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Foto: Shutterstock/Zoltan Varga Photographer
Edição 71

A verdade ressuscitada

Documentário sobre Cuba rasga fantasias dos devotos de ditaduras

Augusto Nunes
-

Com o uniforme de oficial de cordão carnavalesco, um charuto hospedado no canto da boca, Fidel Castro está de saída do Congresso do Partido Comunista Cubano promovido em 1975. No poder há 16 anos, o ditador quarentão está em boa forma: depois de discursar por 20 horas seguidas, não exibe sinais de cansaço. Só parece intrigado com aquele carrinho de bebê ao lado de três cinegrafistas que acompanham a movimentação da lenda em seu apogeu. Fidel se aproxima do carrinho que, em vez de passageiros da primeira infância, transporta instrumentos indispensáveis a quem trabalha no mundo do cinema. Mira o jovem desconhecido e pergunta quem carrega aquilo: ele ou ela? Ele é Jon Alpert, ainda um novato na arte que o transformaria em celebridade. Ela é Keiko Tsuni, mulher de Alpert. Câmeras de vídeo digital da primeira geração são bastante pesadas, explica o marido. Fidel ensaia a retirada e é detido pelo convite audacioso: “Tem uma mensagem para o povo dos Estados Unidos?”. Assim começou a primeira conversa entre o jornalista principiante e o homem que havia dois anos não concedia entrevistas à imprensa ianque.

O mais loquaz orador do Caribe ficou uns poucos segundos em silêncio antes de declamar a mensagem. Louvou as virtudes dos norte-americanos comuns, elogiou os esforços dos intelectuais e trabalhadores e desejou-lhes sorte. “Quanto ao governo”, ressalvou, “todos sabem que não há nenhuma simpatia entre os governos de Cuba e dos Estados Unidos.” Foi a primeira (e a mais curta) das muitas conversas que teriam nas quatro décadas seguintes. Em 2016, às vésperas do 90º aniversário do ditador aposentado, encontraram-se pela última vez na casa de Fidel em Havana. O anfitrião depauperado autografa o colete de trabalho do visitante. Agora um sessentão grisalho, Alpert beija o rosto da lenda em seu crepúsculo. Ele voltaria semanas depois para filmar o sepultamento do fundador do regime comunista. Ao partir de Havana, levava o material que faltava para a edição do melhor de todos os grandes documentários que concebeu: Cuba e o Cameraman, lançado nos EUA em 2017 e incorporado recentemente ao catálogo brasileiro da Netflix.

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Documentaristas interessados no resgate de períodos históricos vivem derrapando em roteiros que enfileiram entrevistas cara a cara tão excitantes quanto um desfile militar na Bolívia. Alpert reconstituiu a trajetória de Cuba entre os anos 70 e a morte de Fidel amparado num microcosmo composto de interlocutores selecionados com argúcia e sensibilidade — e dividido em três núcleos. Os irmãos Borrego são agricultores que aram a terra com juntas de bois. O negro Luis Amores e seus amigos sobrevivem com transações comerciais situadas na difusa fronteira que separa a contravenção do crime. E Caridad tenta resistir ao lado do casal de filhos à desesperança que começou com a renúncia ao sonho de prosperar como enfermeira. Os diálogos e imagens resultantes das visitas aos vértices desse triângulo e das conversas com Fidel fazem de Cuba e o Cameraman o mais soberbo, tocante, honesto e revelador documentário sobre a Era Fidel. Graças às sucessivas incursões pela ilha, Alpert se torna uma espécie de primo norte-americano dos integrantes do elenco e um amigo temporão do líder revolucionário. Nada disso impede que veja as coisas como as coisas são e conte o caso como o caso foi. Na primeira viagem a Havana, era um admirador dos revolucionários triunfantes. A visita derradeira foi feita por mais um ferido pela decepção. Em nenhum momento o cameraman emite juízos de valor, opina ou argumenta. O que mostra dispensa manifestos e discurseiras. Ao longo de 114 minutos, o palco do drama estaciona no tempo ou piora. Só não mudam os carrões norte-americanos que sacolejam nas ruas seja qual for o ano, o dia ou a hora da visita de Alpert.

Havana e seus carrões antigos | Foto: Dorothea Oldani/Unsplash

Sem barulhos nem berreiros, o documentário implode mitos e crendices plantados pelos jardineiros do paraíso socialista no Caribe. O sistema de educação é gratuito e universal, certo? “Gostaria de comer mais”, diz uma estudante instada a revelar seu maior desejo. Nenhum cubano passa fome? “Ninguém consegue carne há muitos meses”, lamenta uma mulher na fila do racionamento ao saber que, naquela semana, sua família teria de contentar-se com um pão por dia. Num encontro com os Borrego, Alpert constata que um dos irmãos perdera a voz para o câncer na garganta. Na cena seguinte, ele conversa no hospital desprovido de remédios onde o lavrador ficara internado. Assombrado com a aparência e a idade do instrumento jurássico utilizado na cirurgia, Alpert pergunta ao jovem médico quanto o governo lhe paga por mês. Vinte dólares, ouve. Desolado, o documentarista aparece na visita seguinte com um aparelho que, acoplado ao pescoço, reproduz um som vagamente parecido com a voz humana. A euforia do agricultor octogenário revela as diminutas dimensões dos sonhos possíveis.

O mais repulsivo dos negacionismos é negar que uma ditadura é uma ditadura

Em 1975, as gordas mesadas remetidas pela União Soviética espalharam pela ilha a sensação de que as promessas revolucionárias seriam enfim cumpridas. A enxurrada de rublos financiou casas populares, novas escolas, equipamentos hospitalares, medalhas olímpicas, mais comida e outras razões para animar os intermináveis discursos de Fidel com gritos de Patria o Muerte. Nos anos 80, prédios em decomposição, a universalização da falta de água, o sumiço da coleta de esgoto e outras carências aflitivas prenunciaram mais uma estação tempestuosa. A queda do Muro de Berlim em 1989 e a dissolução da União Soviética dois anos depois anteciparam o pior dos invernos. É o único trecho do documentário que mostra Fidel Castro, um poço de certezas aparentemente inesgotável, sem saber o que dizer. Em algumas aparições, para espanto da plateia, vê-se um homem ligeiramente parecido com gente como a gente. Sempre traduzindo em voz alta para o inglês o que ele próprio acabara de dizer em espanhol, Alpert filma e narra momentos em que Fidel exibe o peito nu para provar que não usava coletes à prova de bala, ou garante que não teme atentados porque só morreria quando chegasse a sua hora, ou esparrama o corpo pela cama do quarto na Missão Cubana em Nova York, onde baixara para discursar na Assembleia-Geral da ONU. A bordo do avião que o trouxera de Havana havia um único cidadão norte-americano. Jon Alpert, naturalmente.

Nos anos 80, Cuba já exibia prédios em decomposição | Jason Gamble/Unsplash

Cuba e o Cameraman confirma que o embargo decretado pelos Estados Unidos causa estragos de bom tamanho, mas infinitamente inferiores aos provocados pela economia planificada. Somem a cerveja, o rum, o leite, a carne. Multiplicam-se os exploradores do mercado negro, os traficantes de drogas, os ladrões, entre os quais os que consumiram em churrascos os animais que compõem o patrimônio dos Borrego. Camuflada pela ditadura comunista, a penúria em expansão é escancarada no documentário que, ao mostrar Cuba como Cuba é, torna bem menos surpreendente a onda de protestos que agitou a ilha há poucas semanas. Pena que Alpert não estivesse lá para filmar a verdade torturada por liberticidas sem remédio. O mais repulsivo dos negacionismos é negar que uma ditadura é uma ditadura. E não há patrulha mais torpe do que a que tenta silenciar quem enxerga a nudez do reizinho de estimação.

Essas torpezas ajudam a entender por que a chegada ao Brasil de Cuba e o Cameraman foi escondida pela Netflix e ignorada pelos segundos cadernos dos jornais. No País do Carnaval, os chamados críticos de cinema ficam com cara de criança que viu Nossa Senhora quando topam com idiotices do calibre de Democracia em Vertigem. E têm orgasmos múltiplos quando Petra Costa capricha na voz de quem canta incelenças desde o estágio no berçário. O documentário sobre Cuba comprova que uma Petra só teria chances de juntar-se à equipe que o produziu caso se escondesse no carrinho de bebê. Nesse caso, é provável que Fidel preferisse afastar-se às pressas. E não teria conhecido Jon Alpert.

Edifícios antigos em Havana | Foto: Shutterstock

Leia também “A escuridão da face externa”

45 comentários
  1. miguel Gym
    miguel Gym

    O documentário sobre Cuba mostra o que o povo já sabia e sofria desde década de 80,com a retirada do dinheiro soviético que escancarou a tirania da ditadura dos assassinos Fidel e Tchê.Não se pode dissociar as mazelas comunistas da ilha dos protestos atuais em Cuba.O povo nas ruas hoje mostra que sabe o que eles fizeram e fazem. Sem liberdade,com corrupção,roubos do dinheiro público, miséria e fome prosperando,eles estão marcados pelos vizinhos,amigos dos filhos,parentes, pela sociedade e até pela FFEE que os cerca.O dinheiro já não dá para todos.Eles sabem o que fizeram e já não podem fugir do castigo histórico, como no documentário.O castigo vem à cavalo-é irreversível e certeiro.Esta a lição de Mestre A.Nunes com Cuba e o Cameramem.Os sinais já são visíveis.

  2. Ana Lúcia Kazan
    Ana Lúcia Kazan

    Augusto, que afiada crônica, incrivel sensibilidade, lucidez, maravilhosa escolha de palavras e texto todinho alavancado. Como um dos leitores disse acima, dá tristeza quando a gente vê que acabou. Muito obrigada!

  3. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Perfeito. Parabéns Augusto.

  4. Antonio Carlos Neves
    Antonio Carlos Neves

    É lamentável lembrar que o programa Pânico da Jovem Pan tenha criado aquele constrangimento ao Augusto Nunes com o famoso jornalista de publicações roubadas Glenn Greenwald que após mutuas agressões, curiosamente continuou no programa e Augusto teve que se afastar. Apesar de ser um programa irreverente jamais deveria continuar com a entrevista somente com o Glenn sem a presença do Augusto.
    Lamentavelmente neste pais admiram-se jornalistas como Glenn, aquele sinistro acolhedor ou comprador de hackers que invadiram membros do judiciário e publicaram na Folha de SP, supostas conversas de Moro com procuradores surpreendentemente “acolhidas” pelo nosso STF, para absolver Lula.
    Portanto, dá para acreditar na seriedade das urnas eletrônicas INAUDITÁVEIS? Não é assustador pensar como é a CUBA admirada por LULA?

  5. Angela Brandão Seger
    Angela Brandão Seger

    Vamos ver hoje. Grata pela dica que, vinda de você , Augusto, só pode ser valiosa.

  6. Samia Boulos Dumans Mello
    Samia Boulos Dumans Mello

    Caro Augusto, admiro muito seu trabalho. Apreciei muito esse documentário na Netflix e recomendo que todos o assistam. Fiquei muito triste pela situação do povo. Eles precisariam ser libertados o quanto antes dessa situação. Precisam de ajuda.

  7. Erasmo Silvestre da Silva
    Erasmo Silvestre da Silva

    Até quando essa coisa tão clara de socialismo vai ficar obscura?

  8. JOSE FERNANDO CHAIM
    JOSE FERNANDO CHAIM

    Acabei de assistir e achei muito bom, fiquei chateado com as condições dos irmãos agricultores, que sempre sorrindo, nem percebiam o inferno que a vida da ditadura comunista proporcionou as suas próprias vidas!!!

  9. Marco Antônio Peres
    Marco Antônio Peres

    Estou ancioso para ver o comentario do Augusto Nunes a respeito do pedido do Meliante Renan Calheiros para quebra de sigilo da Jovem Pan

  10. Waldomiro Santos de Lima
    Waldomiro Santos de Lima

    Acabei de ler e já fui constatar : um trabalho maravilhoso desse jornalista. Soberbo.

  11. Bruno Teodoro
    Bruno Teodoro

    A. Nunes, excelente 👏👏👏

  12. Amarilio Nascimento
    Amarilio Nascimento

    Após assistir este documentário, fiquei em dúvida sobre esta realidade, resolvi visitar Cuba no ano passado. Que decepção, constatei está dura e triste realidade. Os cubanos na faixa dos 60 anos ou mais, ainda acreditam que o governo lhes dá tudo que precisam, ou estão mentindo para os turistas ou pensam assim, por terem nascidos pós revolução e não conhecerem outras realidades. Pobre povo

  13. Maria Luzia Silva Tancredi
    Maria Luzia Silva Tancredi

    Mais uma vez o Augusto Nunes vem com um texto impecável. Parabéns!!!

  14. Luciane De Lima Lopes
    Luciane De Lima Lopes

    O documetário é triste, porém imperdível! Excelente !!!

  15. Silvio Navarro

    Que texto espetacular, senhores!

  16. Caubi Maciel da Nóbrega
    Caubi Maciel da Nóbrega

    Valeu a assinatura da Revista Oeste. Se não produzir mais nada por um bom tempo ainda estarei no lucro.

  17. César Augusto Severo Rodrigues
    César Augusto Severo Rodrigues

    Muito obrigado pelo inspirado e inspirador texto e pela dica do documentário.

  18. CELSO DA COSTA FRAUCHES
    CELSO DA COSTA FRAUCHES

    Augusto Nunes sintetiza o documentário com uma lucidez de um grande jornalista que ele é. Não é um jornalista militante. É um jornalista na pura acepção da palavra.

  19. Roberto Mota de Oliveira
    Roberto Mota de Oliveira

    Já havia assistido após ouvir uma citação no programa pânico da Jovem Pan. Gostei muito. Parabéns pelo artigo.

  20. francisco monteiro sobrinho
    francisco monteiro sobrinho

    COMO SEMPRE PERFEITO . ASSISTI E INDIQUEI PARA TODOS OS AMIGOS.
    ABRAÇO

  21. YOUSSEF NASER ISSA
    YOUSSEF NASER ISSA

    Alem “dos negocinistas negar que uma ditadura e uma ditadura” O objetivo real deles e implanta-la aqui com um ladrao destruidor que acabou de sair da cadeia , e ficar reinando como ditador ate a morte. Pobre quem nao ve.

  22. ARY MANOEL ONOFRE JUNIOR
    ARY MANOEL ONOFRE JUNIOR

    PQP! A singularidade do texto me esbofeta a face e um palavrão me vem a boca!

  23. Jorge Apolonio Martins
    Jorge Apolonio Martins

    Mestre, vc sempre se supera. Parabéns pela sua argúcia, seu talento. Vc e Guzzo, entre poucos, são luzes no porvir.

    1. Luiz Pereira De Castro Junior
      Luiz Pereira De Castro Junior

      Documentário muito bom. Vale cada minuto.

  24. Ayrton Pisco
    Ayrton Pisco

    Excelente texto. Orgulha-me ter um jornalista deste jaez na lista das publicações que assino.

  25. MARCOS HONORIO BELLUZZO
    MARCOS HONORIO BELLUZZO

    Parabéns Augusto Nunes “Taqua”. Sempre brilhante.

  26. Dolor Barbosa Xidieh
    Dolor Barbosa Xidieh

    Augusto Nunes meus parabéns: digno representante de um jornalismo independente e profissional no sentido amplo da palavra!

  27. Heber Calais
    Heber Calais

    Augusto Nunes brilha tanto, ilumina tanto, seja na fala, seja na letra, que a gente fica com receio de ele ser apagado.

  28. Aparecida marildes de azevedo
    Aparecida marildes de azevedo

    Vou assistir

  29. Olinto Santos Cardoso
    Olinto Santos Cardoso

    👏👏👏👏Aplausos!

  30. Luzia Helena Lacetda Nunes Da Silva
    Luzia Helena Lacetda Nunes Da Silva

    Um documentário digno de todos os prêmios, certamente. Mais que isso, imprescindível para todos que querem conhecer a História da linda e infeliz Cuba. Oeste não poderia ter escolhido melhor tema para a capa da semana, nem melhor escrevinhador para fazê-la.

  31. William Bonfim
    William Bonfim

    Parabéns Augusto, pelo excelente texto.

  32. ADMALDO CESÁRIO DOS SANTOS
    ADMALDO CESÁRIO DOS SANTOS

    Parabéns, Augusto Nunes! Cirúrgico e contundente. Sempre brilhante.

  33. João Paulo
    João Paulo

    Todo esquerdista flerta e sonha com uma ditadura comunista.
    Desde que, é claro, estejam em bons termos com os amigos do Partido.

  34. Andrei Bolivar de Souza Coelho
    Andrei Bolivar de Souza Coelho

    Não deveria, mas Augusto Nunes sempre me surpreende com a qualidade de seus textos. Me entristece quando percebo chegar às últimas linhas. Quais as chances desse grande jornalista trilhar os mesmos caminhos de um Reinaldo Azevedo, ou de um Felipe Moura Brasil? NUNCA!

    1. Marcelo Gurgel
      Marcelo Gurgel

      Até que enfim aquele lixo que é a Netflix apresenta alguma coisa que preste. Vou assistir

      1. Teresa Guzzo
        Teresa Guzzo

        Augusto Nunes,fico imaginando e divagando por aqui,qual o ser humano em um estado mental de mínima lucidez,gostaria de viver em Cuba.Trocar uma democracia(por mais dificuldades que tenha)por terra arrasada?As pessoas enaltecem essas ditaduras comunistas,mas de fato ninguém quer passar fome e fazer fila para comprar o pão de cada dia.

      2. Carlos Pinaffi
        Carlos Pinaffi

        Augusto Nunes , como sempre , impecável.Além de nos apresentar algo inusitado na NetFlix ( Documetario de qualidade ) e despertar o interesse por assistir , nós delicia com a mensagem direta na testa da nossa “esquerda IPhone “…
        Parabéns!!!

    2. Marlos Rocha De Medeiros
      Marlos Rocha De Medeiros

      Caro Augusto Nunes,
      Eu q tenho algumas vzs devaneios de ser pelo menos um escritor mediano caio na real quando leio seus artigos semanais. PQP haja depressão! E ter a certeza q hj com 70a jamais chegarei perto! Abs e parabéns!!!!

      1. Teresa Guzzo
        Teresa Guzzo

        Assistirei hoje o documentário, obrigada pela dica.

    3. Marlos Rocha De Medeiros
      Marlos Rocha De Medeiros

      Caro Augusto Nunes,
      Eu q tenho algumas vzs devaneios de ser pelo menos um escritor mediano caio na real quando leio seus artigos semanais. PQP haja depressão! E ter a certeza q hj com 70a jamais chegarei lá…

    4. jose angelo baracho pires
      jose angelo baracho pires

      Me deliciei com esta leitura.
      Ao final gozei. Questão a ser discutida com a Andrade Gutierrez.
      Bater na cara dessa Petra, é melhor que virar de Costa.
      Avancemos…às eleições AUDITAVEIS.
      Chega de sermos vilipendiados. A retomada da República passa pela reconquista do congresso Nacional é depuração desse STF representativo da sordidez.

    5. Francisco de Castro Meira
      Francisco de Castro Meira

      PARABÉNS ANUNES!Sucesso!

    6. Alberto
      Alberto

      Não seja humilde, caro Andrei. Dá pra adicionar no mínimo mais uns trinta “jornalistas” nessa sua lista. E olha que muito provávelmente estou sendo bem modesto.

    7. Marco Aurélio Minafra
      Marco Aurélio Minafra

      Andrei…. você foi perfeito em comentar, dessa forma, um texto perfeito de um jornalista…aliás Augusto Nunes não é jornalista, coisa nenhuma…
      Augusto Nunes é J-O-R-N-A-L-I-S-T-A!!! Em maiúsculas!!!
      E, como você disse, a chance de um JORNALISTA se transformar em jornalista é zero!

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