No dia 20 de janeiro de 2021, o comentarista da GloboNews Guga Chacra publicou uma mensagem no então Twitter: “O mundo ficará mais suave sem Trump. Acabou o pesadelo da era Trump. Pode-se criticar Biden (e tenham certeza de que criticarei muito quando for necessário). Mas é uma pessoa normal. Trump era mau”. A previsão se mostrou totalmente equivocada, claro, pois o governo Biden trouxe a saída atabalhoada do Afeganistão, recolocando o Talibã no comando do país, a guerra da Rússia contra a Ucrânia e os ataques terroristas do Hamas e Hezbollah contra Israel.
Nesta semana, quando foi anunciado o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, o mesmo Guga teve de admitir: “Foi o Trump que conseguiu esse cessar-fogo. Quem negociou no final foi o enviado do Trump para o Oriente Médio, quer dizer, a equipe do Trump que já estava negociando. A imprensa israelense deixa claro que foi a pressão da equipe do Trump que fez Netanyahu ceder. Netanyahu aceitou o acordo que vinha rejeitando há meses. Mas com a chegada do Trump, ele deixou claro para o ministro israelense que não tem conversa. O Trump também fez ameaças duras ao Hamas. O Hamas tem medo do Trump. O Biden é uma figura melancólica. Ele não é respeitado pelo Netanyahu. Tem que deixar claro que o mérito é do Trump”.
Uso essa guinada simbólica para ilustrar como são os ventos de mudança. Trump nem assumiu ainda e já recebe os louros pelo acordo de cessar-fogo no Oriente Médio por um de seus maiores detratores, por um comentarista que o considera “mau”. Até mesmo o jornalista da GloboNews consegue perceber que, em síntese, acabou a palhaçada: Trump vem aí para colocar ordem na bagunça, para impor respeito ao líder do mundo livre novamente, para utilizar a força americana na obtenção de acordos que interessam aos Estados Unidos e, por tabela, ao mundo ocidental.
Para quem acompanhou algumas sabatinas de indicados para cargos importantes da nova gestão, ficou clara essa mudança de postura. Chega de baboseira ideológica, da agenda woke, de priorizar o “aquecimento global” como maior ameaça aos americanos. É hora de resgatar a seriedade, a meritocracia, o império das leis, e a equipe destacada por Trump é capaz de fazer justamente isso, e tem deixado claro que essa é sua missão. Não vai mais ter instrumentalização da Justiça para perseguir adversários políticos, ou negligência com imigrantes ilegais, em especial aqueles que cometeram crimes. Não vai ter mala de dinheiro para os aiatolás xiitas do Irã, que financiam o terrorismo mundo afora. Não vai ter apaziguamento.
Basta ver o que disse Trump sobre o Brics. Quem quiser brincar de moeda alternativa ao dólar vai enfrentar tarifas enormes em seus produtos no mercado consumidor americano, o maior do planeta. Com relação ao ditador socialista Nicolás Maduro, Trump não descartou o uso do efetivo militar, pois entende que só há alguma chance de resgate da democracia com a saída do companheiro lulista. Biden negociou levantar parcialmente sanções com a “promessa” de eleições limpas, e o mundo todo viu a farsa bem diante dos seus olhos.
Grandes empresas já começam a ajustar suas velas. Até a Disney está ensaiando um afastamento das pautas “progressistas”, enquanto Jeff Bezos, da Amazon, e Mark Zuckerberg, da Meta, mergulharam de cabeça no “trumpismo”. Bancos de Wall Street retiraram recursos de fundos climáticos, para desespero dos ativistas que transformaram a histeria coletiva num lucrativo negócio. Há outras prioridades no radar, e não teremos mais bombeiros incapazes de carregar uma vítima de incêndio no colo só por cotas de diversidade.
A maioria silenciosa estava de saco cheio dos lacradores e da falta de coragem das lideranças políticas. Ela resolveu gritar, e seu grito veio na forma de uma vitória acachapante de Trump nas eleições. Ele estará de volta à Casa Branca com mais sabedoria, conhecendo melhor os mecanismos de boicote do deep state e com uma equipe bem mais alinhada ao seu mandato. Trump vai “arregaçar”, como dizem, em que pesem os obstáculos no caminho. Nem tudo será do jeito que ele quer, e é importante existirem freios e contrapesos mesmo, pois um presidente não é um imperador absolutista. Mas o Congresso já sentiu a mudança e vai se adaptar.
Acredito num começo de governo frenético, com muitas ordens executivas e muitos projetos enviados aos congressistas para reverter boa parte da lambança deixada pelos democratas. Notem que no apagar das luzes Joe Biden decidiu, por pressão de Lula e de outros socialistas, retirar Cuba da lista de países que promovem o terrorismo! Trump vai chegar “botando para quebrar”, mexendo em tudo que puder para restabelecer a ordem mundial e o papel de líder da América. Serão tempos interessantes, sem dúvida.
E, para a posse desse retorno histórico, Trump resolveu convidar Jair Bolsonaro, cuja aprovação para poder viajar depende de Alexandre de Moraes. Lula, o presidente oficial, não foi convidado. Não há conversinha “diplomática” ou “pragmatismo” excessivo mais. É hora de tirar as crianças e os comunistas da sala, e deixar os adultos tomarem conta da situação. Acabou a palhaçada!
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que assim seja…..