O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, conversou com o compositor Caetano Veloso sobre a taxa de juros. Eles concordaram que elaborar a ata do Copom é a arte de escolher palavras. “É como fazer poesia”, concluiu o compositor.
Com base nessa conversa decisiva na cobertura duplex da economia nacional, vamos projetar, com exclusividade, os termos da próxima ata do Copom:
“Gosto muito de te ver, leãozinho, caminhando sob o sol. Tua pele e tua luz baixam os juros.
Para desentristecer, leãozinho, o meu coração tão só, basta o Lula pôr a culpa no vizinho.
Um filhote de leão, raio da manhã. Elevando o meu IR como um ímã. A Receita Federal vai pegar geral. Deixando o contribuinte ao léu.
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Alguma coisa acontece no meu coração, que só quando ouço o Haddad desmentindo a inflação. Mas é que Narciso acha feio se alguém mete o bedelho. Porque é o avesso do avesso da queda do preço.
Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel. Uma vermelha estrela-guia levou tudo que é seu. Esfolando a plebe com a imprensa marrom — do meu bolso cuido eu — espalhou que o mal é bom e o bem, cruel.”
E conclui a ata do Copom, que estamos projetando com exclusividade a partir do encontro entre o BC e a MPB:
“Caminhando contra o vento, sem lei e sem regimento, atrás do meu pagamento eu vou. Eu tomo uma Coca-Cola, ela pensa em dez por cento, a Selic eu não aumento. Amor, não vou. Porque não! Porque não!”
Aí está então a boa notícia. Segundo nossa projeção exclusiva, após a imersão tropicalista da política monetária, os juros cairão no Brasil. Viva a poesia! Viva o amor!
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Fiuza sendo Fiuza !!! Parabéns Fiuza ! Desmascare mais e mais !
Genial! 😀