Poucas horas depois da posse, Donald Trump concedeu perdão aos cerca de 1,5 mil manifestantes que invadiram o Capitólio em 2020 para protestar contra a vitória de Joe Biden. Também proibiu qualquer forma de censura às plataformas digitais, retirou o país da OMS para punir a “má gestão da organização na pandemia de covid-19” e oficializou a criação do Departamento de Eficiência Governamental, encarregado de modernizar e aumentar a produtividade da máquina administrativa. Além disso, revogou a lei que banira o TikTok e acabou com contratações baseadas em etnia, sexo ou religião. Volta a valer a meritocracia. Não é pouca coisa. Mas não é tudo, mostra a reportagem assinada por Ana Paula Henkel.
Como afirma a capa no subtítulo, “a volta de Donald Trump à Casa Branca significa muito mais do que uma vitória republicana. Já no primeiro dia, ele mostrou que a era da insanidade pode estar chegando ao fim”.
Outros textos dão a real dimensão deste momento histórico. Adalberto Piotto, por exemplo, antecipa os efeitos políticos e econômicos dessa mudança para o Brasil. J.R. Guzzo destaca o impacto da ressurreição da liberdade de expressão nas plataformas das big techs. Os CEOs das principais empresas de tecnologia, por sinal, marcaram presença na cerimônia de posse.
Entre eles estava Elon Musk, que agora comandará também o Departamento de Eficiência Governamental. A reportagem de Silvio Navarro retrata a tempestade de críticas produzidas por veículos de comunicação e representantes de extrema esquerda, que enxergaram uma saudação nazista numa movimentação gestual do homem mais rico do mundo. Previsivelmente omitiram o contexto: enquanto estendia o braço, até então colado ao peito, ele dizia uma frase que explicava o movimento: “Meu coração está com vocês”. Quem tem a cabeça em ordem compreendeu que Musk simulou o arremesso de seu coração para a plateia. Navarro alerta para a banalização de termos como “nazista” e “fascista”, usados indiscriminadamente contra aqueles que discordam da agenda “progressista”.
Na sua coluna, Dagomir Marquezi convida o leitor a suspender com uma trégua as brigas ideológicas e usar esse tempo para conhecer a seleção dos maiores avanços científicos ocorridos na primeira quadra do século 21 — e o que se pode esperar dos próximos 25 anos. O foguete que pousa de ré produzido pela equipe de Elon Musk, claro, é um deles. Também há objetos que se autorreparam — graças a uma tecnologia já usada em pontes e asfaltos. Ou o telescópio que descobriu 100 mil galáxias até então invisíveis. Para Marquezi, essa nova conquista mostra a grandeza da civilização humana e, ao mesmo tempo, aumenta a sensação de que somos um microscópico pontinho girando ao redor do Sol num universo que se revela cada vez maior.
Boa leitura.
Branca Nunes,
Diretora de Redação
Estamos vivendo um ar de esperança
Parabéns Branca Nunes. Agora vamos a leitura.
Ana e Dagomir, cada um numa extremidade da ponte, asseguram a fortaleza de Oeste, que reúne o melhor time de jornalistas do Brasil.
Ana e Dagomir, cada um numa extremidade da ponte, asseguram a fortaleza de Oeste, que reúne o melhor time de jornalistas do Brasil.
Nunca na minha vida eu vi uma publicação colocar um título mais verdadeiro sobre o que estamos vivendo. Parabéns