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Edição 27

Vacina contra ditadura

Na ONU, Trump fez o que todo mundo com juízo deveria ter feito — e não fez, sabe-se lá por que mistério das escrituras empáticas

Guilherme Fiuza
-

Donald Trump levantou suspeita contra a China na ONU. O presidente norte-americano aproveitou a Assembleia-Geral das Nações Unidas para reivindicar a responsabilização do governo chinês pelos danos planetários decorrentes da pandemia. Isso é um absurdo.

É um absurdo que só Trump tenha feito isso. O que houve com as democracias verdadeiras? Quem as amordaçou? Quem comprou o seu silêncio?

A ditadura chinesa é hoje o maior caso de sucesso da história do marketing mundial. Países e cidadãos supostamente livres — comprometidos cultural e institucionalmente com o valor da liberdade — paparicam o regime brutal da China. Seu capitalismo pirata, que não dá satisfação a ninguém sobre as regras básicas de direitos humanos e condições de produção, é saudado como locomotiva da modernidade do século 21. Contando ninguém acredita.

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O presidente dos Estados Unidos da América está implicando com um regime comunista para criar uma batalha ideológica? Não. Ele está denunciando um regime ditatorial que escondeu a propagação de um vírus altamente contagioso nascido e criado em seu território. Um regime que só admitiu a existência desse vírus e a sua transmissão entre humanos quando o contágio já tinha ultrapassado as suas fronteiras — o que transformou um surto em pandemia. Um regime que censurou os que ousaram alertar a sociedade sobre o coronavírus — e assim transformou o mundo inteiro em vítima desse flagelo.

Fique em casa. Por quê? Porque a Lady Gaga mandou, depois de combinar um show com o Tedros Adhanom

A China é o único dos grandes países com crescimento econômico em 2020. Impressionante. A China manda na Organização Mundial da Saúde. Vamos repetir: a ditadura chinesa, essa que escondeu um vírus novo e assim gerou uma pandemia, manda na Organização Mundial da Saúde. Da Saúde! E veio dessa magnífica referência a diretriz inédita e assombrosa de mandar a humanidade inteira se trancar em casa para fugir do vírus. O vírus ignorou o delírio totalitário e seguiu sua carreira normalmente.

Mas a principal arma das ditaduras não é a força. É a mentira. E os tarados do PCC e da OMS seguiram dizendo que a humanidade, ao renunciar à vida em sociedade, estava evitando o colapso hospitalar. Quando Nova York explodiu como foco principal da pandemia e os dados mostraram que a maioria dos internados vinha do confinamento — “Estou chocado”, disse o governador Andrew Cuomo, adepto do lockdown —, esse debate sumiu, com a mesma sutileza com que sumiu a médica chinesa de Wuhan responsável pela denúncia do primeiro surto de coronavírus. Ninguém sabe, ninguém viu. Na dúvida, fique em casa. Se puder, fique em casa.

Por quê? Porque a Lady Gaga mandou, depois de combinar um show com o Tedros Adhanom. Isto é ciência, como se diz nas seitas obscurantistas.

A Seita da Terra Parada checa e embarga qualquer informação que exponha a falta de critérios do lockdown

O perfil da campanha de Trump foi censurado nas redes sociais porque falou sobre a ocorrência quase nula da covid na infância. A Seita da Terra Parada checa e embarga qualquer informação que exponha a falta de critérios do lockdown. E ainda carimba como “desinformação”. Os Senhores da Verdade não admitem gracinhas fora da cartilha redentora. E dizem estar defendendo a democracia contra o fascismo.

Caro leitor: você tem certeza de que quer continuar brincando disso?

O presidente dos Estados Unidos não quer. Foi à Assembleia-Geral da ONU e botou o dedo na cara dos impostores. Não interessa quem é Trump ou qual é a cor da sua camisa. Interessa que ele fez o que todo mundo com juízo deveria ter feito — e não fez, sabe-se lá por que mistério das escrituras empáticas. A China propagou um vírus para o mundo, vendeu a paranoia de que a humanidade tem que viver entocada que nem rato e agora aparece vendendo vacina em tempo recorde com aval da OMS?

Embarca nesse enredo quem quer. Por enquanto. Porque eles querem tornar o embarque obrigatório.

Leia também o artigo de J. R. Guzzo desta edição, “O tabu das estatísticas da covid-19”

 

32 comentários
  1. Heloisa Medeiros
    Heloisa Medeiros

    “A ditadura chinesa é hoje o maior caso de sucesso da história do marketing mundial”. A frase do Fiuza é excelente, mas coloco aqui uma coisa mais básica: A ditadura da China é o maior caso de sucesso da mentira comunista que jamais se presenciou no mundo em tão pouco tempo!!!! Porque os comunistas mentem desde que nasceram, há mais de um século e meio!!!!

  2. José Antonio Braz Sola
    José Antonio Braz Sola

    Brilhante, Fiuza !
    A China criou isso tudo e ainda posa de boazinha !
    O pior: tem apoio da OMS e dos supostos estadistas do 1º Mundo que silenciam, exceção a Trump e Bolsonaro.
    Parabéns pela clareza de sempre !

  3. Igor De Oliveira Carvalho
    Igor De Oliveira Carvalho

    Excelente Fiuza

  4. Ney Pereira De Almeida
    Ney Pereira De Almeida

    SERIA BOM QUE TODOS LESSEM ISSO :
    Começamos com os lockdowns. E estamos indo para “O Grande Reset”
    A “elite” de Davos já fala abertamente na criação de uma poderosa e centralizada tecnocracia global
    Antony Mueller
    quarta-feira, 5 ago 2020O confinamento (lockdown) imposta na esteira da pandemia do novo coronavírus acelerou a implementação de antigos planos para estabelecer a chamada “nova ordem mundial”.
    E isso não é teoria da conspiração. Já se tornou um objetivo abertamente declarado.
    Sob os auspícios do Fórum Econômico Mundial (WEF – World Economic Forum), os formuladores de políticas globais estão abertamente defendendo um plano intitulado “O Grande Reinício” (The Great Reset), com a explícita intenção de criar uma tecnocracia global.
    Não é por acaso que, em 18 de outubro de 2019, na cidade de Nova York, o WEF participou do “Evento 201”, uma “conferência de alto nível”, sobre reações à pandemia, organizada pelo John Hopkins Center for Health Security.
    Pelo que se depreende do manifesto, essa vindoura tecnocracia envolverá uma estreita cooperação entre os chefes da indústria digital e os governos. Com programas como “renda mínima garantida” e “assistência médica para todos”, o novo tipo de governança combina um estrito controle da sociedade com a promessa de “justiça social abrangente”.
    Essa nova ordem mundial organizada por uma tirania digital virá com um abrangente e astuto “sistema de crédito social”. A República Popular da China é pioneira neste método de vigilância e controle de indivíduos, corporações e entidades sociopolíticas. Para o indivíduo, sua identidade seria reduzida a um aplicativo ou chip que registra praticamente toda sua atividade pessoal. Para obter alguns direitos individuais, como o de viajar para um determinado local, a pessoa terá de contrabalançar esses privilégios aparentes com sua sujeição a uma rede de regulações que define em detalhes o que vem a ser um “bom comportamento”, o qual deve ser considerado benéfico para a humanidade e para o meio ambiente.
    Por exemplo, durante uma pandemia, esse tipo de controle se estenderia desde a obrigação de usar uma máscara e praticar o distanciamento social até vacinações compulsórias para poder se candidatar a um emprego ou viajar.
    Trata-se, em suma, de um tipo de engenharia social que é o oposto de uma ordem espontânea. É a antítese daquilo que se pode considerar ‘desenvolvimento’. Como o engenheiro mecânico com uma máquina, o engenheiro social — ou tecnocrata — trata a sociedade como um objeto. Diferentemente das brutais supressões do totalitarismo de épocas anteriores, o engenheiro social moderno tentará fazer a máquina social funcionar por conta própria, de acordo com o projeto original.
    Para esse propósito, o engenheiro social deve aplicar as leis da sociedade da mesma maneira que o engenheiro mecânico segue as leis da natureza. A teoria comportamental atingiu um estágio de conhecimento que tornou possível praticamente todos os sonhos da engenharia social. As maquinações da engenharia social operam não pela força bruta, mas sutilmente por meio de “cutucões”, como sempre apregoou seu papa, Richard Thaler.
    Sob a ordem imaginada pelo “Grande Reinício”, o avanço da tecnologia não visa a aprimorar as condições das pessoas, mas sim a submeter o indivíduo à tirania de um estado tecnocrático. “Nossos especialistas sabem o que é melhor” é a justificativa.
    A Agenda
    O plano para uma revisão e uma reforma geral do mundo é criação de uma elite de megaempresários, políticos e sua comitiva intelectual que costumavam se reunir em Davos, na Suíça, em janeiro de cada ano. Criado em 1971, o Fórum Econômico Mundial (WEF) tornou-se um evento megaglobal desde então. Mais de três mil líderes de todo o mundo participaram da reunião em 2020 .
    Sob a orientação do Fórum, a agenda do “Grande Reinício” afirma que a concretização da atual transformação industrial requer uma renovação completa da economia, da política e da sociedade. Dado que uma transformação tão abrangente requer a alteração do comportamento humano, o “transhumanismo” obviamente faz parte do programa.
    O Grande Reinício será o tema da 51ª reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos, em 2021. A agenda proposta será o compromisso de direcionar a economia mundial para “um futuro mais justo, mais sustentável e mais resiliente”. O programa clama por “um novo contrato social” que seja centrado na igualdade racial, na justiça social e na proteção da natureza.
    Segundo o documento, as “mudanças climáticas” exigem que “descarbonizemos a economia” e que o pensamento e o comportamento humano passem a estar “em harmonia com a natureza”. O objetivo é construir “economias mais iguais, inclusivas e sustentáveis”. Essa nova ordem mundial deve ser implementada “urgentemente”, pois a pandemia “deixou nua a insustentabilidade do nosso sistema”, que carece de “coesão social”.
    Os defensores do Reinício afirmam que a ONU falhou em estabelecer ordem no mundo e não foi capaz de impor forçosamente sua agenda de desenvolvimento sustentável — conhecida como Agenda 2030 — por causa de sua maneira burocrática, lenta e contraditória de trabalho.
    Por outro lado, as ações do comitê organizacional do Fórum Econômico Mundial são rápidas e inteligentes. Quando um consenso é formado, ele pode ser rapidamente implantado pela elite global em todo o mundo.
    Engenharia social
    Esse projeto do Grande Reinício é engenharia social na mais pura definição do termo. No entanto, vale ressaltar que a ideologia do Fórum Econômico Mundial não é nem de esquerda nem de direita, nem progressista e nem conservadora; também não é fascista ou comunista. Ela é tecnocrática. Como tal, inclui muitos elementos de ideologias coletivistas anteriores.
    Nas últimas décadas, o consenso que surgiu nas reuniões anuais de Davos é o de que o mundo precisa de uma revolução e que reformas sempre demoram muito tempo. Por isso, seus membros querem uma profunda transformação a curto prazo. O intervalo de tempo deve ser tão breve que a maioria das pessoas dificilmente perceberá que está acontecendo uma revolução. A mudança deve ser tão rápida e dramática que aqueles que reconhecerem que uma revolução está acontecendo não terão tempo para se mobilizar contra ela.
    A idéia básica do “Grande Reinício” é o mesmo princípio que conduziu as transformações radicais das revoluções francesa, russa e chinesa. É a idéia do racionalismo construtivista incorporado ao estado. Só que projetos como o “Grande Reinício” não oferecem resposta para a pergunta: quem governa o estado? O próprio estado não governa. Ele é apenas um instrumento de poder. Não é o estado abstrato que decide, mas sim os líderes de partidos políticos específicos e de certos grupos sociais.
    Os antigos regimes totalitários precisavam de execuções em massa e campos de concentração para manterem seu poder. Hoje, acredita-se que, com a ajuda de novas tecnologias, os dissidentes poderão ser facilmente identificados e marginalizados. Aqueles que não se ajustarem serão silenciados; opiniões que divirjam do “consenso da maioria” serão desqualificadas como moralmente desprezíveis (tipo como já ocorre hoje).
    Os lockdowns de 2020 possivelmente oferecem uma prévia de como esse sistema funciona. O lockdown funcionou tão perfeitamente — no sentido de condicionar a população a adotar uma mentalidade bovina — que parece ter sido orquestrado — e talvez tenha sido. Como se seguissem um único comando, os líderes de grandes e pequenas nações — de diferentes estágios de desenvolvimento econômico — implementaram medidas praticamente idênticas.
    Muitos governos não apenas agiram em uníssono, como também aplicaram essas medidas com sem ter qualquer consideração pelas terríveis consequências de um bloqueio econômico global.
    Meses de paralisia econômica imposta pelos estados destruíram a base econômica de milhões de famílias. Conjuntamente com o distanciamento social, os lockdowns produziram uma massa de pessoas incapazes de cuidar de si mesmas. Primeiro, os governos destruíram o direito ao próprio sustento; depois, os políticos (os próprios destruidores) se ofereceram como salvadores. A demanda por assistência social não está mais limitada a grupos específicos, mas tornou-se uma necessidade das massas.
    Antigamente, dizia-se que a guerra era o que alimentava e dava forças ao estado. Agora, é o temor de doenças. O que temos pela frente não é o aparente aconchego de um benevolente e abrangente estado de bem-estar social, com uma renda mínima garantida e assistência médica e educação para todos. O lockdown e suas consequências trouxeram um aperitivo do que está por vir: um estado de permanente medo, de controle comportamental rigoroso, de perda maciça de empregos e de crescente dependência da “benevolência” de políticos.
    Para concluir
    Com as medidas tomadas no rastro da pandemia de Covid-19, foi dado um grande passo para “reiniciar” a economia global (nas palavras de seus próprios proponentes).
    Se não houver resistência popular, o fim da pandemia não significará o fim dos lockdowns, das quarentenas e das medidas de distanciamento social. No momento, porém, os oponentes dessa nova ordem mundial organizada por uma tirania digital ainda têm acesso à mídia e a plataformas para discordar. No entanto, o tempo está se esgotando. Os criadores da nova ordem mundial são espertos. Declarar o coronavírus como uma pandemia foi útil para promover a agenda de seu “Grande Reinício”.
    Somente uma maciça e contínua oposição pode desacelerar e, quem sabe, interromper a ampliação do poder dessa tecnocracia tirânica que está em ascensão.

  5. Ney Pereira De Almeida
    Ney Pereira De Almeida

    Diplomacia pode ser um campo de batalha muito mais decisivo do que outro qualquer.
    Tudo depende da qualidade cognitiva, do grau de interesse e do “PODER EXPLOSIVO” DA ARGUMENTAÇÃO das partes. A DIPLOMACIA, nem sempre, VISA GRANDES RESULTADOS POSITIVOS IMEDIATOS, políticos e/ou econômicos. No mais da vezes, ela SE CONCENTRA – primeiro – EM ATENUAR GRANDES DANOS, principalmente os políticos, GERALMENTE IRREVERSÍVEIS e que implicam sempre – no mínimo – em elevadas perdas econômicas. E, obviamente, em rolagem de “cabeças”.
    Não se pode perder de vista que este “CÊRCO AO GATO” é apenas uma batalha da grande guerra, CONTRA A CANALHA GLOBALISTA, os patrões dos liderados pelo GATO…coisa muito mais perigosa do que o gato. Pode crer.
    Para quem não acredita, vale ler:
    Começamos com os lockdowns. E estamos indo para “O Grande Reset”
    A “elite” de Davos já fala abertamente na criação de uma poderosa e centralizada tecnocracia global
    Antony Mueller
    quarta-feira, 5 ago 2020
    “THE GREAT RESET”O confinamento (lockdown) imposta na esteira da pandemia do novo coronavírus acelerou a implementação de antigos planos para estabelecer a chamada “nova ordem mundial”.
    E isso não é teoria da conspiração. Já se tornou um objetivo abertamente declarado.
    Sob os auspícios do Fórum Econômico Mundial (WEF – World Economic Forum), os formuladores de políticas globais estão abertamente defendendo um plano intitulado “O Grande Reinício” (The Great Reset), com a explícita intenção de criar uma tecnocracia global.
    Não é por acaso que, em 18 de outubro de 2019, na cidade de Nova York, o WEF participou do “Evento 201”, uma “conferência de alto nível”, sobre reações à pandemia, organizada pelo John Hopkins Center for Health Security.
    Pelo que se depreende do manifesto, essa vindoura tecnocracia envolverá uma estreita cooperação entre os chefes da indústria digital e os governos. Com programas como “renda mínima garantida” e “assistência médica para todos”, o novo tipo de governança combina um estrito controle da sociedade com a promessa de “justiça social abrangente”.
    Essa nova ordem mundial organizada por uma tirania digital virá com um abrangente e astuto “sistema de crédito social”. A República Popular da China é pioneira neste método de vigilância e controle de indivíduos, corporações e entidades sociopolíticas. Para o indivíduo, sua identidade seria reduzida a um aplicativo ou chip que registra praticamente toda sua atividade pessoal. Para obter alguns direitos individuais, como o de viajar para um determinado local, a pessoa terá de contrabalançar esses privilégios aparentes com sua sujeição a uma rede de regulações que define em detalhes o que vem a ser um “bom comportamento”, o qual deve ser considerado benéfico para a humanidade e para o meio ambiente.
    Por exemplo, durante uma pandemia, esse tipo de controle se estenderia desde a obrigação de usar uma máscara e praticar o distanciamento social até vacinações compulsórias para poder se candidatar a um emprego ou viajar.
    Trata-se, em suma, de um tipo de engenharia social que é o oposto de uma ordem espontânea. É a antítese daquilo que se pode considerar ‘desenvolvimento’. Como o engenheiro mecânico com uma máquina, o engenheiro social — ou tecnocrata — trata a sociedade como um objeto. Diferentemente das brutais supressões do totalitarismo de épocas anteriores, o engenheiro social moderno tentará fazer a máquina social funcionar por conta própria, de acordo com o projeto original.
    Para esse propósito, o engenheiro social deve aplicar as leis da sociedade da mesma maneira que o engenheiro mecânico segue as leis da natureza. A teoria comportamental atingiu um estágio de conhecimento que tornou possível praticamente todos os sonhos da engenharia social. As maquinações da engenharia social operam não pela força bruta, mas sutilmente por meio de “cutucões”, como sempre apregoou seu papa, Richard Thaler.
    Sob a ordem imaginada pelo “Grande Reinício”, o avanço da tecnologia não visa a aprimorar as condições das pessoas, mas sim a submeter o indivíduo à tirania de um estado tecnocrático. “Nossos especialistas sabem o que é melhor” é a justificativa.
    A Agenda
    O plano para uma revisão e uma reforma geral do mundo é criação de uma elite de megaempresários, políticos e sua comitiva intelectual que costumavam se reunir em Davos, na Suíça, em janeiro de cada ano. Criado em 1971, o Fórum Econômico Mundial (WEF) tornou-se um evento megaglobal desde então. Mais de três mil líderes de todo o mundo participaram da reunião em 2020 .
    Sob a orientação do Fórum, a agenda do “Grande Reinício” afirma que a concretização da atual transformação industrial requer uma renovação completa da economia, da política e da sociedade. Dado que uma transformação tão abrangente requer a alteração do comportamento humano, o “transhumanismo” obviamente faz parte do programa.
    O Grande Reinício será o tema da 51ª reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos, em 2021. A agenda proposta será o compromisso de direcionar a economia mundial para “um futuro mais justo, mais sustentável e mais resiliente”. O programa clama por “um novo contrato social” que seja centrado na igualdade racial, na justiça social e na proteção da natureza.
    Segundo o documento, as “mudanças climáticas” exigem que “descarbonizemos a economia” e que o pensamento e o comportamento humano passem a estar “em harmonia com a natureza”. O objetivo é construir “economias mais iguais, inclusivas e sustentáveis”. Essa nova ordem mundial deve ser implementada “urgentemente”, pois a pandemia “deixou nua a insustentabilidade do nosso sistema”, que carece de “coesão social”.
    Os defensores do Reinício afirmam que a ONU falhou em estabelecer ordem no mundo e não foi capaz de impor forçosamente sua agenda de desenvolvimento sustentável — conhecida como Agenda 2030 — por causa de sua maneira burocrática, lenta e contraditória de trabalho.
    Por outro lado, as ações do comitê organizacional do Fórum Econômico Mundial são rápidas e inteligentes. Quando um consenso é formado, ele pode ser rapidamente implantado pela elite global em todo o mundo.
    Engenharia social
    Esse projeto do Grande Reinício é engenharia social na mais pura definição do termo. No entanto, vale ressaltar que a ideologia do Fórum Econômico Mundial não é nem de esquerda nem de direita, nem progressista e nem conservadora; também não é fascista ou comunista. Ela é tecnocrática. Como tal, inclui muitos elementos de ideologias coletivistas anteriores.
    Nas últimas décadas, o consenso que surgiu nas reuniões anuais de Davos é o de que o mundo precisa de uma revolução e que reformas sempre demoram muito tempo. Por isso, seus membros querem uma profunda transformação a curto prazo. O intervalo de tempo deve ser tão breve que a maioria das pessoas dificilmente perceberá que está acontecendo uma revolução. A mudança deve ser tão rápida e dramática que aqueles que reconhecerem que uma revolução está acontecendo não terão tempo para se mobilizar contra ela.
    A idéia básica do “Grande Reinício” é o mesmo princípio que conduziu as transformações radicais das revoluções francesa, russa e chinesa. É a idéia do racionalismo construtivista incorporado ao estado. Só que projetos como o “Grande Reinício” não oferecem resposta para a pergunta: quem governa o estado? O próprio estado não governa. Ele é apenas um instrumento de poder. Não é o estado abstrato que decide, mas sim os líderes de partidos políticos específicos e de certos grupos sociais.
    Os antigos regimes totalitários precisavam de execuções em massa e campos de concentração para manterem seu poder. Hoje, acredita-se que, com a ajuda de novas tecnologias, os dissidentes poderão ser facilmente identificados e marginalizados. Aqueles que não se ajustarem serão silenciados; opiniões que divirjam do “consenso da maioria” serão desqualificadas como moralmente desprezíveis (tipo como já ocorre hoje).
    Os lockdowns de 2020 possivelmente oferecem uma prévia de como esse sistema funciona. O lockdown funcionou tão perfeitamente — no sentido de condicionar a população a adotar uma mentalidade bovina — que parece ter sido orquestrado — e talvez tenha sido. Como se seguissem um único comando, os líderes de grandes e pequenas nações — de diferentes estágios de desenvolvimento econômico — implementaram medidas praticamente idênticas.
    Muitos governos não apenas agiram em uníssono, como também aplicaram essas medidas com sem ter qualquer consideração pelas terríveis consequências de um bloqueio econômico global.
    Meses de paralisia econômica imposta pelos estados destruíram a base econômica de milhões de famílias. Conjuntamente com o distanciamento social, os lockdowns produziram uma massa de pessoas incapazes de cuidar de si mesmas. Primeiro, os governos destruíram o direito ao próprio sustento; depois, os políticos (os próprios destruidores) se ofereceram como salvadores. A demanda por assistência social não está mais limitada a grupos específicos, mas tornou-se uma necessidade das massas.
    Antigamente, dizia-se que a guerra era o que alimentava e dava forças ao estado. Agora, é o temor de doenças. O que temos pela frente não é o aparente aconchego de um benevolente e abrangente estado de bem-estar social, com uma renda mínima garantida e assistência médica e educação para todos. O lockdown e suas consequências trouxeram um aperitivo do que está por vir: um estado de permanente medo, de controle comportamental rigoroso, de perda maciça de empregos e de crescente dependência da “benevolência” de políticos.
    Para concluir
    Com as medidas tomadas no rastro da pandemia de Covid-19, foi dado um grande passo para “reiniciar” a economia global (nas palavras de seus próprios proponentes).
    Se não houver resistência popular, o fim da pandemia não significará o fim dos lockdowns, das quarentenas e das medidas de distanciamento social. No momento, porém, os oponentes dessa nova ordem mundial organizada por uma tirania digital ainda têm acesso à mídia e a plataformas para discordar. No entanto, o tempo está se esgotando. Os criadores da nova ordem mundial são espertos. Declarar o coronavírus como uma pandemia foi útil para promover a agenda de seu “Grande Reinício”.
    Somente uma maciça e contínua oposição pode desacelerar e, quem sabe, interromper a ampliação do poder dessa tecnocracia tirânica que está em ascensão.

  6. Vania L M Marinelli
    Vania L M Marinelli

    Vc é 10, Fiúza! Fala ardido, pega no laço e acerta os alvos com perfeição. Adoro seu estilo e sua visão das coisas. Parabéns!

  7. Otacílio Cordeiro Da Silva
    Otacílio Cordeiro Da Silva

    Há tempos venho alertando de que há algo de errado com as democracias ocidentais. Algum elo se perdeu no meio de toda essa história. Os inimigos internos se multiplicam na mesma proporção de nossa telerância, ao mesmo tempo em que manifestam descaradamente, sem nenhum pudor, uma simpatia explícita e mortificante pelos que estão do lado de lá, que não vêm a hora de nos abocanhar pelo pescoço. Parafraseando a Ana Paula dias atrás aqui mesmo nesta revista, “Alguém tem de por o sino no gato”. Mas há um grande porém: o único capaz de realizar esta encomenda é o primeiro da lista do gato. Salve-se quem puder.

    1. Ney Pereira De Almeida
      Ney Pereira De Almeida

      Caro Otacílio Cordeiro. concordo com a Ana Paula e com vc., alguém tem de colocar o sino no gato. Mas, discordo de vc. quando afirma que só uma pessoa pode fazer isso e é a primeira da lista do gato. Bom, primeiramente, ser a primeira da lista, favorece a pessoa na execução da missão, logicamente, dependendo de quem ela seja. Caso fosse Trump ou Bolsonaro, a missão tem muita chance de ser executada com sucesso – por razões parecidas. O nosso “GATO” depende de ambos e, por isso, está obrigado a aceitar a aproximação, necessária para o sino ser pendurado em seu pescoço.
      No primeiro caso – de ser Trump essa pessoa – ele tem a vantagem de ser o DEPOSITÁRIO das RESERVAS EM DOLAR conferidas pela concentração exagerada feita pelo GATO, impensadamente. Além da RESPONSABILIZAÇÃO que lhe está sendo IMPUTADA COM PROVAS (segundo Trump afirma) e objeto de acusação verbal oficial feita de púbico no plenário virtual da ONU, pelos PESADOS DANOS ECONÔMICOS E CRIMINAIS causados aos EUA (que poderia levar Trump a confiscar os recursos chineses com base na Lei Magnitsky de Responsabilidade Global em Direitos Humanos de 2016).
      Na segunda hipótese, de ser Bolsonaro a colocar o sino no GATO, também há grandes chances de êxito, pois o GATO precisa alimentar sua “ninhada imensa” e só o Brasil tem condições de fornecer-lhe os alimentos na quantidade absurda que precisam. Além de dezenas de interesses econômicos que o GATO tem no Brasil e as perspectivas – nada boas para o GATO – da reeleição muito provável de Bolsonaro me 2022. Essas duas pessoas, estão mais do que habilitadas para pendurar o SINO NO GATO e ainda desenhar-lhe um ALVO NA BUNDA. Simplesmente, porque se Trump e Bolsonaro decidirem agir em parceria – secando os meios financeiros do GATO e CORTANDO-LHE A CHANCE DE ALIMENTAR sua numerosa prole, a PRESSÃO POLITICA POPULAR sobre o GATO E SEUS APOIADORES ficaria insuportável. Caso em que um colapso seria inevitável.

  8. Marcio Cruz
    Marcio Cruz

    Tipos como o governador Joao Doria aliando-se aos chineses. Ate fazendo lobby para eles

  9. Regina Lúcia Allemand Mancebo
    Regina Lúcia Allemand Mancebo

    Eu nunca quis entrar nisso. aliás, nunca entrei!

  10. Mauro Costa Faria
    Mauro Costa Faria

    A China está ganhando o jogo de tornar o mundo economicamente dependente dela.
    Assim aos poucos ela vai implantando seu regime, sutilmente, até que as democracias percebam que o mundo mudará para muito pior.

  11. Silas Veloso
    Silas Veloso

    Matéria corajosa, incisiva e genuinamente coerente. Não fosse o regime comunista-socialista-capitalista d submundo, o vírus seria apenas um flagelo local e não global. Impressionante como boa parte d artistas, intelectuais, mídia e correligionários defendem a ditadura chinesa. Não entendem ou não querem a grande evolução da humanidade chamada liberalismo, com tripartição de poderes políticos e liberdade.

  12. Oswaldo Silva
    Oswaldo Silva

    A cada dia me pergunto : Essa tal de ONU cumpre o papel para a qual foi criada?

  13. Agnelo A. Borghi
    Agnelo A. Borghi

    O mundo virou um antro de bundas-moles. Poucos tem coragem de enfrentar esse lixo de PCC.

  14. Gustavo H R Costa
    Gustavo H R Costa

    Boa Fiuza! Estamos voltando a nos indignar e lentamente agir. Nossos meios de ação não são rápidos e eficazes mas vamoquevamo!

  15. Arlete Pacheco
    Arlete Pacheco

    Até agora ainda não consegui entender como um país, com aproximadamente um bilhão e quatrocentos milhões de pessoas, consegue ter menos de cinco mil mortos!!!!!!!???????? Trump colocou o dedo na ferida! Há necessidade de investigação séria sobre o comportamento da China!!! Há necessidade de um Comissão Especial de Investigação, composta por especialistas de vários países, em diversas áreas e que sejam totalmente independentes. Conclusões depositadas no Tribunal Internacional de Haia, tudo com ampla divulgação.

  16. Roberto Gomes
    Roberto Gomes

    Caro Fiúza como sempre cirúrgico e brilhante. OMS, ONU, FACE book instagran, Prt.Democrata, Fhc, STF, Times,Foice ,Rede Goebles Europa, estão flertando com a Ditadura Comunista e a CHINA é exemplo declmo sufocar cidadãos. UM LIXO.

  17. Décio João Gallego Gimenes
    Décio João Gallego Gimenes

    Trump e Fiuza são indispensáveis para a Terra ficar mais decente.

  18. Viviane Nabinger
    Viviane Nabinger

    Fiuza, exceto pela repercussão do evento da ONU e da forte posição do Presidente Trump, COVID já passou. Pesquisas (mesmo as mais desacreditadas) já apontam quem saiu com credibilidade pelas ações tomadas. Doria, Witzel, Mandetta? Affff…
    Coloquem nas pautas o que vem acontecendo no Brasil, dos atos mais simples que facilitam a vida dos brasileiros e derrubam a burocracia, aos grandes avanços. Monitorem e divulguem o que proposto na agenda do Ministério do MA, da Infraestrutura e de tantos outros. O olhar promissor é o que nos trará um país melhor. Esqueçam esses párias como Paulo Coelho e suas tribos de araque. O que oferecem a nós, povo brasileiro? Nenhum centavo, nenhuma esperança, nenhuma conduta moral. Mantendo o mesmo tema em evidência, permanecemos sapateando no esterco, que certamente não se transformará em vinho.

  19. Érico Borowsky
    Érico Borowsky

    Parabéns, Fiuza !
    Acompanho-te na Jovem Pan também.
    Continua com esse estilo forte e objetivo !
    Abração!

  20. Edmundo Baracat Filho
    Edmundo Baracat Filho

    Não publicaram….desisto !!

    1. Ney Pereira De Almeida
      Ney Pereira De Almeida

      Viu, Baracat, como vc. foi injusto ! Afinal, a Revista lhe atendeu. Ficou satisfeito, agora ? É que o conteúdo de seu texto exigiu muito esforço para avaliação justa. Com a crise instalada pela sabotagem chinesa – tão bem comprovada na sua denúncia – é compreensível ter havido dificuldades para encontrar um revisor à altura da complexidade de seus argumentos.
      Agora, pode relaxar. Fez-se justiça e foram reconhecidos os seus méritos.
      Para finalizar, se puder, por favor, mate uma curiosidade de leitores abelhudos como eu e diga:
      Seu sobrenome é mesmo BARACAT, e não BACARAT (como o famoso cristal), ou BACHARACH (como o famoso compositor americano Burt) ? Pergunto porque pode ter havido um erro de digitação e eu não queria deixar passar em branco a chance de ter podido “trocar ideias” com uma pessoa de sobrenome tão importante, sem nem saber, né ? Desculpe-me se lhe pareci ousado e, mais ainda se me sentiu como “abusado”. Abs

  21. Edmundo Baracat Filho
    Edmundo Baracat Filho

    A negligência chinesa que quase destruiu o ocidente. Quando coloco a realidade, onde 1,0 bilhão de chineses não souberam da pandemia em whuam, e afirmo que seus controles internos a sua proliferação começou em 2019 e os chineses trataram de se defender, deixando seus turistas infectados viajarem para o ocidente, muitos me respondem…fake !! Mas como fake? Os cientistas chineses tem algo a ensinar aos cientistas do 1o. mundo ?? Insisto…..alertaram o ocidente depois de se defenderem com muita antecedência !! Trump e Bolsonaro estão certos !! E a “nova ordem socialista ocidental” é responsável também!!

  22. Edmundo Baracat Filho
    Edmundo Baracat Filho

    Está perfeitamente inserido nas regras da redação da RevistaOeste !! Publiquem !!!

  23. Edmundo Baracat Filho
    Edmundo Baracat Filho

    Meu comentario esta sendo censurado

    1. Teresa Guzzo
      Teresa Guzzo

      Bravo Fiuza, alguém precisava falar sobre a responsabilidade da propagação do vírus pela Ditadura Chinesa.Como Trump não tem “papas na língua”, simplesmente falou a verdade .China precisa ser responsabilizada pelo dano causado ao mundo.A ONU e a AMS,querem apenas receber seu dinheiro,como se nada tivesse acontecido, fácil hein.

    2. Claudia Aguiar de Siqueira
      Claudia Aguiar de Siqueira

      Isso tudo é uma espécie de enredo de ficção científica. Uma coisa estarrecedora.

    3. Célio Andrade Jr
      Célio Andrade Jr

      A China deveria ser julgada num tribunal internacional por crime contra a humanidade. O perigo é esse tribunal estar contaminado pelo obscurantismo e as más intenções da ditadura chinesa.

    4. Ney Pereira De Almeida
      Ney Pereira De Almeida

      Baracat, se vc. acha que está tendo seu texto censurado, temos duas possibilidades – pelo menos:
      a) vc. pode estar certo, porque, com certeza, sabe muito bem o que andou escrevendo. E pode ter-se imaginado na posição do revisor da Revista e, em tal posição, é responsável por manter o padrão de qualidade que o seleto leitor exige. Caso em que não haveria mesmo outro destino para seu comentário, que não a lata do lixo e,
      b) vc. pode estar certo, porque, tem a certeza típica de todo ser aprovado numa Universidade Federal Brasileira – com doutorado e o escambal a quatro – o que eleva seu texto muito acima do nível de qualquer julgamento abalizado, até mesmo se for da Filósofa Petista, Marilena Chauí. Aí, então, meu caro, só lhe resta tomar uma medida BEM RADICAL – embora gente do seu nível não seja dada a radicalismos. Se eu fosse vocé, NUNCA MAIS LERIA ESSA REVISTA E, MUITO MENOS, PERDERIA MEU PRECIOSO TEMPO EM MANDAR-LHE COMENTÁRIOS. Se eu fosse você (graças a Deus não sou), seguiria o exemplo do Governador Flavio Dino e compraria um monte de assinaturas da Revista Carta Capital. Claro que ficaria com uma para mim e as outras eu distribuiria para o pessoal da Globo – para dar uma força neles e ajudar a melhorar o nível deles.
      Mas, como não sou você, releve estas blasfêmias que ousei rabiscar. Afinal, EU NÃO SOU VOCÊ (e nunca tive comentário censurado – este pessoal daqui deve ser mesmo muito baixo nível). Abs.

  24. Flávio Ferreira Da Silva
    Flávio Ferreira Da Silva

    E se a China gostar da brincadeira e desenvolver um vírus por ano?
    Sem querer, é claro. ??

  25. Jean Rene Valença Alcantara
    Jean Rene Valença Alcantara

    China e OMS espalharam o medo. A china cumpriu o objetivo. Só ela vai crescer enquanto o mundo despenca. Pelo menos acho que não vão pensar em lançar outro vírus pior!

    1. João Antônio Dohms
      João Antônio Dohms

      Cara ,vc é muito lúcido !
      Parabéns
      Precisamos replicar reportagens iguais a essa !
      Precisamos de muitos outros jornalistas com essa lucidez !
      Showwwwww

      PS:lamentável a grande massa não tem acesso à joias como essa matéria !

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