Neste ocaso de 2020, depois de nove meses de espantosa docilidade diante das múltiplas manifestações de autoritarismo, o brasileiro está perdendo a paciência com a cassação das liberdades constitucionais. Foi assim em Búzios, em Manaus e no litoral paulista, avisaram os protestos das últimas semanas contra a intensificação das medidas de isolamento social. Está sendo assim com o movimento Escolas Abertas, que luta pela retomada das aulas presenciais.
Como repetia Ibsen Pinheiro, presidente da Câmara dos Deputados durante a tramitação do impeachment de Fernando Collor, o Congresso sempre faz o que o povo quer. E nenhum político ousa contrariar a manifesta vontade popular. É o que mostra a reportagem de capa desta edição, assinada por Augusto Nunes, colunista de Oeste, e pelo editor-executivo Silvio Navarro, com a colaboração das editoras Branca Nunes e Paula Leal e dos repórteres Artur Piva e Cristyan Costa.
Com a justificativa de conter a disseminação da pandemia do novo coronavírus, prefeitos e governadores liberaram o mandonismo adormecido. E abusaram dos poderes que lhes foram apressadamente atribuídos pelo Supremo Tribunal Federal. A chegada ao estado de beligerância era questão de tempo. “A pandemia aflorou o lado tirânico de muito governante”, escreve Rodrigo Constantino.
De todo modo, não faltam razões para otimismo. O brasileiro vai enfim compreendendo que, como determina o artigo 1º da Constituição, “todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido”. Embora 2020 tenha sido o que a rainha Elizabeth II chamaria de annus horribilis, os brasileiros aprenderam a se reinventar. A economia sobreviveu. Em vários setores, esbanjou-se criatividade. Um bom exemplo, no caso do jornalismo, foi o surgimento desta Oeste. Uma revista que, como resume Guilherme Fiuza, “nasceu para afirmar a liberdade”. Sigamos em frente.
FELIZ ANO NOVO!
Bom dia!
Infelizmente, é preciso que a LIBERDADE seja ameaçada para que o homem tome consciência do seu valor. Só damos a devida importância àquilo que não temos mais ou que está na iminência de perda, extinção, inexistência, ausência… A LIBERDADE precede tudo. É dever e direito. Sem LIBERDADE, não há VIDA. É o bem mais precioso da humanidade. Não por acaso, é odiada pelos tiranos. Na sua defesa, é TUDO OU NADA!
A Revista Oeste está cumprindo seu papel. E não pode esperar só elogios. Quando a maioria fala que gosta da revista já é uma vitória.
A política atrapalha, mas existem protocolos que devem ser obedecidos pelos cientistas e todos os que estão trabalhando para encontrar uma vacina em pouco tempo. As fases ou etapas de pesquisa devem ser cumpridos. E também existem ritos legais. O governo que obrigar uma empresa privada, por exemplo, de produzir um medicamento no tempo que o STF desejar não é um bom modelo a ser seguido. Tem gente que critica pela demora. Quem está demorando? Quem produz, quem fiscaliza e exigem transparência ou os próprios cientistas devem trabalhar 50 horas por dia para apressar o resultado emergencial? Para analisar a situação é necessário começar lá nos laboratórios, no pessoal treinado com tecnologia e conhecimento. Depois, ver quem irá fabricar milhões de doses, material, equipamentos e até mesmo local para armazenamento. E, lógico, os governadores e prefeitos terão que encaminhar relatórios para informações sobre necessidades, quantidade e recursos humanos e monetários. E os prefeitos e governadores é que terão que pedir o que entendem necessários. E quem assinará a liberação da vacina, quem se responsabilizará pelos efeitos? Estará tudo dentro da legislação federal, estadual e municipal? Ou o prefeito ficará sentado aguardando o Ministério da Saúde adivinhar se o SUS poderá ser parceiro na imunização quantas pessoas serão vacinadas. Não me digam que o Ministro tem que adivinhar o que o prefeitos de Nova York ( no Nordeste) ou Três Coroas (RS) ou uma vila no interior do Pará necessitam? Afora os outros pontos que dão mais audiência por aí…
Oeste, a melhor de todos os tempos no Brasil!!!
É isso aí – afirmar a liberdade.
À equipe da Oeste,
Como assinante, gostaria de ver algumas novidades em 2021 aqui na Revista:
1) Um app.
2) Um podcast (semanal ou quinzenal) com participação de alguns dos colunistas.
3) Ampliação dos planos de assinatura (colocar opções trimestrais e semestrais tbm). E cogitar a possibilidade de uma assinatura na qual o assinante tem direito a 01 login extra para dar de presente.
Tudo isso vai engrandecer ainda mais o excelente trabalho já feito aqui.
Abraço a todos e Feliz 2021!
O brasileiro está perdendo a paciência é com a demora das vacinas.
Até a falida Argentina está vacinando!
A mistura de MS inoperante com Anvisa cheia de prazos e extrema burocracia com um presidente
Que não tá nem aí, nos coloca na rabeira do mundo em termos de prevenção via vacina.
Fale sobre isso OESTE.
NÃO vi uma palavra sobre isso aqui.
Se as pessoas entendessem que o que está em jogo é que devemos todos lutar pelo acesso ao tratamento (que existe, e salva, se for entregue no início, e bem orientado), e que devemos lutar pela nossa liberdade de ir e vir, sem obrigatoriedade nenhuma, mas com orientação correta (máscaras, por exemplo, fazem mal maior se mal usadas do que não usá-las), e direcionada aos grupos de maior risco (crianças precisam voltar a socializar, quase não se infectam, transmitem pouco e aumentam a resposta imunitária de seu núcleo familiar).
Nesse contexto, vacinas não seriam tão necessárias, mas mentem pra te assustar
Acorda Brasil!
Os desmandos se multiplicam , a corrupção corre solta , a hipocrisia dos politiqueiros de plantão nos dá vontade de vomitar e nossa “democracia” tem que ser colocada nos trilhos
Obrigado RO , uma dos poucos órgãos jornalísticos honestos do país.
RO contaminada por infiltrados. Evangelista, vc não vai conseguir evangelizar ninguém, nessuno. O Brasil vai fabricar sua própria vacina, a tempo e a hora. E o discurso aterrorizador igual ao seu está caindo por terra. Ou vc não leu o editorial? Vá se lambuzar na 247.
Não sou infiltrado.
Com certeza votamos no mesmo candidato à presidência, BOLSONARO. Mas nem por isso precisamos bater palmas pra todos os atos do governo. Até porque se ele não se mexer, vai perder a próxima eleição.
A vacinação é desejo de 70 por cento dos vacinaveis.
Assino OESTE , desde o seu início.
Acompanho seus articulistas tb em outros veículos, porém tenho também, idéias próprias.
Não sou nenhum “burro de carroça “
antes de mais nada. que vacina? todas são experimentais, nenhuma tem comprovação, todos os laboratórios exigem termo de “não responsabilidade”. uma vacina de 50% de sucesso, significa 50% de fracasso. 97% significa que 3% pegaram nos testes, isso é maior do que não tomar nada. segunda a mídia tradicionalmente progressista já existe a segunda cepa e se for igual as gripes anteriores a vacina pode não funcionar. não se iluda em achar que com a vacina você estará livre da covid, nem a OMS acha isso tanto que recomendou continuar com as máscaras e avisou que uma vacina mal testada pode piorar a pandemia. calma, ela irá vir. mas prefiro prudência do que usar a argentina como exemplo. ela é tão correta que fez o lockdown mais profundo e longevo e as mortes estão entre as maiores do mundo. tem certeza que quer seguir ela como exemplo nas vacinas? vacinas russas? eu não. vamos nos cuidar enquanto uma mais qualificada apareça, já que a do dória nem a china aprovou.
Isto explica, por que STF e Congresso deitam e rolam em cima do povo.
Marcos Evangelista, você precisa parar de ver o Jornal Nacional, O Globo, Folha, etc. Leia o comentário do Eduardo Pini abaixo, mas sem medo, reflita que o que ele resume faz sentido sim
Já temos remédios que barram a evolução da doença mas a politicagem e o lobby das vacinas é muito mais forte e vergonhoso.
E vc acredita que uma vacina feita às pressas vai resolver alguma coisa?