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Geraldo Alckmin e Luiz Inácio Lula da Silva em jantar em São Paulo | Foto: Reprodução
Edição 93

Um caminho para o Brasil

O único que não se pode trilhar é o do retrocesso ao modelo que viabilizou o Mensalão e os crimes comuns bem evidenciados durante o desenrolar da Operação Lava Jato

Janaina Paschoal
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Algumas pessoas começaram a seguir a política agora e ainda o fazem por meio das redes sociais. Esse conhecimento superficial e momentâneo prejudica a noção de médio e longo prazos.

Talvez por ser professora de Direito e por enfrentar, junto com os alunos, as mudanças no Direito Penal aplicado na prática, mais do que qualquer brasileiro, acompanhei no detalhe o desenrolar do julgamento do Mensalão e pude traduzir o divisor de águas que significou a Suprema Corte alcançar os mais altos quadros da política e alguns representantes do empresariado, punindo de forma exemplar, embora ainda diferenciada, estes e aqueles.

Com efeito, críticos e entusiastas do julgamento do Mensalão reconhecem a desproporcionalidade das punições aplicadas aos empresários, quando comparadas às que incidiram sobre os políticos. Apesar de injusta, essa desproporção teve um efeito “pedagógico” sobre os empresários, que, quando do início da Lava Jato, decidiram colaborar, entregando os políticos, para não correrem o risco de ser sacrificados.

Em outras palavras, o medo de serem punidos, como no caso do Mensalão, fez os alvos da Lava Jato colaborarem. Ocorre que, ao longo de toda a operação, por meio de textos e teses acadêmicas, artigos e entrevistas para os jornais, formadores de opinião criaram o “caldo de cultura” apropriado para, no momento oportuno, fomentar as anulações.

Tanto é verdade que, muito antes de aparecerem os tais diálogos do capítulo conhecido como “Vaza Jato”, eu já alertava para o risco de serem anuladas todas as investigações, ações e condenações que, ao lado do julgamento do Mensalão e do processo de impeachment, formaram o maior movimento de depuração dos últimos tempos.

Para quem testemunhou o que ocorreu com outras grandes operações policiais, fica fácil perceber que os diálogos não foram a causa das anulações, foram apenas a “desculpa” utilizada para tentar justificar o injustificável.

Por óbvio, o julgamento do Mensalão, o processo de impeachment e a Operação Lava Jato renderiam cada qual uma verdadeira tese. Este breve histórico não tem o fim de aprofundar todas as nuances desses importantes eventos da História recente.

Nada obstante, lembrar o encadeamento de fatos é essencial para que os brasileiros percebam que o único caminho que o Brasil não pode trilhar é o do retrocesso ao modelo que, sem nenhuma dúvida, viabilizou o Mensalão, os crimes de responsabilidade que levaram ao impeachment e os crimes comuns bem evidenciados durante o desenrolar da Operação Lava Jato.

Os atores desse modelo são poderosos, tanto no que concerne aos recursos econômicos, quanto no que tange à capilaridade. Eles estão nas universidades, nos meios de comunicação, à frente das grandes plataformas, que “permitem” ou inviabilizam o debate.

O jantar que selou a união entre Lula e Alckmin não aproximou apenas Lula e Alckmin, muitos desses atores estavam presentes, sendo imperioso destacar que a “confraternização” foi festejada pelos formadores de opinião, que sempre lucraram com o modelo que agora buscam resgatar.

Não aceito a derrota sem trabalhar em prol de um resultado diverso daquele que seria um destino trágico

Não sei se nas demais Casas Legislativas o espírito é o mesmo, mas, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a volta do PT ao poder, com todas as consequências inerentes a esse retorno, é dada como certa. E não se trata de ilação feita por parlamentares da esquerda. Colegas das mais diversas siglas têm a vitória de Lula como dada, havendo alguns que ousam apostar em “liquidar a fatura” no primeiro turno.

Não nego que vivamos um momento delicado. Os riscos são reais, e o fato de Alckmin afrontar seus eleitores de décadas para garantir um cargo de poder bem evidencia que as chances de Lula são grandes. Porém, sendo otimista por decisão, não aceito a anunciada derrota sem trabalhar em prol de um resultado diverso daquele que seria um destino trágico.

Já há algum tempo, venho insistindo na necessidade de unir forças à direita, dado que as forças à esquerda sempre estiveram juntas e, com inegável inteligência, vêm logrando êxito em fingir moderação. A própria sinalização de Lula a Alckmin faz parte desse teatro. E do lado da “direita”, ocorre o quê? Bolsonaristas e não bolsonaristas se atacam mutuamente, por conseguinte, fortalecem a esquerda.

Quando brado por união, não peço que um potencial candidato, à direita, abdique de sua candidatura em benefício de outro. Não é disso que se trata! A eleição em dois turnos confere o conforto de decidir duas vezes. Aliás, a existência de mais opções afasta o fantasma de Lula ganhar no primeiro turno. O pleito, na verdade, visa a evitar que os direitistas façam o serviço para os esquerdistas.

Como brasileira preocupada com o país e não com a própria eleição, penso diuturnamente em como será difícil reunir todas essas pessoas em eventual segundo turno. Os que hoje desconstroem Bolsonaro votarão em Lula no segundo turno? E se quem passar for Sergio Moro, os que hoje o desmoralizam como traidor votarão em Lula? Ficarão neutros? Anularão seus votos?

É preciso pensar nos cenários possíveis para o primeiro e para o segundo turnos. É preciso trabalhar para que tenhamos opções ao modelo que fez florescer Mensalão, Petrolão e a instrumentalização dos bancos públicos. Isso sem contar todo apoio moral e material às ditaduras de esquerda, que seguem assombrando a América Latina.

Essa abordagem vem sendo mal compreendida, tomada como estratégia para angariar votos de eleitores de Bolsonaro e Moro. Não é. Para me eleger senadora, seria mais interessante escolher um lado. E, se fosse por segurança pessoal, bastaria concorrer à reeleição na Alesp.

Precisamos garantir que haja segundo turno e que o candidato com maiores chances passe pelo primeiro. Também resta necessário criar condições para que o candidato vencido e seus eleitores apoiem o vencedor contra a volta do modelo rejeitado em 2018. Se não ocorrer essa almejada junção, o Brasil perde.

Leia também “A esperança venceu a vergonha”

42 comentários
  1. Virginia Wildhagen
    Virginia Wildhagen

    Prezada Janaína, parabéns pelo artigo. Mas te aconselho, se me permitir, que desça logo do muro pois aí do alto onde você se encontra talvez não dê para enxergar com a clareza necessária a realidade de quem está aqui na superfície. E o que é pior: não agrega. Pelo contrário, coloca mais dúvida na cabeça dos indecisos que esperam dos formadores de opinião como a senhora um pouco mais de firmeza e assertividade nas suas escolhas. Infelizmente a verdade é essa: escolha seu lado agora, para não se arrepender depois. Luladrão e sua corja, nunca mais.

  2. Debora Balsemao Oss
    Debora Balsemao Oss

    Cara Deputada ~ é grande a minha admiração pelo seu trabalho e pela sua coerência, pelos quais agradeço, ainda que não seja de seu estado. De qualquer forma, penso que a senhora deveria, sim, concorrer ao Senado Federal. Outro aspecto que gostaria de apontar, é que a sua percepção quanto ao retorno da esquerda pode estar equivocada (assim espero!) dada a perspectiva que seu estado lhe proporciona. O Brasil é grande e o brasileiro já entendeu quem faz e quem só promete.

  3. Dalva da Silva Prado
    Dalva da Silva Prado

    Gratidão à Janaina pelo que fez pelo Brasil. Eleita senadora poderá expurgar pelo menos um inútil entre tantos.

  4. Esdras Ribeiro Dos Santos
    Esdras Ribeiro Dos Santos

    Bia noite, o texto e gostei muito, só não concordo com a tese que o satanás de 9 dedos possa ganhar as eleições, a não ser se a eleição for fraudada, pq na cabeça de pessoas que tem um mínimo de celebro nesse país, vai acreditar que o presidente atual perde essa eleição, pq quando vemos onde ele passa arrasta multidões, como uma pessoa de bom senso vai aceitar que bosolnaro perca a eleição, aqui não é os Estados Unidos, pq lá o presidente não tinha a maioria de apoiadores, só Deus para tirar a vitória dele, pq os homens comuns aqui nem com toda essa corja de artistas acabados, imprensa falida e tv descendo a ladeira não vão conseguir.

  5. Dimas Eduardo Lorenção
    Dimas Eduardo Lorenção

    A maior ameaça à eleição do Bolsonaro é a urna eletrônica atual.
    Com o controle do software totalmente na mão de uns poucos técnicos do TSE, qualquer um pode alterar o que será gravado nas urnas pouco tempo antes da votação, pois qualquer um deles pode ser o alterador, seja através de dinheiro ou ameaça de morte.
    As “pesquisas” que estão sendo divulgadas fazem parte do processo, incutindo na população através das mídias subornadas repetindo 1000 vezes os resultados mentirosos até que todos acreditem que são verdade e que irão corresponder à programação da urna, que irá validar oficialmente a mentira.
    Quem é da área de TI sabe que uma alteração desta no software da urna pode ser feita de modo a nunca ser descoberta.
    Então temos uma urna que tem uma auditoria do software inútil (pois pode ser alterado momentos antes de ser gravado na urna) e uma auditoria dos votos impossível de ser feita.

    1. Esdras Ribeiro Dos Santos
      Esdras Ribeiro Dos Santos

      Boa noite, também concordo, mais vamos ter pela primeira vez as forças armadas acompanhando essa eleição, se eles constatarem alguma irregularidades aí o bicho vai pegar nesse pais

  6. Lucio Flavio Gonçalves
    Lucio Flavio Gonçalves

    em são paulo vamos votar em candidatos de bolsonaro, esta ai vai se apresentar como do lado de bolsonaro e depois vai ser um doria, corram deste logro

  7. Lucio Flavio Gonçalves
    Lucio Flavio Gonçalves

    abram o olho com esta pilantra, não confiem nesta ordinaria

  8. Paulo Alencar Da Silva
    Paulo Alencar Da Silva

    Uma pessoa decente e bem informada não vota no Lula, mas num país em que os membros de sua suprema corte são indecentes e os que mais precisam são as maiores vitimas de criminosos de colarinho branco ou não, o que pensar?

  9. Robson Oliveira Aires
    Robson Oliveira Aires

    Gostei do texto. Muito bom.

  10. Wilson Martins de Assis
    Wilson Martins de Assis

    As pesquisas não refletem a verdade. Todas elas não foram registradas no TSE para análise. Pesquisas próximas da realidade darão uma vantagem enorme para Bolsonaro. O povo brasileiro historicamente sempre foi conservador. Quem se lembra dos dois partidos que comandavam o Brasil: PSD e UDN. Como seriam classificados nos dias de hoje? Só para refletir.

  11. Luiz Fernando Da Mata Fabricio
    Luiz Fernando Da Mata Fabricio

    Concordo com quase tudo no artigo. Acrescentaria que uma análise completa da possível chapa “Lula-Alckmin” deve passar necessariamente pelo fato de Lula, já praticamente eleito segundo as “pesquisas” mais recentes, se expor ao se aliar a Alckmin. Afinal, porquê um candidato já praticamente eleito se uniria a alguém que sempre combateu e encenou os piores diálogos possíveis?
    Isso pra mim só demonstra uma única coisa: as pesquisas estão super erradas – senão manipuladas! – e todos eles (políticos à esquerda do espectro político) sabem muito bem disso! E não obstante, tentam formar alianças em busca da real possibilidade de se elegerem! Muito de encontro ao “conforto eleitoral” anunciado pelos institutos de pesquisa, eles tentam correr atrás do prestígio perdido numa tentativa desesperada por votos.

  12. Alexandre L. Schultz
    Alexandre L. Schultz

    Cara Janaína, tenho visto o quanto Bolsonaristas tem batido em você. Sou direita, não sou Bolsonarista, mas ele é o único candidato da direita, mesmo sendo um populista. Apostar em Moro, que é um esquerda psdb, não é a melhor alternativa. Então é necessário que tenhamos já em mente que Bolsonaro é a única alternativa viável. Única. E lutarmos já por ele. O Brasil não merece os bandidos de volta.

  13. William Bonfim
    William Bonfim

    Só não dá para colocar Moro à direita no espectro político, ele é canhoto.

  14. Marcelo Gurgel
    Marcelo Gurgel

    De histérica para moderada foi só chegar o ano da eleição.

  15. Lucílio Carvalho de Santana
    Lucílio Carvalho de Santana

    É de fato preocupante o retorno dos “companheiros” ao poder, sobretudo cedentos por vingança. Agora algo que me parece extremamente importante é a lisura no processo eleitoral. As urnas eletrônicas não oferecem segurança quanto ao resultado real das intenções de voto. Acredito que um possível retorno dos “PETRALHAS”, só na fraude. FATO!

  16. Ricardo Vieira Orsi
    Ricardo Vieira Orsi

    Boa sua análise e sensata sua proposta de moderação, de não queimar as pontes com possíveis apoiadores no 2o. turno. Nesse sentido, acho que Zema e Minas Gerais terão papel decisivo na eleição. Para onde forem, o poder penderá.

  17. Antonio R Batista
    Antonio R Batista

    Uma vitória de Lula na próxima eleição, pelos mais variados motivos me parece algo tão bizarro, tão absurdo, tão alucinatório que custa acreditar. Além da tal “esquerda”, entretanto, temos os variados grupos de “donos do Brasil” dispostos a qualquer coisa para se apropriar novamente do que sobrar do país.

  18. Leonardo Augusto Andrade
    Leonardo Augusto Andrade

    Janaína, endosso a sua tese de que os candidatos que representam o campo liberal e conservador se unam contra o oponente em comum antes de se agastarem em disputas entre si. Ao contrário do que a grande mídia prega, o adversário a ser derrotado não é a polarização, e sim a vitória de um dos polos, que representa o retrocesso bem descrito no seu texto.

  19. Carlos Zank
    Carlos Zank

    Deputada, alerto para a importância das eleições para o legislativo. Temos que unir a direita e para facilitar, sugiro não tratarmos em nomes e sim numa pauta que nos una de forma mais objetiva. Por exemplo, que os candidatos ao legislativo divulguem nas suas redes sociais e para a sociedade nas entrevistas que derem, que eles defendem as pautas pela liberdade e justiça. E assim se identifiquem com clareza para a sociedade e assumam o compromisso de assim que eleitos trabalharem para implementar estas propostas:
    1. Reforma Política, com voto distrital, candidaturas livres, revisão das proporcionalidades do número de Senadores/Deputados pela população e fim do Fundo Partidário/Eleitoral.
    2. Fim do Foro privilegiado.
    3. A favor da prisão em segunda instância.
    4. Fim das emendas parlamentares.
    5. A favor do voto auditável/impresso.
    Tenho claro que isto não é a solução de todos os nossos problemas, mas o início de uma mudança…

    1. Sebastião Stefanuto
      Sebastião Stefanuto

      Triste fim da liberdade no Brasil. Um ex presidiário, por duas vezes condenado e preso ainda AMEAÇA a liberdade de mais de 200 milhões de pessoas. O mal de fato é um vício.

  20. Fabio Augusto Boemer Barile
    Fabio Augusto Boemer Barile

    Janaína, Moro já deu sinais evidentes que pode ser qualquer coisa, menos um conservador de Direita. Voce quer praticar o que está pregando nesse artigo? Jumte-se a quem apoia Bolsonaro e vaos brigar pela reeleição. Se o agro, os evagelicos, foraças policiais, militares e qualquer brasileiro que não se enquadre nesse grupos mas tenha um mínimo de juizo, votarem em bolsonaro, obivamente já iremos para 2o. turno. Aí eu quero ver, os Adoradores de Moro, votaraõ em quem???

    1. Ana Paula F.
      Ana Paula F.

      Exatamente, onde que um conservador apoiaria a pauta do aborto? E iria contra as liberdades individuais ameaçando de prisão os cidadãos que não sigam a ditadura imposta? E se não dá pra chamar de conservador, também não é de direita, é só ver com quem anda, tucaninhoa e aliados 🤨

  21. ADILSON DURAN
    ADILSON DURAN

    Para quem como eu votou no Major Olimpio em 2018 para derrotar o Mogadon, penso que votar na Janaína não seria nenhum esforço, apesar de todos os seus descontroles, vou aguardar quem sairá candidato, mas não desconsidero a possibilidade.

  22. Iramar Benigno Albert Júnior
    Iramar Benigno Albert Júnior

    A única dúvida para uma vitória massacrante de Bolsonaro no primeiro turno é a lisura na centralização dos votos (não nas urnas). O resto é conversa fiada. Vamos para as cabines de votação vestidos de amarelo e façamos fotos, para mostrar ao mundo se os resultados forem diferentes disto que afirmei acima.

  23. jose angelo baracho pires
    jose angelo baracho pires

    Moro seria o novo togado da esquerda, caso conseguisse tirar votos de Bolsonaro!
    A política não passará nunca mais pela USP, muito menos por SP, que já vem sofrendo com a evasão de indústrias, ainda mais que a bola da vez é a agropecuaria.
    PT e PSDB, gerentes do conluio entre os 3 poderes, foram descartados pelo carro chefe corrupto MDB, fato inocentemente aceito pelo povo brasileiro, que não aguenta mais tanta hipocrisia.
    O grande fiel nas próximas eleições será ZEMA. Teve o PSDB a ajudá-lo ser notório, desmantelou o PT e agora devolve o PSDB aos braços do próprio PT.
    Serão as eleições mais importantes do planeta, e conheceremos o grande líder mundial JAIR MESSIAS BOLSONARO.

  24. Bruno Araujo Barbaresco
    Bruno Araujo Barbaresco

    Sabe pq os grupos de direita não se unem? Pq só tem um, o que apóia Bolsonaro. O resto, seja a via que for, é esquerda sacramentada. Moro? De joelhos aos desmandos do STF, não abre o bico, nem sobre a soltura dos corruptos da lava jato, nem sobre as inconstitucionalidades que impedem a governabilidade do Presidente. Alguém tem dúvidas de que Moro será um fantoche do Congresso? Se Bolsonaro, que é corda de poço, está travado, imagina Moro. E o povo sabe disso. A menos que tenha imbcís suficiente, que não entenderam que Moro entrou pra tirar voto de Bolsonaro e eleger Lula.

  25. SILVIA C A L SOUZA
    SILVIA C A L SOUZA

    Tenho grande admiração pela deputada Janaína Paschoal e ela teria meu voto para o Senado por São Paulo.
    Apenas sobre candidatos à Presidência, não consigo concordar com a possibilidade de Moro ser um candidato de direita e conservador.

  26. Vanessa Días da Silva
    Vanessa Días da Silva

    Janaina, perfeita colocação. Temos de unir forças e votar contra o projeto de poder que está destruindo a América latina. Quem for para o segundo turno contra aquele ser abjeto inominado que deveria estar na cadeia terá meu voto.

  27. Luiz Americo Lisboa Junior
    Luiz Americo Lisboa Junior

    Não trabalho com a possibilidade de segundo turno, pra mim a única opção é eleger Bolsonaro com margem suficiente para dizimar a esquerda. Mas, dando uma de advogado do diabo, se houver segundo turno com Moro o presidente ganha fácil porque o ex-juiz não tem visão de país, é apenas um franco atirador, não tem substância política.

  28. Tadeu Reinaldo Scherer
    Tadeu Reinaldo Scherer

    Prezada, de pleno acordo. Por favor, no seu caso, explique a escolha do risco do Senado ao invés da certeza da Câmara Federal.

  29. MARCO ANTONIO CARDOSO VILARINHO
    MARCO ANTONIO CARDOSO VILARINHO

    Concordo com a lógica da Deputada. A união é nossa melhor opção. O fato de observar cenários é útil, mesmo que não seja o cenário que desejamos.

  30. Alberto
    Alberto

    Deputada, fica absurdamente claro que você ainda não percebeu que reeleger o Presidente Bolsonaro é a melhor opção para derrotar essa corja maldita que aí está.
    O excelente juiz Sérgio Moro deixou de existir, o que vemos hoje nada mais é que um boneco de ventríloquo.

    1. Marcos Heluey Molinari
      Marcos Heluey Molinari

      É isso mesmo, Alberto. A deputada ainda não entendeu. Há algum tempo atrás, ela atacou o PR sugerindo que ele se afastasse e o Mourão assumisse. Hoje ela ainda não fala, mas daqui a pouco voltará a ser Bolsonarista. Só não sei se será para só se reeleger ou para afastar a corja maldita…

    2. Ana Paula F.
      Ana Paula F.

      Já não considero nem o juiz, é só pensar no Banestado e toda pose dele se derrete como barro, além disso, fez tão bem o trabalho que com manobras básicas o 5TF soltou todos os corruptos presos d LJ, a começar pelo ladrão mor de 9 dedos 🤮

  31. José Antonio Braz Sola
    José Antonio Braz Sola

    Votei em Janaína Paschoal para deputada e irei voltar nela para senadora por São Paulo.
    Sempre lúcida em suas colocações, como ilustre professora das minhas saudosas Arcadas.
    Penso exatamente como ela: votarei no candidato que estiver melhor colocado nas pesquisas para encarar o Luladrão, se Deus quiser, levando a decisão para o 2º turno.

  32. Laura Teixeira Motta
    Laura Teixeira Motta

    Janaína terá novamente meu voto.
    A meu ver, o “modelo que fez florescer Mensalão, Petrolão e a instrumentalização dos bancos públicos” inclui ainda a intocável e suspeitíssima urna eletrônica inauditável, um absurdo defendido a todo custo pelos senhores do modelo. Ela garante o resultado desejado por seus perpetradores.

    1. Fabio Augusto De Carvalho Ribeiro
      Fabio Augusto De Carvalho Ribeiro

      Excelente texto!

  33. Alexandre Chamma
    Alexandre Chamma

    Ainda bem que a escolha de Lula “como certa” vem dos seus pares nas assembleia de S.P. Esses elementos estão desconectados do povo, não querem nem sentir o cheiro dele! Se, eu disse, “se” , esses personagens se misturassem ao povão saberiam que Lula não ganha nem para síndico! A fatura será liquidado no primeiro turno, com certeza, mas será Bolsonaro na cabeça! Aliás, tem uma máxima correndo no meio do povo que diz: “Se se um cachorro disputar com Lula votaremos no cachorro!”

  34. WANDERSON DE SOUSA LIMA
    WANDERSON DE SOUSA LIMA

    Ainda não enxergo Moro como um candidato de direita, sua agenda é apenas baseada na corrupção, e efrentar o sistema, mas como já vimos, quem pode e deve mudar o sistema somos nós eleitores.

  35. José Antônio Batalha Zocccoler
    José Antônio Batalha Zocccoler

    Olha o que nos espera, a união dos bandidos lulla / Alkimin , o Brasil não merece …..

  36. Luiz Antônio Alves
    Luiz Antônio Alves

    Querida deputada estadual, que não é do meu estado. É uma pena que a gente não pode conversar tete a tete. Muita coisa tenho para discutir, sugerir e ter voz num mundo onde até consulta pública é criticada. Enfim, resumindo o resumo, digo que minha torcida é que para Lula ficar em terceiro. Só para ver como os petistas reagiriam na escolha entre Moro e Bolsonaro. Seria uma decisão dificílima. Abraços, Feliz 22 e que Deus te abençoe. Aqui no sertão a seca está acabando com as plantações, principalmente para quem não tem sistema de irrigação.

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