Por anos, Alexandre de Moraes perseguiu de forma ilegal a direita bolsonarista. Inquéritos ilícitos, censura, abuso de poder, puro arbítrio: esses eram os métodos escancarados do ministro tucano. Mas a velha imprensa se calava, na melhor das hipóteses, quando não estava aplaudindo e elogiando aquele que agia como a “muralha” da democracia. Não foi por falta de alerta que chegamos ao ponto atual em que a própria imprensa “profissional” experimenta o gostinho do arbítrio alexandrino.
Quando a porteira se abre para passar um boi, a boiada toda vai junto. O poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente. Bastava o mínimo de conhecimento histórico para saber que Alexandre jamais ficaria restrito aos “bolsonaristas” como alvos. Ao ultrapassar todos os limites, era inevitável que os excessos levariam a desconforto em parte do sistema, e que Alexandre sempre dobraria a aposta para encobrir seus crimes.
A Folha de S.Paulo trouxe à tona os vazamentos de conversas que expuseram os “métodos heterodoxos” do ministro e seus capangas. Um jornalista de esquerda e gringo, Glenn Greenwald, foi o responsável pelas reportagens. Mas a esquerda, mesmo assim, preferiu atirar no mensageiro, chamar até Glenn de “bolsonarista”, e proteger um ministro pego não com batom na cueca, mas com flagrante traição à Constituição mesmo. Vimos ali suas ordens ilegais, e o alvo passou a ser o próprio escudeiro fiel, transformado em vilão.
“Ao tratar vazamento de mensagens que expõem seus métodos heterodoxos como parte de um complô contra a democracia, o ministro avilta o Estado Democrático de Direito”, escreveu o Estadão em seu editorial. A Folha tem ido na mesma linha, denunciando os abusos alexandrinos. Apenas o Globo ainda mantém sua postura corrompida de blindar o ministro. Aos poucos, a velha imprensa vai descobrindo Alexandre de Moraes, tomando conhecimento de seus atropelos às leis.
O ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins, ficou preso por seis meses sem qualquer crime cometido, por uma viagem que nunca fez. Foi solto, “pero no mucho”, pois as medidas cautelares são absurdas e praticamente o tornam um cidadão de terceira classe. Não obstante, ele concedeu uma entrevista à Folha, e ela acabou censurada por Alexandre. Os “argumentos” são os mais bizarros possíveis. Será que Filipe, a esta altura do campeonato, vai se comunicar por códigos no jornal com colegas golpistas para finalmente executarem o tal golpe, dessa vez sem algodão-doce e batom atômico?
Alexandre se perdeu no personagem, mas isso é típico de tiranias. O fato é que o sistema, em conluio com a velha imprensa, ajudou a criar o monstro que agora tenta conter. Não custa lembrar que Lula deu entrevista preso, assim como os traficantes Marcola e Beira-Mar. Drauzio Varella entrevistou na Globo um assassino “trans” que estuprou e matou um menino de 9 anos, e teve até um “emocionado” abraço no final para humanizar o sujeito. Mas Filipe Martins não pode falar com a Folha…
Talvez tenha chegado a hora de todos os cúmplices diretos e indiretos de Alexandre terem o mesmo arrependimento do pastor luterano Martin Niemöller, que escreveu o famoso texto Eu me Calei contra os nazistas: “Quando os nazistas levaram os comunistas, eu me calei; afinal de contas, eu não era comunista. Quando eles prenderam os social-democratas, eu fiquei calado; eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu fiquei em silêncio; eu não era sindicalista. Quando eles vieram por mim, não havia mais ninguém para protestar”.
Centenas de inocentes foram presos no 8 de janeiro, mas era preciso manter a narrativa de tentativa de golpe para justificar o verdadeiro golpe contra Bolsonaro numa eleição claramente enviesada e suspeita
Há também o alerta de Eduardo Alves da Costa em No Caminho com Maiakovski: “Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada”.
Toda tirania começa aos poucos e vai se intensificando gradualmente. Muitos “isentões” têm culpa no cartório pois se calaram ou incentivaram a perseguição implacável de Alexandre contra a direita, para “salvar a democracia”. Como os primeiros alvos eram bolsonaristas “toscos”, “radicais” como Allan dos Santos ou Daniel Silveira, a turma comemorou nas redações dos jornais. Aí o ministro foi atrás de mim, do Paulo Figueiredo e do Fiuza, mesmo assim a velha imprensa fechou os olhos. Centenas de inocentes foram presos no 8 de janeiro, mas era preciso manter a narrativa de tentativa de golpe para justificar o verdadeiro golpe contra Bolsonaro numa eleição claramente enviesada e suspeita.
Agora Alexandre partiu para cima da velha imprensa mesmo. Quem vai segurá-lo? Se o Brasil pretende impedir o destino venezuelano, então a única esperança é todos se unirem em torno desta pauta comum: o impeachment de Moraes. No dia 7 de setembro haverá uma manifestação com esse objetivo, e não é eleitoral, tampouco “bolsonarista”. Qualquer brasileiro ciente do perigo deveria comparecer e exigir o funcionamento do mecanismo de freios e contrapesos que Rodrigo Pacheco quebrou. Ou o povo faz pressão agora pela queda de Xande, ou será tarde demais e a velha imprensa vai morrer de saudade de Bolsonaro…
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Consta excelente texto. Tirano não retrocede , todos na Paulista para defender a nossa liberdade FORA MORAES
Só conjecturando mesmo. Moraes deve ter tido uma infância tão traumática que não conseguiu vencer a loucura. Viveu como chupim no sistema judiciário e foi presenteado com o cargo de ministro e com isso denigre a imagem de um dos 3 poderes.
É sujo, mentiroso, maldoso e há de pagar por seus crimes próprios.
Esse tiranete covarde só vai sair na porrada. E o resto da quadrilha também. Não se iludam,. Nenhum país deu certo a luta, infelizmente com sangue. O Brasil já está numa guerra civil. Só falta o estopim.
Tomara que dê tudo certo e saiámos desta escuridão
O Globo vai permanecer na mesma narrativa mesmo, afinal de contas, recebe dinheiro público para isso, para satisfazer os chefes.
As tiranias normalmente são estabelecidas pelo Executivo e seu algoz não sai da cadeira via voto do eleitor.
Como a ditadura hoje é um conluio entre Judiciário – que não receber voto de ninguém – e Executivo com a conivência do Legislativo acredito ser possível voltarmos a normalidade que não seja pela pior via.
As forças armadas querem a ditadura, a OAB quer a ditadura, a imprensa quer a ditadura, o congresso quer a ditadura, os artistas comunistas querem a ditadura, os bandidos em geral querem a ditadura, os presidiários querem a ditadura, quase todos do judiciário (80%) querem a ditadura, o executivo comunista no poder quer a ditadura então está praticamente impossível voltarmos à democracia. Somos a Venezuela piorada.
Excelente análise!
Constantino, precisamos insistir na implantação do VOTO IMPRESSO sem PECs ou Lei, mas simplesmente como um aprimoramento das urnas eletrônicas que as celebridades TUCANAS hoje no poder Executivo e Judiciário tanto pleitearam em 2015. Será que nossos “democratas” deixaram de entender como se AUDITA o voto eletrônico, mesmo enxergando que na ditadura venezuelana há o voto impresso que permitiu à oposição constatar a FRAUDE de Maduro?;
Preocupa-me o silencio da boa e verdadeira imprensa e da classe política a respeito, para começar a indagar as CORTES SUPREMAS STF/TSE: Por que tanto medo do VOTO IMPRESSO?,
Sem ele, temo que 2026 voltemos a ter a incerteza dos resultados, que auditados com certeza a centro direita respeitaria e jamais contestaria o vencedor. Vale dizer o que Bolsonaro falou diversas vezes que passaria a faixa presidencial ao vencedor em eleições transparentes e auditadas, que seguramente não ocorreram em 2022.
Genial.
Os Brasileiros patriotas, com sensibilidade e amor a liberdade em todos os sentidos, tem o dever de protestar e se unir contra esta ditadura do STF.
Espero que a velha imprensa, que outrora se manifestava contra as ditaduras, arbítrios, injustiças, etc. Acorde e passe a combater os desmandos do STF.
Sabemos que muitos dos pseudo jornalistas (Hoje comprados cm verbas da SECOM ou com cargos nos DESGOVERNO), são comunistas/socialistas de carteirinha, mas eles se iludem que essas arbitrariedades não chegarão até eles.
NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, TEMOS QUE ELEGER O MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE PREFEITOS E VEREADORES DE DIREITA.
ISTO VAI NOS FORTALECER PARA EM 2026, ELEGERMOS UM CONGRESSO FORTE DE DIREITA, COM O MAIOR NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS, GOVERNADORES E DEPUTADOS ESTADUAIS DE DIREITA,
SÓ ASSIM SE PODE PENSAR EM UMA MUDANÇA PARA O BRASIL.
Alexandre de Moraes claramente não atua sozinho. Ele tem o respaldo dos outros ministros do STF, de parte do mundo político e mesmo de setores empresariais, provavelmente. A pergunta é – por que? De qualquer forma, concordo que um começo salutar de uma sanitização do nosso ambiente institucional seja o impeachment de Moraes, mas não devemos parar por aí não. É preciso entender como ele ganhou tanto poder e porque os segmentos ditos civilizados apoiaram essa aberração por tanto tempo.
Acho que já estão com saudades do Bozo. Exceto s Globolixo e claro!
Duas observações a fazer: uma elogiosa; outra crítica construtiva. A elogiosa é que realmente não foi por falta de aviso sobre os dados históricos que levam um homem a se tornar um tirano. A crítica construtiva: pelo amor de Deus o termo mais adequado para a velha imprensa é “imprensa fascista”
Tudo que esse cara faz é ilegal
Rodrigo Constantinom se afastando do Bolsonaro?
NÃO PODEMOS ESQUECER QUE ESTA CHERGANDO A HORA DA ESQUERDA – TODA VIA TEM DUAS MÃOS E A TIRANIA SABE UTILIZA-LA – VEJAM OS CENTENARIOS EXEMPLOS MUNDIAIS !!!!