Navegar é preciso, viver não é preciso. Essa frase não foi inventada por Caetano Veloso na música Os Argonautas. O escritor Plutarco atribuiu esse adágio, no livro Vida de Pompeu, a esse general romano. No século I a.C., durante forte tempestade no Mediterrâneo, o general Pompeu dirigiu o Navigare necesse est, vivere non necesse a seus temerosos marinheiros ante uma arriscada travessia para trazer alimentos da África para Roma sitiada.
Esse ditado foi retomado muitas vezes ao longo da história. Ele foi o lema da Liga Hanseática. Essa aliança de cidades mercantis estabeleceu e manteve um monopólio comercial sobre quase todo o norte da Europa e do Báltico, entre os séculos XIII e XVII. Bem mais tarde, a expressão foi usada como uma convocação ao heroísmo por Gabriele d’Annunzio (1863-1938), poeta e dramaturgo italiano, herói de guerra. Suas ideias socialistas e nacionalistas inspiraram Benito Mussolini. E ele também retomou esse provérbio em um famoso artigo no jornal Popolo d´Italia, em 1920.
Um poema de Fernando Pessoa tem esse apotegma como título e exalta os ideais patrióticos, épicos e gloriosos dos lusitanos: Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: “Navegar é preciso; viver não é preciso”. Viver não é necessário; o que é necessário é criar. Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso. Só quero torná-la grande, ainda que para isso tenha de ser o meu corpo e a (minha alma) a lenha desse fogo.
A máxima “Navegar é preciso, viver não é preciso” está associada, de forma pouco conhecida, às descobertas marítimas dos portugueses, exploradores de mares nunca dantes navegados. Com o aperfeiçoamento de bússolas, astrolábios e instrumentos náuticos, de cosmografia, cartografia, matemática e técnicas de navegação (medidas de velocidade), a ciência náutica portuguesa ganhou enorme precisão no século XVI. No Caminho das Índias, os navegantes lusitanos podiam ficar cerca de 90 dias em pleno oceano sem ver terra alguma. Só água. E sabiam para onde se dirigiam e razoavelmente onde estavam. Navegavam com precisão, graças aos instrumentos e às ciências náuticas. Navegar se tornou preciso. E o posto de cosmógrafo-mor, o mais alto cargo da função pública do Reino de Portugal.
O aforismo de Pompeu tomou outro sentido com as navegações ultramarinas portuguesas. Nos regimentos das naus, ele evocava o início da navegação de precisão. De lá para cá, o navegar é preciso. Ainda mais nos dias atuais, com os satélites GPS. Já o viver dos homens nunca foi preciso. E nunca será. Para os cosmógrafos nas caravelas, navegar era preciso. Viver, não: ataques, doenças, naufrágios e fados.
Da navegação de precisão à agricultura de precisão foi um longo trajeto. Agora, o mundo digital e suas transformações fazem parte do cotidiano, da produção e dos negócios na agricultura. O mundo rural brasileiro é cada vez mais digital, georreferenciado e conectado. São pelo menos dois universos relacionados: serviços de base digital fora da porteira em apoio ao processo produtivo e aplicações digitais nos sistemas de produção nas fazendas. No apoio à agricultura de precisão estão três tipos de satélites: meteorológicos, de monitoramento e de posicionamento global.
Os satélites meteorológicos revolucionaram o conhecimento do clima e a previsão do tempo. A cada 15 minutos, eles enviam dados sobre nuvens, ventos, umidade atmosférica, chuvas, secas, incêndios etc. Os dados ajudam em plantios, tratamentos fitossanitários, colheita, secagem e transporte. Estações meteorológicas das fazendas são conectadas aos sistemas de previsão. A Embrapa Territorial e a Associação Baiana dos Produtores de Algodão desenvolvem um dos primeiros sistemas de agrometeorologia de precisão e alerta fitossanitário no oeste da Bahia.
Os satélites de monitoramento, em 30 anos, passaram de imagens com detalhes de 30 metros para 30 centímetros. E, de duas imagens por mês, para várias imagens por dia. Empresas privadas exploram dezenas de satélites. Seus dados permitem melhores zoneamentos agrícolas, mapeamentos de solos, de recursos hídricos, infraestrutura, plantios e safras. Eles foram a base do Cadastro Ambiental Rural para cerca de 6 milhões de imóveis rurais. A Embrapa Territorial tratou esses dados. Os agricultores dedicam mais de 280 milhões de hectares à preservação da vegetação nativa (33,2% do Brasil). E cultivam apenas 7,8% do território nacional. Sem dados precisos de satélites imageadores, esses números seriam desconhecidos (Revista Oeste).
Os satélites de posicionamento ou de GPS apoiam o transporte de cargas e suprimentos para a produção agropecuária, a localização de veículos, o trabalho da aviação agrícola e são essenciais na agricultura de precisão e em parte da agricultura 4.0, sobretudo no uso de máquinas e equipamentos. Mapas digitais detalhados da produtividade de cada parcela dos campos são elaborados. Eles servem de base, na sequência, para distribuir adubos em fluxo variável, adequado à produtividade de cada porção dos campos.
Há duas ou três décadas, a informática entrou nas fazendas pelos escritórios. Computadores usados na gestão contábil e financeira chegaram à parte técnica e operacional. Agora, a computação está nas máquinas, no campo e nos estábulos. Na produção de mangas em Petrolina, cada árvore tem seu código de barras. E há um chip ou brinco eletrônico em cada animal de tantos rebanhos bovinos espalhados pelo Brasil.
Drones e geotecnologias criaram um novo campo na implantação e na análise das lavouras. Eles detectam pragas e doenças, falhas de plantio, excesso de irrigação, problemas nutricionais, emergência de plantas daninhas, graças a softwares de análise das imagens captadas. Outros drones são utilizados em operações agrícolas: semeaduras, pulverizações de agroquímicos, liberação de agentes de controle biológico, acompanhamento de áreas florestais, monitoramento de rebanhos à distância etc. O custo-benefício dessa ferramenta é excelente e, em parte, substitui até a aviação agrícola.
O Brasil é o principal mercado de drones da América do Sul. O faturamento anual é estimado em US$ 373 milhões. São quase 100 mil drones registrados no Brasil. O mercado cresce cerca de 30% ao ano e no agronegócio gera novas empresas (startups, fornecimento de equipamentos de mapeamento, de aplicação de insumos…), produtos e serviços (softwares para tratar as imagens dos drones, análises de dados e previsões…). O mercado global de drones agrícolas supera US$ 2 bilhões e alcançará US$ 4,8 bilhões em 2024.
Na agricultura digital, satélites, processamento de imagens, conexão digital, internet das coisas, gestão de cultivos e pecuária, equipamentos e tratores autônomos na execução de tarefas tornaram o cultivar centimetricamente preciso no Brasil. Cultivar é preciso. Como nunca havia sido.
A qualificação profissional do homem rural é cada vez mais exigente
Com a precisão aumentam produtividade, rentabilidade e sustentabilidade na agropecuária. Dados de equipamentos e sensores utilizados em fazendas de regiões inteiras, conectados a grandes bancos de dados, aplicativos e dispositivos móveis permitem acompanhar pelo celular desde a agrometeorologia até a mosca dos estábulos, do comportamento alimentar de bovinos a seu efetivo conforto térmico. Com precisão.
A junção de tecnologias digitais embarcadas em máquinas e equipamentos agrícolas, como as de geoprocessamento, GPS e sensores no campo (medir umidade do solo etc.), trouxe uma progressiva automação, com ganhos de precisão na condução da agropecuária. É o tempo da agricultura de precisão, da pecuária de precisão, da agrometeorologia de precisão etc. Até versões de máquinas autônomas, sem tratorista, são testadas.
Fazendas participam e acessam grande número de informações em redes (BigData). São bancos de dados capazes de responder milhares de perguntas sobre produção animal, vegetal e uso de tecnologias oferecidas por grandes empresas de insumos. É o começo da inteligência artificial na agropecuária. Ela revolucionará as possibilidades da assistência técnica ao homem do campo e da difusão de novas tecnologias, com a necessária melhoria da deficiente conectividade nas áreas rurais.
A qualificação profissional do homem rural é cada vez mais exigente. Antigamente, pais alertavam filhos sobre estudar para ser médico, advogado ou engenheiro. Para não ficar na roça, vivendo da enxada. Hoje é o contrário. Se o filho não estudar agronomia, gestão, economia, informática, mecatrônica e outras, não conseguirá ficar no campo. E terá de buscar um empreguinho na cidade. E lá, o viver não é nada preciso.
Todas essas mudanças tecnológicas trazem rupturas na agricultura. Às novas exigências de consumo, os produtores, apoiados por pesquisa e empresas de insumos e serviços, proverão novos padrões de produção. Como Roma no tempo de Pompeu, o mundo pede por alimentos. E, como seus antepassados portugueses, os agricultores brasileiros sabem: para viver e sobreviver, cultivar é preciso. E com muita precisão. Tecnologia não faltará.
Leia também “Cinquenta tons de verde”
Hoje, Dr. Evaristo nos convida navegar através da história para apresentar a tecnologia digital na agricultura. Refletir sobre a precisão e alertar aos atuais e futuros agricultores a necessidade de qualificação. E destacando, “Tecnologia não faltará”, portanto existe ferramentas para avançar, porém falta capacitação e infraestrutura que poderão ser disponibilizadas através de políticas públicas.
Enfim, mais um texto fantástico que compartilhar não somente, seus conhecimentos e sua visão, mas quem está comprometido com a nossos agricultores. Muito obrigado, Dr. Evaristo!
Como sempre, um texto rico em informações técnicas mas numa abordagem fácil e gostosa de entender.
Quanto aos ataques e pressões que vem sofrendo, minha solidariedade. Você não merece.
A maior prova da excelência e brilhantismo do Prof. Evaristo é o ataque que ele está sofrendo de alguns abutres invejos “pseudo-cientistas” esquerdistas, incomodados com o alcance de seus trabalhos e textos, que ajuda a derrubar a narrativa imbecil dessa gente. Estamos com você, Everisto. #SomosTodosEvaristo
Como pode dois leitores não terem gostado desta matéria fantástica. Parabéns Evaristo, como sempre, uma aula.
Parabéns professor Evaristo e sugiro que proponha ao notável sinistro Barroso do STF e do TSE que os avanços tecnológicos seguramente poderão dar condições de AUDITAR as URNAS ELETRÔNICAS, que diz nunca ter havido FRAUDES nessas duas décadas de existência. Favor educar o Barroso para nosso grande desenvolvimento tecnológico para todos os setores, e neste caso muito importante para trazer tranquilidade aos eleitores nesta frágil democracia.
Excelente artigo. Obrigada. Vamos em frente pois navegar é preciso, plantar colher e comer também.
Ótimo, excelente artigo. Parabéns Prof. Evaristo.
E viva o agro!
Ler os seus artigos, ilustre Prof. EVARISTO, navegar é preciso, e cultivar também. Seus artigos nos informa o quanto a agropecuária Brasileira está se modernizando e investindo em tecnologia de ponta, uma verdadeira inovação.
Viver não é nada preciso. Viver é estar mergulhado no caos.E é preciso ficar atento a ataques , a invejas. E é preciso estar atento às novas tecnologias q permitem maior precisão, facilitando o
trabalho e a vida. A agricultura está dando um show!
Parabéns Dr Evaristo. A agricultura brasileira mto deve à sua presença na EMBRAPA. Continue mostrando como se pode ser preciso e forte. Continue presenteando seus leitores com artigos e dados incontestáveis.
Para abordar temas cruciais é necessário ser inteligente. Um compêndio de conquistas tecnológicas e privadas do produtor rural brasileiro. Mostra a importância de manter esses ativos e fazer respeitar essa história de pai para filho, de famílias desbravadoras e a propriedade privada. Quanto aos detratores, são pessoas pouco inteligentes e incultas; sem a carreira e a trajetória vencedora do Dr. Evaristo de Miranda. Velha tática dos medíocres é tentar desqualificar a verdade. É disso que se trata e exemplos não faltam.
Agradecer e louvar tamanha capacidade de nos ensinar sobre a realidade de nosso país.Obrigado dr.Miranda. Navegar é preciso e votar em pessoas capazes de reconhecer talentos como o seu, também é preciso.
Mais uma vez Dr Evaristo de Miranda mostra com clareza, conhecimento e patriotismo, as bases do Brasil enquanto potência agropecuária do século XXI. Meus efusivos parabéns!
Excelente artigo! Gostoso de ler, ótimo pra aprender!
Excelente matéria.
Professor Evaristo de Miranda, a história, em especial a que se refere à agropecuária, é testemunha da importância de seu trabalho, com base em invejável conhecimento, para o sucesso atingido pela EMBRAPA e setor econômico que dela se utiliza. Privilegiado o País que possui em seus quadros uma criatura com suas características. Suas aulas, palestras, livros e artigos esclarecem e enriquecem o conhecimento da sociedade, com relação a realidade do meio ambiente Nacional. Considero injusta e revoltante qualquer atitude que vise denegrir sua pessoa. Reputo um verdadeiro crime de lesa Pátria.
Parabéns por nos brindar com mais um elucidativo artigo.
Parabéns pelo artigo: uma verdadeira aula de história, cultura, tecnologia e inovação.
Ler Evaristo de Miranda é preciso. Com precisão e erudição, o Professor Evaristo nos orienta e ilumina. Lembrando aqui uma outra antiga frase: os cães ladram e a caravana passa.
Informação é importante, mas quando vem com poesia, história do ocidente e ciência, daí se torna arte! Texto atemporal! Excelente!
Parabéns Dr. Evaristo!
Revista contemporânea com visão de futuro: OESTE!
Colunistas sensatos, bem informados, cultos: OESTE!
Chefia de redação com jornalismo como meta principal: OESTE!
E a cereja do bolo da OESTE: EVARISTO DE MIRANDA!
Em matéria de conhecimento acumulado é capacidade de processamento desse conhecimento ninguém o supera neste Brasil. Mais um artigo antológico.
É por isso, principalmente por isso, que está se tornando o alvo principal da inveja, dos instintos mais deletérios dos destruidores do futuro de nosso País!!!!
Anima e cuore, Professor Evaristo, no bom combate.
Novamente, um excelente artigo do Evaristo, com uma gama de informações sempre interessantes. Parabéns a Revista Oeste por mais esse grande articulista.
Outro excelente artigo, muito rico em informações detalhadas e agradável de ser lido. A agricultura digital é realidade é esse artigo mostra claramente. Parabéns Evaristo. Parabéns à revista Oeste, estou satisfeito em ser assinante.
Numa bela manhã de Domingo, lendo esta que hoje considero a melhor revista do Brasil, pela profundidade das matérias e artigos e, respeitadora dos fatos e verdades, sinto muita esperança e fé de que o Brasil está saindo da tempestade e rumando com toda sua tecnologia de navegação para dias muito melhores, mudando lentamente a sua rota e mostrando que com pilotos bons, saudáveis e competentes poderemos chegar ao nosso destino são e salvos. Temos aqui como exemplo de ótimos pilotos o Dr. Evaristo, que neste artigo traça de forma objetiva a importância da agropecuária brasileira e das novas tecnologias para a alimentação humana no planeta, ou seja, o Brasil não é só um defensor da paz mas sim um produtor dela. Quanto ao lamentável fato da esquerda continuar na sua tentativa maléfica de destruição da imagem das pessoas de bem, sabemos que isto não mudará, nem no comportamento deles e nem na boa imagem das pessoas de bem, pois aprendemos a conhecer esta estratégia , e a nossa obrigação é sairmos do silêncio e mostrar à todos o que a História tem para nos contar: os comunistas mataram milhões de pessoas, inclusive de fome.
Estas mais de 4 décadas de acúmulo de conhecimento teórico e prático sobre a agropecuária brasileira que Dr. Evaristo adquiriu resultam neste dilúvio de informações. Textos escritos com requintes de generosidade nós fazem refletir sobre o passado, presente e futuro do Agro. Talvez por isso, neste vislumbre de um futuro altamente produtivo e sustentável, alguns tentem macular sua imagem e a certeza de que seguiremos sempre trilhando o caminho do equilíbrio entre produção e preservação! Siga firme pois: os cães latem, mas Evaristo de Mira da passa!
Parabéns pelo importante trabalho prestado pela Embrapa Territorial ao Brasil
Os artigos de Evaristo de Miranda são de uma riqueza ímpar e merecem ser conhecidos pela maioria dos brasileiros.
Cultura, conhecimento, dados e boa redação.
Texto muito interessante e que evidencia o quanto a agropecuária brasileira investe e se moderniza. Parabéns pela escrita e por compartilhar as informações com o público urbano.
Uma aula, um caminhar pela história e o momento presente!!!!! Gratidão!!!!
Excelente abordagem, didática e contemporânea. Esse é um dos tema mais relevantes para a competitividade e sustentabilidade da agricultura brasileira do futuro!
Excelente artigo, é o Prof Evaristo sendo o Prof Evaristo. Impecável. Qto as agressões sofridas (sempre muito desagradável) tenho certeza que nao vai nem arranhar sua reputação. Mantenha sua elegância seu conhecimento e sua trajetória. Que Deus continue te iluminando sempre.
PARA QUEM NÃO ACOMPANHA A MOVIMENTAÇÃO DA CONHECIDA ESQUERDALHA ACADEMICA, COMUNICO QUE O DR.EVARISTO DE MIRANDA SE TORNOU ALVO DE UMA CAMPANHA DIFAMATÓRIA, CONTRA SEU CONHECIDO TRABALHO DE MOSTRAR AO MUNDO, QUE O BRASIL CONSERVA ENORME PARTE DE SEU TERRITORIO.
COMO ESSES DADOS IMPACTAM DIRETAMENTE A NARRATIVA DA ESQUERDALHA, PROCUROU-SE DENEGRIR O AUTOR COM (PASMEM!!!) ATAQUES AO SEU CURRICULUM, COM UMA AÇÃO PSEUDO ACADEMICA DE QUESTIONAR SE OS SEUS TRABALHOS FORAM SUBMETIDOS A ANALISE DE SEU PARES.( QUALQUER SEMELHANÇA COM TRATAMENTO PRECOCE NÃO É MERA COINCIDENCIA.
ASSIM SENDO, HIPOTECO AO MEU COLEGA EVARISTO DE MIRANDA, TOTAL SOLIDARIEDADE CONTRA ESSES ATAQUES DE TORPEZA E IDEOLOGIA, LEMBRANDO QUE NEM TODA ACADEMIA COMUNGA COM ATOS DE VILANIA E DESTRUIÇÃO DE REPUTAÇÕES
A história, a geografia, a informação com o requinte de detalhes que o Prof. Evaristo empresta a cada trabalho, palestra, aula e artigos, dão conta de sua imensa e vasta cultura que se estende por diversas áreas do conhecimento. Com a escrita que só nos sacia ao cabo da leitura ininterrupta, sua produção acadêmica encontra raros paralelos no Brasil.
Aproveito para externar minha solidariedade a ele, hipotecar meu apoio, vítima que foi de ataque por meio de artigos e publicações recentes.
Um brasileiro que ama sua pátria e a defende com coragem e maestria frente a esse movimento globalista.