Desde a última terça-feira, 13, uma sequência de reportagens publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo chacoalha o gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, formado por uma equipe de juízes auxiliares, policiais e peritos de prontidão — e o Brasil só soube da existência deles por causa do que andavam falando secretamente num grupo de WhatsApp. O jornal teve acesso, por meio legal, a um pacote de conversas reveladoras sobre uma linha de montagem de relatórios — completamente fora do rito jurídico — para perseguir “bolsonaristas”.
A resposta formal da Corte publicada pelo jornal foi: “Os procedimentos foram oficiais e regulares”. Depois, o próprio Moraes repetiu a frase no plenário do STF: “Todos os procedimentos foram oficiais e regulares”. Mas não é bem assim: ritos processuais foram descumpridos.
Aos fatos: a Folha de S.Paulo relata que os gabinetes de Moraes, no STF e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se misturaram — tornou-se impossível compreender onde um termina e começa o outro, embora sejam tribunais independentes. Nesses gabinetes foram elaborados dossiês contra pessoas físicas e jurídicas que não apoiavam a volta de Lula ao poder. Como o ministro acumulava os cargos de presidente do TSE e chefiava uma dezena de inquéritos no STF, ele diz que não precisava “se auto-oficiar”. O próprio Moraes usou essa expressão — “auto-oficiar” — em pronunciamento na quarta-feira, 14. O que isso significa na prática? Que Moraes só devia satisfação sobre o andamento das investigações a si mesmo. Acumulou o posto, em dois tribunais que deveriam ser independentes, de investigador, juiz e vítima (já que o inquérito-matriz foi aberto em 2019 para punir quem critica o Supremo). Escolheu seus alvos e determinou as sanções sem consultar mais ninguém.
“As mensagens obtidas pela reportagem mostram um fluxo alheio às formalidades exigidas na comunicação estratégica entre o gabinete de Moraes no STF e o órgão do Tribunal Superior Eleitoral responsável pelo combate à desinformação”, diz o editorial da Folha de S.Paulo, em 15 de agosto. “A imagem de um juiz que, mediante ordens informais, escolhe os alvos que depois serão atingidos pela sua caneta conflita com o cânone clássico das liberdades civis.”
Antes de discorrer sobre o conteúdo do que era tramado em sigilo pelos assistentes de Moraes, é importante frisar que a encrenca é ainda mais grave porque, segundo a Folha de S.Paulo, não houve hackeamento — como na chamada “Vaza Jato”, que ajudou a implodir o trabalho da Lava Jato no Supremo. O sigilo da fonte é assegurado pela Constituição. Ou seja, desta vez, Moraes não poderá mandar a Polícia Federal prender quem forneceu as informações. Os textos são assinados pelos repórteres Fabio Serapião e Glenn Greenwald — o mesmo Glenn da “Vaza Jato”. O jornal anunciou que publicará uma série de reportagens porque analisa seis gigabytes de dados.
Aparecem nas conversas Airton Vieira, juiz instrutor no STF e braço direito do ministro; Marco Antônio Vargas, juiz auxiliar no TSE; Eduardo Tagliaferro, perito forense que investigava “desinformação”; e o policial civil Wellington Macedo, lotado no gabinete.
Não causou estranheza que o primeiro integrante do Judiciário a sair em defesa de Moraes tenha sido Flávio Dino, militante histórico do PCdoB, “um comunista que chegou ao Supremo”, segundo o presidente Lula da Silva. Dino reforçou que os ministros devem ter poder de polícia. “Confesso que me sinto muito impactado por esse questionamento em que o Tribunal Superior Eleitoral exerce o poder de polícia, manda elaborar relatórios, esses relatórios são apontados a autos existentes e isso é visto como violação de rito”, afirmou. Poder de polícia? Isso está na Constituição? De fato, na extinta União Soviética, na Venezuela ou em Cuba, esse seria o rito tradicional.
Por espírito de corpo, outros ministros se manifestaram, como o decano do STF, Gilmar Mendes, e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso. As falas foram lidas em plenário, mas há dúvidas se esse salvo-conduto a Moraes tem prazo de validade. Conforme disseram na quinta-feira, 15, os jornalistas da GloboNews, que afirmam abertamente ter acesso aos ministros, há um clima de apreensão e nervosismo na Corte com o que ainda pode surgir.
Já há exemplos de inequívoca ilegalidade. Numa conversa com o policial Wellington Macedo, que trabalha a mando de Moraes, o perito forense Eduardo Tagliaferro diz que teve a ajuda informal de um policial civil de São Paulo, “de sua extrema confiança”, para obter acesso clandestino aos dados do governo paulista. Eles falavam sobre a segurança do ministro.
Em dado momento, os próprios participantes dessas conversas publicadas pela Folha demonstraram preocupação com o que estavam fazendo. O juiz instrutor Airton Vieira diz: “Formalmente, se alguém for questionar, vai ficar uma coisa muito descarada, digamos assim. Como um juiz instrutor do Supremo manda um pedido para alguém lotado no TSE e esse alguém, sem mais nem menos, obedece e manda um relatório, entendeu? Ficaria chato”.
Censura a Oeste
Nas primeiras conversas divulgadas, há recomendação para que sejam rastreadas as redes sociais, em busca de qualquer coisa que se pareça com fake news, ofensas a ministros do STF/TSE, “para fins de multa”. A lista de desafetos no Congresso eram os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP), Major Vitor Hugo (PL-GO), Daniel Silveira, Marco Feliciano (PL-SP), Junio Amaral (PL-MG), Filipe Barros (PL-PR) e Otoni de Paula (MDB). Ao final de uma das mensagens reveladas, o auxiliar de Moraes alerta: “O ministro tem bastante pressa”.
Houve também uma tentativa de amordaçar a Revista Oeste e seus jornalistas logo depois da vitória de Lula nas urnas. Num dos diálogos, o juiz auxiliar Airton Vieira manda o perito Eduardo Tagliaferro “levantar todas essas revistas golpistas para desmonetizar nas redes”. Foi justamente nessa conversa que ficou mais explícito o uso do Judiciário para asfixiar financeiramente quem discordava da formação do consórcio de poder STF-PT.
No dia 6 de dezembro de 2022, o juiz Airton Vieira envia ao perito Tagliaferro uma postagem do X/Twitter. Trata-se de uma mensagem do jurista Ives Gandra Martins, na qual ele diz apenas ser admirador da Revista Oeste. “Salvo engano, já fiz essa revista. Mas olho sim”, responde o perito, junto de outro link, com um artigo intitulado “A religião do ódio”, assinado por J.R. Guzzo (veja quadro acima).
A revista Oeste traz as informações mais relevantes do Brasil e do mundo. Jornalismo com liberdade, direto ao ponto. Assine a Oeste.
— Revista Oeste (@revistaoeste) October 8, 2021
Vieira reforça a ordem: “Essa [Oeste] e outras do mesmo estilo”. O assistente responde: “Xiiiii, não vai sobrar internet mais”. O diálogo termina com um emoji que significa gargalhada. A dupla de investigadores parece se divertir. Vale lembrar que o uso de emoji já foi considerado gravíssimo durante as eleições: oito empresários foram punidos com bloqueios de contas bancárias e das redes sociais.
No dia seguinte, em 7 de dezembro de 2022, contudo, o perito joga um balde de água fria na empreitada do juiz. Tagliaferro afirma que encontrou “publicações jornalísticas”, que “não estavam falando nada” e perguntou o que, então, ele deveria colocar no seu relatório. Ao que o juiz rebateu: “Use a sua criatividade… rsrsrs”. E continuou: “Pegue uma ou outra fala, opinião mais ácida e… O ministro entendeu que está extrapolando com base naquilo que enviou”. O perito finaliza: “Vou dar um jeito rsrsrs”.
Oeste passou 15 meses sem a monetização do canal no YouTube, onde mantém transmissões diárias e uma grade de programação jornalística. O comunicado do bloqueio foi enviado pelo Google em janeiro de 2023, portanto um mês depois dessa troca de mensagens entre os auxiliares de Moraes. Agora, o cerco encomendado pelo gabinete contra a revista está documentado.
O começo do fim
A exposição do gabinete de Moraes provocou a reação de redações da imprensa tradicional, que até então concordavam com a caçada ao “bolsonarismo”, uma espécie de vilão dos novos tempos e também conhecido como “extrema direita”. A despeito do malabarismo de alguns comentaristas que apoiam o governo Lula-STF, o assunto foi parar, por exemplo, na abertura do Jornal Nacional, da TV Globo, e nos editoriais da Folha e do Estado de S. Paulo. Não havia mais como tapar o sol com a peneira.
“As encomendas do ministro ao TSE expõem o voluntarismo que tem sido naturalizado no STF em nome da defesa da democracia”, observou o Estadão. “Os inquéritos intermináveis e secretos precisam ser encerrados. Além de secretos e intermináveis, os inquéritos são tentaculares, e já foram empregados para fins tão disparatados como a censura.”
O fato é que a valentia de outrora do ministro mudou de lugar nas colunas de jornais e passou a ser vista como abuso de autoridade. Nos últimos meses, foram publicadas dezenas de críticas aos inquéritos perpétuos, e mais pessoas compreenderam que eles se degeneram num pântano jurídico sem saída.
O ministro da Defesa de Lula, José Múcio Monteiro, egresso da Câmara dos Deputados, foi um dos primeiros a dizer que o tumulto de 8 de janeiro de 2023 não tem nada a ver com tentativa de golpe de Estado. Múcio apontou para o óbvio: é só olhar uma fotografia e fica claro que são cenas de vandalismo, mas no lugar de um tanque do Exército havia um carrinho de cachorro-quente. Isso não é tentativa de golpe. Aliás, recentemente, a esquerda invadiu e depredou a Assembleia Legislativa do Paraná. Sindicatos de professores fizeram o mesmo em São Paulo. Nenhum tribunal falou em “atentado violento ao Estado Democrático de Direito”.
Múcio e uma série de juristas renomados também dizem, desde o ano passado, que aquela multidão frustrada em Brasília jamais poderia ter sido presa e condenada a 14 ou 17 anos de cadeia — ainda mais por ministros que pregam abertamente o desencarceramento, a legalização das drogas e do aborto, justamente com o argumento de reduzir o tempo de pena dos condenados. Neste ano, os ministros Luís Roberto Barroso e André Mendonça já tentaram demonstrar para Moraes que sua dosimetria penal vai na contramão do que ele mesmo defende. Mas foram votos vencidos.
Outro ponto: o Supremo Tribunal Federal, a última Corte recursal no país, não poderia ser o fórum de juízo para um cidadão desprovido da tal “prerrogativa de foro” — um mandato parlamentar, por exemplo. O 8 de janeiro deveria estar a cargo de um juiz de primeira instância no Distrito Federal.
Em resumo, o que diversos setores da sociedade perderam o medo de dizer é que o Brasil não consegue virar a página do 8 de janeiro, unicamente, por causa do Supremo Tribunal Federal. O dono da rede X, Elon Musk, é um deles. Desde abril, o empresário diz que Moraes comanda uma cruzada pela censura nas redes sociais.
No domingo, 11, o ex-presidente do STF Nelson Jobim deu uma longa entrevista à CNN (leia abaixo). Jobim é um personagem que Brasília conhece bem. Foi ministro da Justiça e da Defesa, passou pelo STF, foi deputado, atuou junto do PT e contra o PT. Só alguém como ele, que deu a volta completa pela Praça dos Três Poderes, poderia dar o seguinte recado a Alexandre de Moraes:
“Observem bem este inquérito [nº 4.781, criado em 2019], que não termina nunca e cada vez mais se expande. Foi criado pelo [Dias] Toffoli para combater as pessoas que estavam falando mal do Supremo”, disse na entrevista.
Na sequência, Jobim fala sobre o 8 de janeiro de 2023 com franqueza: “Foi uma catarse decorrente da frustração pela não intervenção militar”. O entrevistador ainda o questiona: “Qual foi o crime, então?”. Jobim cita a invasão do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na gestão de Geraldo Alckmin. Lembra do caso da cabeleireira Débora Rodrigues, que sacou um batom da bolsa durante a confusão em Brasília e escreveu “Perdeu, mané” na estátua de pedra em frente ao Supremo.
“Não deveria ser da competência do STF julgar aquela senhora da estátua. Isso acirra ainda mais”, disse. “Mas é um pacote, o voto do relator é igual. Tem gente condenada a 17 anos de prisão. O tribunal não deveria se envolver nessa radicalização política.”
Qual é o caminho a seguir? Só existe um: a Constituição — numa democracia, jamais deve-se desviar dessas linhas. A Carta de 1988 determina que o Senado pode deliberar pelo afastamento de Alexandre de Moraes do cargo por mau uso de sua caneta. Nessa hora, cabe a cada eleitor lembrar em quem votou e cobrar que o político faça valer esse voto de confiança. Se isso será possível agora, ou somente numa nova composição do plenário, em 2027, não se pode prever. Já há número de assinaturas de congressistas suficiente para um processo de impeachment, mas também no Senado isso funciona por decisão monocrática: no caso, de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da Casa. Ele não parece estar disposto a dar andamento ao processo. Quem conhece Brasília, porém, sabe que “política é como nuvem”, como dizia Magalhães Pinto (ex-senador e ex-governador de Minas Gerais). São 6 gigabytes de conversas mostrando como a equipe de Moraes trabalhava.
O Partido Novo apresentou uma notícia-crime à Procuradoria-Geral da República, mas Paulo Gonet, o homem forte do Ministério Público, mandou arquivar, depois de antecipar sua solidariedade ao ministro, o que configura julgamento prévio.
A outra missão para tirar o Brasil dessa enrascada é não usar mais a criatividade, como pediu um auxiliar do ministro, para fazer política em tribunal. Ritos jurídicos existem para assegurar a licitude do processo legal e a integridade de provas. A regra é simples: se houve violação do rito, isso implica nulidade do processo — há ampla jurisprudência sobre isso, inclusive no Supremo.
Centenas de pessoas tratadas como anônimas naquele 8 de janeiro estão presas numa cela, longe da família, ou a uma tornozeleira eletrônica, o que as impede de retomar a vida. Cleriston Pereira da Cunha, o Clezão, morreu porque o gabinete de Moraes não o libertou do presídio da Papuda a tempo de ir ao médico — ele tinha problemas de saúde. Ainda há dezenas de cidadãos, alguns sem denúncia formal, que imploram clemência ao Supremo para fazer tratamento contra doenças severas. Nenhum deles roubou, matou ou é traficante de drogas. É hora de parar com a crueldade.
Por tudo isso, a entrevista de Nelson Jobim foi tão simbólica. Ele parecia estar falando em nome de muita gente quando disse: “Ninguém está olhando para o futuro”.
IVES GANDRA SOBRE A VAZA TOGA
— Dom (@domlancellotti) August 16, 2024
Não acredite em Fake News! pic.twitter.com/aQGcBrihpu
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‘O Brasil sempre sobreviveu a tudo e foi adiante’
Aos 78 anos de idade, Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), esbanja lucidez. Nesta semana, o ex-ministro da Defesa de Lula e da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso voltou aos holofotes depois de uma entrevista à CNN no domingo, 11. Nela, Jobim afirmou, entre outras coisas, que os protestos de 8 de janeiro de 2023 que acabaram em vandalismo não se enquadram em tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. A opinião diverge do entendimento majoritário atual da Corte, que tem condenado os manifestantes a 17 anos de cadeia.
“Eu enxergo aquela manifestação na rua, que é tratada como uma tentativa de golpe, como uma espécie de catarse decorrente da frustração que aquelas pessoas todas tiveram por não conseguir a intervenção militar”, disse Jobim. “Foi problema de destruição de patrimônio público. Você lembra que, em São Paulo, no governo do Geraldo Alckmin, houve um momento em que invadiram o Palácio, arrancaram as portas. Ninguém falou em atentado ao Estado Democrático de Direito.”
Na avaliação de Jobim, o Supremo também não deveria julgar os envolvidos no ato, por não ser competência do STF. “O tribunal não deveria se envolver nessa disputa política”, disse. “Não deveria ser competência do Supremo julgar uma senhora que pintou aquela estátua. Acho que o tribunal não deveria se envolver nessa disputa política e radicalização que está havendo.”
Segundo o ex-ministro, “o problema do Supremo é que a política se tornou incapaz de resolver os seus conflitos. Não tem mais condição de chegar aos acordos necessários, e o Supremo toma decisões que são exclusivamente da área política”. Jobim observou que ações desse teor não eram aceitas quando ele estava no STF: “Nós rejeitávamos esse tipo de pedido, dizendo que aquilo era matéria interna corporis”.
Para Jobim, o STF deveria se limitar a dizer se uma lei é ou não constitucional. “O Tribunal começou a usar umas técnicas de dizer ‘é inconstitucional, mas nós vamos fazer uma interpretação conforme a Constituição’”, salientou. “E esta frase, ‘interpretação conforme a Constituição’, nada mais é do que a elaboração de uma nova norma.”
Ao conversar com Lula antes da posse, Jobim recomendou ao petista que não transferisse para a vida pública problemas do passado, como o fato de ele ter sido preso. “Lula fala com gana, como se estivesse atacando alguém. Não é bom”, afirmou. “Acho que tem rancor, está amargo, isso é ruim.” Para Jobim, a polarização fica ainda mais nociva quando estimulada pelo governo: “O governo tinha que sair desse problema e jogar para a frente, mas o próprio presidente estimula a polarização.”
Jobim acredita que as declarações de improviso de Lula criam ainda mais dificuldades. Como exemplo, ele cita as acusações contra o presidente do Banco Central: “Todo mundo fica legitimado para fazer isso. O exemplo é ruim”.
Apesar de todos os problemas, Jobim minimizou a crise política atual: “Toda geração acha que a crise que está vivendo é a pior de todas”. E acrescentou: “Mas já vivemos crises piores que esta, e o Brasil sobreviveu a tudo e foi adiante. Como escreveu Friedrich Nietzsche, ‘o pior para a verdade não são as mentiras, são as convicções'”.
Leia também “O anti-herói de Paris”
Infelizmente para a nação, conceito que vem sendo vilipendiado, boa parte dos servidores demonstram ter muita dificuldade no entendimento da impessoalidade. Enquanto uns poucos se autodeterminam a servir ao povo, muitos outros optam por se servir do povo e, aparentemente, sem o devido preparo técnico para o exercício do cargo, parecem desconhecer o básico do fundamento da administração pública, de exigência média, que é a formalidade.
Gostaria muito de ver a Revista Oeste abrindo um processo judicial de indenização, mesmo sabendo que as cartas deste jogo são todas marcadas.
O mundo só é um lugar perigoso por causa das pessoas que por medo, covardia ou omissão deixam o mal florescer e crescer. Psicopatas, megalomaníacos e lunáticos existem aos milhões neste planeta e continuarão existindo e prosperando sobre a inércia de indivíduos covardes e omissos. O Alexandre de Morais não é o maior problema do Brasil, o maior problema do Brasil é o Presidente do Senado, que por omissão, covardia ou interesses outros não se utiliza de sua autoridade legal para extirpar um mal que aos poucos vai se revelando extremamente danoso para a estabilidade política e para a segurança jurídica do dito estado democrático de direito. Enquanto existirem figurinhas inúteis como o Rodrigo Pacheco na política brasileira ou nas outras esferas do poder central, sempre haverá de surgir um psicopata megalomaníaco oportunista para atormentar a nossa paz social.
Vai piorar. Temos um pulha na presidência do senado que não fará nada. Os antecedentes apontam nesta direção. Na minha análise não pode existir tamanha covardia. A resposta só pode estar no velho e conhecido RABO PRESO. Mas o que se esconde por trás disso deve ser algo tenebroso para que ele destrua o país desta forma. É inacreditável!!!!
Parabéns Silvio Navarro e Oeste!
Acho que a verdade começou a aparecer, mais ainda tem muita sujeira debaixo do tapete (STF e TSE). Torcendo muito pra mais vazamentos como esses surgirem, de repente os vídeos do 08/01, aqueles que durante algumas horas circularam livremente mostrando toda a canalhice que rondava lá em Brasília na praça dos três poderes, e de repente sumiram de circulação ou seja deram o jeito de esconder pra incriminar os patriotas que foram obrigados a entrarem pra se proteger das bombas e acabaram pagando o preço de algo que não fizeram.
Parabéns Silvio Navarro e Oeste!
É um país com DEMOCRACIA REAL as escritas de JORNALISTAS HONESTOS são tidos como BISTURIS que extraem o câncer da corrupção e bandidagem ESTATAL…JÁ numa “democracia “ de fachada…as escritas DÃO CADEIA…..
NarcoEstado Terrorista Brasileiro PRECISA SER DETIDO!!
PREVARICAÇÃO É CRIME!!
7 de Setembro temos de CERCAR a PAPUDA e exigir a liberdade dos presos Políticos….
então ….
o que fazer agora para eliminar a ditadura da toga ? se temos um presidente do senado “covarde” e “inépto”.
o Brasil será o que estes ilustres caras togados quizerem que ele seja ?
ninguém ouviu o que os alunos do sr. moraes, de uma faculdade onde era professor de direito, disseram publicamente a respeito da sua real capacidade e da notória condição moral do sr. moraes em assumir um cargo tão elevado no judiciário, antes mesmo de sua sabatina (kkkk sabatina) no senado e na câmara de deputados.
Pobre e podre Brasil.
Vendo todos os fatos chego a conclusão que o sistema democrático é que está errado. Não pode ser que os únicos que possam punir o STF seja o senado é ao mesmos tempo o STF e STE tenham poder sobre os políticos e os partidos políticos e claro que os senadores que pertencem a partidos políticos ficaram aquados e com medo de serem punido pelo STE com multas ou a perda da habilitação do partido ! Aí nós encontramos na situação que estamos ágora, um presidente do senado que tem vários processos na gaveta do STF inclusive cuestiones particulares de negócios dependendo de aprovação … tem que ser mudado tudo isso para ter um sistema democrático íntegro, descente!
Vendo todos os fatos chego a conclusão que o sistema democrático é que está errado. Não pode ser que os únicos que possam punir o STF seja o senado é ao mesmos tempo o STF e STE tenham poder sobre os políticos e os partidos políticos e claro que os senadores que pertencem a partidos políticos ficaram aquados e com medo de serem punido pelo STE com multas ou a perda da habilitação do partido ! Aí nós encontramos na situação que estamos ágora, um presidente do senado que tem vários processos na gaveta do STF inclusive cuestiones particulares de negócios dependendo de aprovação … tem que ser mudado tudo isso para ter um sistema democrático íntegro, descente!
Vendo todos os fatos chego a conclusão que o sistema democrático é que está errado. Não pode ser que os únicos que possam punir o STF seja o senado é ao mesmos tempo o STF e STE tenham poder sobre os políticos e os partidos políticos e claro que os senadores que pertencem a partidos políticos ficaram aquados e com medo de serem punido pelo STE com multas ou a perda da habilitação do partido ! Aí nós encontramos na situação que estamos ágora, um presidente do senado que tem vários processos na gaveta do STF inclusive cuestiones particulares de negócios dependendo de aprovação … tem que ser mudado tudo isso para ter um sistema democrático íntegro, descente!
A insanidade disso tudo está quase no nível da Venezuela dos lunáticos Chavez e Maduro. Não vai durar para sempre, mas enquanto durar vai causar imenso prejuízo ao Brasil. Muito triste…
Parabéns Silvio, excelente matéria narrada. Sugiro a Revista Oeste que neste grave momento dedique ao menos 1 hora do programa Oeste sem filtro, para entrevistar celebridades iniciando por Nelson Jobim que seguramente ouve o ex presidente FHC que ajudou esta destruição de nossa democracia fazendo o “L”, e pergunte o que os grandes juristas plurais estão esperando para fazer uma grande manifesto ao STF, envolvendo inclusive a Imprensa democrática, empresários, religiosos e parlamentares para realmente entender o que pretendem. Vale lembrar que muitas manifestações desses intelectuais foram feitas no período do regime militar para as diretas já, alegando a volta da democracia no pais.
O ex ministro Jobim fala bem do que houve no 8 de janeiro, só lamento que tenha dito que os manifestantes estavam frustrados por não ter havido intervenção militar, quando na verdade entenderam que as FFAA
através do Ministério da Defesa, após analisarem as urnas eletrônicas, não as consideraram seguras e o TSE desprezou suas recomendações. Portanto entendo que não se queria a intervenção militar no poder, apenas que fosse respeitado o que foi orientado pelas FFAA e que os resultados fossem revisados com os relatos do PL sobre os achados nos diferentes modelos de urnas.
Sugiro portanto que outras personalidades como Michel Temer deveriam ser entrevistados especialmente porque afirmou em entrevista concedida na JP ao Luis Felipe Dávila que Moraes era competente e conseguiu que tivéssemos eleições em 2022. Muito estranho esse relato que nunca ouvi de qualquer outra celebridade especialmente porque sempre pareceu que Michel Temer fosse conselheiro de Bolsonaro.
E a seguir quem sabe entrevistar FHC o grande articulador desse sistema que descondenou LULA e o tornou presidente sem o VOTO IMPRESSO que tanto defenderam em 2015. Pensar que fui tucano desde a fundação do PSDB até 2019 e ter admirado essa gente.
Um primor de texto Silvio, parabéns por detalhar tão bem os abusos e perseguições. Obrigada a todos da Oeste vocês também pagaram um preço alto. Continuem mais firmes do que nunca, obrigada
Excelente texto. Parabéns. Essa composição atual do STF é a pior de todas as possíveis que o Supremo já teve. E quanto ao Paulo Gonet, esperar o quê de alguém indicado por Gilmar Mendes. Um sabujo imprestável.
Vergonhoso, nojento, criminoso … um insano de tudo capaz manipula como quer sob omissão do poder que pode freá-lo e humilha uma imensa nação … o Brasil nafa em lama e lixo.
Texto impecável. Aliás, todos estão de parabéns.
A Folha vai continuar? Soube que não.
NA ÉPOCA DO IMPÉRIO ROMANO TIVEMOS ESSES TIPO DE TIRANOS É PARECE QUE ELES VOLTARAM PARA CONTINUAR PARA FAZER O MAU, SÃO MAU CARÁTER
Infelizmente, dependemos de Pacheco e Lira. Vai dar em nada. E Moraes ainda vai atrás dos jornalistas e outros que o acusaram. brasil acabou ! Game over!
DO JEITO QUE ESTÁ EM 2026 SE O VOTO NÃO FOR IMPRESSO É AUDITAVEL NÃO VAI SER O POVO A ELEGER O CONGRESSO PRINCIPALMENTE OS SENADORES. OS MAIORES CULPADOS DE TUDO ISTO É PACHECO E FLÁVIO BOLSONARO ESTE ÚLTIMO POR CAUSA DE 2019 QUANDO ELE AJUDOU A BARRAR O IMPEACHMENT DO GILMAR MENDES.
Muito bom! Aliás, como sempre. Claro. Preciso. Conciso. Parabéns! Revista Oeste.
Os diálogos não mostram apenas como a gangue do Alexandre de Moraes se comportava, mas sim como se comporta, porque ainda atuam desta maneira.
Está ficando difícil , a DITADURA avança, enquanto o CONGRESSO se acovarda. DEUS NOS PROTEJA!
Está ficando difícil , a DITADURA avança, enquanto o CONGRESSO se acovarda. DEUS NOS PROTEJA!
Está ficando difícil , a DITADURA avança, enquanto o CONGRESSO se acovarda. DEUS NOS PROTEJA!
Está ficando difícil , a DITADURA avança, enquanto o CONGRESSO se acovarda. DEUS NOS PROTEJA!
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Está ficando difícil , a DITADURA avança, enquanto o CONGRESSO se acovarda. DEUS NOS PROTEJA!
Está ficando difícil , a DITADURA avança, enquanto o CONGRESSO se acovarda. DEUS NOS PROTEJA!
Interessante refletir sobre o aspecto do que ocorre quando você tem de fato uma mídia tradicional integra que não se curva perante nenhuma instituição de poder. Em Resumo, imagina se tivéssemos esses “jornalistas” fazendo JORNALISMO real desde o inicio desse processo do fim do mundo. Por isso, é um enorme prazer assinar e contribuir com a OESTE que foi a única a não se curvar perante as injustiças desse sistema corrupto. Parabéns pela coragem e muito obrigado por inspirar muita gente a não perder a esperança no Brasil. Ótimo trabalho Silvio!
QUALQUER PESSOA QUE SAIBA LER MINIMAMENTE A CONSTITUIÇÃO PERCEBE QUE O STF VEM COMETENDO EXCESSOS, ALGUNS MINISTROS VÃO ALÉM E COMETEM CRIMES.
Excelente reportagem! Muito abrangente e técnica.PARABÉNS SILVIO!!!
Excelente reportagem
Só quero ver no que isso tudo vai dar. CLARO É UMA PERGUBTA RETÓRICA, A RESPOSTA TODOS SABEMOS : NADA. TEMOS UM CONGRESSO MAIS CAGAO QUE JA HOUVE NA HISTÓRIA DESSE OAIS, UM BANDO DE BANDIDOS CIRRUPTOS QUEVCONE. NA MAO DESSE DITADOR CANALHA. O PRINCIPAL DELES OS DOIS CHEFES DOS PODERES LEGISLATIVO. INFELIZMENTE VAMOS VIVER PIR MUITOS ANOS AINDA SOB O JULGA DE UMA DUTADURA QUE SE ESTABELECE CADA VEZ NESTE PAISECO DE MERDA.
Nelson Jobim chefe do supremo do establishment, deu o pontapé inicial pra se livrarem da cria do elemento que está expondo o esquema ! pé na bunda do cabeça de ovo !!
Os defensores são os participantes da “Gilmarpalooza”
A VERDADE nas MÃOS de COVARDES VIRA MENTIRA!!!
AJAM JÁ!
AGUARDEM!!!
os audios vão chegar no Comandamte di EXERCITO..e no PROCESSO eleitoral desnudando o que TODOS SABIAM… FRAUDE em processo eleitoral com o dedo das mão e pés na balança da justiça BANDIDA do Bostil… FRAUDE FRAUDE e MAIS FRAUDE… RESTA saber o que os covardes Bostileiros vão Fazer… so resta o fogo no parquinho na minha opinião… QUEM VAI SER o HERÓIE que vai riscar o fósforo?!? Entrará como heroi para a historia
Torçamos que essa “premonição” seja realidade já!
Silvio Navarro que artigo sensacional, nos traz esperança através das sábias palavras de Jobim. Concordo plenamente, o Brasil não gosta de censura, de ditadura e tirania, vamos vencer mais esse grande desafio, não compactuamos com corruptos.
Fala Sério. Verdades sejam ditas. 1o Penso que Jobin não tem passado pra falar algo.
Depois, 2o. tem outros 8 pelo menos que sustentam Moraes e as injustiças cometidas. D Carmem e Barroso são os mais fortes. Barroso já disse que o objetivo era vencer o Bolsonariamo ou seja a Direita.
Em todos discurso e palestras Barroso nunca escondeu essa atuação política que é criminosa para a Democracia.
Engraçado como o Jobim fala do Lula como se não fosse um dos articuladores da campanha dele. Pobre inocente.
que vergonha, meu Deus!!
NADA SE DEVE ESPERAR DO SENADO FEDERAL. A MAIORIA DOS SENADORES TÊM O RABO PRESO. DAÍ A INDISPOSIÇÃO PARA INICIAR UM PROCESSO DE IMPEACHMENT CONTRA O TIRANO MORAIS.
O BRASIL PRECISA DE UM STF SÉRIO, PARA JULGAR E PUNIR A MAIORIA DOS MUNISTROS DO STF ATUAL, POR VIOLAÇÃO DE PRECEITOS CONSTITUCIONAIS !!!
Boa reportagem. Continue fazendo aquilo que vc sabe fazer e bem. Abdique das propagandas de site de apostas. Nem vc ou a revista precisam disso. Abs.
Boa reportagem. Continue fazendo aquilo que vc sabe fazer e bem. Abdique das propagandas de site de apostas. Nem vc ou a revista precisam disso. Abs.
O Brasil precisa de um tribunal de Nuremberg para por ordem nesta lambança
Se houver um “juíz” digno no STF, ele deveria pedir para sair dessa casa sinistra, imunda, que cheira a enxofre. Ninguém com reputação ilibada pode dar aval para uma marginal travestido de Juiz! O STF se apequenou e perdeu o respeito dos homens e mulheres sérias desse país!
“GABINETE DO ÓDIO DO STF”
“GABINETE DO ÓDIO DO STF”
Silvio brilhante matéria. A verdade sempre prevalece esta mostrando quem é Alexandre de Morais, um ser desprezivel . DITADOR.