A Constituição informa que o Supremo Tribunal Federal deve cuidar apenas de questões constitucionais. Hoje, o STF decide qual time de futebol foi o campeão brasileiro em alguma temporada do século passado, se o presidente da República pode preencher cargos que sempre foram preenchidos pelo chefe de governo ou se parlamentares bandidos têm o direito de deixar em casa a tornozeleira eletrônica para participar de sessões do Congresso, fora o resto. Quem conhece o Timão da Toga não se surpreendeu ao saber que também o combate ao vírus chinês, que já sobrevoava em formação de esquadrilha numerosas regiões do país, fora anexado ao vastíssimo buquê de atribuições da corte cujo codinome em juridiquês ultracastiço é Pretório Excelso. No fim da tarde de 15 de abril do mais estranho dos anos, o STF resolveu que caberia aos governadores e prefeitos a montagem e a execução da estratégia da guerra, a definição do que seria fechado ou continuaria funcionando enquanto durasse a crise sanitária ou como deveriam comportar-se os governados. Ao governo federal restaria socorrer financeiramente Estados e municípios, arranjar dinheiro para sustentar os desvalidos, não se meter em assuntos alheios e rezar para que a economia sobrevivesse à paralisia.
Os ministros nem haviam guardado no armário a capa preta e os incumbidos de liderar a guerra contra o antagonista invisível já agiam com a prepotência de quem se acha munido de superpoderes. Com a arrogância de quem convivera desde criancinha com o inimigo que ninguém conhecia, governadores e prefeitos suprimiram o direito de ir e vir por tempo indeterminado, ordenaram que todo mundo ficasse em casa, fecharam todas as escolas, públicas e privadas, bloquearam acessos às cidades que administravam, interditaram estabelecimentos comerciais e indústrias. Avisaram que só deveriam usar máscara os profissionais de saúde (voltaram atrás quando a Organização Mundial da Saúde mudou de ideia e inaugurou uma nova palavra de ordem: use máscara), tornaram obrigatório o uso de luvas para impedir a disseminação do vírus que acampava em qualquer superfície. Em poucas horas, o autoritarismo epidêmico contaminou os escalões inferiores e se intensificou o confisco de direitos individuais indissociáveis do Estado Democrático de Direito. Amedrontados com um inimigo onipresente e invisível, aturdidos com o noticiário dos jornalistas de velório, milhões de brasileiros demoraram quase nove meses para compreender que a preservação da liberdade não é menos importante que a defesa da vida, e que o combate à pandemia pode ser travado sem que a economia se submeta à falência epidêmica. Ficou evidente que a fome e o desemprego também matam. E então a paciência do povo chegou ao fim.
Em 13 de dezembro de 1968, ao justificar seu voto contrário à aprovação do Ato Institucional nº 5, o vice Pedro Aleixo explicou ao presidente Costa e Silva que não o atormentava o uso do duro instrumento político-jurídico pelo chefe do governo militar ou por seus ministros. “O problema é o guarda da esquina”, advertiu o jurista mineiro. Faltou um Pedro Aleixo na sessão do Supremo que transformou governantes e prefeitos em tiranetes de ópera-bufa. Os guardas municipais, primos dos guardas de esquina, entraram em ação no minuto seguinte. Em Araraquara, atiçados pela insolência do prefeito Edinho Silva (PT, naturalmente), quatro deles protagonizaram cenas de selvageria explícita no cumprimento da missão patriótica: prender uma mulher pelo crime de sentar-se no banco de uma praça deserta sem trajes de astronauta. Em Niterói, duas brasileiras foram capturadas quando caminhavam na orla. Em Maringá, o dono de um lava-jato desmaiou depois de imobilizado por guardas municipais com um golpe conhecido como “mata-leão”. Ao recuperar os sentidos, foi engaiolado por violar um decreto do prefeito Ulisses Maia (PSD). Em São Paulo, Henrique Fogaça, chef do restaurante Sal, foi impedido pela polícia de distribuir marmitas a moradores de rua. Tudo isso sob o silêncio da plateia nacional.
“Cuidado”, advertiu J. R. Guzzo, colunista de Oeste. “Não é certo que lhe devolvam depois tudo o que estão lhe tirando agora.” Passados nove meses, os alvos dos surtos de autoritarismo vão enfim percebendo que as coisas foram longe demais. Cada vez mais brasileiros agora sabem que o isolamento horizontal permitiu que o sistema hospitalar em escombros se equilibrasse sobre as pernas mirradas, e livrou de congestionamentos paralisantes a rede de UTIs. Mas não reduziu significativamente o número de infecções e mortes, não deteve o avanço da pandemia. As previsões catastróficas não se consumaram: os porta-vozes de necrotério tiveram de conformar-se com um total de óbitos muito menor que o milhão de vítimas imaginado por cientistas de manicômio como Atila Iamarino. Esvaziado o baú de profecias terroristas, cresceu a multidão de brasileiros convencidos de que a sensatez recomenda a combinação de cautelas preventivas com a retomada das atividades econômicas.
Também chegara a hora de encerrar a quarentena escolar mais rigorosa, extensa e absurda do mundo. Em São Paulo, não há aulas presenciais desde março. Até recentemente, o isolamento da geração covid era defendido a socos e cotoveladas por professores e funcionários do sistema educacional, e endossado pela imensa maioria dos pais de alunos. A primeira rachadura na muralha foi produzida por grupos de pediatras e psicólogos aflitos com os danos impostos à saúde física e mental de crianças e adolescentes. Os ventos viraram de vez com o surgimento do movimento Escolas Abertas, criado por mães inconformadas. Amparadas em 35 mil assinaturas, e em argumentos irrefutáveis divulgados nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, as militantes acuaram a prefeitura de São Paulo com uma ação popular. Uma vitória em primeira instância obrigou a prefeitura e o governo do Estado a apresentar um relato oficial sobre o pouco que até agora fizeram e o muito que terão de fazer para que as escolas sejam reabertas em 1º de fevereiro. A mobilização dos pais também induziu o governador João Doria a alterar o plano de combate à pandemia, permitindo que as escolas permaneçam abertas mesmo que a curva desenhada pela pandemia oscile para cima.
“Nenhum país permaneceu com as escolas fechadas durante tanto tempo”, registra a empresária Lana Romani, uma das fundadoras do Escolas Abertas. “Dezenas de estudos científicos mostram que manter as aulas presenciais não aumenta a contaminação pelo vírus e que a transmissão, tanto de criança para criança quanto de criança para adulto, é muito pequena. Estamos tirando de uma geração a chance de ter um futuro melhor.” Em território paulista, o governador só acredita no que lhe dizem os integrantes do Centro de Contingência, formado por sumidades de distintas tribos da ciência e da medicina. Aconselhado por eles, Doria encomendou a vacina chinesa, marcou para 25 de janeiro o início da imunização e, sem revelar os estudos que medem o grau de eficácia do que chama de vacina do Butantan, passou a acusar a Anvisa de fazer o diabo para retardar a invencível ofensiva contra a covid. Foi certamente esse conselho de sábios que recomendou a Doria o endurecimento da guerra contra a pandemia. Ignora-se se também o aconselharam a anunciar a má notícia só depois das eleições municipais.
“Uma definição de loucura é continuar fazendo as mesmas coisas e esperar resultados diferentes”, constata a frase atribuída a Albert Einstein. Sobram evidências de que o lockdown e as políticas de isolamento (mais ou menos severas) não ajudaram a salvar uma única vida. Um estudo do banco norte-americano J. P. Morgan divulgado em junho demonstrou que medidas drásticas não alteraram o curso da pandemia. “Embora costumemos ouvir que os lockdowns são guiados por modelos científicos e que existe uma relação exata entre o nível de atividade econômica e a propagação do vírus, isso não é amparado pelos dados”, afirmou o físico Marko Kolanovic, coordenador da pesquisa. “Em quase toda parte os números de infecção diminuíram após a reabertura econômica.” O Peru foi um dos primeiros países a adotar um radical lockdown. No momento, amarga a sétima posição entre as nações com mais mortes por milhão de habitantes. A Argentina também apostou no confinamento eterno e promoveu o mais longo lockdown do planeta. A estratégia desastrada garantiu-lhe, ao longo de outubro, a liderança no ranking das mortes por milhão.
Na contramão dos loucos por um lockdown, as autoridades japonesas abdicaram do confinamento horizontal e se dedicaram a convencer a população de que o essencial era evitar os “3Cs”. C é a inicial das três expressões do idioma japonês que, em português, significam espaços fechados, aglomerações e locais que dificultam o distanciamento. Ao percorrer o caminho do meio, a nação asiática, cuja população idosa é proporcionalmente a maior do mundo, transformou-se num caso exemplar de sucesso no controle da pandemia: 26 mortos por milhão de habitantes, de acordo com os dados registrados na terça-feira, 29. É um número extraordinariamente baixo se comparado às cifras da Bélgica (1.657), da Itália (1.190) ou da Espanha (1.066). Avesso a examinar com boa vontade opiniões que contrariem os especialistas de estimação, Doria avançou com determinação pelo caminho que leva ao penhasco. Dias depois de qualificar de fake news a informação correta — a quarentena para todos seria ressuscitada assim que terminasse a apuração do segundo turno —, Doria anunciou o retorno à fase vermelha de todos os municípios e comunicou que os brasileiros de São Paulo deveriam ficar em casa nos feriados do Natal e do Ano-Novo.
O descontentamento causado pela volta dessa espécie de prisão domiciliar tornou-se um pote até aqui de cólera com uma das mais curtas, mais desastradas e mais inoportunas viagens internacionais planejadas por um político. Como revelou Oeste com exclusividade, no dia seguinte ao do decreto que intensificou o confinamento o governador mandou os três filhos para Trancoso, no litoral da Bahia, e embarcou para Miami com a mulher, Bia. Pretendia ficar dez dias por lá. Voltou horas depois do desembarque, tangido pela tempestade de críticas que varreu as redes sociais. O pretexto para o regresso indesejado foi o providencial ataque de um pelotão de coronavírus ao vice Rodrigo Garcia. Num vídeo gravado já no Palácio dos Bandeirantes, Doria pediu desculpas pelo erro. Mas o estrago estava feito. A viagem que não houve favoreceu a mobilização de prefeitos que, pressionados por comerciantes e empresários locais, resolveram ignorar ostensivamente as ordens do rei nu.
Cerca de 20 governantes municipais, vários deles filiados ao PSDB, mantiveram o comércio aberto entre 25 e 27 de dezembro. E prometem reprisar o desafio de 1º a 3 de janeiro de 2021. “Nesse período, temos o maior fluxo de turistas”, justificou Alexandre Barbosa, prefeito de Santos. “E discordamos da forma como a medida foi implementada.” Prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto avalizou a discordância: “Temos uma condição diferenciada e a cidade está protegida”, afirmou. “Todas as vezes que o governo anunciou que iria mudar de fase e criar restrições aos comerciantes e empresários nós seguramos a onda.” Durante uma entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Rádio Jovem Pan, Everton Sodario, prefeito de Mirandópolis, foi taxativo: “A população precisa e quer trabalhar”.
Meu pedido de desculpas aos brasileiros de SP. Reconheço o erro e esclareço a viagem que fiz aos Estados Unidos. Já de volta a São Paulo em menos de 24 horas, reassumo o Governo do Estado. pic.twitter.com/zc4qqDgZEH
— João Doria (@jdoriajr) December 24, 2020
João Doria não foi o único a descobrir que os governados chegaram ao ponto de exaustão. Em 26 de dezembro, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PDS), decretou o fechamento do comércio, que passaria a atender apenas por meio de delivery ou drive-thru. Na manhã daquele dia, manifestantes ocuparam as principais avenidas da capital, gritando a palavra de ordem: “Queremos trabalhar!”. “Não é justo que em plena festa de fim de ano o governador aplique um golpe desses nos comerciantes e varejistas do Centro e de toda Manaus”, resumiu Givanildo Marcos Maia, presidente da Associação dos Trabalhadores de Comércio. Wilson Lima recuou no dia seguinte. Sobrou até para autoridades do Judiciário. Há duas semanas, o juiz Raphael Campos, da 2ª Vara de Búzios, resolveu impor um lockdown ao município no litoral fluminense. Determinou o fechamento de estabelecimentos comerciais, limitou o acesso às praias e exigiu que todos os turistas dessem o fora em 72 horas. Imediatamente, a população foi às ruas exigir a revogação do surto autoritário, que acabou suspenso por Claudio de Mello Tavares, presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Manaus tá pegando fogo. pic.twitter.com/BldkBm3rix
— Joanasoares (@Joanaso60544788) December 26, 2020
O deputado Ibsen Pinheiro, que presidiu a Câmara durante a tramitação do impeachment de Fernando Collor, vivia avisando que “o Congresso sempre faz o que o povo quer, e nenhum político ousa contrariar o que o povo claramente exige”. Silenciados durante meses pela ofensiva conjunta de governadores autoritários, prefeitos insolentes e doutores arrogantes, os brasileiros vão recuperando a voz e a vez. Já não aceitam decretos imperiais; querem ouvir argumentos e ser persuadidos. Já não admitem a supressão unilateral de direitos constitucionais irrevogáveis. Perderam a paciência com donos da verdade. E vão aprendendo que todo país será o que os seus habitantes quiserem que seja.
Colaboraram Artur Piva, Branca Nunes, Cristyan Costa e Paula Leal
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[…] também: “A paciência acabou”, reportagem publicada na edição 41 da Revista […]
Brilhante análise Augusto Nunes, Políticos hipócritas e médicos arrogantes, isto é o que são!
É só os “medrosos” pensarem um pouco, sobre o Covid-19:
a) se o número de curados é maior que o número de mortes;
b) Se o Brasil ainda não tem vacina;
c) Sinal que, os remédios recomendados e existentes há anos, apresentam efeito na imunização.
Entretanto, há coisas que não podemos esquecer também:
1) O Covid-19 foi um “presente”, que o mundo recebeu da China;
2) No Brasil, foram os ministros do STF que deram (de presente também), a competência aos governadores e prefeitos, para se incumbirem da pandemia, impedindo o governo federal de conduzir o país;
3) A grande mídia contribuiu para amedrontar, assustar, aterrorizar o povo,
4) Foram os governadores e prefeitos que “prenderam” as pessoas, em suas casas, fecharam o comércio e provocaram o maior desemprego, nesse país, gerando, inclusive, mortes por depressão, por desespero e por fome;
5) Nesse período, os ministros do STF aumentaram o seus salários, os parlamentares, do Congresso Nacional, aumentaram os seus salários e o “fundo partidário” e Assembleias Legislativas também aumentaram os salários de governadores, prefeitos e deputados estaduais.
E, para terminar, os políticos safados, gananciosos e corruptos, juntamente com a mídia esquerdista, continuam doutrinando os incultos, ignorantes e fanáticos, como se o presidente da república fosse o culpado de tudo o que eles fizeram.
POMBAS!!!!!!! ISSO CANSA!
Obrigado Augusto pelas reflexões que suas análises sempre proporcionam. Pode ser que este calvário que temos vivido ajude a separar o trigo do joio. Quem sabe se não é o caminho para que o povo acorde desse sono profundo em que foi mergulhado?
Dória quer quebrar o estado, para vender tudo barato pra grupos chineses. Olha a roubalheira que fizeram nos EUA. As coisas se inverteram: A Esquerda = Burguesia/Classe Média, e a Direita = Trabalhadores / Empreendedores / Proletariado
*Quem ainda não percebeu isso? A Esquerda enriqueceu após tantos anos no poder, agora junto com a mídia tradicional usam de todos os meios para se manter no poder controlando através do medo a fatia mais hipocondríaca da população (infelizmente a maioria) !
Cidadãos Conservadores de SP e Brasil, precisamos nos organizar e tomar as ruas em protesto ! Poder se toma, não se recebe nunca.
Se deixarmos os Tiranetes Dorias e Kalils da vida acabarão com a nossa liberdade !
Mas ainda assim vejo esse modus operandi baseado nas sandices do STF perdurar. Nossa liberdade está em sérios apuros.
Já mandei
Fala-se muito em ditadura do judiciário, mas a verdadeira ditadura é do SENADO FEDERAL, pois se aceitasse o empeachment de , apenas, um ministro do STF, os outros entrariam na linha.
Parabéns pelo excelente artigo.
Mais uma vez, a maioria do povo não raciocina de forma independente.
Seguem apavorados e levados por mentiras.
Augusto , obrigado por nos proporcionar a leitura de um artigo genuinamente verdadeiro. Você terminou seu artigo com essa frase:
” TODO PAIS SERÁ, O QUE VERDADEIRAMENTE SEUS HABITANTES QUISEREM QUE SEJA “
O Brasil é um país de pacifistas e para quebrar esse conceito com a reação do cidadão contra a privação de liberdade leva um tempo. Na excelente matéria acima, explicam bem a cronologia e os motivos da perca da paciência. Parabéns Augusto e Sílvio!
Obrigado, Augusto e Silvio. Os números parecem confirmar a lógica da adoção dos 3Cs do Japão. Claro que receita infalível ainda não é possível de ser estabelecida e assim, pelo menos, temos a indicação de um caminho que permita a retomada, ainda que parcial, da economia. Penso que este é o trabalho de jornalismo que queremos.
Dória, políticos de seu quilate e certos membros da cúpula do judiciário merecem o lugar que suas dignidades lhes conferem: A LATRINA.
Mortes/1MM habitantes!
Contra fatos e dados não deveria ter discussão. . .
Que alegria ver um veículo da imprensa publicar um artigo deste nível. Estou muito satisfeito com a Revista Oeste. Vocês são um oásis no meio do deserto em que se transformou a imprensa brasileira.
Todo brasileiro, sem exceção (mesmo os sabidamente imbecis de carteirinha integrantes do PT,PSol, PCdoB, PSD, PSDB, Rede, et caterva), deveria assistir ao documentário WINTER ON FIRE, disponível no NetFlix. Aprenderiam que o povo tem o poder de conseguir tudo o que deseja. Basta se unir. O povo brasileiro tem que marchar e exigir que a corja que ocupa o ninho de ratos (“congresso”) e a pocilga (“stf”), seja de lá escorraçada.
Augusto Nunes e Navarro ! Obrigado por nos premiar com essa excelente Matéria. Acredito que o Titulo da matéria já disse tudo. Aos poucos esse desejo vai contaminado a sociedade, esperamos que não seja tarde. Temos que ir a luta contra os TIRANOS. SEJA QUEM FOR. nossos direitos e liberdade, tem que serem respeitados.
Meu irmão mora na Suécia. Só pediram aos comerciantes que diminuíssem se possível a quantidade de pessoas no mesmo local no mesmo horário.
Máscaras, só para quem estivesse com sintoma ou em contato com sintomáticos.
Apresenta sintomas? Ligue para o posto de saúde do seu bairro e peça uma visita médica.
Pronto.
Sem gastar horrores com hospitais de campana, sem promover pânico nas mídias, sem aceitar informações pseudocientíficas dos meios de comunicação, sem parar a economia.
Escolas, academias, tudo funcionando.
Resultado?
Suécia em 22o e Brasil em 18o no ranking de infecções por milhão.
Suécia fortalecendo cada vez mais sua economia, e Brasil tão quebrado quanto no início da década de 1990.
Suécia com crianças avançando na educação, e o Brasil… ah, tadinho do Brasil.
Claudio Novelli.
Bom demais seu exemplo. Uma pena que aqui não seguimos isso.
Nunes e Navarro, artigo impecavel!!!
Já passou da hora do povo tomar as ruas do pais governado pelo STF e por demais ditadores abaixo deste.
AN,como sempre,tão preciso qanto um bisturi ultrassônico.
Precisamos também urgente, de um presidente que não fique boicoitando medidas de segurança: uso de máscaras, distanciamento, higienização e vacinas pra que possamos voltar ao trabalho com segurança e os empregos possam ser recuperados. Com estas negações do JB dando exemplos de rebeldia de adolescente fica dificil…
Maria, tá no site errado. Vai lá pro Reinaldo Azevedo ou pro Antagonistas. E aprende a raciocinar em vez de ficar escrevendo idiotice.
Concordo, Maria! Temos que ter realmente senso crítico para podermos cobrar do Presidente quando erra e dizer quando acerta. Somos nós que pagamos o salário deles e exigimos que governem bem. Infelizmente ele não dá bom exemplo, como vc disse!
Excelente texto, que termina com uma “conclusão” (meu entendimento), de que enquanto o povo der espaço, “governadores autoritários, prefeitos insolentes e doutores arrogantes” irão gradualmente tomar para si a executiva do pais. É visível essa estratégia no STF, que foi mostrando as suas garras aos poucos, ao longo dos últimos 5 anos. Se queremos o pais de volta, se queremos que cada poder legisle dentro do espaço que lhe foi previsto pela constituição, devemos dar uma clara sinalização, ocupando as ruas e acuando esses que se acham “donos” do pais.
Perfeita colocação, Paulo! Acho que inclusive falta muito disso. O Presidente foi eleito pra ir contra tudo o que está aí. o que tenho visto, é cada vez mais ele ao centrão para poder governar. Acho que se ele batesse o pé, usasse por exemplo o tempo de televisão oficial que ele tem e conclamasse o povo a pressionar o legislativo pra votar as pautas que necessitamos, e esses bandidos do STF, as coisas estariam bem diferentes. Infelizmente, não vemos isso! Mas somente o povo indo pras ruas pra que isso tudo realmente ande.
É preciso que o PR também ouça a população que clama pela vacina.
Ao invés de de açoitar a lógica e a ciência, através de negacionismos com o uso de máscara e incentivar aglomerações, trava uma briga de vaidade (e de burrice) política, ao invés de seguir o exemplo de mais de 45 países que já vacinam.
O povo está de saco cheio de inépcia, incompetência e bravatas!
Prezado Francisco. Fantástico esse espaço que nos dá a revista, para expressarmos nossas opiniões e eventualmente sermos criticados, ou apoiados em nosso pensamento. Isso para dizer que, para uma discussão ampla e isenta, é preciso isolar a opinião politica e, principalmente, a opinião que se tem sobre o PR, ao analisar questões ligadas ao COVID. Veja pelo texto acima, que países como o Peru, um dos mais radicais no isolamento, com exercito nas ruas e aeroportos fechados, é o 6o maior em numero de mortes proporcionais. Ou seja, a lógica e a ciência a que voce se refere estão completamente perdidas. Não ha consenso em nenhum lugar do mundo sobre a melhor estratégia para a prevenção e o combate, além do absolutamente trivial, como o uso de mascara. E não se trata de ser a favor ou contra a vacina. Trata-se de questionar, e isso é o que eu espero de quem toma as decisões pelos brasileiros, sobre a segurança e a eficácia da vacina. Deixo uma pergunta: você colocaria o seu filho menor ou neto em primeiro lugar na fila da vacina chinesa, que nem sequer os próprios chineses usam em larga escala? Eu não.
Francisco, compartilho da mesma opinião sua. O Presidente entrou nessa de ficar politizando também, obvio que em resposta ao Dória, que sabemos ser um panaca marketeiro, mas ainda assim, ele não pode esquecer da missão que lhe foi dada de dirigir esta nação. Se ele, alguém lá não acredita na vacina, OK! mas que disponibilize pra população que em sua grande maioria, está ansiosa por ela. Acho que elas precisam passar o quanto antes pelo crivo da Anvisa e em seguida serem colocadas a disposição da população de forma facultativa.
Bom Dia, Ana, Guzzo, equipe da Oeste; bom dia quem nos dá o prazer da audiência…
Mais um bom texto. Eu, humildemente, ainda tenho restrições a aglomerações inconsequentes, como festas clandestinas, pancadões e praia cheia sem cuidados mínimos. No entanto, sei que todas as aglomerações que são denunciadas em vídeos, fotos e matérias jornalísticas são promovidas só por gente de direita. Os de esquerda estão em casa quietinhas e não se envolvem com quem trabalha na padaria, na metalúrgica ou nas lavouras; também não ficam próximas, nem dos pais e filhos se não estiverem usando álcool gel e máscara higienizada.
Afora isto, acho (eh eh eh) que o povo está represando algum movimento que baterá qualquer outro existente na história do Brasil. Quando souberem que a pandemia estará sendo dissolvida, sairão as ruas como nunca, principalmente protestando contra o Congresso e o STF. É só esperar.
Refletindo sobre o artigo, penso que é hora de reler o conhecidíssimo poema de Eduardo Alves da Costa, muitas vezes atribuído a Maiakovski:
“ Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada”.
Como sempre, escrita ímpar. Augusto e Silvio, Parabéns.
Augusto e Navarro,
Muito obrigado! É um privilégio ler uma matéria como esta…. sensacional!
Parabéns a todos vocês. Estamos juntos neste novo ano, que espero, seja melhor !
E que, como diz a matéria, o povo brasileiro perceba o quanto tem sido enganado e ponha essa corja de “lockdowners” para correr o quanto antes!
Uma senhora aula!
Obrigado.
Concordo com o Renato Ramos.
Esse bonequinho engomadinho
paulista irá para a lata do lixo da
história!
Que artigo !
Demmmáááiis !!!
Espero que essas reações de revolta – contra governantes ditadores – se intensifique e se propague por todo o país.
O que preocupa muito mais do que a PSICOPATIA DE DORIA é ele ter sido conduzido à PREFEITURA , ter permanecido Prefeito por meia hora, TER FEITO UM MONTE DE MERDA E ROUBADO ADOIDADO e, mesmo assim, foi ELEITO GOVERNADOR… e CONTINUA GOVERNADOR a despeito de todas as BARBARIDADES QUE NÃO PARA DE PRATICAR…INCLUSIVE E PRINCIPALMENTE A TRAMPA DA “VACHINA” – SEM QUALQUER REAÇÃO…. não se vê nenhum movimento em PROL DO IMPEACHMENT DESSE CRÁPULA….
Como é possível TAMANHA COVARDIA DA MAIOR POPULAÇÃO ESTADUAL DO PAÍS ?
O ESTADO DE SÃO PAULO DE 1932 É UMA MERA CITAÇÃO. HOJE, NÃO EXISTE PATRIOTISMO, ALTIVEZ, CORAGEM, COMO NAQUELES TEMPOS … ENTÃO, FICA A PERGUNTA: ONDE ESTÃO NOSSAS LIDERANÇAS PÚBLICAS, CIVIS, A IMPRENSA ??? ESCONDIDAS, ACOVARDADAS, OU COOPTADAS ???? PENSO SIM, QUE ESTÃO SENDO CONIVENTES. LENIENTES E COMPLACENTES COM TUDO QUE “O DESGOVERNO DÓRIA” DETERMINA E IMPÕE. UMA LÁSTIMA … UMA IMENSA TRISTEZA … #ABAIXODITADÓRIAARROGANTECORRUPTOEDESPREPARADO …
Excelente matéria produzida por dois jornalistas de verdade. Dória é um vendilhão traidor de São Paulo, esbirro , preposto e servo do Partido Comunista Chinês. Dória prefere ver o Estado de São Paulo destruído economicamente para receber seus honorários em yuans , a ter uma chance de concorrer a presidente em 2022. Louco, ditador irá para a lata de lixo da história.
concordo plenamente, é a pura verdade
Como diz a frase atribuída a Benajmin Franklin: “aquele que abre mão da liberdade em troca de segurança, acaba sem nenhuma das duas”. O povo demorou, mas percebeu isso.
Análise cristalina e perfeita do Augusto e Sílvio. O jovem Étienne de La Boétie, em 1548, aos 18 anos, diz como combater a tirania. Para ele, “nem é preciso combater o tirano, nem se defender dele, pois “ele será destruído no dia em que o país se recuse a servi-lo. Não é necessário tirar-lhe nada, basta que ninguém lhe dê coisa alguma. Não é preciso que o país faça coisa alguma em favor de si próprio, basta que não faça nada contra si próprio”. (pt.wikipedia.org)
Como seria bom acreditar que o brasileiro está perdendo a paciência.
Somos dois, José Paulo.
Gostaria de fazer parêntese para reflexão: “no Japão autoridades abdicaram do confinamento horizontal e se dedicaram a convencer a população de que o essencial era evitar os “3Cs”. C é a inicial das três expressões do idioma japonês que, em português, significam espaços fechados, aglomerações e locais que dificultam o distanciamento. Ao percorrer o caminho do meio, a nação asiática, cuja população idosa é proporcionalmente a maior do mundo, transformou-se num caso exemplar de sucesso no controle da pandemia.” Concordo plenamente. Mas , deu certo porque a população colaborou ; foi convencida e se convenceu aceitando as regras e as colocando em prática. Infelizmente, parte de nosso povo não colabora nem se convence. A mídia em geral tem mostrado centenas de Bailes Funks e aglomerações de festas Brasil à fora . Também aqui no Brasil uma das autoridades mais importantes não se esforçou para dar exemplo : apenas abdicou do isolamento vertical , mas não tentou outra forma como os japoneses e , ao contrário, não andou por espaços fechados, não evitou aglomerações e locais que dificultam o distanciamento. É fato. E já vou avisando: não sou esquerdopata nem contra o Governo.
É esquerdopata sim, é contra o governo sim e é mentiroso também. Além de outra coisa que prefiro não escrever. Pergunta do idiota aqui: desse povo que se aglomerou nos bailes funks, quantos morreram de covid? Isso prova que além de não ser tão contagioso também não é tão letal. Contra fatos não há argumentos, meu caro. Simples assim.
Vc. é idiota apenas. Deixou isso claro na sua exposição. Parecia uma redação de terceira série primária. Aliás seu codinome Junior, já antecipa seu primarismo e sua alienação da realidade. Já vou logo avisando: não estou lhe agredindo de graça, ok ? Foi vc. quem provocou, assim como faz uma a criança, quando esta se sentindo perdida e/ou ameaçada. Aí, provoca um adulto da casa para RECEBER UM CASTIGO que limitará seu desassossego e a fará sentir-se protegida.
Relaxa, fica bonitinho, que um dia vc. poderá crescer, ser um adulto e não parecer mais um boboca. Felizes Anos Novos para vc. TODOS QUE PRECISAR, OK ? USOS BEM. ABRAÇOS.
Como assim ? O STF delegou para Estados e Municipios o comando das acoes contra a pandemia. Agora querem acusar o governo ? Por que nao apontador corretamente os responsaveis ?
Retrato Fiel da situação vivida por nós brasileiros. Subjugados por Stf e Dorias da vida.
Texto primoroso de Augusto e Silvio Navarro, Sou fã de carteirinha dos dois. Torço muito para que o povo se rebele logo contra esses desmandos ditatoriais dessa turma
Precisamos nos unir e lutar pelo retorno da nossa liberdade. Parabéns pelo artigo perfeito
Em 2021, o povo não pode mais tolerar decretos autoritários de fechamento. O pequeno grupo de figurões poderosos que forma a seita da covid-19 não pode achar que manda mais que os milhões de brasileiros. Nós que pagamos e sustentamos (involuntariamente) esses caras, é o povo que detém o poder de dizer o que quer do seu município, estado e país.
Sofremos os efeitos de uma fraude muito bem engendrada. Para obstar maiores estragos ao Brasil, cabe-nos ENCONTAR e PREPARAR novos lideres, indenes da nefasta ideologia comunista, laboriosos, patriotas, corajosos e principalmente honestos. Ja ENCONTRAMOS o primeiro. Falta-nos PREPARAR os proximos.
Como nietzcheano, tenho convicção de que os movimentos citados tiveram uma liderança ativa, até testemunhei num dos casos citados. Cabe falar sobre elas.
Tem cara e jeito de esquerdopata no pedaço!🤔
Agora é hora de ir para cima dos ¨Lóki-downers¨, sejam em cargos no executivo, Judiciário, Imprensa, ou mesmo das pessoas que você tem contato, que seja por medo ou ignorância, tentam atrapalhar quem quer continuar a viver da melhor forma possível.
O povo brasileiro precisa saber o que está realmente acontecendo com o seu País, e, assim, exigir que os homens públicos faça aquilo que a maioria da populacão entenda deva ocorrer, e nao ajam, por exemplo, como grande parte dos ministros do STF, que julgam, olimpicamente, dia sim e outro também, de costas para a nação. Parabéns, mestre Augusto Nuves, pois é isto que o seu ótimo artigo sugere.
Me enche de orgulho e esperança ver o povo se levantando e exigindo seus direitos. “Os limites dos tiranos são determinados pela capacidade de resistência daqueles que são oprimidos”. (Frederick Douglas, 1844). Ouvir as palavras de ordem “Queremos trabalhar!”, mostra o quanto povo brasileiro é virtuoso. Tenho orgulho do meu povo!
Primeiro parabenizar Augusto Nunes e Silvio Navarro pelo excelente artigo, não tenho palavras como agradecê-los por mais um capítulo de nossa história atual.Povo brasileiro não aguenta mais Dória,STF e outros tantos tirantes de plantão.Muitos saíram do armário para dar ordens absurdas,sem o menor sentido.Acho que a censura e atitudes ditatoriais devem dar prazer a muitos desses.Ja fui censurada nas redes e por pessoas” amigas”.Aqui na revista Oeste jamais,falo o que penso.Cuidado,vivemos uma ditadura em relação aos costumes e liberdade de expressão,estamos retrocedendo, não iremos permitir.A agressividade está a flor da pele,fui muito criticada apenas por dizer que era contra o aborto que as argentinas comemoraram histericamente.A censura extrapolou em todos os sentidos.Abracos amigos.
No Brasil a maioria dos políticos, antigos ou novos, é mau-caráter. Portanto, devemos tratá-los como bem nos aprouver. O povo tem que aprender e saber exigir deles aquilo que é certo e que possa beneficiar uma maioria. Chega de baixar a cabeça diante de decisões monocráticas de togados, de juizecos, e de parlamentares inescrupulosos, oportunistas de toda a hora.
Está na hora do povo retomar o seu destino afastando demagos como Doria e vendilhões como os ministros do STF
Como sempre, escrita ímpar. Augusto e Silvio, Parabéns.
Augusto Nunes e Silvio Navarro escreveram um capítulo da história do país.
A matéria é um primor.
Parabéns ao Augusto Nunes e Silvio Macarron pelo excelente artigo. Enquanto tivermos uma população acuada pelo medo, que abdica de seus direitos fundamentais em troca de uma suposta segurança martelada pela mídia de necrotério, veremos esses ditadores travestidos de homens bons arruinarem a vida das pessoas. Acorda povo brasileiro.
Seu comentário foi perfeito.
O STF tem obsessão pelo Poder, cometem os piores absurdos transformando a lei e a ordem de cabeça para baixo usurpando os outros poderes deixando a população assustadíssima esperando o artigo 142
Graças a Deus restaram alguns Augustos e alguns Silvios para nos trazerem matérias lúcidas ao extremo !
Brasil! Vamos voltar ao trabalho. Ninguém consegue viver e água e vento. AGLOMERA!!!
Excelente texto, como sempre! Espero que em 2022 o povo faça uma faxina no legislativo federal e estadual, além de lançar na lata de lixo da História esses Governadores nababos, que vivem confortavelmente dentro de seus Egos às custas do sofrimento e trabalho da população.
O povo não fará essa faxina porque é ignorante e sempre foi manipulável. Só há um jeito de se fazer as coisas irem mais rápidas: Forças Armadas.