— Oi, Biden.
— Oi, Kamala.
— Obama.
— Quem?
— Obama!
— Obama daonde?
— Da Casa Branca.
— Não conheço nenhum Obama da Casa Branca.
— Conhece, sim. É aquele que manda em você. Lembrou?
— Ah, claro! Poxa… Desculpe, chefe. Ando meio distraído.
— Tranquilo, Biden. Distração faz bem.
— Você acha?
— No seu caso é uma maravilha. Tem coisa que é melhor não saber.
— Tá. Então vou continuar sem saber de nada.
— Só tem uma coisa que você precisa saber agora.
— O que é, chefe?
— Biden, querido: não dá mais.
— Também acho.
— Que bom que você compreende!
— Claro que compreendo. E digo mais: quero sair imediatamente.
— Você é um homem consciente.
— Obrigado, Obama. Pronto, saí.
— Como assim, saiu? Eu ainda tenho que escrever a sua carta… Quer dizer, você ainda tem que escrever a sua carta de desistência.
— Ué, pra sair de grupo de WhatsApp agora precisa de carta?
— Que WhatsApp, Biden? Do que você tá falando?
— Tô falando que tô fora do grupo de WhatsApp do Robert De Niro. Não aguento mais o falatório dessa gente.
— Não, querido. Você tá fora da campanha.
— Que campanha?
— Da campanha presidencial.
— De jeito nenhum, Obama. Vou ser reeleito. Você não viu os jornalistas falando que estou afiado?
— Biden… Eles são amigos.
— Meus?
— Não, meus. Quer dizer, são mais que amigos. Mas isso não vem ao caso.
— Você está querendo dizer que eles me elogiaram pra te agradar?
— Eles te elogiaram pra… Deixa pra lá. O fato é que a partir de amanhã você não é mais candidato à Presidência dos Estados Unidos.
— Não?
— Não. Mas pode ficar tranquilo que a imprensa vai dizer que foi um grande gesto. Ninguém vai dizer que você tá gagá.
— Obrigado. Mas o que eu vou ficar fazendo na Casa Branca até o fim do ano?
— O mesmo que você fez nos outros anos.
— Nada?
— Exatamente! Você tá afiado, Joe.
— Que isso, Barack. São seus olhos.
— Falar em olhos, não deixa mais ninguém te ver por aí não, tá?
— Por quê?
— Ah, sei lá. Podem querer te perguntar o que aconteceu na Pensilvânia… Coisas assim.
— O que aconteceu na Pensilvânia?
— Um erro.
— De segurança?
— De mira.
— Sei como é isso. Eu também tenho errado a mira.
— Onde?
— No banheiro.
— Ah, tá. Isso é normal.
— Que bom que você compreende, chefe.
— Claro que compreendo. Receba minha solidariedade, empatia, simpatia, homeopatia, telepatia, resiliência, diversidade, sororidade, onda de ódio, fascista, negacionista, terraplanista, fake news, desinformação, apropriação cultural…
— Tá bom! Tá bom! Chega! Pô, tu tá chato, hein, Obama? O que houve contigo?
— Não sei. Acho que estou fazendo muita palestra por um mundo melhor. Aí quando começo não consigo parar.
— Tem que se tratar, parceiro… Mas então fica combinado assim: eu não falo do erro na Pensilvânia e fico sem fazer nada na Casa Branca, correto?
— Perfeito.
— Só mais uma coisa, chefe.
— Manda.
— Essa eleição vai ser que nem a de 2020?
— Em que sentido?
— Que eu virei o mais votado da história sem precisar de povo.
— Estamos trabalhando para isso.
— O recorde vai ser batido de novo?
— A ideia é essa.
— Então não quero mais desistir.
— Agora já era.
— Por quê?
— Porque agora você já assinou a carta de desistência.
— Assinei? Nem notei.
— Pois é, Joe. Tem coisas que é melhor não saber.
Leia também “O barulho da Pensilvânia”
Hahahahaha! Muito bom, Fiuza! Mas tomara que eles não consigam fazer o que fizeram na eleição anterior. Vamos torcer!
Fuiza… vou ficar rindo até 2090…
hahahahahá sensacional Fiuza !
você acertou na mira com esse artigo !! muito bom
Fiuza medium?
Fiúza , você é sempre sensacional e criativo!
Os diálogos do Fiuza, são geniais!
Os diálogos do Fiuza, são geniais!
Fiuza genial!
Essa é a política ocidental
Como sempre, Fiúza arrasando! Parabéns e obrigada!
👏👏👏👏👏👏👏👏👏
“Investimos em grupos algumas patologias que não conseguimos tolerar em nós mesmos. (Hannah Segal). É isso aí. As esquerdas que o digam.
Sensacional Fiuza.
ESPETACULAR!
KKKKKKKKKKKK. Grande Fiúza.
Infelizmente, vão levar de novo. E aí outra fantoche estará lá para defender interesses nefastos e levar os EUA á ruína.