Você talvez esteja estranhando a postura de parte da classe médica em relação à pandemia. Se não estiver estranhando, não tem problema. Aqui não temos certezas nem sentenças. Mas vamos tentando inventariar as esquisitices, enquanto isso (inventariar esquisitices) não vira também falta de empatia, negacionismo e comportamento potencialmente criminoso para com a saúde pública.
O que está parecendo meio esquisito?
(“parecendo”, “meio” e “esquisito” são palavras deliberadamente atenuantes para não ferir suscetibilidades. Tudo aqui é meio relativo, meio inconclusivo, meio “perguntar não ofende”, ok? Não sabemos de nada.)
Voltando: o que está parecendo meio esquisito no comportamento de parte da classe médica? Estamos novamente usando a atenuante “parte”, porque referir apenas a “classe médica” poderia parecer uma generalização injusta — embora a quantidade de esquisitices consagradas no ano de 2020 sem uma refutação clara por parte da classe médica dê vontade de perguntar, generalizando mesmo: o que houve com a classe médica? Mas vamos seguir prudentemente com o eufemismo “parte”.
São pelo menos algumas esquisitices flutuando por aí com boa imunidade entre profissionais da medicina. A mais esquisita de todas, obviamente, é o tal do lockdown. Inglaterra e Alemanha fecharam tudo de novo. “Tudo” quer dizer praticamente tudo, porque o lockdown deixa funcionar “serviços essenciais” — sendo que em cada lugar a autoridade decide se padaria é essencial, ou só supermercado. E também metrô, ônibus e trem podem ficar de fora do trancamento. Isso tudo cuidadosamente negociado com o coronavírus, para ele não pegar o bonde errado.
Dependendo da região, até 99% das pessoas infectadas com a covid-19 não estarão em risco letal. Mas as políticas restritivas jamais são dirigidas a grupos de risco e à conduta geral para com os grupos de risco. Os trancamentos são indiscriminados para toda a sociedade. O que a classe médica acha desse show de critérios ocultos?
Felizmente você poderá citar médicos que disseram que essa diretriz supostamente sanitária é só uma hipótese aventureira que ninguém nunca fundamentou. Mas onde está o repúdio da classe médica — por meio de suas instituições representativas — a medidas extremas, já reiteradas por quase um ano, que afetam a saúde das populações de variadas formas — com represamento de doenças a partir do adiamento de diagnósticos e da interrupção de tratamentos, para não falar em depressão, violência doméstica e suicídio?
Também não é esquisito que a classe médica de forma geral, ou em sua maioria, ou a ressalva que você prefira, ignore os levantamentos objetivos demonstrando que as regiões mais trancadas são as que têm mais óbitos por milhão?
Por que a comparação inevitável entre uma Inglaterra e uma Suécia — tendo notoriamente o segundo país menos restrições e menos óbitos por milhão — não suscitou ao menos alertas médicos (no nível institucional) quanto à condição no mínimo altamente duvidosa desse instrumento devastador chamado lockdown?
Esquisito. Ou não é?
E as vacinas? Grandes laboratórios celebram contratos eximindo-se de responsabilidade judicial por reações adversas nos vacinados. E estamos falando de vacinas desenvolvidas em pouco mais de seis meses — quando o ciclo mais curto de aprovação de uma vacina na história da medicina é de quatro anos. Sempre aparece um especialista para dizer que está tudo normal, que é assim mesmo. E sempre aparece um veículo de mídia para veicular um palpite científico desse tipo.
E se estatísticas misturam óbitos de covid com óbitos de pneumonia e outras enfermidades, inaugurando a figura bizarra do atestado de óbito “presumido” — sem contraditório ou nenhum tipo de crivo institucional no meio médico —, a literatura ficcional em torno da eficácia e da segurança das vacinas também vai passando como ciência debaixo do nariz da classe.
Mas isso é só uma suposição, uma sensação, enfim, um aroma de esquisitice talvez só relevante para olfatos suscetíveis. Respire fundo. Se achar que o ar está limpo, vá em frente.
É bem conhecida a relação entre sazonalidade e mortalidade por doenças respiratórias em países com estações climáticas bem marcadas. Há muitos artigos publicados sobre o tema. No inverno, quando estão “aglomerados” em casa e em outros locais fechados, a mortalidade sobe; no verão acontece o inverso. O gráfico é parecido com uma senoide. Pergunto: se quanto mais aglomerados em casa maior a mortalidade, qual o sentido do “fique em casa”?
CRM tal como a OAB parecem mais órgãos políticos. É irritante.
A lucidez de Fiuza tem inestimável valor. Torço para que mais vozes apareçam e promovam o despertar das nossas mentes.
Em meio a tantas cabeças pensantes e respostas de excelências confesso que me sinto melindrado em partilhar minha opinião, entretanto irei partilhá-la. A classe médica tem representatividade através dos seus conselhos, confederações, etc. Essas entidades estão povoadas de interesses múltiplos e por isso se calam. Médicos não especialistas e que não estão no front, falam, desabafam, conversam nos espaços que dispõem tais quais:internet, família,amigos, e reuniões privadas.. Essas vozes são silenciosas, não possuem eco. Quem deveria representá-los não o farão e nós, povo, continuaremos subservientes, desorientados, assustados e cada vez mais incrédulos com tudo que se ouve, vê ou lê! De resto meu agradecimento ao brilhante Fiúza que sempre catuca quem precisa ser catucado.
Acho muito esquisito, também, a questão da prescrição do protocolo para tratamento precoce. Podemos perceber que milhares de médicos estão prescrevendo a partir das evidências clínicas (e afirmam que estão salvando milhares de vidas), mas milhares de outros se recusam a fazê-lo em virtude de falta de “comprovação científica”. Bota esquisitice aí…..
A Estatística, filha dileta da Matemática é uma ciência parcialmente apiranhada. Você pode fazer qualquer coisa com ela; mentir, omitir, contar a verdade, escancarar… ela aceita tudo. E ainda ajuda o contador.
Mas todas as vezes em que alguém da imprensa ou governo — qualquer imprensa e qualquer governo — usa resultados estatísticos com mais de uma casa decimal, a coisa fede. Quando alguém diz que uma vacina tem 50,38% de eficácia ou a letalidade da doença é 6,013%, há algo sendo escondido. E a chance de ser algo grave é normalmente (o que é normal, afinal?) de 87, 539%, indica estudo.
Tudo muito esquisito. Sempre para mais ou para menos.
Excelente artigo. Parabéns Fiuza.
Eu trabalho com médicos, 99% deles são curandeiros, o medicamento é só um composto que eles acreditam ter algum poder mágico sobre as doenças, mas o doente tem que ter fé…
Prezados, vou fazer uma leitura mais simples – até porquê não sou médico. Quando um Governante tem dúvidas sobre assunto de segurança ele procura as entidades policiais e especialistas na área. Quando ele precisa de assessoria de comunicação procura pelos jornalistas e comunicadores especializados, e por aí vai. Quando tiveram dúvidas sobre a Covid-19 procuraram a classe médica e os milhares de especialistas e suas Associações representativas . O resultado é esse que temos agora. As poucas vozes destoantes foram rapidamente excluídas da visibilidade dada aos demais. Em meio a esse tiroteio de informações demasiadamente profundas e técnicas a população não entendeu a comunicação por sua complexidade científica. A imprensa e os especialistas entrevistados aos milhares todos os dias asseveraram em demonstrar um conhecimento científico que não encontrou eco nos ouvidos dos recebedores das mensagens: o povo. Houve mais interesse em exibir conhecimento do que em transmiti-lo. Talvez uma campanha forte do Governo e dessas entidades dizendo apenas o trivial inteligível: lave sempre as mãos, use máscara quando aglomerar, uso álcool gel ou 70 , higienize suas roupas ao chegar da rua, espirre ou tussa de tal forma, saia de casa sempre que for imprescindível, privilegie lugares abertos e ao ar livre, etc. o efeito teria sido outro. Prender uma pessoa que caminha sozinha na praia às seis horas da manhã enquanto que do outro lado da rua há um ponto de ônibus lotado de pessoas, não é compreensível sob nenhum prisma de esquerda ou de direita. Em adição foi – e ainda é – triste ver a omissão do Conselho Federal de Medicina e suas Regionais e também – e muito pior- alguns médicos e especialistas falando exatamente o quê alguns órgão de imprensa queriam ouvir e adotando – para surpresa da medicina – padrões de comportamento profissional permeados de ideologia . Foi a politização da ciência como nunca tinha visto. Para piorar o quê já estava em estado de mixórdia geral a pandemia foi para o antecipado palanque de 2022 numa disputa escatológica onde o mal cheiro da insensatez ficou pior do que o dos 200 mil cadáveres. É triste ver nossa democracia dar tantos passos para trás.
Para entender o que está acontecendo com as entidades médicas basta dar uma olhada para a OAB!
Não é que a classe médica não tem uma opinião formada. Ela tem várias. A exemplo de diversos segmentos da sociedade, a classe médica está dividida.
E a imprensa, na maioria dos veículos, tendenciosa; não dá voz à parcela que não concorda com lockdown e outras aberrações.
Perfeito o seu comentário, Rogério! Há médicos que dizem A e há médicos que dizem B, para a mesma questão. Isso é salutar e aceitável, como em quase todas as profissões, para questões polêmicas ainda sem consenso. Então, os médicos e suas entidades associativas deveriam pelo menos destruir as narrativas dos governantes que impõe decretos “em nome da ciência” ou “seguindo o que dizem os médicos”
“Não serão aceitas postagens com expressões inapropriadas ou agressões pessoais à equipe da publicação, a outro usuário ou a qualquer grupo ou indivíduo identificado. Caso isso ocorra, nos reservamos o direito de apagar o comentário para manter um ambiente respeitoso para a discussão.”
Tive um comentário apagado. Gostaria de saber o motivo para poder adequar-me ao “debate saudável de ideias”.
Esse vírus comunista vem demonstrando dia após dia que nossa infeliz humanidade não está nem um pouco preparada para enfrentar uma eventual invasão de seres extraterrestres. Estes sim, visíveis a olho nu e sem desculpas. E nem poderemos usar nossa arma mais letal, a atômica. É bom já irmos botando as barbas de molho.
Esquisitices enormes nos rondam!
Vários amigos e conhecidos vitimados não tentaram o tratamento precoce, teriam sido assistidos pelos céticos?, não tive notícias de falecidos que tenham iniciado o protocolo precocemente.
O contrário é verdadeiro, os que fazem uso da profilaxia e e do tratamento precoce terão a oportunidade de aguardar a vacina, deixando a ideologia e o oportunismo pra depois!
Ótimo tema Fiúza. Esquisito também, é, muitos falam em remediar e muito poucos em prevenir. Será que a solução para este e outros vírus passados e futuros, não passaria por um imponente slogan “aprenda a cuidar do seu sistema imunológico” ? Há, já esquecia….ficaria muito esquisito para muita gente né….???
A polêmica é uma fonte de gasto inútil e vazio de energia. O bom senso deveria predominar senão seremos guiados que nem uma manada de centenas de ovelhas por 1 único cão pastor.
O tratamento preventivo evita agravamento de doenças. Cada uma tem o seu procedimento baseado na experiência médica. Pôde-se citar um único caso onde está suposição não seja verdadeira? Então porque não respeitamos a experiência médica e damos a eles a liberdade de adotar os melhores caminhos para salvar vidas. Como em qualquer profissão sempre havrá médicos incompetentes que causarão mortes mas isto faz parte da humanidade.
Eu, como não-medico e médico frustrado, (não revelo minha profissão por privacidade) assino em baixo, com uma ressalva: o viés contra o curto tempo de desenvolvimento das vacinas. O Dr. Pazuello, ou melhor, o Gen. Pazuello, deu a dica na live do JB: o afluxo de recursos, financeiros, tecnológicos e humanos para tal empreitada. PCR, RNAm, Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats, tudo isso era grego clássico 5 anos atrás. Portanto…
Eu acho que o texto está mais ou menos… he he he
Aqui no sertão a gente diz “vareia”.
In tudo o causo, tem gente e setores que entendem mais do que médico. Os membros do STF são otoridades indiscudiveis. Dá um prazer gostoso quenem comê goiaba embaixo do pé quando os supremos falam e dão aula de tudo. Êta gente inteligente e sabida. Conhecem tudo tim-tim-por-tim-tim: biologia, biomedicina, interneti profunda, ecologia, administração, economia, logística, matemática, estatística, psicologia, sociologia, astrologia (êpa), astronomia, antropologia, literatura, línguas, história, fofocas, jornalismo, comunication, agricultura, agronegócio, veterinária, artes plásticas, folclore, engenharia química, engenharia civil, engenharia elétrica, engenharia mecânica, engenharia espacial e mais de 100 áreas que diplomam gente de tudo que é raça, além é claro de serem sumidade em geopolítica e ciência política. Só num sabe Direito, o que é uma falha memorável… (o que significa memorável), ou sem virtudes.
li atentamente os comentários deste artigo, que na sua grande maioria foram de Médicos, compartilhando suas visões e atestando seus posicionamentos em prol do texto em questão. Neste sentido, tenho uma única certeza, a questão deveria ser sim debatida com mais cautela entre todos os envolvidos, Médicos, Cientistas, Governo e População caminhando assim, com a cautela necessária a um consenso mais racional. É de conhecimento público HOJE que a COVID-19, é perfeitamente administrável e que se comparado com outros óbitos virais/bacteriológicos atuais, seu índice de mortalidade é de média significância!!!. Neste sentido pergunto: O que justifica essa Ciranda Transloucada para a Vacina??? Obrigado pela oportunidade da Manifestação, Forte Abraço a todos e ao Fiuza.
Os grandes culpados são os políticos, Fiuza.
Como sempre !
Até desemprego e outras ameaças médicos
foram submetidos, se não rezassem a mesma
cartilha desses burocratas ineptos que assolam
e fazem demagogia nesse país !
Eu, como médico desde o início defendi o isola-
mento vertical, tal qual Suécia e Singapura.
Apesar de médico também estou estranhando muito este silêncio estarrecedor dos conselhos regionais e do federal com relação a esses desmandos da virose e da vacina sendo manipulado politicamente .
Grande artigo o seu Guilherme Fiúza .
É simples. Na sua grande maioria a classe médica é mal informada e sem coragem para dar naturalidade ao enfrentamento do covid. Diga-se de passagem, como também a maioria da população. Já se foi o tempo em que grau de escolaridade representava maior poder de reflexão e discernimento acerca das coisas da vida. A sabedoria está cada vez mais autodidata e rara. A humanidade emburreceu profundamente e, como previa Nelson Rodrigues, os idiotas dominaram o mundo.
Sou medica psiquiatra e concordo com suas ideias. Assim como eu,muitos medicos são contra o lockdown e defendem e prescrevem o tratamento precoce. Acontece que os orgãos de classe não nos representam e até nos investigam e intimidam. As secretarias de saúde, os sindicatos e os conselhos de medicos tem ” os mesmos componentes”e se encobrem, perpetuando o erro. Infelizmente, de maneira geral, o interesse deles não é a preservação de vidas.
Fiz um longo comentário, que não foi publicado. Teria sido tão longo assim, ou foi censurado?
O Fiuzza tem razão. Vários médicos infectologistas, epidemiologistas, virologistas, pneumologistas toda essa classe de especialistas que no passado nossos clínicos gerais davam conta, viraram estrelas das emissoras antibolsonaristas, Globo, Cultura, CNN, Bandnews, todos críticos severos do governo, quando este sim tinha a responsabilidade econômica e sanitária de toda a população e que de alguma forma aceitava indicações de medicações que poderiam curar, antes da chegada da vacina.
Criticam medicações que eles próprios indicam para seus pacientes, enfim fazem politica com a saúde física e financeira da população. Grande parte, formados e dirigentes do Emilio Ribas, mas que seguramente não estiveram nas frentes de atuação, bem dispostos, e alguns tornaram-se secretário ou assessores do governo do estado de São Paulo, sob o comando do marqueteiro da vacina chinesa/Butantã/ Dória, que somente em 08/01 enviou solicitação à Anvisa para aprovação em regime emergencial para atender programação estabelecida para inicio em 25/01, quando ainda sequer tinha os resultados corretos da 3a. fase de testes.
Não transmitem com segurança se a tal imunidade de rebanho só é adquirida com vacinação, se pessoas já contaminadas também tem que tomar a vacina, e como fazer lockdown nas comunidades e nos bailes funks. Estão preocupados é com a volta do colapso do atendimento hospitalar, mas não criam novos hospitais de campanha, enfim, não lhes cabe responsabilidade sobre os 200 mil óbitos, mas ao governo irresponsável que nega a ciência. Qual ciência? A da OMS?.
Entendo que a maioria dos brasileiros já esta acostumada às grandes campanhas de vacinação que ocorrem em nosso pais, portanto não fugirão da vacinação, desde que nos transmitam segurança e eficácia. Ocorre que um plano nacional de vacinação tem que possuir 3 ou 4 imunizantes seguros e eficazes ao mesmo tempo, permitindo-nos até se possível por qual optamos. Agora, o Doria já incomodou bastante o governo federal, sem sequer ter a eficácia que outras vacinas oferecem. Li artigo de Fernando Reinach que no estudo brasileiro da Coronavac foram recrutados como voluntários somente pessoas dos serviços de saúde, que não representam fielmente a população em geral. A faixa etária delas exclui os muitos jovens e os muito idosos e pessoas com menor escolaridade. Os outros imunizantes fizeram esses testes com voluntários que melhor representação toda a população.
Penso então que considerar eficaz em 78% para uma população que não representa a maioria, e 100% eficaz em casos graves e nenhum óbito não é razoável, porque as estatísticas demonstram que os casos graves se dão com idosos ou com pessoas com comorbidades.
Enfim, não creio assustador tomar especialmente essa vacina, porem deixa muitas dúvidas sobre a eficácia.
Sou médico e percebo que muito do que vem ocorrendo na política e com os governantes também vem ocorrendo na classe médica. É um misto de oportunismo, interesses financeiros e covardia. Como exemplo no setor público, temos a decisão do ex ministro demagogo Mandetta. Ele determinou que hospitais públicos receberiam todo o valor contratualizado pelo SUS sem a contrapartida das produções ambulatorial, cirúrgica e diagnóstica. Apenas para manutenção da estrutura da COVID-19 ( pasmem, há hospitais de campanha no RS que, por não terem atendido pacientes durante 3 meses, foram fechados). Num ambiente de calamidade pública, em que não eram necessárias licitações, isso possibilitou, entre outras coisas, a compra superfaturada de vários ítens descartáveis, o que atrapalhou a auditoria posteriormente. Nos hospitais privados, as internações subsequentes às complicações da COVID-19, muito provavelmente evitadas se fosse instituído o tratamento precoce, possibilitam: ganho financeiro com diárias em internações (enfermeria e UTI), venda de tratamentos caros sem a eficácia comprovada ( plasma recombinante, remdesivir, etc), realização seriada de exames caros como tomografia computadorizada. Dessa forma, governo ( setor público) e convênios ( setor privado) despendem quantias vultuosas para manutenção do status quo.
Em suma e para não surpresa de todos: o que rege o mundo é o dinheiro e a situação está como está porque tem muitos grupos ganhando com isso. Seguiremos em 2021 nessa nau à deriva em que alguns oportunistas continuarão pregando o caos para permanecer se locupletando com a situação. Nosso farol continuará sendo a lucidez, o questionamento, honestidade intelectual e a razão. Por isso programas como “Pingos nós Is” e publicações como a “Revista Oeste” vêm se consolidando no mercado.
Enquanto nós médicos discutíamos isso em grupos de Whatsapp, uma guerra fraticida era travada no submundo da política associativa pelo controle da AMB. A chapa que reassumiu o controle da dinheirama derramada anualmente por médicos de todo o país vai tentar varrer prá debaixo do tapete anos e anos de roubalheira e começar uma nova, provavelmente mais sofisticada. E nem vamos falar do CFM, pois não sabemos prá que (ou seria quem?) serve.
Perfeito seu Fiuza.
Já falei aqui neste canal que há uma covardia geral. Ninguém quer falar façam isso ou aquilo, vai que morre gente e não querem ser responsabilizados.
Os médicos que acompanham políticos seguem a cartilha destes, esquecendo que são médicos.
Nós médicos estamos abandonados pelos entidades médicas a quem devemos respeito. Assim me sinto. Está ruim…
Embora não seja médica, sempre procuro me informar sobre temas de medicina. Sempre obtive a informação de que quando se trata de epidemia os doentes é que ficam confinados, não os sadios! As epidemias têm um pico máximo de contagio e depois de certo tempo, sua ação começa a se enfraquecer, porque a população foi adquirindo anticorpos contra o agente causador. Essa é a forma das pessoas adquirem anticorpos. Quanto a vacinas, como exigir que a população se disponha e tomá-las se as próprias fabricantes não garantem possíveis sequelas????!!! Vai ficar por conta e risco de leigos assumirem responsabilidades que técnicos não assumem???!!! ISSO É UMA VERGONHA!!!
Obrigar a vacinação a um produto que o fabricante não se responsabiliza é um absurdo. Onde fica a responsabilidade técnica do profissional técnico pelo produto? Nunca ouvi dizer em qualquer profissão que não existe resp tec seja por produtos ou serviços!!! São os novos tempos!!
O leitor Marcus Vinicius Correa Leite não se dá conta que, proporcionalmente, temos mortes por milhão que países com restrições mais severas. Obviamente, pelo tamanho de nossa população o volume absoluto é mais alto que outros, mas isto não a régua para medir sucesso ou não combate à pandemia. Incrível o comentário do leitor à luz do que foi comentado. Os fatos apresentados são falhos? O que não está correto no texto do Fiuza?
Muito fácil, João Gilberto. E vamos nos ater aos fatos. Primeiro, o Fiuza afirma no início do seu texto que “a classe médica ignore os levantamentos objetivos demonstrando que as regiões mais trancadas são as que têm mais óbitos por milhão?” Isso, simplesmente, não é verdade. Não há tais levantamentos objetivos. Ele não os apresenta. Os dados e referências que ele usa já foram refutados pelos próprios países citados como referência pelo Fiuza (vide o Rei da Suécia que declarou em dezembro/20 que a estratégia de deixar o país aberto falhou vergonhosamente e morreram pessoas demais!!!!) Os casos de países onde o lockdown foi efetivo e reduziram o número de mortes é bem conhecido, a começar da própria China, Vietnã, Grécia e países vizinhos à Suécia. O que o Fiuza não acha esquisito é o fato de que existe um número de mais de 50 mil mortos em 2020 devido a SRAG não relacionados à Covid-19 e que no ano de 2019 esse número foi 5% disso. E só lembrando ao João Gilberto, que o Brasil, por ser um país ainda de população majoritariamente jovem, deveria ter menos mortes por milhão de habitantes, o que não ocorre. Assim, proporcionalmente, temos muitos mais mortes por milhão de habitantes, quando se compara os estratos populacionais devidos. Assim, os fatos apresentados pelo Fiuza são deturpados, para que ele mantenha o mesmíssimo ponto de vista que sempre teve, o que é, no mínimo, esquisito. Por nada.
Olá Marcus Vinícius. Poderia comentar o fato de que entre os quinze primeiros países em mortes por milhão estão pelo menos seis que adotaram lockdowns bastante restritivos? Fonte: site worldometers
China, Vietnam? Não sou médico, mas tenho dúvidas se, deve -se dar qualquer crédito a números divulgados pelo partido comunista chinês.
Sou medica psiquiatra e concordo com suas ideias. Assim como eu,muitos medicos são contra o lockdown e defendem e prescrevem o tratamento precoce. Acontece que os orgãos de classe não nos representam e até nos investigam e intimidam. As secretarias de saúde, os sindicatos e os conselhos de medicos tem ” os mesmos componentes”e se encobrem, perpetuando o erro. Infelizmente, de maneira geral, o interesse deles não é a preservação de vidas.
Parabéns Dra pela coragem.
Elogiei um amigo médico que não se acovardou em recomendar ações profiláticas ( Ivermectina/Anitta) e tratamento precoce aos infectados.
Solicito ao estudioso leitor Marcus Vinicius ,que comente o que acha da notícia divulgada nessa Sexta-Feira 8/1/21 de que a China e a OMS se juntarão para estudar a origem e causa do Coronavírus.. Aguardo com expectativa seu comentárioAbçs
Achei muito válido seu contraponto, Marcus Vinícius.
Também senti falta das fontes no texto do Fiuza.
E é excelente que haja pontos de vistas diferentes. Tomara que os próximos a te refutarem estejam melhores embasados. Sempre bom lembrar que não existem soluções “mágicas”… A realidade realmente é complexa e multifatorial.
Falando sobre dados… De fato, como a população no Brasil é de mais jovens, seria de se esperar que a mortalidade aqui estivesse menor… Isso reflete não só a alta taxa de transmissão que estamos vivenciando, mas também a ineficiência (infelizmente) de nosso guerreiro Sistema Único de Saúde.
Além disso, levando em conta o que se é publicado nos boletins epidemiológicos, não temos com negar o aumento do número de óbitos por SRAG (o que é um dado, de certa forma, “inespecífico” – não necessariamente quer dizer que seja coronavírus, mas levando em consideração essa diferença de incidência, é razoável que pensemos que seja pelo surgimento dessa nova virose)
Enfim, que cresçamos com as discussões aqui. E que, nos próximos textos (e também aparições no Os Pingos), Fiuza nos traga fontes – realmente no texto dessa edição da revista, não tem.
O Marcus critica um ponto ou outro, mas não consegue contestar a essência da mensagem do texto da reportagem.
Acho estranho que todos prendem-se a quantidade de óbitos ,mas ninguém sequer avalia a veracidade das causas desses óbitos. Todos q morrem por qq doença nos hospitais , tem no seu atestado de óbito , Morte por Covid-19, tive esse problema com um tio q faleceu aos 94 anos , chegou no hospital quase morte (não de Covid-19) ,veio a falecer em 40 minutos, Sacramentaram em seu atestado Covid-19 , sem fazer nenhum teste. Reclamei. O médico disse q como esteve no hospital ,poderia naqueles 40 minutos ter sido infectado e para proteger os demais parentes, atestou Covid-19 para não haver velório ( caixão lacrado) e não expor as demais pessoas. Basta ver q as pessoas q morreram de Covid-19 , fizeram diminuir o número de pessoas que morreriam anualmente de outras doenças, tipo: Câncer , Tuberculose,Asma,Bronquite,etc
Por coincidência desde Agosto /19 tiraram essas estatísticas do Google. Confiram!
Certíssimo “Xará”, as estatísticas com a comprovação do seu comentário pode ser visto no Portal da Transparência, que compara as mortes por todas as doença em 2019 com as de 2020, está sempre atualizado pelos Cartórios de Registro Civil do Brasil, você vai se surpreender, acesse o site:
https://transparencia.registrocivil.org.br/especial-covid
Antônio Luiz, você tocou no cerne da questão. Essa pandemia é, em verdade, uma “fraudemia”. Não sou “achista” não! Basta consultar o site da OMS e constatar no gráfico comparativo de mortes totais em 2019 contra 2020. Lá poderá verificar que o comportamento da curva é rigorosamente o mesmo nos dois anos. Conclusão: NÃO HÁ nenhuma pandemia!!!! E digo que não acreditem no que escrevi aqui. Façam a própria busca dessa informações la no site da OMS e depois me digam quem está com a verdade.
Não é esquisito que o Fiuza continue mantendo o mesmíssimo ponto de vista que tinha há quase um ano atrás? Não evoluiu nada com tudo o que aconteceu, com os mais de 200 mil mortos só no Brasil? Onde estão os levantamentos objetivos que demonstram a afirmação leviana que ele faz no início do texto? Por que ele é contra as vacinas, que servem para proteger exatamente a porção da população que é mais suscetível às complicações decorrentes da Covid-19? Vamos deixar morrerem mais 200 mil, 500 mil, um milhão? Um pouco de empatia, por favor. Nós estamos a falar de vidas humanas, não de estudos objetivos imaginários.
Lá vem a famigerada “empatia”. Acorda!
Perfeito artigo. Como médico posso dizer que a pandemia com início em 2020 e, com término sabe-se lá quando, mostrou como as sociedades médicas (CRMs, CFM, Colégios de Especialidades etc) estão falidas e sem voz. Talvez seja um reflexo da medicina atual. Triste…
Quando li o título, pensei: lá vem o Guilherme Fiúza falar sobre coisas que não sabe. Como médico, tive a curiosidade de ler. Mas com sua escrita irrepreensível e com todas as vênias pontuadas, o texto não poderia ser mais verdadeiro e preciso. Que cutuque e faça sangrar as devidas feridas.
China, Vietnam? Não sou médico, mas tenho dúvidas se, deve -se dar qualquer crédito a números divulgados pelo partido comunista chinês.
Sou medica psiquiatra e concordo com suas ideias. Assim como eu,muitos medicos são contra o lockdown e defendem e prescrevem o tratamento precoce. Acontece que os orgãos de classe não nos representam e até nos investigam e intimidam. As secretarias de saúde, os sindicatos e os conselhos de medicos tem ” os mesmos componentes”e se encobrem, perpetuando o erro. Infelizmente, de maneira geral, o interesse deles não é a preservação de vidas.
A Dra. quer dizer que a AMB e outras tem como dirigentes “doutores”do mesmo quilate de um calhorda como o Felipe Santa Cruz, da OAB? Se for isso, não há nenhuma outra solução no horizonte que não a imediata INTERVENÇÃO MILITAR seguida de uma faxina no Ninho de Ratos (‘congresso”), na Pocilga (‘stf”), na “oab” e em todos os orgãos de classe que agem do mesmo modo.
Perfeita a matéria. Irrepreensível.
Perfeito.
É! e bota esquisitice nisso, ou mau caratismo mesmo.
Como sempre lúcidas observações. Lamentavelmente há muitos colegas militantes de esquerda que endossam estas políticas inúteis no combate à COVID-19. E muitos destes militantes infestam CRM’s e o CFM. Nos sindicatos então….
Bem lembrado.
Eu como médico digo isso desde março
Perfeito! Esquecestes de mencionar o uso de máscaras. Como ensina o infectologista Pedro Ladeira em um vídeo de cinco minutos no YouTube as máscaras cirúrgicas ou de pano usadas por todos não adianta para nada. O vírus transita livremente por elas porque é muito pequeno. A pesquisa dinamarquesa sobre o uso de máscaras confirma esta afirmação.
Caro Doutor Antoniel, muito relevante sua observação. Nós, não afeitos à faina médica, nem por isso idiotas, tivemos a oportunidade de ver a cara de pau de um certo “phisician” paulista que adoeceu, SE RECEITOU o tratamento endossado pelo presidente, se curou e foi se aninhar na tenebrosa equipe funerária do (este, sim, Carmen Lúcia) DESGOVERNO do estado de SP, e, durante as insuportáveis entrevistas diárias, diretamente do palanque preto, com máscaras iguais, padronizadas pelo FÜHRER que o acolheu, NEGAR, SORRATEIRAMENTE, que tenha feito uso dos medicamentos, por puro endosso à nefasta política de saúde pública visando às eleições de 2020, comportamento de roedor que gatos adoram em sua dieta!
EM TEMPO: Visando às eleições de 2022, presidenciais!
Como engenheiro achei excelente o texto!
Imagine se eu fosse médico?
Hoje, pesado que sou, recomeço o meu tratamento para matar giardias. Copo d’água e cartela com 4 compr de INVERMECTINA, lá vou eu
Ótimo texto.
… e o povo que morra sem tratamento precoce!! Ciência…ciência… ciência! Mas para a ANVISA aprovar rapidamente a CORONAVAC, a ciência não tem de ser tão C I Ê N C I A cientificamente, assim!!
Antoniel, eu como leigo total, não entendo uma coisa: Eles não vivem dizendo de que falam em nome da CIÊNCIA, CIÊNCIA, CIÊNCIA … Entretanto são militantes. Não deveriam antes de tudo serem médicos ??? Até os farmacêuticos ??? Acreditar em que, e, em quem ??? Uma lástima. Eu desconhecia essa outra face dos “tais sindicatos”. Em pleno século XXI, ainda temos de ouvir tamanhas sandices, de quem se diz serem médicos ??? #ACORDABRASIL
Eu, como médico, assino embaixo.
Eu também!
Ótimo artigo.
Como não entender e concordar? Cristalino e irrefutável!
Eu também
Perfeito doutor, mas aguarde que a esquerda ainda vai falar.
Eu moro na Inglaterra e posso dizer qual o problema aqui. Não é o lockdown, mas a falta de tratamento do covid no início. Aqui eles deixam as pessoas em casa sem ser tratadas. Apenas recomendam descanso e paracetamol. Quando a pessoa piora, levam para o hospital.
Por esta razão que os hospitais estão lotados.
Caro Fiuza: te conheço pelo que tu escreves. E admiro a fluidez a agudeza de tua inteligência. Eu tenho grande amor pela inteligência e a sigo independente de credo cor ou ideologia. Esse sou eu. E o tema que abordas é terrível. Nunca passamos por uma pandemia como essa. Nunca como médico me senti tão vulnerável tão sem respostas. Peço que nos perdoes por não sabermos como reagir diante de tudo isso. Peço que nos perdoe por não sabermos todas as respostas. Mas peço que confies nos médicos que abrem mão de sua onipotência e reconhecem não saber. Isso é muito doloroso na minha profissão. E aí é que reconhecemos verdadeiros médicos. Os prepotentes com respostas fáceis fujam deles. Mas protejam os que tem a coragem de observar estudar seguindo o velho conceito de que o corpo é o melhor dos médicos e que o primeiro princípio é “primum non nocere”!
Pois é doutores, a resposta para resolver esta aberração é: os governos pararem de pagar mais por leitos de doentes com covid. Acreditem, tudo voltará a normalidade e assim, graças ao bom Deus, morreremos por doenças variadas.
Caro Fiuza, sou médico e concordo em tudo q está nesse texto,por que as instituições médicas se calam diante de tanta “ciencia”?
Também sou médico e te digo porque as sociedades médicas não se posicionam, apesar de eu concordar em tudo que vc disse. Elas não estão imunes a doutrinação intelectual progressista ( para também não ferir egos mais sensíveis) e tem em suas diretorias mais convicções sócio-políticas do que cientificas com C maiúsculo. Analisam as condutas dos nossos gestores sobre a égide das OMS mantendo um duplo padrão, cada vez menos cientifico, de acordo com as ambições corporativas.
Caro Fiuza, sou médico e concordo em tudo q está nesse texto,por que as instituições médicas se calam diante de tanta “ciencia”?