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Edição 234

A hora da anistia

Perdão aos presos políticos do 8 de janeiro chega à pauta da Câmara, enquanto o Senado conta votos para o impeachment de Alexandre de Moraes

Rute Moraes
Rute Moraes
Silvio Navarro
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“Hoje o meu esposo não volta!” Com um pequeno cartaz que estampava os dizeres “Justiça por Clezão”, Edjane Duarte da Cunha, viúva de Cleriston Pereira da Cunha, interrompeu a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados na quarta-feira, 11. O grito de protesto, atropelado pela voz que embargou quando os olhos se encheram de lágrimas, era uma resposta à manobra armada por partidos de esquerda para adiar a votação do projeto de lei que concede anistia aos presos pelo tumulto do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Mais de 1,6 mil pessoas foram denunciadas por crimes diversos, e 227 foram condenadas a penas que chegam a 17 anos de cadeia. Se o projeto for aprovado pelo Congresso Nacional, os presos poderão voltar para casa — ou retirar a tornozeleira eletrônica. Já “Clezão” morreu em novembro do ano passado, aos 46 anos, depois de um infarto fulminante no pátio do presídio da Papuda. Ele não vai voltar para casa, como disse a viúva aos deputados.

Edjane Duarte foi com sua filha, Késsia, de 23 anos, à Câmara nesta semana depois de ter enterrado o marido, sem tempo de se despedir — porque o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não atendeu à recomendação da Procuradoria-Geral da República para tirá-lo da cela por motivos de saúde. “Mais famílias estão morrendo e sofrendo o que estou sofrendo”, afirmou.

A fala emocionada ocorreu quando o deputado pernambucano Túlio Gadêlha (Rede) vociferava contra a ameaça que o “golpe do 8 de janeiro” representou ao país. O parlamentar faz parte da nova safra da esquerda “progressista” e ficou famoso por namorar a apresentadora Fátima Bernardes, da TV Globo. A cartilha parece decorada: “Essas pessoas foram presas por tentativa de golpe de Estado!”. Alguns políticos que fazem parte da comissão, mesmo os da velha guarda da esquerda, como Chico Alencar (Psol-RJ), Patrus Ananias (PT-MG), José Guimarães (PT-CE), irmão de José Genoino, e o ex-cara-pintada Lindbergh Farias (PT-RJ), têm o hábito de cerrar o punho e gritar “Sem anistia!” nos microfones, e Túlio Gadêlha se sentiu encorajado.

A viúva, então, apontou o dedo para o deputado: “A culpa é sua, é da esquerda! Meu esposo hoje não volta, e vocês estão aí com uma narrativa de golpe que não existe. Sempre vou lutar pelo Clezão, até porque não desejo que o senhor, deputado, sinta a dor que estou passando”. A comissão, comandada por Caroline de Toni (PL-SC), foi paralisada.

Edjane Duarte, viúva de “Clezão”, se manifesta durante sessão da CCJ (11/9/2024) | Vídeo: Reprodução

O projeto da anistia ficou para depois das eleições municipais, porque os deputados estão empenhados em eleger aliados nos seus redutos no dia 6 de outubro — só 103 municípios podem ter segundo turno. Por isso, as sessões andam escassas desde agosto por falta de quórum. Mas a anistia já é tratada como uma realidade nos corredores da Câmara.

Nesta semana, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse que o governo vai tentar impedir que os presos do 8 de janeiro sejam perdoados. Há dois problemas nessa ameaça: o primeiro é que Padilha não é recebido sequer para um café com a bancada do PT, e já foi chamado de “incompetente” publicamente pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). O segundo diagnóstico é aritmético: o bloco de partidos de esquerda, liderado pelo PT com a ajuda de siglas satélites, não tem maioria para barrar o projeto nem na CCJ, a porta de entrada, nem no plenário. Na ponta do lápis, a esquerda tem 108 votos, podendo chegar a 130 com o socorro dos instáveis PDT e PSB.

“É lamentável que uma questão humanitária, de direitos humanos, seja utilizada como negócio. É claro que a gente já esperava que a esquerda atacasse, mas entristece ver muitos parlamentares sem coração. E também parlamentares de centro, que não defendem nada. Há quanto tempo essas pessoas estão presas injustamente? Um dia preso injustamente é um absurdo e, graças a isso, as pessoas já não acreditam mais na Justiça no Brasil.”
(Júlia Zanatta, PL-SC)

Da comissão, o destino final será o plenário. Se for pautado num dia de Casa cheia, a aprovação é garantida, porque não é necessário o chamado quórum qualificado — três quintos dos deputados, no caso de emenda constitucional. Isso significa que a carta ficará nas mãos de Arthur Lira. Ele é a favor ou contra a anistia? Ninguém sabe, mas isso tampouco importa. Lira nunca se preocupou com nenhum tema que não fossem as emendas parlamentares, ou seja, manter a fatia mais graúda do Orçamento bem vigiada. Ocorre que, conforme os deputados têm dito abertamente em entrevistas, ele trata o tema da anistia como bandeira da oposição, sobretudo do PL e de parlamentares do centrão que vão usá-la na campanha à reeleição em 2026.

Neste momento, a preocupação de Lira é eleger o seu sucessor na presidência da Casa em fevereiro para não perder protagonismo. Ele também terá um duelo difícil com seu arquirrival Renan Calheiros (MDB) em Alagoas. Como o senador é contra a anistia, é possível prever que Lira estará do lado oposto do tabuleiro.

No microcosmo da Câmara, que parece só interessar para quem vive nele, o que isso significa? Eis a matemática de Arthur Lira: o PL tem a maior bancada da Câmara, atualmente com 92 cadeiras. Os outros dois grandes blocos partidários, uma sopa de letras com diversas legendas, reúnem três candidatos à sucessão: Hugo Motta (Republicanos-RJ), Elmar Nascimento (UB-BA) e Antônio Britto (PSD-BA). Quantos votos esses blocos detêm? Somados, são 308 deputados. É mais do que suficiente para ganhar qualquer eleição no primeiro turno. Haverá acordo para ter disputa? Provavelmente, sim, porque na reta final tudo se resolve nas miudezas da Câmara: um cargo de direção ali, um gabinete melhor com banheiro exclusivo para o deputado que anda chateado, um ar-condicionado novo etc.

O nome favorito de Lira é Hugo Motta, do Republicanos — que faz parte de um dos blocos citados acima. Político profissional desde os 21 anos, hoje tem 34 anos e já está no quarto mandato. Se eleito, será o mais jovem a comandar a Casa. É formado em medicina, mas segue a carreira da família: o pai é prefeito de Patos, cidade do semiárido da Paraíba com 100 mil habitantes. Os avós também foram deputados, tanto no Estado quanto em Brasília. Quem conhece a cidade afirma que parece aqueles casos de novela, quando duas famílias do Nordeste casam os filhos, toda a linhagem vive da política, e eles governam a cidade por décadas.

Lira negocia colocar o projeto de lei da anistia para votação se tiver a garantia de que o PL e esses blocos votarão em peso no seu candidato. Tudo indica que vai conseguir. Também interessa a ele empurrar essa pauta até o final do ano, para assegurar que ninguém mude de ideia na última hora.

O projeto que avança na Câmara leva o número 2.858, de autoria do ex-deputado Major Vitor Hugo (PL-GO). O texto é anterior ao 8 de janeiro e foi usado como base, mas o parecer que será votado é uma colcha de retalhos. O perdão deve ser estendido até a data das eleições de 2022 e prevê a anulação de multas aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como a de R$ 22 milhões ao PL. O relator é Rodrigo Valadares (UB-SE). Ele reclamou abertamente do uso da anistia para a escolha do novo presidente da Casa: “Estão utilizando a vida de seres humanos como moeda de troca”, disse.

Arthur Lira (sexto, da esquerda para a direita) anuncia apoio ao candidato Hugo Motta (quinto, da esquerda para a direita), durante almoço na quarta-feira (11/9/2024) | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Impeachment de Moraes

Se no Congresso a anistia se tornou a pauta número 1, o assunto da vez no Senado é o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, protocolado na segunda-feira, 9. Foram anexadas as assinaturas de 1,4 milhão de brasileiros. Um grupo de 152 deputados encampa a proposta, mas o número que interessa é o de senadores. Segundo o site Votos Senadores, o placar atual é de 36 a favor do impeachment, 29 indecisos e 16 contrários. O site exibe os nomes de todos eles e como o eleitor pode acioná-los pelas redes sociais, e-mail ou telefone.

Placar da votação produzido pelo site Votos Senadores | Foto: Reprodução

A decisão sobre a abertura do processo cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que jamais deu sinal de que fará isso, a exemplo do que fez com outros 23 pedidos similares. Pelo contrário, nesta semana ele pediu “prudência”, dias depois de o país assistir à enorme manifestação que cobriu a Avenida Paulista no 7 de Setembro.

“É muito importante que o Senado analise isso. Não temos clima para outras matérias. A sociedade cobra, e essa resposta tem que ser dada à população. Chegamos no fundo do poço”, afirmou Eduardo Girão (Novo-CE), um dos signatários do documento contra Moraes.

Alguns juristas afirmam que há uma brecha na Lei nº 1.079, de 1950, a “Lei do Impeachment“, para que a Mesa Diretora delibere sobre o caso. Argumentam que o artigo 44 da lei prevê o recebimento da denúncia “pela Mesa do Senado”. Em seguida, caberia ao plenário aceitar ou não a denúncia, por maioria simples — ou seja, 41 senadores a favor. O tema, contudo, é complexo: seja pelo ineditismo, seja porque a própria legislação começou a ser escrita a partir da Constituição de 1946 e acabou adaptada depois a uma nova Carta — logo, não há referência constitucional clara.

O entendimento que prevalece em Brasília é o que prevê os Regimentos do Senado e da Câmara. Quem deu a largada a dois processos de impeachment contra presidentes da República — Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff — foram os presidentes da Câmara. Quem pode fazer o mesmo com um ministro do STF é o presidente do Senado.

A sociedade brasileira não está à vontade com o cerceamento de liberdades constitucionais — estas, sim, muito bem redigidas à letra da lei — nem com a censura ou a permanência dos inquéritos ilegais conduzidos por Alexandre de Moraes

O assunto foi debatido pelo próprio Senado em setembro do ano passado com uma dezena de juristas. Na época, o senador Esperidião Amin (PP-SC) falou sobre o impasse. “Nosso Regimento ‘monocratiza’ a decisão”, disse. “Em 2021, foram arquivados 32 pedidos de impeachment sobre juízes, e nenhum deles foi apreciado pelo plenário. É uma discrepância.”

O fato é que o recado das ruas no 7 de Setembro foi claro: o tempo do lado de fora do Congresso Nacional parece correr mais rápido. A sociedade brasileira não está à vontade com o cerceamento de liberdades constitucionais — estas, sim, muito bem redigidas à letra da lei — nem com a censura ou a permanência dos inquéritos ilegais conduzidos por Alexandre de Moraes. Mais rápido ainda corre o relógio de quem está preso injustamente depois do 8 de janeiro, à espera de anistia.

O presidente Lula conversa com Rodrigo Pacheco, durante o desfile do 7 de Setembro, em Brasília (7/9/2024) | Foto: Ton Molina/Estadão Coonteúdo

Leia também “Juízes de duas caras”

12 comentários
  1. DONIZETE LOURENCO
    DONIZETE LOURENCO

    Alexandre de Moraes deve sofrer o impeachment e responder pelos seus muitos crimes.
    É só aplicar a lei corretamente com os Senadores igualmente responsabilizados pelos desmandos enfrentados pelos brasileiros.

  2. Paulo César da Conceição
    Paulo César da Conceição

    Que Deus me perdoe, mas não suporto essa galera da esquerda. São pessoas da pior espécie.

  3. CLAUDIONOR BATISTA DE AZEVEDO
    CLAUDIONOR BATISTA DE AZEVEDO

    Realmente a Esquerda no Brasil é uma VERGONHA.
    Os que sempre defenderam a anistia para os terroristas, assaltantes de bancos, sequestradores, etc. Hoje são contra os patriotas que defendem a LIBERDADE,E O CUMPRIMENTO A CONSTITUIÇÃO.
    São hipócritas, canalhas e amorais.
    Brasileiros.
    As próximas eleições para prefeitos e vereadores se aproximam, temos que refletir bem o que queremos para os nossos municípios.
    Vamos pesquisar bem o perfil dos candidatos em quem vamos votar, se estão do lado do povo, se são patriotas, se defendem a família, a liberdade em todos os sentidos, a pátria, os valores humanos. Olhem quem os estão apoiando e indicando, quais são os partidos a que são filiados, qual a ideologia dos partidos, se são partidos de aluguel, de ideologia de esquerda, etc.
    NÃO VOTEM, em candidatos que desejam e apoiam a doutrina socialista/comunista no Brasil, que defendam as drogas, a bandidagem, a corrupção, a doutrina de genero para nossas crianças nas ecolas, o terrorismo, a bandidagem, a censura, etc.
    Os esquerdistas, só desejam o pior para o Brasil, em lugar nenhum do mundo o comunismo/socialismo prosperou, vejam os exemplos de Cuba, Nicarágua, Venezuela, Argentina, etc.
    Temos que pensar no futuro da nação, das nossas famílias, filhos e netos.
    Patriotas, temos que eleger o maior número possível de Prefeitos e vereadores de DIREITA, nas próximas eleições.
    Isso vai nos fortalecer, para em 2026 nas eleições majoritárias possamos mudar o Congresso Nacional, elegendo a maioria dos Senadores, Deputados Federais, Governadores e Deputados Estaduais de Direita, que não tenham rabo preso no STF, que não estejam e naõ tenham se envolvido em corrupçao, que não estejam nas listas da odebrechet, na lava-jato, no mensalão, mensalinho, nos desvios de verbas dos Correios, da Petrobrás, dos fundos de Pensões e toda sujeira que aconteceram nos governos anteriores dos Petralhas, seus cumplices e puxadinhos.
    Não se deixe iludir com falsas promessas, compra de votos, churrascos, camisetas, bonés, etc.
    A MUDANÇA COMEÇA NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES PARA PREFEITOS E VEREADORES, VAMOS VOTAR COM O SENTIMENTO DE TERMOS UM BRASIL LIVRE, PRÓSPERO E LIBERAL,
    Obs: Se você concorda e aprova, divulgue este, para seus contatos por e-mail, redes sociais.
    PATRIOTAS.
    Vejam os ABSURDOS que aconteceram nos DESGOVERNOS anteriores da ESQUERDA, em nosso Brasil.
    Houve: MENSALÃO, MENSALINHO, PETROLÃO, MALA DE DINHEIRO, DÓLARES NA CUECA, DÓLARES A MALA DA PIZZARIA, APARTAMENTO COM MILHÕES DE R$, SÍTIO DE ATIBAIA, TRIPLEX, EMPREITEIRAS, DEVOLUÇÃO DE MILHÕES DE R$, CONFISCO DE MILHÕES DE DÓLARES DO EXTERIOR, DESFALQUES NOS FUNDOS DE PENSÕES, CORREIOS, ELETROBRÁS, DESVIOS DE MILHÕES DO BNDS, ETC…
    E agora… Uma pequena AMOSTRA dos Governos de Esquerda Anteriores, você quer isso de volta para o Brasil?
    1. Caso Pinheiro Landim
    2. Caso Celso Daniel
    3. Caso Toninho do PT
    4. Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
    5. Escândalo do Proprinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha )
    6. CPI do Banestado
    7. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST
    8. Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
    9. Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula
    10. Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
    11. Irregularidades do Fome Zero
    12. Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)
    13. Escândalo do Ministério do Trabalho
    14. Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
    15. Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Pan-americanos)
    16. Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queiroz)
    17. Operação Anaconda
    18. Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
    19. Caso José Eduardo Dutra
    20. Escândalo dos Frangos (em Roraima)
    21. Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo
    22. Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
    23. Expulsão dos Políticos do PT
    24. Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)
    25. Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)
    26. Escândalo da ONG Ágora
    27. Escândalo dos Copos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)
    28. Caso Henrique Meirelles
    29. Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)
    30. Caso Cássio Caseb
    31. Caso Kroll
    32. Conselho Federal de Jornalismo
    33. Escândalo dos Vampiros
    34. Escândalo das Fotos de Herzog
    35. Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
    36. Escândalo do PTB (Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos, material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)
    37. Caso Antônio Celso Cipriani
    38. Irregularidades na Bolsa-Escola
    39. Caso Flamarion Portela
    40. Irregularidades na Bolsa-Família
    41. Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência
    42. Irregularidades do Programa Restaurante Popular (Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras administradas pelo PT)
    43. Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)
    44. Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
    45. Escândalo do IRB
    46. Escândalo da Novadata
    47. Escândalo da Usina de Itaipu
    48. Escândalo das Furnas
    49. Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)
    50. Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
    51. Escândalo da Secom
    52. Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
    53. Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)
    54. Escândalo da CPEM
    55. Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
    56. Caso Marka/FonteCindam
    57. Escândalo dos Dólares na Cueca
    58. Escândalo do Banco Santos
    59. Escândalo Daniel Dantas – Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)
    60. Escândalo da Interbrazil
    61. Caso Toninho da Barcelona
    62. Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)
    63. Caso dos Dólares de Cuba
    64. Doação de Roupas da Lu Alckmin
    65. Doação de Terninhos de Marísa da Silva
    66. Escândalo da Nossa Caixa
    67. Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
    68. Escândalo das Cartilhas do PT
    69. Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
    70. Escândalo do Proer
    71. Escândalo dos Fundos de Pensão
    72. Escândalo dos Grampos na Abin
    73. Escândalo do Foro de São Paulo
    74. Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
    75. Escândalo do Mensalinho
    76. Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
    77. 69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin ( em São Paulo )
    78. Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
    79. Crise da Varig
    80. Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
    81. Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
    82. CPI da Imigração Ilegal
    83. CPI do Tráfico de Armas
    84. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
    85. Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
    86. Operação Confraria
    87. Operação Dominó
    88. Operação Saúva
    89. Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
    90. Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
    91. Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
    92. Escândalo dos Grampos no TSE
    93. Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
    94. ONG Unitrabalho
    95. Escândalo da Renascer em Cristo
    96. CPI das ONGs
    97. Operação Testamento
    98. CPI do Apagão Aéreo ( Câmara dos Deputados)
    99. Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão )
    100. Operação Navalha
    101. Operação Xeque-Mate
    102. Escândalo da Venda da Varig.
    Aguardem, que agora neste Desgoverno virá muito mais.
    Basta ver as estatais sendo sucateadas e entregues aos mesmos do passado, a maioria na LISTA DA ODEBRECHT.

  4. Josenildo Nascimento Melo
    Josenildo Nascimento Melo

    Esse país chamado Brasil é de fato interessante. Quem foi anistiado não deseja anistia pros outros. Quem é cristão não é portador de nenhuma misericórdia para com os outros. Matéria muito bem escrita e invocando o que toda a sociedade deseja: liberdade a simples pessoas com bíblias nas mãos e bandeiras do Brasil. Tem um desses deputados aí citados que se intitula cristão e é conhecido até mesmo na CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e neste momento fica é pedindo punição severa a meros inocentes e pobres coitados. Eita Brasil. Somente a Revista Oeste pra expor o que realmente anda acontecendo. Que consigam o mais rápido possível uma emissora de rádio pra retransmitir o programa Oeste Sem Filtro em Teresina. Cidade atualmente em total repressão jornalística e vivendo um verdadeiro alinhamento dos meios de comunicação com o governo estadual.

  5. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Ótimo artigo. Parabéns aos autores. Enquanto não tivermos uma reforma política de verdade e os brasileiros aprenderem a votar certo, teremos de conviver com determinados tipos de políticos repugnantes, desprezíveis, abjetos e dignos dos piores sofrimentos que possam existir.

  6. Candido Andre Sampaio Toledo Cabral
    Candido Andre Sampaio Toledo Cabral

    Não garantam essa tal disputa ferrenha de Arthur Lira com Renan Calheiros.
    Esta foto do almoço com Hugo Motta, por exemplo, estão dois péssimos deputados aqui de meu estado Alagoas, Luciano Amaral e Isnaldo Bulhões, ambos ligados ao crápula Renan Calheiros e seu filho, igualmente delinquente.

    1. Laudares Capella
      Laudares Capella

      Candido. Meus parabens pela sua coragem em dar nome aos bois

  7. MNJM
    MNJM

    Excelente matéria. Política é muita sujeira.
    Pagamos os salários e as mordomias dessa corja e ainda fazem jogadas fingindo q não escutam o grito das ruas. Muita canalhice.

  8. Marco Aurélio Oliveira De Farias
    Marco Aurélio Oliveira De Farias

    Excelente matéria!
    Parabéns à Rute Moraes e Silvio Navarro.

  9. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    A safadeza é grande

  10. MB
    MB

    Boa Matéria da Rute Moraes. Bem apurada e explicativa.

  11. Célio Antônio Carvalho
    Célio Antônio Carvalho

    É preciso fazer uma reforma política ampla, capaz de mudar esse cenário atual. Não é possível se fazer carreira política em qualquer Casa que seja. É salutar que tenhamos a alternância de poder, sobretudo evitando essas dinastias, esses males da política interiorana brasileira.
    Onde já se se viu um cidadão médico que abre mão da profissão para ser “político”? Não dá.
    O que é pior: vamos esperar o quê desse cidadão? Imaginem só quando assumir a presidência da Câmara?
    Eu ficaria constrangido. Mas todos sabem bem como funcionam ou não essas coisas!
    A sociedade precisa cobrar, participar mais da vida política do Brasil, ir às reuniõs, frequentar as Casas Legislativas, estar próxima de seus representantes. Assim a situação deixará de ter essa inércia, essa falta de vontade para as cobranças necessárias não só as pontuais.

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