Um rebanho humano é feito de autômatos. Eles têm a faculdade do pensamento, mas são capazes de desativá-la para seguir sem desvios os passos da manada. Rebanho ou manada, você escolhe. Nesse direito ninguém toca.
A característica mais impressionante de um rebanho humano não é a descrita acima. A adesão individual férrea e olimpicamente burra às passadas dos que estão em volta não é nada comparada a outro fator decisivo de aglomeração mental: a vigilância implacável do passo do outro.
Podemos até dizer que uma das principais motivações para a desativação do pensamento e adesão mecânica ao bando é a conquista do poder de patrulhar o próximo. Você nem gosta tanto de ser um autômato na manada. O que você curte mesmo é tomar o seu carimbo para poder olhar em volta e sair caçando quem não está marcado, ou não está no mesmo passo. Dedurar é a sua glória.
E foi assim que populações inteiras aderiram ao experimento mais sórdido da história da humanidade em tempos de paz. No Rio de Janeiro, por exemplo, o prefeito Eduardo Paes baixou um decreto totalitário obrigando os cidadãos a comprovarem estar vacinados contra a covid para entrar em espaços públicos como clubes, academias, museus, cinemas, estádios e outros. A brincadeira dos tiranetes é convidar todas as cobaias a esquecer que são vacinas experimentais. E elas esquecem de bom grado. Bom gado.
O rebanho está devidamente amaciado pela propaganda das fake news de grife
É claro que todo contrabando ético de primeiro mundo já surge devidamente “legalizado” — ou esquentado pelas autoridades competentes e complacentes. Por que não aprovar para uso emergencial vacinas sem estudos suficientes para os grupos mais vulneráveis a essa emergência? Problema nenhum. O rebanho está devidamente amaciado pela propaganda das fake news de grife, que os autômatos ainda chamam respeitosamente de imprensa.
Depois, é só descolar um registro definitivo para essas substâncias que continuam sendo experimentais, porque não tiveram todas as suas fases de desenvolvimento concluídas — mas quem está ligando para esses detalhes? Se colar, colou. E tudo cola, porque rebanho amaciado é rebanho compreensivo.
Tão compreensivo que aceita como ética de proteção coletiva uma vacinação que não impede a infecção, nem mesmo a transmissão do vírus. E se a vacina não impede o contágio, a obrigatoriedade dela para entrar nos ambientes supracitados protege quem de quê?
Protege o rebanho de virar gente. Para virar gente, ele teria que pensar. E se ele pensasse, descobriria em alguns segundos que essas vacinas foram feitas em poucos meses, e isso não tem paralelo na história das boas vacinas, todas desenvolvidas ao longo de anos. Aí o rebanho descobriria que corre uma série de riscos ainda não inteiramente dimensionados — e constataria que para a imensa maioria da população mundial os riscos de morte por covid não são suficientemente altos para justificar uma loteria no perigoso universo das tromboses, enfermidades cardiovasculares, neuropatias e doenças autoimunes. Todos esses males já foram detectados em pós-vacinados.
Qual a sua chance de ter um desses efeitos adversos depois de se vacinar? Qual o seu risco de morte após a vacina? Você não sabe. Ninguém sabe. Os registros espontâneos de problemas vacinais são historicamente uma fração do universo total. E essas vacinas estão sendo feitas na pele da população. O rebanho aceitou uma vacinação em massa experimental para ver o que acontece. É preciso reconhecer que a decisão de não pensar remove montanhas de dúvidas.
A mãe de Bruno Graf, morto aos 28 anos depois de se vacinar contra a covid, é uma pessoa indesejável para vacineiros como Eduardo Paes. Ela está contando corajosamente que seu filho era plenamente saudável, um jovem advogado de casamento marcado fulminado por um AVC hemorrágico — e está encorajando outras mães a contarem seus sofrimentos e suas perdas decorrentes desse experimento insano. É o tipo de conduta que ameaça azedar a doce propaganda fantasiada de ciência sobre vacinas eficazes e seguras.
Arlene Ferrari Graf perdeu seu filho dessa forma estúpida, mas Teresa de Andrade Castro Neves não tem nada a dizer sobre isso. Ela é desembargadora no Rio de Janeiro e rechaçou uma ação contra o decreto do prefeito vacineiro. A doutora não perdeu tempo com riscos conhecidos e ainda não conhecidos das vacinas de covid. Argumentou basicamente que “exigir a vacinação como forma de autorizar a entrada e permanência em estabelecimentos sem sombra de dúvidas se revela eficaz para o controle da propagação do vírus”.
Sem sombra de dúvidas, Teresa de Andrade Castro Neves tem uma certeza que ninguém no mundo tem. Sem sombra de dúvidas, os que estão tomando decisões inconsequentes para a saúde pública terão de responder por isso.
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Parabéns Fiuza!!!! Sempre sábios os seus comentários. Como o povo não enxerga o que está escancarado??? Parecem hipnotizados pelos agentes do mal: Mídia, politicos , indústria farmacêutica e toda uma estrutura, uma teia. Perderam a faculdade de pensar e lincar a realidade aos fatos . Triste verdade.
Espero ver algum dia, e que seja o mais breve possível, essa tal de “Ciência ” ou seja lá o que for de fato ser desmascarada e que os responsáveis paguem muito caro por esse crime inominável.
Como médico e diante das incertezas no início da pandemia, decidi entrar no estudo da coronavac em meados de 2020. Mas por decisão própria, sabendo dos riscos que corria e confiando na instituição em que participei. Sou a favor da vacinação. Agora, é um desacato com a população usar as vacinas em estudo (principalmente com crianças, faixa etária não incluída em estudos mais avançados) como formas de políticas públicas de macrosaúde, e mais ainda restringir acesso a quem decide não participar do “experimento nacional da vacinação”. Liberdade em cheque, e na nossa frente.
Infelizmente, quem mais tem dúvidas nessa pandemia são os que mais a estuda. A ciência impedida de ser questionada.
Se até o Ministro Queiroga conhecido em todo o Brasil que já havia tomado as duas doses da vacina se contaminou imaginem quantos mais no país estão passando pela mesma situação sem voz ou mesmo censurados para relatarem seus casos? Que Mundo é este?
Sensacional. Brilhante texto. Parabéns Fiuza.
É a nova estrela amarela, chancelada pelos 3 poderes. Nunca consegui entender como os alemães se deixaram levar pelo nazismo. Falo de cada cidadão de bem, o seu Zé, a dona Maria, pessoas comuns que seguiram um doente mental. Como foram ficar tão cegos? Agora, vivenciando a pandemia, consigo ter um vislumbre do que se passou na Alemanha. Lá como aqui, o judiciário pavimentou o terreno. Sobre isso tem até filme do Costa Gavras (Sessão Especial de Justiça). Lá como aqui, o povo agiu como rebanho (são as mesmas pulsões). Na grande imprensa vejo Goebbes diariamente; lá como aqui, ela cumpriu o seu papel de servir a quem lhe serve. 1984 que desenhou regimes totalitários, é muito atual, e isso pq, essencialmente, ainda somos os mesmos.
Aqui em casa todos estão vacinados com a segunda dose, mas mesmo assim não vamos em locais com aglomerações; ainda temos medo.
E assim caminha a maioria do rebanho. Direto pro matadouro. Sem pensar, sem questionar, etc., e os tiranetes atuando a bel prazer.
Essa “desembargadora”de araque deve ser também uma cientista, dessas formadas em “faculdades de bombeiros”. O “judiciário” brasileiro está quase que totalmente tomado por verdadeiras bestas quadradas. E o problema começa de cima para baixo, basta ver a composição do “stf”.
Os responsáveis só responderão por isso caso o Brasil se torne novamente jm regime militar, caso contrário um não larga a mão do outro na política e na medicina. O Dr Jean Gorinstein, o Dr Davi Uip, o Dr Gabardo e João Doria que o digam.
Uma luta análoga a de Davi contra Golias, essa sua. Vacinas experimentais entochadas nos corpos do rebanho, porque o poder econômico da indústria farmacêutica comprou médicos (como sempre), legisladores e, sobretudo, juízes.
Obrigado, Fiuza. Não desista, por favor. Você é única voz com coragem e bom senso suficientes para apontar essa barbaridade na Fake News Institucionalizada.
Não estou brincando e nem fazendo piada, os únicos locais de uso coletivo e público não contemplados pelo decreto do prefeito vacineiro do Rio, são os cemitérios. Podem procurar. Não me perguntem a lógica disso, prefiro nem gastar neurônios pensando.
Brilhante Fiuza. Penso que pior que o Prefeito carioca é agora o Tribunal de Justiça de São Paulo que, por meio do Provimento 2628/2021 (pub no DJE de 13.09.2021) quer obrigar todos os seus servidores a tomarem vacina sob pena de serem impedidos de trabalhar e, assim, receberem falta injustificada. Mandado de segurança será a saída! #ficaadica 😉
https://m.youtube.com/watch?v=9gUWlSxExAY
Caro Fiuza!
Esse vídeo resume tudo referente ao rebanho humano.
🥲🥲🥲
Non-complaint traveller. A farda da brutalidade desses estúpidos travestida de bem comum.
Se a vacina fosse eficaz como diz a juíza, os não vacinados não seriam uma ameaça aos vacinados.
Infelizmente não sou otimista quanto às consequências desses atos autoritários. Acredito que acontecerão efeitos graves que serão escondidos e ninguém responderá por isso.
Tudo bem, o texto é revelador. No entanto, eu acho que seguindo os fatos históricos do RJ, o governador e o prefeito devem saber que a carteirinha de vacinação é facilmente sujeita a falsificação e qualquer um pode preencher como desejar. E outros métodos também encontram “jeitinhos” para provar que tomou a vacina ou colocar a marca da vacina que desejar, até para viajar para a Europa. Dizem que tudo está cadastrado e facilmente verificável no banco de dados digital… ha ha ha… comprovante de vacinação é como fazer um pix depois de um assalto. Fácil fácil.
Alvíssaras, Luiz Antônio. Já vou preparar a minha falsificada, porque parece que no meu trabalho será exigido, sob pena de demissão por justa causa. Eu vou cair lutando. E sua sugestão me agradou muito, apesar de eu ser contra o tal jeitinho brasileiro, esse caso é diferente. Eu estarei apenas me defendendo.
Excelente. Que sejam responsabilizados estas “autoridades “ que obrigam milhões de prssoas a tomarem um remedio pouco eficiente e de efeitos desconhecidos. Responderao, de minha parte, criminalmente se algo der errado
As vacinas feitas as pressas deixam questões nunca esclarecidas.Quem teve seus familiares após tomarem vacinas internados,viveram sim angústias sem fim.Obrigada Fiuza por nos trazer a realidade que poucos divulgam.
Ler os articulistas da Oeste é sempre uma renovação do oxigênio mental para nos revitalizar. Parabés,Fiuza. Mas, por que não há espaço também para comentar o que escreveram o Guzzo, o Augusto? Quem pode esclarecer os leitores da Revista sobre isto?
Também quero saber porquê não podemos opinar mais sobre os artigos de Augusto Nunes e Guzzo.
Quero saber quando essa estupidez coletiva irá ter um fim??? Quando a grande maioria dos vacinados perceberem que foram feitos de idiotas e lhes restarem apenas o lamento pelas sequelas dessas pseuda-vacinas.
O que mais me incomoda, além do fato de vacinar-se prematuramente, é colocar fotinhas em redes sociais e afins como se estivesse fazendo uma coisa extremamente importante e relevante! Pra qualquer tipo de produtos e serviços, use quem quiser e assuma as consequências.
Aqui em casa ninguém irá se vacinar. Seguimos o protocolo desenvolvido pelo Dr. Cícero Coimbra para fortalecimento do sistema imunológico, comprovadamente eficaz para prevenir internações e óbitos por covid-19. Parabéns, Fiuza, pela lucidez em meio a tanto obscurantismo. Essa juíza ficará marcada por sua estupidez histórica, quando tudo isso houver passado.
Concordo totalmente, Fernando, mas meu panico é ver que parece que isso não vai acabar nunca mais. Acho que eu vou morrer e os retardados ainda vão estar nessa “morte cerebral”, sem questionar absolutamente nenhuma ordem totalitária dos ditadores de plantão.
MELHOR TEXTO! Parabéns, assim que eu e minha família pensamos, sem tirar nem um “a”.
UMA VACINA QUE NÃO IMPEDE A PROPAGAÇÃO, MESMO PARA JÁ VACINADOS,
SERVE PARA QUÊ ??????!!!!!!!!! SERVE PARA OS ESPERTALHÕES DE PLANTÃO
OBTEREM LUCROS SEJA VENDENDO SERINGAS, SEJA VENDENDO AGULHAS,
SEJA VENDENDO ALGODÃO, SEJA VENDENDO ÁLCOOL, SEJA DESVIANDO DOSES
PARA VENDER E OUTRAS PERVERSIDADES DE DIFÍCIL OU IMPOSSÍVEL CONSTATAÇÃO, À VISTA DA IMENSIDÃO DO PAÍS E DA INDIGÊNCIA INTELECTUAL
PROPOSITALMENTE MANTIDA PARA MANIPULAÇÃO!
Perfeito Arlete.
Exatamente
O que mais intriga no caso do Rio de Janeiro é que a decisão judicial se baseou em um fato falso, pois a vacinação não impede a propagação do vírus, visto que vacinados tanto transmitem como se infectam com o “vírus”… 04 de abril de 1984 é logo AQUI!