“A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.”
(Sêneca, 4 a.C.-65 d.C.)
Mais da metade (54,3%) dos alunos brasileiros de 15 anos tem baixo nível de criatividade ao tentar solucionar problemas sociais e científicos. Para piorar a situação, o Brasil ocupa a 44ª posição em educação entre os 56 países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Outro agravante: de acordo com dados do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), três em cada dez brasileiros na faixa de 15 a 64 anos apresentam limitações para fazer uso da leitura, da escrita e da matemática em atividades cotidianas.
Segundo um levantamento de 2022 realizado pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), o Brasil ocupa a 64ª posição em matemática entre 80 países. Ou seja, sete em cada dez estudantes brasileiros com 15 anos de idade não aprenderam o mínimo esperado da disciplina. O porcentual de alunos com baixo desempenho chega a 73%.
No entanto, em vez de priorizar as matérias tradicionais, muitos professores de norte a sul do país preferem oferecer aos alunos outro tipo de conteúdo em sala de aula.
‘Cavalo tarado’
Em Londrina (PR), por exemplo, crianças de 4 a 7 anos estão sendo submetidas a livros com conteúdos explicitamente eróticos. O fato foi denunciado à Secretaria de Educação do Paraná pela vereadora Jéssica Ramos (PP), conhecida como Jessicão. Utilizado em uma creche da cidade, o livro A Mamãe Vai Ter um Bebê explica em detalhes como é uma relação sexual.
“Mamãe diz que quando um homem e uma mulher se amam muito e querem ter um bebê, eles se deitam bem juntinhos e se abraçam e todos esses abraços e beijos são muito gostosos”, descreve o livro, embaixo de uma imagem de um homem deitado sobre uma mulher na cama, cobertos com um lençol. “Então, o homem coloca seu pênis entre as pernas da mulher e dentro da vagina dela. Pouco depois, um líquido branco sai do pênis do homem e espirra para dentro da vagina da mulher. Esse líquido está cheio de espermatozoides.” E por aí segue.
Em Macapá (AM), na escola Barão do Rio Branco, professores reuniram crianças de 11 anos em uma sala e exibiram um filme com cenas de sexo explícito. O caso poderia ter ficado oculto, não fosse um dos alunos ter gravado a “aula” com o celular. O caso chamou a atenção de parlamentares, que denunciaram o caso à polícia.
O Ministério dos direitos humanos está promovendo uma mostra de cinema com cenas de sexo sendo exibidas para alunos do ensino fundamental. Este desgoverno só faz 💩
— Paula Marisa (@profpaulamarisa) November 29, 2024
Obs: este "maravilhoso" evento ocorre em todo país, talvez seu filho também seja exposto a este conteúdo pic.twitter.com/ENzqNWJtni
Em setembro do ano passado, alunos de uma escola municipal do Rio de Janeiro assistiram à apresentação da performance “Cavalo tarado”: uma mulher com a barriga de fora e o rosto oculto por uma cabeça de cavalo de pelúcia pula nos ombros de um homem sem camisa que está agachado no chão. Ao som do “pancadão” Cavalo no Cio, ela cavalga e dança, enquanto as crianças, aparentando ter em média 5 anos de idade, se divertem. O vídeo da apresentação viralizou nas redes sociais.
Funcionários da escola particular Graded, localizada em São Paulo, mandaram aos pais dos alunos um questionário em que eles tinham de responder se estavam “trabalhando a temática LGBT e de gênero com os filhos de 3 anos de idade”. Além disso, a instituição de ensino, cuja mensalidade custa mais de R$ 10 mil por mês, exibiu professores homens vestidos de princesas na festa de Halloween da escola. Em um e-mail enviado aos pais, os docentes defendem que meninos e meninas podem usar vestido.
‘É verdade que eles são insaciáveis?’
Vencedor do Prêmio Jabuti em 2021, na categoria “Romance Literário”, o livro O Avesso da Pele, de Jeferson Tenório, foi indicado para compor o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), em setembro de 2022. Governadores de três Estados brasileiros mandaram recolher o livro das escolas públicas no começo de 2024. O motivo? O conteúdo pornográfico da obra. O texto também aborda o consumo de drogas e descreve os personagens como pessoas que buscam “diversão num baseado ou em cocaína”.
Já nas primeiras páginas, o leitor se depara com a personagem Juliana. Em determinado momento da história, suas primas, curiosas, querem saber como é namorar um homem negro. As personagens usam palavrões para descrever as partes íntimas de um homem:
“Enquanto isso, a Juliana, por sua vez, era bombardeada pelas primas e amigas que nunca tiveram um namorado negro: e então, como ele é?”, perguntavam. “Tem pegada, mesmo, como dizem dos negros? E o pa* dele? É grande? É verdade que eles são insaciáveis? Qual o cheiro dele? Juliana ficava incomodada mesmo querendo parecer natural.”
Uma sociedade de deficientes intelectuais
Segundo Tassos Lycurgo, doutor em educação, a criança com 6 anos de idade tem de ser capaz de ler 60 palavras por minuto e fazer contas simples de matemática. Hoje, contudo, mais de 50% dos estudantes de 8 anos não têm essa capacidade. A criança não consegue ter o domínio da linguagem e, quando não tem essa capacidade, surge outro problema: “O aluno perde o domínio do pensamento”, afirma o especialista. “Porque nosso pensamento é estruturado em forma de linguagem.”
Ele ainda diz que, atualmente, as escolas têm trabalhado para isso. “Monta-se uma estrutura para fazer com que a criança não domine a linguagem.” Em vez disso, aplicam o marxismo ideológico por meio de livros inadequados e apresentações impróprias.
Lycurgo também afirma que esse tipo de educação acarreta sérios problemas futuros. Hoje em dia, o quociente de inteligência (QI) médio do brasileiro é de 83. Segundo a classificação do psicólogo norte-americano Lewis Terman (1877-1956), QI entre 80 e 90 indica deficiência. “Para se ter ideia, se essa média de QI caísse 10 pontos, estaríamos falando de uma sociedade de deficientes intelectuais”, conclui o especialista.
Ilona Becskeházy, mestre e doutora em política educacional, diz que “a esquerda trabalha para que os alunos não tenham discernimento, porque seu discurso é obscuro e incoerente”. Segundo Ilona, há uma minoria de pais que se interessam em saber o que os filhos aprendem. Contudo, a maioria não quer ser incomodada”. Enquanto isso, professores ensinam o que querem às crianças, levando-as a um perigo iminente que influenciará no futuro do Brasil. É a falência total da educação.
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Este livro de 2022 não era gestão Bolsonaro? Se não me engano, o ministro da época era um rapaz chamado Victor. O que ele disse sobre? Não se pode passar em branco absurdos como este.
Existe uma frase pronta dizendo que o PT é o partido dos trabalhadores que não trabalham, dos estudantes que não estudam e dos intelectuais que não leem.
É preocupante a situação brasileira na principal área de qualquer país que tenha o interesse de se posicionar com destaque no cenário mundial.
Felizmente grandes corporações estão abandonando essa agenda woke, DEI e outras baboseiras do gênero.
Para a redação da Oeste fica a dica do assinante Romulo Pereira.
Essa desgraça woke vai passar.
Essa esquerdalha é um cancro que precisa ser extirpada.
Perfeito.
Uma educação degradada torna o país subdesenvolvido e manipulado.
Uma educação degradada torna o país subdesenvolvido e manipulado.
Somos um país degradado.
Ilona Becskehazy poderia ser colunistas da revista. A área de educacional é de fundamental importância para o futuro da nação e não poderia ficar de fora do conteúdo da Revista. A Oeste deveria dar uma atenção maior ao tema. E a segunda vez que faço este apelo.
Concordo com você Romulo. Também peço isto a Revista Oeste pois gosto muito dela.
Fiquei curioso, como uma família paga R$ 10 mil para uma escola que envia um questionário perguntando se os pais falam sobre sexo (diversidade sexual) com uma criancinha de 3 anos?! A conta não fecha!