O ministro Alexandre de Moraes e os seus colegas de STF estão cometendo atos que em qualquer legislação civilizada do mundo, incluindo a do próprio Brasil, podem ser descritos como crimes judiciários. Não se trata mais, aqui, do clássico erro judicial — a decisão que causa prejuízo grave, e em geral irreparável, a uma pessoa inocente das acusações pelas quais foi condenada. No caso da perseguição de Moraes e do STF à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, o que no começo poderia ter sido um equívoco da Justiça tornou-se um delito deliberado por parte dos juízes. Débora acaba de ser condenada a 14 anos de prisão por pintar com seu batom as palavras “perdeu mané” na estátua da deusa da Justiça em Brasília, durante a baderna de 8 de janeiro de 2023. É impossível, por qualquer critério racional ou moral, justificar uma demência como essa.
A discussão poderia começar e acabar por aí. É um desses casos que são levados a juízo e encerrados no ato por óbvia irrelevância material — aquilo que na Justiça americana é chamado de open and shut case. Como um ser humano, em sã consciência, poderia achar justo que alguém ficasse pelos próximos 14 anos de sua vida na cadeia por pintar uma estátua com batom? Mas Alexandre de Moraes e o mais alto tribunal de Justiça do Brasil decidiram transformar essa miudeza absoluta num caso de lesa-pátria — nada menos, segundo eles, que uma tentativa de golpe de Estado e de destruição da democracia. É uma mentira rasa, e processar alguém com base numa mentira é um comportamento que viola a lei. No caso de Débora, o ministro foi engatando decisões ilegais sucessivas, cada uma delas para justificar a precedente. Acabou construindo, do jeito como as coisas estão hoje, o que pode tornar-se a pior crise que o Poder Judiciário já criou para si próprio desde que o STF decidiu transformar-se numa facção política em sociedade com o governo Lula.

Na prática, o resultado foi a criação de uma charada que não vai ter, e nem pode ter, nenhuma solução capaz de deixar alguém satisfeito. É, na verdade, um dos mais maciços casos de perde-perde que um órgão do Estado nacional já conseguiu construir para si mesmo, e sobretudo para o cidadão que, no fim, vai acabar pagando cada centavo disso tudo. O resumo dessa ópera ruim, quando se deixa de lado a psicose que o STF, a mídia e a classe não produtiva cultivam há dois anos em volta dela, não deixa dúvida alguma. O Brasil foi arrastado pelo ministro Moraes e pelo STF a uma obrigação torpe: sustentar perante o mundo inteiro que o nosso sistema judicial acha perfeitamente correto mandar para 14 anos de prisão fechada uma moça da classe operária que pichou uma estátua. Isso não é uma decisão de Justiça. É decisão de sanatório geral — ou de ditadura.
O STF, para ficarmos no mundo dos fatos, não fez rigorosamente nada de legal no caso de Débora. Ela nunca poderia estar sendo julgada direto no tribunal máximo do país, onde não vai ter o direito de recorrer a nenhum juízo superior — ao contrário do que podem fazer os assassinos mais hediondos. Débora, simplesmente, não tem o foro especial que a lei exige para alguém ser julgado no STF. Ela está presa há dois anos sem julgamento, o que é ilegal até no Congo Belga. Seu pedido formal de desculpas foi ignorado. Pela definição do próprio STF, numa epístola do ministro Gilmar Mendes, Débora está sendo submetida à tortura moral — essa que teria sido aplicada aos escroques da Lava Jato, e que deixou tão chocada a nossa “Suprema Corte”, como diz Lula. Por ser mãe de duas crianças, e não oferecer perigo absolutamente nenhum para a sociedade (seu prontuário não tem sequer uma multa de trânsito), ela tem o direito à prisão domiciliar, que lhe foi negada por Moraes.

O episódio ficou definitivamente calamitoso para o consórcio Lula-STF em geral, e para Alexandre de Moraes em particular, com a sua tentativa de destruir aquilo que realmente está tirando todos eles do sério — a questão do batom. É uma coisa letal. Nada vai humilhar mais o alto Poder Judiciário do Brasil, perante o mundo e perante o bom senso, do que o devastador, irremediável e definitivo ridículo que é condenar alguém por escrever “perdeu mané” numa escultura de segunda linha perdida no Saara cultural de Brasília. Jornalistas indignados, os juristas entrevistados por eles e até o ex-ministro Celso de Mello, do próprio STF, se lançaram numa espécie de “Frente Nacional Anti-Débora” para denunciar o que estimam ser a intensa perfídia da ré — e sustentar que não, de jeito nenhum, ela não foi condenada por causa do batom. Foi condenada, segundo eles, porque quis dar um golpe armado para acabar com a democracia no Brasil. Deram um xeque-mate em si mesmos.
É uma coisa feia, tendendo para o horrível, todos esses gatos gordos se juntarem para um ataque de gangue contra uma cabeleireira de Paulínia, sem um tostão no banco nem um miligrama de influência em nada, uma zé-ninguém que está derrubada no chão e não pode reagir a nenhuma agressão. Mas deixem-se de lado, aqui, as questões ligadas à ausência pessoal de caráter. O que importa, nessa tentativa desesperada de dar sanidade a uma decisão insana, é que a emenda saiu três vezes pior que o soneto. Ou seja: condenar pelo batom é patético, mas condenar por golpe armado, com o batom chamado no papel de “substância inflamável” (é isso que diz a denúncia, acredite se quiser), é positivamente estúpido. Como seria possível fisicamente à Debora, e a todos os demais participantes dos tumultos do 8 de janeiro, dar um golpe militar se as Forças Armadas estavam contra o golpe militar? É um enigma que ficará sem resposta pelos próximos milênios, entre todos os outros que o “golpe” inventou.

É chato para o ex-ministro Celso de Mello, que saiu de um silêncio que já se imaginava permanente, mas era inofensivo, para assumir de graça o papel de perfeito idiota latino-americano com viés jurídico. Mas para a imprensa é procedimento operacional padrão juntar-se à turma que vive em busca de um linchamento — uma espécie de Ku Klux Klan que em lugar do negro do Alabama caça a branca de direita de Paulínia. O caso específico de Débora, aliás, é um momento histórico de infâmia. Uma fotógrafa da Folha de S.Paulo, Gabriela Biló, trabalhou no caso não só como informante, mas como colaboradora ativa da polícia: saiu por conta própria em busca da moça que pichou a estátua, localizou-a no interior de São Paulo e entregou seu nome à PF. Um jornalista do blog Intercept Brasil, Paulo Motoryn, fez matérias para delatar às autoridades exilados políticos brasileiros que se encontram na Argentina. É a versão atual do “jornalismo investigativo” praticado no Brasil.
O problema para todos eles, e principalmente para o ministro Moraes e seus associados no STF, foi não terem percebido a tempo que o batom da cabeleireira era uma bomba-relógio que acabaria, a uma hora qualquer, detonando a sua “narrativa”, como diz Lula. Engenharia de obra feita é fácil, sem dúvida, mas os engenheiros são eles e a obra é deles. Está na cara, hoje, que teria sido muito melhor se tivessem deixado a moça de lado e ido atrás de outro coitado qualquer; afinal, Moraes teve mais de mil pessoas nos seus cárceres pessoais. Mas não. Parece ter gostado da história do batom na estátua, quem sabe para dar uma lição aos golpistas — na Coreia do Norte, por exemplo, a Justiça já condenou crianças à prisão perpétua para mostrar aos pais quem é que manda por lá. Aqui não deu certo. Hoje é o batom de Débora que está assombrando o nosso tribunal máximo de Justiça.

Nos seus próximos pronunciamentos em Londres, Nova York ou Paris, caso haja novos pronunciamentos em Londres, Nova York ou Paris, alguém poderá perguntar ao ministro Barroso como a Suprema Corte do Brasil foi capaz de condenar a 14 anos de prisão uma moça que pintou com o seu batom uma estátua de granito — e que, aliás, foi lavada logo em seguida, sem que tenha ficado nenhum traço do “perdeu mané”. Vai ter de dizer, então, que não foi o batom, foi o golpe de Estado que ela estava querendo dar. Aí podem lhe perguntar: “Mas que golpe, ministro? Como ela iria dar um golpe?”. O problema, que já dura dois anos e vai durar para sempre, é que jamais houve golpe nenhum, e nenhuma tentativa de golpe. Obviamente, na hora de examinar as provas, não há prova alguma que fique de pé durante dois minutos, pois não há nada a provar. Mais obviamente ainda, não há solução possível. Ou melhor: há uma solução evidente, na verdade a única que resolveria essa coisa toda. É a anistia. Mas o consórcio Lula-STF não admite a anistia. Nem pensar.
O ministro Luiz Fux pediu “vista” do processo de Débora, o que pode suspender a coisa por até 90 dias, mas isso não adianta nada — só pune a ré, que já está presa há dois anos sem julgamento, com mais três meses de cadeia. É o passo mais recente da marcha da insensatez iniciada por Moraes. Se o ministro Fux tem dúvidas sobre os procedimentos, depois desse tempo todo, sua única atitude teria de ser, obrigatoriamente, um pedido de relaxamento da prisão. Ninguém pode ficar preso à espera de que os juízes resolvam as suas incertezas metafísicas — que resolvam, então, e que prendam de novo se for o caso. Mas um Fux é um Fux, tanto quanto um Moraes é um Moraes. Obviamente, Fux não quis condenar Débora aos 14 anos decretados por Moraes — senão teria condenado e pronto, não é mesmo? Mas também não tem coragem para discordar dele — senão teria absolvido ou dado uma pena menor. Do jeito que ficou, tudo foi jogado para a frente, à espera de que o caso esfrie.

Não está claro quanto se pode esperar desse tipo de esfriamento. Até agora, nos dois anos que se passaram desde o “Golpe dos Estilingues”, o caso não esfriou; passamos para o estágio do “Golpe do Batom”, que é ainda pior para a encenação montada pelo regime Lula-STF, a mídia e o Brasil que se tem na conta de civilizado-moderno. A história do batom explodiu nas redes sociais, e quando fica assim não há como segurar. Não adianta nada vir com as mais preciosas hermenêuticas e propedêuticas para explicar que não, não, não é o batom que está em causa. Quanto mais falam, mais as redes repetem: sim, sim, sim é o batom. É como apelido. Depois que pega, fica difícil despegar. Mais ainda: quem garante que a alucinação vai parar em Débora? E se houver uma próxima? E se houver mais um cadáver? Já houve um, o de Cleriston da Cunha, morto na Papuda por falta de atendimento médico — que foi requerido várias vezes, inclusive pelo Ministério Público, e negado por Moraes. Há na fila, depois de Débora, uma grávida de oito meses, mulher de um motoboy (leia reportagem de Cristyan Costa nesta edição). Moraes parece ter cismado com essa aí também.
A moça já provou que chegou a Brasília, no dia 8 de janeiro, depois que o quebra-quebra tinha acabado; a própria PGR, por sinal, comunicou que não tem provas de que ela estivesse lá. Não adiantou nada. Moraes impediu que ela apresentasse uma testemunha que comprova a sua ausência. Também ignorou a posição da procuradoria. É um caso que parece promissor até agora; vamos ver o que o ministro quer. O fato é que o STF colocou em funcionamento um laboratório do doutor Frankenstein e, como no seu caso, perdeu o controle sobre as criaturas que saem dali. Hoje, como o governo Lula, o tribunal está condenado a concordar com todas as sentenças do ministro Moraes, goste ou não goste delas — e a fabricar argumentos para explicar que uma cabeleireira de Paulínia quis dar um golpe armado com uso de “substância inflamável” etc. etc. etc. Não é uma perspectiva boa. Do outro lado do consórcio a vida não é melhor. Quantos votos Lula e o seu sistema esperam ganhar em 2026 com a guerra contra o batom de Débora, a grávida do motoboy e outras causas como essas? O melhor seria que o “golpe” nunca tivesse sido inventado. Agora que foi, precisam dar uma solução para ele.
Leia também “O linchamento de Tarcísio”
ESSE ALIENÍGENA ESTÁ DESTRUINDO O QUE AINDA RESTA DO STF. E O MAIS GRAVE: COM A CONIVÊNCIA SUBSERVIENTE DE QUASE TODOS OS SEUS PARES !!!
Guzzo é fenomenal! Seus artigos relatam o que pensam os brasileiros de bem. E ainda não consegui conhecê-lo pessoalmente.
J R Guzzo, excelente artigo como sempre: verdade dos fatos, ótima análise e tudo isso associado ao conhecimento, competência e experiência em jornalismo. Meus parabéns!
Esse ministro é um psicopata. E o pior, é que tem vários outros que o acompanham.
Esses porcos do stf devem ser defenestrados, de preferência da terra. Canalhas sendo canalhas.
Inacreditável essa verdadeira atrocidade! Qta monstruosidade! Qta crueldade! Parece uma psicopatia coletiva proveniente do consórcio da mídia, judiciário e executivo.
O próximo ato jurídico de Moraes será contra “O golpe do algodão doce”
Isso não vai dar certo!!!!
Excelente análise desse grande jornalista!
Ao cometer tantas barbaridades e ilegalidades o STF que se compoirta como membro da DITADURA assassina (há inocentes mortos no calabouço da Papuda) se apequena ao violar o Estado, massacrar e tutelar a nação e no afã de se eternizarem no poder foram tomados de cínica esquizofrenia pouco se importando com sua nobre missão de guardião institucional e sem piedade e extrema arrogância tortura uma nação dividida por ignorância e miséria, freada a ditadura terão de ir às urnas que se foram não chegarão prenhes aos manés e o povo cansado desta gente imoral e criminosa vai explodí-los pela lei E nenhuma força mudará isto … quem sobreviver verá !!!
Mais uma aula do grande mestre . Quanto à Celso de Mello , repito a fala de Saulo Ramos , que o havia indicado ao STF “és um juiz de merda “.
excelente artigo J.R.Guzzo !!
a verdade na lata !!
sobretudo, quantos votos o Lula/STF precisarão, as magníficas urnas eletrônicas darão um jeitinho pode ter certeza
Foi Moraes que jogou PRONTAMENTE no lixo a auditoria feita pelo PL sobre a eleição presidencial de 22 na qual o resto do bando desmantelou a LAVA JATO e colocou um criminoso na cadeira presidencial. Moraes, você é criminoso.
NESSE PAÍS N
ÃO TEMOS JUSTIÇA COM
MORALE NINGUÉM SÉRIO DA JUSTIÇA FAZEM NADA
MORAL
Enredo supremo facinoroso.
Lapidar, cirúrgico e impiedosamente claro. Nada a acrescentar. O Brasil está nos extertores da sanidade mental. Um caso definitivamente perdido!!
Quantos votos o Lula espera ganhar em 2026? 51,20 %, as urnas do Barroso garantem.
Isso foi em 22
Pior do que essa condenação absurda foi a presteza dessa tal Biló, em tentar e conseguir localizar Débora. Que tempos escusos estamos vivendo. Era muito jovem em 1964. Não vimos isso naquela época. Triste Brasil, outrora feliz. Triste Brasil que hoje me dá medo. Tristes dias, tristes personagens, todos, os presos, seus algozes e, nós, que somos obrigados a tudo isso assistir.
A grande maioria de brasileiros sensatos querem que isso acabe em nulidades , conforme manda a lei, procedimentos processuais foram ignorados. Congressistas com vergonha na cara, acordem já.
Gabriela Biló, hein… A dedo-duro, Apparatchik do Excelso Pretório, feiosinha e invejosa, entrou para a história como a nova Silvério dos Reis ao entregar de bandeja uma moça bonita e inocente à sanha descontrolada do déspota. Espero que seja lembrada para sempre. Os habitantes do gueto esquerdófilo, do Sem Anistia, consideram esse ato vil como merecedor de aplauso. E aí está outro fenômeno que parece inexplicavel: a falta de humanidade e misericórdia da “galera do amor”, onde prevalece o espírito de corpo e de porco, onde parecer mais radical, feroz e malvado rende a desesperadamente desejada admiração de seus iguais. Até os mais ilustrados caem nessa armadilha freudiana. Lamentável.
Interessante o participante do quebra quebra que sentou-se na cadeira de Xandão não foi localizado.
Interessante o participante do quebra quebra que sentou-se na cadeira de Xandão não foi localizado.
Cada vez mais fico encantada com os artigos dos gênios da Oeste. Este do batom é impecável. Guzo é muito inteligente. Mais artigos, mais artigos sobre as vítimas do STF.
O pedido de vista do FUX mais não revela que um ato de pusilanimidade e receio de contrariar o todo poderoso MORAES. Este, o protagonista na corte (os demais são meros figurante ou coadjuvantes ou catengas), é a palavra final.
Brilhante texto! 💄💄💄💄
Um primor de artigo!!!👏👏
J. R. GUZZO é um dos últimos e poucos remanescentes de um jornalismo brasileiro que já existiu um dia, antes de produzir Natuza Neri, Mirian Leitão, Gerson Camaroti e tantas outras fraudes, tantos outros mentirosos contumazes, que eu juro que não sei, como fazem para dormir à noite, após um dia inteiro falando mentiras, dizendo asneiras em defesa das teses esquerdistas as mais estapafúrdias, como esse famigerado “gópi” de 8/1/2023. Em troca de gordos salários, venderam a si mesmos e suas consciências em troca de moedas, qual Judas! Parabéns Guzzo, por sua lucidez e por jogar na nossa cara a nossa covardia, a nossa pequenez de termos deixado as coisas irem assim tão longe! atem horas que me sinto envergonhado de dizermos que nós ficamos calados e permitimos essa escalada ditatorial do nosso judiciário. Obrigado por nos trazer à razão!!!!!
parabens ao jornalista J.R. GUZZO, como sou morador da cidade de Dourados – MS, o comentário do Dr. Médico Takeshi Matsubara, retrata a verdade do jornalismo brasileiro, parabens Doutor
Excelente artigo. Parabéns Guzzo. Congratulações a Revista Oeste por ter liberado esse brilhante texto da lavra do Guzzo para o público em geral. Quanto ao Celso de Mello, esse velho desgraçado, ele poderia tirar a própria vida e nos livrar de sua presença nefasta.
Como Michel Temer foi colocar uma desgraça dessas no supremo,?
BRAVO, GUZZO. ARTIGO IMPERDÍVEL. FORAM COLOCADOS OS PINGOS NOS IS. NOSSA SUPREMA CORTE CONVERTEU-SE NUMA FÁBRICA DE INJUSTIÇAS. POBRE DO BRASIL E DOS BRASILEIROS.
Não merece parabéns e sim reconhecimento ao “tenente” pela bravura.
Celso de Mello já tinha nos fodido muito. Agora virou um lula-lata.
Fazer o que se “perdeu mané” concluiu hoje que não estou indignado?
Comecemos tudo de novo. A mamãe do motoboy exilado deu-nos uma lissão com SSSSS, pois políticos que somos, tentaremos não entender o recado.
QUE MULHER ANTI-FEMINISTA?tentaremos mostrar nossa “angonorsnça
Como eu escrevi na seção de comentários da Gazeta do Povo, vejo semelhanças entre o julgamento dos baderneiros de 8/1 e o do ex-presidente Bolsonaro com o famoso Caso Dreyfus que ocorreu na Terceira República Francesa. Em 1894 uma farsa judicial foi montada para incriminar o capitão Alfred Dreyfus (1859-1935) por crime de traição e condená-lo à prisão perpétua. Dreyfus passou 5 anos preso na Ilha do Diabo, e só foi absolvido e reabilitado em 1906. A perseguição sofrida por Dreyfus motivou o escritor Émile Zola (1840-1902) a publicar uma carta aberta na impressa francesa com o título de J’accuse, onde acusa os responsáveis pela farsa. O artigo levou à revisão do processo, que culminou com a anistia e a absolvição de Dreyfus. Os textos de Guzzo na Gazeta do Povo e na Revista Oeste tem a estatura da carta de Émile Zola!
Isto é fruto de Brasília. Criaram uma capital no meio do nada, as custas do povo, para zombar do povo. Ficam lá os encastelados, no m2 mais caro do país, se achando reis e rainhas, sem contato nenhum com a realidade. Ao ponto de se doer tanto por um simples batom em uma estátua.
Um dia o chicote muda de mão e esse pessoal insensível pagará com a mão forte de um carrasco e de Deus também. Brilhante artigo, como sempre!
Alexandre “Baton na cueca” de Moraes na URSS também estaria no STF de lá
Mas… estão esquecendo da mão pesada de Deus!
Uma desumanidade medonha!
Brilhante texto!
O autor da frase tem um cidinome bem conhecido no meio jurídico
Guzxo texto brilhante. Já fomos uma grande Venezuela o ditador é um careca, arrogante e debochado.
Fico pensando uma coisa: será que se um dos ministros não tivesse inventado aquela história de “Perdeu, mané”, quando se encontrava no exterior, essa linda criatura não teria escapado dessa tragédia?
O Alexandre de Moraes não gosta da Débora porque ela é “CABELELEIRA”.
QUALQUER SEMELHANÇA DO STF COM A CORTE VENEZUELANA É MERA COINCIDÊNCIA.
Só discordo de uma afirmação no texto: a de que o Celso de Mello é um perfeito idiota, pois ninguém é perfeito…rs
E segundo Saulo Ramos, foi um juiz de merda.
A doença progressiva dos membros da corte e também percebida nas inferiores. Os executivo e legislativo estão no mesmo caminho pantanoso. Sem solução a menos que ocorra uma ruptura nessa estrutura doentia do Estado brasileiro.
Guzzo, seus textos e aqueles do Augusto Nunes me são paradoxais: fico ansioso pra lê-los e durante a leitura sinto nojo, náusea, dores nas entradas de revolta.
Por onde anda aquele ser desprezível chamada Gabriela Biló, tão execrável quanto os ministros que condenam gente inocente a 17 ou 14 anos de prisão? Foi ótimo saber da sua peregrinação pra descobrir a Débora. Seu dia também há de chegar.
O caso de Débora pode ser o mais emblemático, mas não é o único e talvez não seja o mais cruel. Lembram da professorinha aposentada, aquela “japonezinha” simpática de 71 anos, dona Iraci Nagoshi, diabética, condenada a 14 anos a uma prisão da qual talvez não saia viva. Não podemos nunca nos esquecer dela e de tantos outros torturados e justiçados pela “justiça” brasileira, essa coisa disforme que manda no país. Não é só a Débora, há muitos outros casos.
Jornalistas da imprensa estatizada, da qual os grupos Folha e Globo são os principais exemplos, trabalham em regime análogo ao de semiescravidão e sofrem de paranoia da demissão, já experimentada por figuras como Reinaldo Azevedo, numa época em que as justas causas eram apenas de cunho jornalístico.
“Perdeu mané”,ou seja, a democracia, a justiça e a constituição
Como sempre, excelente! Mais uma vez, obrigado mestre Guzzo! Não podemos nos calar!
Guzzo é o mestre das palavras corretas,fascina seus leitores, de entendimento fácil para qualquer um que debruça em seus textos. As ironias são pertinentes e o riso sai até como gargalhada.Voltando ao penoso assunto Débora, essa está sendo torturada desde o dia em que foi presa,como outros também, mas o povo não é psicopata, na grande maioria e está indignado com a atrocidade e a postura cruel de Alexandre de Moraes é dos seus cúmplices do STF. Só existe no caso uma saída nobre :anistia geral para todos presos que foram acusados de um golpe inexistente. Não existe outro caminho.
Somos uma enorme Venezuela, onde o ditador Maduro é careca.
Síntese perfeita !!!!
Lendo o texto chegamos a conclusao que o CANCER DE TODA A NEFASTA TRAJETORIA DO STF POLITIZADO É O SISTEMA PETISTA QUE DOMINOU E COMANDA A SUPREMA CORTE DE INJUSTIÇA.
OS NOSSOS VERDADEIROS GENERAIS, PATRIOTAS E UMA VIDA DEDICADA A PATRIA “” ESTAO TERRIVELMENTE CALADOS DIANTE DO AVANÇO DOS COMUNISTAS “”
Esse texto que sempre esta sendo reproduzido nao foi escrito por um Cabo ou Soldado………….
Carta de um Brigadeiro
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini
Bravíssimo Brigadeiro! Fico feliz de saber que ainda há militares que pensam como o sr.
Parabéns pelas suas palavras e pela sua coragem!
Simão Bacamarte e seus Crispins, estão derramando sua sanha assassina sobre todos, os de oito de janeiro, AINDA ESTÃO AÍ. para quem quiser ver. Podem escrever contra eles o quando quiserem, nada acontecerá, precisa aparecer o nosso James Steward, o homem que matou o facínora, não temos ele.