registrou aceleração, multiplicando-se por seis. Somente em 2023, o arroz ficou quase 30% mais caro no supermercado. O preço do azeite de oliva subiu 37%. O da abobrinha, quase 45%. O do morango, incríveis 75%.

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“É uma vergonha o Brasil estar passando por isso”, lamentou Lula numa entrevista de março de 2022. “Não venha jogar a culpa em cima da guerra. Não venha jogar a culpa em cima da pandemia. Na verdade, a culpa está na cabeça daqueles que governam este país, que não têm nenhuma preocupação em desenvolver o Brasil.” As palavras nunca estiveram tão atuais.

O brasileiro está sentindo no bolso. E, conforme os preços sobem, a popularidade do governo despenca.

A culpa é do governo

A mais recente pesquisa Ipec, divulgada em março, mostra que a avaliação do governo caiu para 33%, o pior índice dos últimos 12 meses. Outra pesquisa, do Datafolha, mostrou que a reprovação de Lula empatou pela primeira vez com a aprovação. Segundo a Quaest, para 38% da população a economia piorou nos últimos 12 meses. Uma alta de 7 pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2023.

O último levantamento do Instituto de Planejamento Estratégico (Ibespe) mostrou que 97,9% dos brasileiros consideram os produtos do supermercado mais caros. Dos entrevistados, mais de 40% culpam o governo federal por essa situação, e 10% acham que a responsabilidade é de Lula.

“A população está sentindo um nítido aumento da inflação todas as vezes que vai ao mercado”, explica Bruno Corano, economista da Corano Capital. “E por causa da alta dos preços começa a perceber uma piora de seu nível de vida. Todavia, os números oficiais do IBGE sobre a inflação de alimentação no domicílio ao longo de 2023 indicam uma queda dos preços de 0,52%. Ou seja, existe evidentemente uma falta de precisão desses índices, pois os consumidores não perceberam nenhuma queda.”

No Palácio do Planalto esses dados ligaram o alerta vermelho. Raposa política de longa data, Lula imediatamente percebeu o perigo e iniciou as manobras para tentar conter o dano. Na última semana, o presidente conduziu uma série de reuniões para tentar conter a inflação dos alimentos. Até o momento, sem solução.

Durante a campanha eleitoral, Lula chegou a defender uma intervenção do governo para congelar os preços. Por enquanto essa medida não foi tomada. Mas continua no radar do Planalto, especialmente em ano eleitoral.

Desesperado, o governo está pedindo ajuda para qualquer pessoa ou entidade. O presidente está até mesmo tentando se aproximar do agronegócio. Os mesmos produtores rurais que em várias ocasiões tinham sido chamados de “fascistas” e “negacionistas” agora são convidados para churrascos no Palácio da Alvorada. 

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Não é claro o que o governo espera dos agricultores: para aumentar a produção é necessário esperar a nova safra, o que demoraria meses. Por outro lado, baixar os preços artificialmente significaria que os empresários deveriam amargar o prejuízo. A pedido de um Executivo que até poucas semanas atrás os tratou como párias. Não por acaso, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, deixou claro que o setor “não morre de amor” pelo presidente Lula.

“Existe uma questão sazonal na alta dos preços dos alimentos”, explica André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) do Rio de Janeiro. “Especialmente de hortaliças, frutas e verduras. Esses itens são muito influenciados pelo clima do momento. A tendência é que comecem a baixar ao longo do ano. Mas a classe política não olha os índices com a lupa. Eles entram em pânico por causa da popularidade. E tentam interferir no setor. Mas intervenções nesse segmento são inúteis.”

Aumento do Bolsa Família estimulou inflação dos alimentos

Em junho de 2023, Lula sancionou um aumento do Bolsa Família, que, além de tornar definitivos os valores concedidos durante o governo Bolsonaro como o Auxílio Brasil, permitiu que cada grupo familiar passasse a receber R$ 150 adicionais para cada criança menor de 7 anos de idade, por meio do Benefício Primeira Infância.

Se até dezembro de 2021 o valor médio do benefício era de R$ 224, hoje está em mais de R$ 700. Além disso, no final de 2021, 14 milhões de famílias eram beneficiárias. Hoje, são mais de 21 milhões. Apesar de estimular a demanda, o governo não fez nada para estimular a oferta.

“Essas pessoas têm uma propensão marginal ao consumo muito alta”, observa Braz. “Recebendo mais dinheiro, imediatamente vão comprar mais itens no supermercado. Vão melhorar sua alimentação. E isso acaba impulsionando a inflação nas gôndolas.”

Cerimônia comemorativa dos 20 anos de criação do programa Bolsa Família, no Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por isso, o Índice de Consumo em Supermercados (ICS) da Fipe-Alelo registrou uma alta de 16% em 2023, com volume de vendas quase 9% superior a 2022. Segundo o especialista, mesmo com esse aumento da demanda registrado no ano passado, a inflação foi mitigada pelo aumento da oferta, graças à supersafra. Mas as condições climáticas deste ano são muito diferentes, e esse resultado não deverá se repetir.

“A maioria dos brasileiros tem baixo poder aquisitivo, com renda média de dois ou três salários mínimos”, diz Braz. “Por isso eles percebem imediatamente um aumento dos preços dos alimentos, que no acumulado dos últimos anos foi mais do que o dobro da inflação oficial. O brasileiro médio não percebe o IPCA, ele sente o aumento do preço da batata na feira. E isso acaba afetando a popularidade do governo.”

A má notícia para os consumidores é que nos próximos meses os preços poderão aumentar ainda mais por causa da implementação da reforma tributária, aprovada em meados de 2023. “Isso poderia ter um efeito devastador sobre os preços, principalmente nos supermercados”, diz Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo. “A discussão é sobre quais seriam os itens de primeira necessidade. O que será tributado e em que faixa. Teremos tributações altíssimas, como no caso dos cigarros, também para outros itens, ou não? Essa é a verdadeira pauta a ser discutida.”

Tudo está mais caro

O mal-estar dos brasileiros não está limitado à inflação dos alimentos. Ele se estende à percepção de que todos os preços, nos últimos meses, aumentaram de forma expressiva.

O carro mais barato do Brasil, o Renault Kwid, hoje não sai por menos de R$ 72 mil. Em 2022, último ano do governo Bolsonaro, o mesmo modelo saía por R$ 59 mil. Um aumento de 22%.

Viajar de avião também se tornou muito mais caro. Segundo dados do IBGE, em 2023 o preço médio das passagens aéreas no Brasil subiu 48,11%. Quase dez vezes mais do que a inflação oficial, que ficou em 4,62%.

Até mesmo morar se tornou um pesadelo no orçamento dos brasileiros. Segundo a FipeZap, os aluguéis residenciais subiram 16,16% em 2023, enquanto o preço dos imóveis subiu, em média, 8%, como mostra o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R). Em algumas capitais, como Salvador, Curitiba e Goiânia, o preço dos imóveis já está com uma inflação de dois dígitos.

Em 2024 o brasileiro não consegue comprar um veículo, comprar um imóvel, viajar com a família nem sequer encher o carrinho no supermercado. “Tornou-se inviável para famílias de classe média comprar bens ou serviços que até pouco tempo atrás eram acessíveis”, constata Silvestre.

O governo Lula está tentando responder a essa alta dos preços da única forma que aparenta conhecer: interferindo no mercado. Como no caso da Petrobras, que está vendendo combustível artificialmente barato, abaixo do preço internacional.

luiz inácio lula da silva
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva | Foto: Cláudio Kbene/PR

Segundo a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), a estatal está vendendo gasolina com uma defasagem de 17% e diesel com uma discrepância de 10% em relação ao preço internacional. Sem essa repressão dos preços, a inflação seria muito maior.

No ano passado, o governo tentou fazer o mesmo, mas foi obrigado a decretar um tarifaço em julho, pois o próprio caixa da Petrobras começou a sofrer as consequências dessa política desastrada. Outros casos de ingerência do governo são o famigerado Voa Brasil, que prometeu passagens a R$ 200, mas nunca saiu do papel, e os subsídios maciços para a indústria anunciados nos últimos meses pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, na tentativa de baratear as produções. Também sem sucesso.

Brasil já viu esse filme

O cenário econômico atual tem um paralelo recente: abril de 2013. Durante o governo Dilma Rousseff, o país enfrentou uma alta dos preços nos supermercados que gerou um aumento do mal-estar social e teve consequências políticas. Se hoje o vilão da inflação é o azeite de oliva, na época era o tomate, que ganhou as capas das principais publicações jornalísticas.

O Brasil se encaminha a passos largos para a mesma trajetória da década passada, com inflação alta, queda da produção industrial, volta do desemprego e PIB minguando

Menos de 60 dias depois, em junho, o Brasil foi marcado pela volta das manifestações de massa. O estopim foi o aumento de R$ 0,20 no bilhete do metrô de São Paulo. Com centenas de milhares de pessoas nas ruas para protestar contra o governo, o que de fato incentivou as multidões foi o conjunto da obra.

Da mesma forma que ocorre hoje, o aumento maciço dos gastos públicos iniciado pelo governo do PT tinha impulsionado artificialmente a demanda de bens e serviços. Mas a oferta havia permanecido estagnada, o que gerou uma alta generalizada da inflação.

Dilma tentou conter os aumentos na marra, com medidas extemporâneas. A mais famosa foi a Medida Provisória nº 579, que forçou a queda dos preços da energia e levou as elétricas à beira da falência. E pavimentou a pior crise econômica da história do Brasil.

Bolsa - recuperação judicial
O cenário econômico atual tem paralelo com a crise iniciada em 2013, durante o governo Dilma Rousseff | Foto: Reprodução/Pixabay

Quem percebeu que esse filme pode se repetir foram, como sempre, os investidores. O mercado financeiro antecipa a economia real em pelo menos um ano. A saída de capital estrangeiro da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) acumula o recorde de quase R$ 25 bilhões somente nos últimos três meses, o maior saque desde o começo da pandemia de covid-19.

E os estrangeiros não estão saindo da bolsa para migrar para a renda fixa. Eles estão parando de investir no Brasil. Os últimos leilões das Notas do Tesouro Nacional série F (NTN-F), também conhecidas como “papéis dos gringos”, foram péssimos. A demanda foi muito baixa, e as taxas de juros requeridas foram as maiores do ano, muito superiores às indicadas pela própria Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

No ano passado, os investimentos estrangeiros diretos no Brasil caíram 17% na comparação com 2022. E, em fevereiro de 2024, essa queda chegou a 30% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O desemprego também voltou a subir, chegando a 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro, com 8,5 milhões de brasileiros à procura de trabalho. Segundo dados do próprio IBGE, a produção industrial brasileira recuou 1,6% em janeiro e 0,2% em fevereiro. As empresas brasileiras estão investindo menos, como mostram os dados da formação bruta de capital fixo, que em 2023 fechou em queda de 3%. Esse índice é utilizado pelos analistas como perspectiva para o futuro, uma vez que, sem investimento, o produto interno bruto (PIB) não tem como crescer.

A falta de confiança na gestão econômica do governo começa a mostrar seus efeitos. E o Brasil se encaminha a passos largos para a mesma trajetória da década passada, com inflação alta, queda da produção industrial, volta do desemprego e PIB minguando. E desta vez não terá como culpar o Bolsonaro, a pandemia ou a guerra.

Leia também “A fúria estatizante do governo Lula”

34 comentários
  1. Paulo Kubota
    Paulo Kubota

    O enganador de trouxas venceu mais uma vez! Falou do outro e está colhendo o que ele falou do outro! Esses eleitores não fazem compras nos supermercados? Mas se o fazem só olham o momento e não compreendem o que o L já fez junto com a D. Não aprendem nunca! Ajuda da prestimosa imprensa chapa branca paga com vultosas granas dos impostos os mesmos do supermercados e outros produtos… O Brasil não tem solução enquanto não acabarem com financiamento da imprensa e educação básica indo pelo ralo com esses governos progressistas como a mais recente obra do PNE recentemente aprovado que tem um objetivo macabro – EMBURRECER OS NOSSOS JOVENS QUE PERDERÃO DEFINIVAMENTE AS EXPECTATIVAS DE CRESCER ECONOMICAMENTE…

  2. Lucia Knihs Stiehler
    Lucia Knihs Stiehler

    É triste ver o que está acontecendo no Brasil. Estamos ladeira abaixo … Parabéns Cauti excelente matéria!

  3. Gilson Herz
    Gilson Herz

    A derrocada era iminente. Partido lixo cheio de parasitas. O congresso é um chiqueiro cheio de porcos chafurdando na lama.

  4. José Garcia
    José Garcia

    Os números da inflação “oficial” são verdadeiros como uma cédula de R$ 3,00 reais.
    Só quem vai aos mercados e feiras livres, sabe os preços absurdos que estão, os produtos em geral, alimentos, e demais itens.
    O desastre que hoje está acontecendo no Brasil, já era previsto e esperado por boa parte da população, desde outubro de 2022.
    Seguindo o slogan desse desgoverno, a união, a reconstrução, e o amor, venceram.
    Agora fazuele.

  5. Paulo César de Castro Silveira
    Paulo César de Castro Silveira

    Se vocês escreverem no google “inflation by countries” vão ver que todos os países que têm inflação nas alturas são socialistas.

  6. Paulo César de Castro Silveira
    Paulo César de Castro Silveira

    O Pai dos Pobres confessou que quem ganha bem não vota no PT. Então é preciso empobrecer o povo para ganhar novos eleitores via bolsa-família.

  7. Paulo César de Castro Silveira
    Paulo César de Castro Silveira

    Esse jornal deveria se dar ao trabalho de pesquisar o quanto aumentou a base monetária.

  8. Paulo César de Castro Silveira
    Paulo César de Castro Silveira

    Lá antigamente, não dou nome porque ele ainda vive, teve um ministro que encolheu os índice de inflação de 30% para 15%. O ministro seguinte é que denunciou.

  9. Paulo César de Castro Silveira
    Paulo César de Castro Silveira

    A inflação é um fenômeno monetário. Isso de culpar fazendeiro e industrial só cola para os incautos. Há países com tempestades, furacões, vulcões, metade do ano com neve, e, que, no entanto, têm inflação zero.

  10. Paulo César de Castro Silveira
    Paulo César de Castro Silveira

    Ninguém pode negar que a esquerda tem excesso de competência para produzir o caos no mais curto espaço de tempo.

  11. Joaquim Días do Nascimento Júnior
    Joaquim Días do Nascimento Júnior

    FAÇA O L É a primeira constatação. “UMA COISA NÃO TEM NADA A VER A COM A OUTRA” Parece que os profissionais da educação e saúde necessitarão e muito REVER seus conceitos. Vão precisar de muita dinâmica tanto com a educação quanto com a saúde, pois atualmente nem mesmo pagando por um plano de saúde temos um atendimento digno do nome. Por outro lado é evidente que o IBGE parou de refletir a realidade, pois como dito, seu atual presidente já foi retirado de projetos exatamente por seus dados não refletirem a realidade, agora parece que temos o profissional certo no lugar certo, diria o PT de Lula.

  12. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Resumo do artigo: Brasil ladeira abaixo.

  13. elvio zanini
    elvio zanini

    Com ESSSe Governo a Verdade não é Alcançada

  14. David da Rocha Teixeira
    David da Rocha Teixeira

    Infelizmente ,ainda temos mais dois anos para aturar esse administração Petista…

  15. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Eu não sei como vocês da oeste ainda nos informa sobre dados do ipec IBGE datafolha. O povo deixou de acreditar nesses dados oficiais desde a campanha de 2018. O Brasil tá aparelhado desde o governo Sarney, os escalões superiores são marxistas ladrões que envergonhariam até o próprio Marx

  16. Fernando Lage
    Fernando Lage

    É perda de tempo debater economia com pessoas alopradas.

  17. MB
    MB

    A Ensacadora de Vento e o Presidemente são iguais. A mesma ideologia, as mesmas pessoas, a mesma incompetência. Os mesmos resultados.

  18. Teresa Guzzo
    Teresa Guzzo

    O Brasil não irá crescer economicamente com o governo Lula que em .pouco mais de um ano de péssima administração, gastos públicos exorbitantes, 38 ministérios e um déficit de bilhões só afugenta investidores.A inflação está crescendo e assim seguirá seu curso,a classe média não consegue mais pagar suas contas.Nao adianta mascarar o índice de inflação, o brasileiro vê no dia a dia os preços subindo absolutamente. Corte de gastos são visíveis se você não deseja se pendurar em dívidas impagáveis. A realidade econômica chegou para todos a vida mudou,como investir em um País de insegurança jurídica máxima e um governo de esquerda que se afasta de parceiros importantes em seu comércio internacional. O povo cansou de discursos mentirosos.Um teste que veremos nas próximas eleições para prefeitos nas cidades em todo Brasil em outubro desse ano.

  19. Anderson, Ba, Brasil
    Anderson, Ba, Brasil

    Receberam abóbora que esse ano está custando mais de R$ 8,00 o kg (antes a R$ 2,50/kg)… Ou seja, anunciou picanha, ofereceu abóbora e os petistas vão se contentar com o grosso que já está entrando (lá ele) desde setembro de 2023, segundo o Molusco

  20. Alexandre Cordeiro Caldas
    Alexandre Cordeiro Caldas

    Cauti, seu texto está ótimo mas muito extenso. Brasil e Argentina, juntos e fortes.

  21. Herbert Gomes Barca
    Herbert Gomes Barca

    esse cenário estava exposto antes da eleição/22 !!
    aí os economistas isentões que fizeram o L por medo do Bolsonaro acabar com a democracia mais os artistas globais e a velha imprensa vendida, ficam caladinhos e sumidos !!
    podia pedir pro Chico Buarque, Nando Reis, Gilberto Gil e tantos outros pra fazerem um show pra arrecadar dinheirinho pro ladrão de 9 dedos gastar mais a vontade

  22. Ricardo Janning Prazeres
    Ricardo Janning Prazeres

    Com a bandidagem ptralha no Desgoverno, o fundo do poço não chega

  23. ANTONIO MARCOS MARTINS DE ANDRADE
    ANTONIO MARCOS MARTINS DE ANDRADE

    A História se repetindo na economia, mas com os bandidos corruptos mais rancorosos buscando censura e a população mais consciente agora sabendo de tudo. Essa mistura não vai dar certo. O congresso vai ter que resolver isso se quiserem se manter vivos no cenário político. O Congresso é o poder moderador desse País no final do dia mesmo que não queiram esse papel. O STF nunca foi e agora só demonstram que não conseguem fazer nada além do inverso ou promover instabilidade. Não sabem do que se trata uma democracia. Estão associados ao PT então não poderiam entender mesmo. Isso é uma constatação patética e triste de uma País ainda bem imaturo que tem claras dificuldades para diferenciar autocracia de democracia.

  24. Marcos Japiassu
    Marcos Japiassu

    Estava tudo à mostra durante as eleições. Ninguém foi enganado pelo ladrão e sua quadrilha.

  25. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    Cauti, o verdadeiro GOLPE foi dos tucanos que por ÓDIO a Bolsonaro, arquitetaram esse plano de nos enfiar goela abaixo essa gente tão criticada por eles mesmos no passado. Basta ler os “diários da presidência” de FHC pg.116 livro 1 (95/96) e lá encontramos: “Acho que o PT enveredou por um caminho perigoso, que é essa do LULA atacar tudo, do ZÉ DIRCEU pregar ocupações. Este disse que o PT tem que sair pregando greve nas ruas, uma coisa INFANTO JUVENIL. Eles estão repetindo o erro histórico dos comunistas com a social democracia, quando preferiram se aliar a direita, até mesmo com o HITLERISMO, do que à social democracia. Aqui eles preferem de vez em quando entrar em boas relações com o MALUF, juntar num cambalacho só BRIZOLA, JOÃO AMAZONAS e LULA, tirando todo o frescor, tudo que era novidade no PT do LULA, que era um líder sindical novo. Agora a linguagem esta sendo dominada pelo PC do B. É patético”.
    Depois de escrever isto e muito mais em seus 4 volumes, próprios para publicar post mortem, foi ressuscitado para fazer o “L” rebaixando e envolvendo-se totalmente essa mesma gente outrora condenada.
    Cauti, fui tucano desde a fundação do partido até 2019 ano que observei a decadência e o mau caráter de FHC, DÓRIA e quase todas celebridades de economistas, juristas, cientistas sociais, que fizeram o “L” unicamente por ódio ao governo Bolsonaro e aos bolsonaristas, outrora tucanos como eu, que admirava essa gente inútil que esta quebrando o pais e apoiando essa atual “democracia relativa”.
    Como pode o PSDB ter permitido que Barroso tivesse tamanha interferência no Legislativo trocando lideranças na CCJ da Câmara Federal para derrubar a PEC do VOTO IMPRESSO, quando estava praticamente aprovada, quando em 2014 exigiram o VOTO IMPRESSO?.
    Com certeza se aprovado o VOTO IMPRESSO não teríamos tido os conflitos, porque o vencedor com eleições transparentes e auditadas jamais seria questionado. Ai teríamos certeza que o povo brasileiro gosta ou foi enganada por essa gente. Vale dizer que ouvi Bolsonaro dizer diversas vezes que passaria a faixa ao vencedor com eleições transparentes e auditadas.

    1. Anderson, Ba, Brasil
      Anderson, Ba, Brasil

      Muito boa análise e contribuição para o debate!

  26. MARCO ANTONIO CARDOSO VILARINHO
    MARCO ANTONIO CARDOSO VILARINHO

    O triste nisso tudo é a conclusão a que se chega. Um pessoa normal, aprende com seus próprios erros. Uma pessoa inteligente, aprende com os erros dos outros. Mas um idiota, não consegue aprender nem com seus prórpios erros. O Brasil já se deu mal com a administração ptista. Tinha que repetir?

  27. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    É o modus operandi da quadrilha do PT. Tudo pelo saque ao dinheiro do povo brasileiro.

  28. FERNANDO
    FERNANDO

    O pior de tudo é, saber que isso iria acontecer e não poder fazer nada, pois a ignorância de muitos é superior a qualquer lógica e razão!

  29. Oldair Dorigon Bianco
    Oldair Dorigon Bianco

    Tem que deixar tudo ir para o ralo mesmo. Que a petebada comece a morrer de fome pelas ruas das cidades. Aí quem sabe, mas pouco provável, esses pulhas aprendam algo.

  30. Moises Seba Neto
    Moises Seba Neto

    Dilma? Dilma seria o paraíso perto do que teremos pela frente. Porque agora vem aquela pancada na economia e a gente não vai mais poder botar a boca no trombone.

  31. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    Os esquerdopatas vão conseguir socializar seremos todos miseráveis menos os amigos do rei

  32. Júlio Cesar Peixoto Pimenta
    Júlio Cesar Peixoto Pimenta

    Me lembrei de uma música do Juca Chaves que dizia : “ Esso Shell Esso Shell e o Brasil pro beleléu.
    Para mim não é surpresa alguma esta situação.

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