O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltou a financiar programas do governo federal. Desde o começo de 2023, o banco público de fomento já liberou R$ 190 bilhões em mais de 140 mil operações de crédito para a Nova Indústria Brasil.
Ou seja, em dois anos, o BNDES já aprovou 73% dos R$ 259 bilhões previstos para todo o mandato.
Embraer entre as maiores beneficiadas
Uma das empresas que mais têm recebido recursos do BNDES é a Embraer.
A fabricante de aviões e o banco público assinaram um acordo de financiamento para a produção de 16 aeronaves E-175 vendidas para a empresa americana Republic Airways, no valor de R$ 2,1 bilhões.
Além disso, o governo federal aprovou o financiamento do plano estratégico de inovação de R$ 331 milhões, destinados para o desenvolvimento de eVTOLs, os “carros voadores”, e para dar mais competitividade às aeronaves brasileiras no mercado internacional.
O presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, anunciou que a empresa planeja investir R$ 20 bilhões no Brasil, além do que já previa, até 2030.

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Fazendo caixa, pagando dívidas
O grupo Cosan pretende vender alguns de seus ativos com o objetivo de fazer caixa e reduzir seu elevado endividamento.
A empresa colocou à venda a Raízen Power, comercializadora de energia renovável, e está tentando aumentar o capital para a Raízen e para a Rumo.
Em janeiro, a Cosan vendeu a sua participação de 4% na Vale por R$ 9 bilhões.
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De saída do Brasil
O Carrefour Brasil informou que vai fechar o capital na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), ou seja, recomprar todas as suas ações e sair da B3.
A decisão da empresa foi justificada pelo objetivo de “permitir uma gestão mais ágil e um foco maior na execução das operações”.
A divisão brasileira do Carrefour se tornou estratégica para a matriz francesa, especialmente após as aquisições dos grupos Makro e BIG.

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Adiós, Brasil
Quem também está saindo do Brasil é a estatal petrolífera argentina YPF.
A empresa vendeu sua operação brasileira para a Usiquímica.
Mesmo assim, a estatal continuará recebendo royalties pelo licenciamento da marca e apoiando a Usiquímica no desenvolvimento de produtos.
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A siderúrgica brasileira que poderia se dar bem com as tarifas de Trump
As novas tarifas decretadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre aço e alumínio poderiam criar sérias dificuldades para siderúrgicas do mundo todo.
Entretanto, uma empresa brasileira poderia se beneficiar dessa situação: a Gerdau.
Segundo um relatório do BTG Pactual, a siderúrgica gaúcha poderia evitar as novas tarifas graças à sua operação em território americano, que poderia atender à demanda local sem depender das exportações.

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Waiver do combustível
As grandes distribuidoras de combustíveis brasileiras estariam cogitando pedir à Agência Nacional do Petróleo (ANP) uma dispensa temporária (“waiver”, em inglês) do cumprimento da mistura obrigatória de biodiesel no diesel B vendido a varejistas.
De acordo com fontes do setor, a petição à ANP seria feita pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom).
O documento está pronto e aguarda aprovação final das presidências das empresas associadas.
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Caminho das Índias
A Petrobras assinou dois acordos com estatais de energia da Índia, para projetos conjuntos de exploração e produção (E&P).
Além disso, a Petrobras assinou outro contrato de venda de petróleo para a estatal indiana Bharat Petroleum Corporation Limited (BPCL), com a previsão de entregar até 6 milhões de barris por ano a partir de 2025.
A estratégia visa a aumentar a base de clientes da petrolífera brasileira. No ano passado, a Índia foi o destino de 4% das exportações de petróleo da Petrobras.

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Aguentamos, confia
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, declarou que a estatal consegue aguentar preços estruturalmente mais baixos do petróleo se os Estados Unidos aumentarem a produção.
O presidente americano, Donald Trump, prometeu durante a campanha eleitoral que iria aumentar a produção.
Para Magda, o plano estratégico da Petrobras assume que o preço do barril pode cair a até US$ 65.
Segundo a presidente, a demanda da China por petróleo vai continuar, mesmo com a desaceleração da economia do Brasil em decorrência das tarifas impostas pelos EUA, e a dinâmica de oferta do petróleo não deve ser afetada pelas políticas americanas.
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Ibama em pé de guerra com Lula
O presidente Lula lançou uma ofensiva retórica para tentar destravar as atividades na Margem Equatorial. E o alvo parece ser o Ibama, principalmente seu presidente, Rodrigo Agostinho.
A bronca dada pelo presidente da República durante entrevista a uma rádio do Amapá foi interpretada no meio político como um sinal de que haverá mudanças na cúpula do instituto.
Agostinho poderá ser substituído pelo atual chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, que por sua vez deverá perder o cargo para Gleisi Hoffmann.
Paradoxalmente, ao se colocar em rota de colisão com o corpo técnico do Ibama, Agostinho foi um dos maiores aliados do governo na questão da Margem Equatorial.

Desengavetando os estudos
Em maio de 2023, o Ibama tinha vetado o pedido da Petrobras para realizar uma perfuração de teste no mar, a 179 quilômetros da costa do Amapá.
O pedido poderia ter sido arquivado para sempre, não fosse a atuação de Agostinho. Contrariando um corpo técnico claramente hostil ao projeto, o presidente do Ibama conseguiu manter de pé a análise das prospecções.
Todavia, os servidores de carreira do Ibama estariam fazendo “corpo mole” e deixando a questão decantar, sem pressa de chegarem a uma conclusão. Tanto que o próprio Agostinho chegou a dizer que “não tem prazo para definir esse assunto”.
A pressão sobre Lula exercida pelo novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, senador do Amapá, poderia modificar essa situação. E provocar a demissão de Agostinho.
Leia também “A pressão de Alcolumbre para destravar a exploração de petróleo na Margem Equatorial”
De uma coisa temos certeza, esse governo sabe destruir um país
Aloizio Mercadante foi beneficiado pela caneta do Ricardo Lewandovski, como bons comparsas que são.
Revogando a lei das estatais.
O IBAMA não devia ter poder de veto. Oxalá essa perfuração saia logo!