Vocês resolveram pular as dúvidas sobre as vacinas? Elas são ótimas e fim de papo? Ok. Vocês são maiores e vacinados, devem saber o que estão fazendo. Mas por que estão tentando obrigar todo mundo a ter a fé cega de vocês? Não era ciência? Tudo bem. Só que aproveitar o nevoeiro para criar um mundo exclusivo para vacinados foi longe demais. Esse passaporte sanitário e arbitrariedades correlatas constituem o maior escândalo ético do século.
No Brasil, a autoridade sanitária vetou a importação de uma vacina por falta de estudos suficientes inclusive sobre efeitos adversos — ou seja, por falta de segurança para a saúde dos brasileiros. Mas já tinha ministro da Suprema Corte dando prazo fatal para autorizar a importação sem o aval da autoridade sanitária, isto é, na marra. E vocês acham que está tudo normal nesse ambiente.
Esse mesmo tribunal deu autorização prévia para governadores decretarem obrigatoriedade de vacinação — sem nem dizer com que vacina. Tudo normal. Governadores estes que em vários casos tiveram suas ações na pandemia investigadas pela polícia, com casos comprovados de desvios de verbas emergenciais; governadores que fizeram lockdown desvairado com toque de recolher ditatorial e vista grossa para aglomeração nos transportes — portanto perfeitamente habilitados para decidir e impor critérios de vacinação compulsória de todo mundo… Repetindo: vocês estão achando tudo normal.
A vacina cuja importação a autoridade sanitária não autorizou no Brasil é a mesma aplicada em larga escala na Argentina, país com péssimo desempenho no enfrentamento da pandemia. Mas é proibido cruzar suposta imunização com aumento de casos e óbitos. Isso não é uma insinuação. É uma dúvida. Quando vocês resolverem trocar a fé pela ciência a gente volta a tentar fazer pesquisa e catalogar dados sobre a experiência real. Por enquanto fica valendo a certeza mística: vacina salva.
Não salvou o presidente da Argentina. Ele pegou covid depois de vacinado. Claro que os corregedores da fé já estão gritando: é exceção! Ele está no porcentual minoritário! Ok, aquele porcentual minoritário fixado com uns seis meses de estudos — quando até então o prazo mínimo para fixar a eficácia média de uma vacina tinha sido de quatro anos. Já que desta vez começaram a injetar na população com menos de um ano de desenvolvimento, não seria o caso de cotejar a projeção com a prática, buscando maior rigor estatístico? Não. Valem aqueles porcentuais fixados em seis meses e fim de papo.
O que aconteceu com o Chile? De novo: isso não é uma insinuação disfarçada de pergunta. É só uma pergunta. O que aconteceu com o Chile? De repente passou a se destacar como um dos piores quadros de agravamento da pandemia no continente, exatamente no momento em que se tornava um dos mais vacinados. Teremos cruzamento de dados, pesquisa, ensaios estatísticos e formação de hipóteses ou só gritaria de que isso não tem nada a ver com a vacinação porque a vacina é ótima? A mesmíssima pergunta (repetindo: pergunta) pode ser feita em relação ao que se passa no Uruguai. Ou não pode? Quando pergunta vira blasfêmia tem perigo no ar (além do vírus).
Ainda é permitido perguntar por que o Estado do Texas, que não está entre os mais vacinados dos EUA, tem tido os melhores resultados no declínio de casos e óbitos por covid? Tendo inclusive acabado com boa parte das restrições ao funcionamento da sociedade? E a Suécia? Já dá cadeia falar da Suécia? Se ainda não dá, vale a mesma pergunta: por que com um porcentual de vacinação muito inferior ao do Reino Unido — e sem lockdown — os suecos mantiveram na segunda onda índices de óbitos por milhão inferiores aos dos britânicos, com as curvas mantendo a mesma proporção de antes da vacinação?
Vejamos o que acontecerá com os gênios do cartão existencial Corona Golden
Vamos interromper rapidamente as perguntas para fazer uma afirmação: com a quantidade de dúvidas e aferições inconclusas sobre as vacinas e seus reais efeitos sobre a população, quem advoga obrigatoriedade universal de vacinação contra covid-19 é suspeito.
E mais: nem a taxa de letalidade [ver John Ioannidis, Stanford] nem o universo dos grupos mais vulneráveis indicam a necessidade de vacinação de toda a população. Qual foi a alquimia moral que sumiu com o princípio da proteção aos vulneráveis e veio disseminar esse plano totalitário de passaporte sanitário? Que sanha é essa de criar um mundo exclusivo para vacinados — sem nem um panfleto estudantil, muito menos um estudo científico fundamentando esse cabresto mal disfarçado como medida imprescindível de segurança sanitária?
As iniciativas suspeitas sobre vacinação universal compulsória proliferam. Em São Paulo o Legislativo aprovou um projeto que inclui até escolas — onde todos os dados apontam risco baixo — nas atividades que passariam a requerer obrigatoriamente cartão de vacinação contra covid, no caso para crianças e adolescentes! Isso não é uma controvérsia. É um escândalo.
Os mortais que ainda não aderiram à seita da picada redentora continuam aguardando os estudos que faltam sobre a eficácia e a segurança das vacinas para idosos e pacientes com comorbidades, conforme assinalado no laudo da autoridade sanitária brasileira. Teria essa insuficiência de estudos alguma coisa a ver com as reações adversas relatadas ou os óbitos após a vacinação? Como vão os estudos sobre os efeitos identificados de coagulação e trombose, que levaram vários países a suspender o imunizante que gerou esse problema? Vacinar quem já teve covid sem sintomas pode acarretar danos ao organismo, conforme alertado por médicos respeitáveis? Esse monitoramento do sistema imunológico está sendo feito pelos vacinadores?
E já que o mundo resolveu desenvolver a vacina diretamente na população, onde está a tabulação dos efeitos adversos relatados em quatro meses de vacinação no mundo? Os dados do CDC, o centro de controle de doenças dos Estados Unidos — com seu rigoroso sistema de catálogo dos efeitos colaterais das vacinas —, serão usados para ajudar a sociedade a entender o que exatamente está acontecendo com quem se vacina, e em que proporção? Ou ciência agora é só o que sai do gogó do dr. Fauci, o showman da pandemia?
Virologistas renomados levantaram a questão dos riscos de vacinação em massa em plena pandemia, pelo potencial de criação de variantes mais infecciosas. O período de vacinação coincidiu com o surgimento de variantes mais infecciosas. Isso está sendo estudado? Ou você acha que não precisa de estudo — basta gritar que “não tem nada a ver uma coisa com a outra”? Se o postulado acima está errado, ele não deveria ser refutado com ciência? Ou refutação agora se faz com grito e censura?
Vamos repetir: esse lobby da vacinação obrigatória contra covid é o maior escândalo ético do século. E os que estão em silêncio diante desse projeto obscurantista são cúmplices dele.
Os crimes contra a humanidade nessa pandemia haverão de ser julgados. Vejamos o que acontecerá com os gênios do cartão existencial Corona Golden. Só as vítimas poderão salvá-los — basta optarem pelo plano platinum de servidão voluntária. Esse é para a vida inteira.
Leia também “Nosso vício em segurança”
Os baianos, estão encurralados, silenciosos e temerários diante do tirano Rui Costa.
Texto excelente.
9 mil vacinados morreram em julho…
A finalidade do cartão de vacinação é mais uma jogada dos eternos espertalhões de plantão, que se locupletam manipulando o medo de muitos. Tal cartão pode ter vários usos, como por exemplo, restringir direitos em planos de saúde para aqueles que não
o possuírem. Restringir oportunidades de emprego. Restringir oportunidades de estudos, como frequência a cursos ou obtenção de bolsas de estudos. Enfim, a
imaginação humana é pródiga em descobrir formas de tirar vantagem em tudo!
Exatamente! Os desdobramentos financeiros são perversos e a liberdade, bom a liberdade é quase tudo. A dignidade!
Parabéns Fiuza!!! Concordo plenamente com você.
Adorei o artigo. Essas novas situações precisam ser investigadas para a segurança das pessoas. A vacina salva, só que há necessidade de sabermos os efeitos colaterais e assim saber o risco que queremos correr.
Texto perfeito e sempre brilhante. Parabéns Fiuza
Mais uma vez, colocando os pingos nos is. Parabéns!
Parabéns Fiuza. Brilhante artigo. As dúvidas são muitas, assim como os ditadores..
Fica a dica para quem for obrigado a aplicar estas substâncias, até por questão de trabalho: a técnica medieval anti-envenenamento.
3 dias antes e 3 dias depois da vacinação, diluir 3 colheres de chá de carvão aditivado em em um copinho d’água e ‘manda pra dentro’.
Melhor do que nada…
Renato, pedir para um esquerdopata QI de ameba para reler o texto é demais. Ele pode ler mil vezes que não entenderá nada.
Parabéns Fiuza pelo excelente, brilhante e excepcional artigo.
KKKKK Rindo até 2050.
Fiúza que você seja contra a obrigatoriedade da vacinação me parece correto, mas fazer campanha contra a vacina é absurdo porque o resultado da vacinação só saberemos após quatro anos e os idosos que talvez não tenham tanto tempo como você para esperar, morrerão em suas casas esperando a Ciência apresentar uma solução definitiva.
Marcelo, releia a matéria com calma. Você não entendeu absolutamente nada. Tente ler sem reserva, sem paixões, sem se deixar levar pelo noti$$iario.
Perfeito!
Na verdade, Marcelo, Fiuza não faz campanha alguma contra a vacina. O que ele -portador dos anseios de alguns milhões de brasileiros – faz e tentar explicar que essas vacinas que estão sendo oferecidas no Brasil causam pouco efeito sobre o vírus chinês, sendo talvez ate a causa principal do recrudescimento desse vírus, transformado em nova cepa…
Eu, particularmente, tive Covid e melhorei rapidamente devido ao tratamento precoce, meu medico disse que estou imunizado (não sei por quanto tempo), mas acredito que poderei permanecer durante algum tempo ate chegar ao cidadão brasileiro uma vacina verdadeiramente confiável.
Ate la, estarei me protegendo como pedem as autoridades sanitárias, com mascaras, distanciamento e álcool gel….
Parabéns Fiuza, já estamos vivendo uma distopia em que as pessoas são cooptadas em nome de uma falsa ” ciência” e estão sendo usadas como cobaias sem a menor noção daquilo à que estão sendo submetidas. É um absurdo que essas vacinas sem comprovação de eficácia segura e testada estejam sendo administradas a esmo e principalmente quem deveria estar vigilante a esse descalabro foram tratorados por políticos e interesses escusos.
Parabéns Guilherme, impecável!
Sua indignação é inspiradora . Como sempre um texto impecável.
A leitura da Revista é que deveria ser obrigatória.
As cobaias que comumente são utilizadas em laboratório agradecem. Trocaram de papel com os humanos. Viva a ciência e o tribunal da inquisição.
Quando ouvir a palavra ciência leia fé cega na tirania de opinião.
Verdade. Quase um novo-holocausto
Guilherme Fiuza pratica o ceticismo sem o qual não existiria ciência, e o faz com o brilho e a coragem de uma mente que simplesmente raciocina a partir das evidências empíricas e a aplicação rigorosa do senso crítico.
1) O Lewandoviski só fala em ciência e quer humilhar técnicos e cientistas brasileiros (Anvisa); 2) países europeus não aceitam pessoas que se vacinaram com a coronavac. 3) O ministro da economia, numa derrapada, criticou a China e levou bangornadas de todos os lados. Mas os críticos silenciaram diante da proibição de pessoas vacinadas com o remédio chinês na Europa… E aí? Guedes criticou a vacina chinesa, mas os europeus cometeram algo pior. Ou nâo? A pandemia ajudou a revelar algo que fingimos não ver, como a capa da revista.
Pois é Fiuza, e esse mesmo tribunal DECRETOU inconstitucional o VOTO IMPRESSO e sem ele em 2022 tudo pode acontecer. Se esses SUPREMOS (14) conseguem em minoria descumprir a Constituição, imagina no controle dos 4 poderes desta Republica (Executivo, Legislativo, Judiciário e Imprensa tradicional velha e decadente.
Fiuza, vai dar para confiar nas urnas eletrônicas coordenadas por quem julga que informações roubadas e não periciadas fazem prova no Supremo para anular processos? Pior, por que temem o VOTO IMPRESSO e o difamam como já fez editorial do Estadão e recentemente o ex ministro e presidente do STF, dr. Carlos Velloso em revoltado artigo contra o VOTO IMPRESSO, na pg. A2 do Estadão de 23/04, “Urnas eletrônicas, garantia de respeito ao voto do eleitor”, quando no texto ou ignora a Lei aprovada em 2015 e declarada inconstitucional pelo STF, pelo falso motivo que, “viola o sigilo e a liberdade do voto”, ou por má fé afirma que o VOTO IMPRESSO é levado pelo eleitor para comprovar ao cacique politico seu voto em Fulano ou Beltrano. Tão falso e portanto tão FAKE que custa entender partir de um ex notável ministro do STF.
Fiuza, não entendo porque a “boa imprensa” esta tão calada e não faz importantes matérias esclarecedoras do que é o VOTO IMPRESSO e sua importância para dar TRANSPARÊNCIA ÀS URNAS ELETRÔNICAS. Tramita no Congresso PEC da deputada Bia Kicis que precisa ser aprovada até set/21 para ser implantado nas acirradas eleições de 2022, que com certeza evitará graves conflitos sociais provocados por perdedores, da direita ou da esquerda.
Parabéns! Como sempre, excelente.
Parabéns Fiuza e toda revista Oeste, da qual me tornei assinante recentemente e vou fazer tudo quanto possa pra trazer o maior número de pessoas comigo, em demonstrar a todos, que queiram ver, os absurdos que esses tiranos, covardes e cínicos, querem nos empurrar goela abaixo…
Parabéns . Excelente
Obrigada Fiuza por mais uma matéria que realmente nos faz pensar e refletir.Mais uma vez, Parabéns.
É muito triste que tão poucas pessoas no nosso país, em especial as pessoas públicas e influentes, não tenham a clareza que tem o Fiuza em sua contestação da vacina. Liberdade significa deixar vacinar-se ou não apenas a partir do arbítrio individual. Afinal de contas, para aqueles que acreditam na eficácia da vacina, qual o risco real imposto por indivíduo que não se vacinou?