Olavo de Carvalho. Controverso e polêmico para muitos. Um filósofo e um mestre para milhares de alunos espalhados pelo mundo. Uma farsa para alguns. Um gênio para outros. Não havia meio-termo para Olavo de Carvalho. E assim ele gostava. Não era escravo de ninguém e de nenhuma ideia.
Mas eu não estou aqui para te convencer a gostar de Olavo de Carvalho. O mergulho em sua obra, e não no personagem politicamente incorreto das redes sociais, é um mergulho que faz parte de uma decisão pessoal. O que eu posso dizer é que quem leu uma obra do escritor entende que ele foi um homem à frente do nosso tempo. Muito além do barulho vazio das discussões supérfluas das tóxicas plataformas sociais. Mas, como disse, não estou aqui para te convencer nem sequer a ler um artigo ou um livro do professor. Essa é uma viagem individual com passagem só de ida. É uma decisão extremamente particular exatamente por ser uma viagem sem volta.
Não fui aluna do Olavo. Assisti a algumas aulas de seu curso on-line de filosofia (COF), fiquei bastante impactada com o material, com as aulas e com a sua presença — bem diferente das redes sociais —, mas não tive como seguir o planejamento por falta de tempo, já que, quando me debrucei em algumas sessões, eu ainda estava na UCLA fazendo arquitetura, e a profundidade do material oferecido pelo professor merecia uma imersão completa.
Também nunca fui próxima do Olavo. Nunca o conheci pessoalmente e nunca tive nenhuma conversa particular com ele. Nossos encontros foram em entrevistas e programas que estivemos juntos, ou com a sua companhia nas páginas de suas obras. Taí uma coisa da qual me arrependo, mas o destino quis assim. Em fevereiro de 2020, participei do CPAC americano (Conservative Political Action Conference), que aconteceu em Maryland, Estado vizinho da Virgínia, onde Olavo morava. Uma pessoa próxima ao Olavo me perguntou se eu não gostaria de ir até a Virgínia para conhecê-lo e entrevistá-lo. Eu estava com a agenda muito apertada para apenas três dias. Havia compromissos pré-agendados e, por isso, agradeci e respondi que gostaria de visitá-lo com mais calma durante o ano de 2020. E então chegou a pandemia. E com ela toda a loucura que vimos e ainda estamos vendo. Não consegui encontrá-lo mais.
Quando via suas entrevistas ou assistia a vídeos antigos do professor (há vídeos espetaculares no YouTube, com um conteúdo que você jamais verá no Brasil), pensava o que diria a ele quando o conhecesse pessoalmente. Depois da morte do meu pai, em 2012, via no jeitão do Olavo, nos puxões de orelha em vídeos que eram carregados de palavrões e também de muito mel uma doçura nata de pai, de avô, mas que nem todos enxergavam. Olavo, sem saber, fazia-me entrar em uma saudosa conexão com o meu velho através dos trejeitos de quem ama uma boa resenha e através de sua coragem em não se ajoelhar para ninguém ou para nenhum movimento. Era a máxima aristotélica que meu pai fazia questão de dizer quase todo dia: “Sem coragem, não há mais nada, filha”. E Olavo era, antes de tudo, um homem de coragem. Como muito bem definiu Guilherme Fiuza, nosso parceiro aqui em Oeste, “um caçador de hipócritas”. Um homem que antes de mais nada não deixou que ninguém o colocasse em uma caixinha de etiquetas preconcebidas. Olavo era um caçador de arautos das falsas virtudes, da falsa bondade, daqueles que encobrem valores inconfessáveis por um punhado de ouro ou mesmo um rápido aplauso fácil.
Desmascarando Obama
E foi assim, desmascarando um hipócrita, que tive o meu primeiro contato com o escritor Olavo de Carvalho, em meados de 2012. Lendo um texto em que ele desnudava nada mais nada menos do que o queridinho do mundo moderno, Barack Obama, aquilo me chamou a atenção. Morando nos EUA há apenas dois anos, ainda não conseguia conceber em sua totalidade a farsa que Barack Obama foi e é. E ali, diante de um artigo de 2009, escrito logo após a eleição histórica de Obama, li pela primeira vez o nome do mentor que maquiou o ex-presidente americano para que a agenda da esquerda radical, disfarçada de bom-mocismo e tolerância, fosse implementada na América: Saul Alinsky. Em um texto intitulado “Os pais da crise americana”, Olavo me tirou da zona de conforto: “No caso em questão, a derrubada da previdência social americana e do sistema bancário que a sustenta não foi o efeito de uma confluência involuntária de fatores anônimos, não foi nem mesmo resultado de uma longa colaboração de inépcias, mas foi a simples realização de um plano traçado desde a década de 1960 por estrategistas de esquerda inspirados por Saul Alinsky, mais tarde o mentor de um jovem estudante de direito Barack Hussein Obama. (…) A regra é ensinada por Saul Alinsky, que ele mais tarde enunciaria por escrito em seu livro Rules for Radicals, de 1971: ‘Faça o inimigo pôr em pratica seu próprio manual’”.
Por mais que pareça banal, a porta que me fez entrar no mundo de Olavo de Carvalho foi a maneira que ele escrevia sobre o ex-presidente. Obama era o suprassumo mais carismático do mundo, quem é esse maluco que está dizendo que há muito mais (perversidade) por trás do fofo Obama? Então comecei a fuçar na internet em busca de mais informações sobre esse tal de Saul Alinsky. Esse senhor que mora na Virgínia só pode estar louco. Nem meu marido, um republicano fiel nascido e criado na democrata Califórnia, demonstrava tanta estranheza e suspeita sobre Barack. Apenas não gostava. Teorias com esse tal de Saul Alinsky? Nah. Mas aqui deixo a mesma intimação que Olavo jogou em minha mesa através daqueles textos e convido você, caro leitor, a fazer o mesmo exercício e pesquisar sobre o homem por trás do homem. A surpresa será inevitável.
Em outro artigo, também de 2012, com o título “O Fome Zero de Obama”, Olavo me fisgou de vez. O texto falava sobre a economia norte-americana, que havia caído do primeiro lugar para o sétimo, de acordo com a escala de competitividade do Fórum Econômico Mundial. Falava do alto índice de desemprego nos EUA e como Obama, o super mega hipercompetente, além de fofo, era o recordista absoluto na distribuição de recursos governamentais não só aos pobres como também aos ricos. Na lista de ajudinha camarada, empresas falidas por má administração e por fraudes, mas que eram contribuintes polpudos da campanha do democrata. Sounds familiar? Na época, inclusive, Barack, em um encontro com Lula, disse que o petista era “o cara”, lembram? Pois então… as peças iam chegando ao quebra-cabeça que Olavo havia colocado na minha frente.
O artigo traz pontos excepcionais e mostra as diferenças e similaridades das estratégias de Lula e Obama, mas que gerariam o mesmo efeito por terem as mesmas raízes e foco. O texto não é difícil de ser encontrado na internet, e foi ali, nas linhas finais, que a minha mente se abriu de uma maneira que não seria mais possível voltar de onde parti. Não faria justiça se apenas explicasse, então transcrevo o último parágrafo: “(…) Dito de outro modo (a tática é): desarmá-los contra seus inimigos e armá-los contra suas próprias populações, de modo a fazer deles os cães de guarda, ao mesmo tempo dóceis e implacáveis, da nova ordem mundial. De sob as cascas dos velhos Leviatãs nacionais começa a erguer-se, majestosamente sinistro, o Leviatã planetário”.
Olavo conseguiu nos tirar da inércia política em um país que era ignorante e sem cultura
Uau. Mas não para por aí. Olavo já enxergava o que muito só vemos hoje e, mesmo assim, por causa da pandemia. Sem uma imprensa dissidente no Brasil, ficava fácil emplacar qualquer narrativa fantasiosa e distorcida. Mas, em outro artigo de 2012, Olavo mostra as cartas que hoje estão mais do que colocadas na mesa. Sob o título “Salvando o triunvirato global”, o professor que estudou profundamente os movimentos ideológicos e seus peões escreve: “Ninguém ignora que a escolha de Barack Hussein Obama como candidato do Partido Democrata em lugar de Hillary Clinton, em 2008, foi uma imposição, um Diktat, do Grupo Bilderberg. Também é preciso ter feito juramento de cegueira para não enxergar que, durante o seu primeiro mandato, o ungido do globalismo fez tudo para desbancar o dólar e desabilitar a posição dos Estados Unidos no cenário internacional, estancou a produção nacional de petróleo, gás e carvão, atrofiou o sistema americano de defesa, pôs seu país de joelhos ante a China e a Rússia e, tanto no Oriente Médio quanto em suas políticas de segurança interna, deu mão forte aos arautos do Califado universal. Igual favorecimento a expansão islâmica tem orientado a política da União Europeia e de vários governos do Velho Mundo abençoados pela internacional Fabiana”. E continua: “A vitória de Barack Hussein Obama é mais um passo nessa direção (uma ditadura mundial), um indicador claríssimo de que os Estados Unidos vão prosseguir na sua política de autodesmantelamento militar e econômico aliado à expansão ilimitada dos mecanismos de controle policial da sociedade, segundo os mesmos cânones politicamente corretos que os organismos internacionais estão pondo a todos os países do Hemisfério Ocidental.”
Yep. O velho da Virgínia avisou.
Independência intelectual
Eu poderia escrever mais 50 mil caracteres sobre os ensaios de Olavo que tocam em pontos da atual realidade e que fizeram despertar. Artigos que em muitas ocasiões fizeram Olavo ganhar nomes pejorativos como “doido” ou “teórico da conspiração”.
Mas Olavo falava muito além de política ou geopolítica. E insisto que essa é uma viagem individual que cada um tem de fazer. Olavo também falava — e muito — de Cristo, de amor, de Aristóteles, de Platão, de São Tomás de Aquino, de amizade, de valores, de princípios… Falava de filosofia, de liberdade e sobre a verdade. E tudo de uma forma humana e calorosa, sem o pedantismo e a soberba de acadêmicos e muitos professores. Olavo conseguiu nos tirar da inércia política em um país que era ignorante e sem cultura. Despertar esse caminho nas pessoas é um dom que poucos têm. Por isso, ele era rejeitado e difamado por seus detratores. Uma vez aberta a porta para as obras do escritor, essa porta daria entrada para um vasto mundo intelectual de independência intelectual. Olavo não era um professor, Olavo era um mestre.
Essa foi umas das muitas pontas da minha história com o Olavo, escrita nas páginas de internet e nos olhos fitados em seus livros. No dia de sua morte, li centenas de relatos no dia que me impressionaram, não que eu não imaginasse que ele poderia ter tocado milhares de pessoas pelo Brasil e pelo mundo com a sua obra, mas havia algo mais. Havia homenagens de pessoas que se entregaram, ou voltaram, ao Cristianismo por causa dele. Havia homenagens de pessoas que não sabiam o que era comunismo, marxismo cultural, Foro de São Paulo. Ordem Mundial! Havia homenagens de médicos, atletas, jornalistas, economistas e alunos que foram tocados de alguma forma por frases como: “Aconteça o que acontecer, não se deixe desencorajar. Não feche os olhos ante a realidade, por pior que seja. A coragem do espírito, o amor incondicional à verdade, é a mãe de todas as virtudes”. Muitos alunos espalhados pelo mundo hoje são professores e germinarão as sementes de seu legado pelas áreas da educação, espaço que Olavo sempre frisou que deveria ser reconquistado pela direita no Brasil antes de qualquer salto político robusto. E, em tantas homenagens, havia faixas em barracos e casebres em favelas e comunidades carentes. O famoso jargão “Olavo tem razão” estampando as pobres fachadas que abrigam ricos intelectos.
Em tempos estranhos, quando a coragem parece ter desaparecido quase que por completo, em que a independência intelectual sentou no colo quente dos lobbies e a liberdade anda com uma corda no pescoço, Olavo, mesmo depois de sua morte, continua incomodando aqueles que não conseguiram desqualificar suas ideias. O ódio descabido a um inimigo que trazia conceitos diferentes daqueles que foram impostos durante décadas no Brasil não surpreende. A onda descabida de ataques ao nome do professor, bem menor que o vasto caminho de homenagens, só concretiza ainda mais o impacto de seu trabalho contra a miséria intelectual e a mesquinhez humana. Olavo, que tem frases célebres que iam no cerne de pontos cruciais na dor e no amor, certa vez disse: “Os mortos conduzem os vivos. Todos os meus mortos queridos… não sinto saudade deles, porque eles estão presentes, eles existem. Nada do que aconteceu “desacontece”. Aquilo que aconteceu aqui durante uma fração de segundo já está na eternidade, nunca mais volta ao não-ser”.
Através dos caminhos desenhados por Olavo de Carvalho, fiz amizades incríveis com herdeiros intelectuais e amantes da busca do saber da verdade. Pessoas maravilhosas que foram lapidadas pela aura da bondade humana, forjada nos erros e nos acertos, que agora darão continuidade aos propósitos defendidos pelo escritor. Aqui em Oeste, seguiremos caçando hipócritas, alimentando as árvores das ideias e não dos homens, e seguiremos na defesa inviolável e inegociável da liberdade. Porque não somos homens e mulheres de geleia. E sabe quando vamos parar? Nunca.
Obrigada, Olavo.
Leia também “Dead man walking”
Bravo, Ana Paula ! Durante 36 dos meus 70 anos de idade servi à revolução comunista. O exorcismo q me livrou daquela ilusão diabólica foram as lições do mestre Olavo de Carvalho. Certamente, Deus o tem em glória eterna.
Olá Ana Paula. Li seu artigo e gostei mas vi que no início de sua escrita, você nega muito o Olavo (aliás muitas vezes). Creio que isso seria dispensável pois, você sabe, ao fazer isso no início, você nega o restante dos seus argumentos, até o invalida. Então pra que dizer: Não o conheci, não fui sua aluna, etc etc… Abraço.
Se depois dessa baita homenagem, talvez um dos textos mais bacanas que li sobre o Olavo, vc entendeu “negar o Olavo” pq a articulista não o conhecia, mas sim sua obra, o senhor tem sérios problemas.
Obrigado Ana Paula pela brilhante homenagem ao Professor Olavo. Uma pérola para jamais ser esquecida.
Eu não sabia que o professor Olavo foi um dos baluartes da transmissão de conhecimento aos americanos dos perigos e males da administração Obama.
Olavo Sempre Teve Razão.
Obrigado Ana Paula!
Parabéns Ana pela sua homenagem a Olavo. Eu já ouvia os vídeos dele no youtube, suas entrevistas no Brasil Paralelo e no início da pandemia meu sobrinho, Diego, que já era aluno dele, me convidou a dividir o pagamento do COF, aceitei de pronto. Sei que não sou uma aluna exemplar mas assisto sempre que posso suas aulas e tenho feito leituras sugeridas em suas aulas e já li alguns de seus livros. Eu, assim como milhares de pessoas foram arrebatadas por esse velhinho, o qual nos despertou de um sono profundo, nos ajudou a retirar as escamas dos olhos e enxergar a realidade que nos era negada através de farsantes e pseudos filósofos militantes de esquerda, professores universitários, jornalistas e intelectuais vermelhos. Por muitos anos fui iludida por um movimento progressista de esquerda e a lavagem cerebral que fizeram em mim foi ainda no ensino médio quando fiz o curso técnico de Geologia na Esc. Téc. Federal do RN nos anos 80 e depois nos anos 90 fui abduzida pelos professores da UFRN. Só acerca de 10 anos comecei a refletir sobre esse engano e saí da bolha petista que me prendia, tendo o ano de 2018 como um divisor de águas. Quando a maior parte dos “amigos” e familiares perceberam de que lado eu estava, passaram a me evitar e até mesmo tecer comentários maldosos a meu respeito. Agradeço muito ao Professor Olavo por ter me proporcionado essa peneira, esse filtro que me fez enxergar os verdadeiros amigos e aqueles que eu poderei contar e que estarão comigo na trincheira. Viva ao Nosso Senhor Jesus Cristo!! Até me aproximar de cristo e de sua verdade Olavo conseguiu. Sou grata a Deus por ele ter me apresentado através dos livros, do Brasil Paralelo e do meu sobrinho, esse velhinho querido, Olavo de Carvalho. Obrigada Ana, vc é uma das mulheres que nos inspira a cada texto escrito e em cada comentário que faz nos pingos nos is.
Brilhante, lúcido e comovente !! Parabéns, Ana !! Linda homenagem para o Olavo !!
Excelente artigo. Suas ideias permanecem vivas!
Linda homenagem. Com palavras sinceras e claras de gratidão ao pensador que nos guiará para sempre. Olavo de Carvalho jamais “desacontecerá”.
Ana, sempre humana para reconhecer virtudes sem mesmo ter convivido. Parabéns, mesmo nada tendo lido sobre Olavo de Carvalho, ouço e leio o que escrevem pessoas de bem como você sobre celebridades honestas.
Parabéns Ana……MAGNÍFICO!!!
Ana Paula se superando!
Lindas palavras!
Excelente texto ! Parabéns Ana Paula !!!
Ótimo texto, como sempre !
É difícil comentar sobre um ser humano tão completo quanto Professor Olavo.
Parabéns !
Inspiradora crônica da excelente Ana Paula Henkel, sobre o “mito” Olavo de Carvalho.
Realmente um intelectual instigante e verdadeiro, que, se comparado com os cretinos que o criticavam, seria o ouro e esses arame da pior qualidade.
Conforme declarou o soberbo filósofo Nietzsche “Nosso tesouro está na colméia de nosso conhecimento.Estamos sempre voltados a essa direção, pois somos insetos alados da natureza, coletores do mel da mente.”
Olavo, detentor de uma mente privilegiada, soube, ao longo de sua existência, coletar o creme de la creme desse mel, e nos brindou com sua sabedoria.
Que tenha o descanso merecido!
Excelente artigo. parabéns Ana.
O Caçador de Hipócritas tinha e tem razão. Salve Olavo!
Depois que a esquerda morrer, faremos um homenagem BOSTuma a ela.
Não conhecia muito sobre o Olavo de Carvalho, mas o seu artigo Ana, ajudou bastante.
Parabéns.
Aplausos 💯
Excelente e comovente homenagem. Parabéns Ana Paula.
antes tarde do que nunca…acabei de baixar no meu kindle o “jardim”…seguia Olavo no tweeter e sempre me deliciei com suas opiniões, mesmo as mais politicamente incorretas…ele era autêntico, não media palavras para dizer o que pensava…
Hoje tenho 51 anos, conheci os textos, livros, ideias, vídeos do professor Olavo um pouco tarde, em 2017. Mas vendo bem, nuca é tarde para abrir os olhos e curar a ignorância. Hoje, procuro introduzir as ideias do professor em meu filho de 15 anos, que já é muito centrado no que acontece no Brasil atualmente. Acho que ainda dá tempo de eu fazer algo. Com a passagem do professor sua obra se imortaliza.
Texto maravilhoso!
Olavo tem razão!
Emocionante, Ana Paula, seu testemunho e as fotos d pessoas humildes elevando Olavo. Não sou conservador, algumas pendengas dele descomputo como birra, no entanto, admiro sua intrepidez ao desnudar a esquerda e pensar livremente
Ana Paula lhe admiro muito, mas quando você coloca tanto de suas experiências pessoais, logo no início da texto, impossibilita compartilha-lho com outras pessoas. É isso é importantíssimo, estamos em uma luta para trazer luz aos incautos e para estes precisamos de psicologia até na ordem das palavras.
Precisamos fisgar o maior número de pessoas e rapidamente.
Amei o aprofundamento que trouxe ao texto, amei o “Caminho sem volta”…
Obrigada pela sua dedicação e luta diária.
Texto excelente! Vou atrás dos livros do professor! E parabéns e forte abraço à autora!
Obrigado Ana pelo belo texto.
Caríssima Ana, como já te disse em outra ocasião, vc sim é uma mulher que nos representa. Firmeza e sensibilidade são grandes atributos que, nós leitores, percebemos em vc. Sua homenagem ao grande Professor nos emociona, em especial quando vc me deu o presente de tomar conhecimento da seguinte colocação feita pelo mestre:
“Os mortos conduzem os vivos. Todos os meus mortos queridos… Não sinto saudade deles, porque eles estão presentes, eles existem. Nada do que aconteceu “desacontece”. Aquilo que aconteceu aqui durante uma fração de segundo já está na eternidade, nunca mais volta ao não-ser”.
Olavo foi um filosofo e pensador a frente de seu tempo, um verdadeiro visionário e altamente espiritualizado. Com certeza seus ensinamentos nos guiarão com coragem.
Maravilhoso, Ana Paula. Estava precisando ler um artigo desses.
Maravilhoso artigo, Ana ! Parabéns!
Disse tudo o que o Professor Olavo significa e significará para o pensamento conservador no Brasil.
Olavo tem razão !
E Ana Paula Henkel também tem razão !
Excelente!!
Olavo tem razão! Parabéns Ana Paula!
Muito bom. É isso, um caminho individual da liberdade de pensamento.
Artigo maravilhoso , parabéns !!
Valeu Ana, OLAVO TEM RAZÃO!
Imagino o quanto os caciques “intelectuais” , da área de humanas, das nossas universidades devem estar felizes com a partida do Professor, que os classificava de medíocres. Se preparem. Agora que ele vai crescer mais ainda.
Esse texto colocou lágrimas nos meus olhos. O Jardim das Aflições foi o primeiro livro que li do Olavo. Depois dele, não parei mais. Eu não fui aluno do professor, hoje penso que deveria ter sido. Espero que deixem aberto suas aulas ministraras e seu trabalho no COF. Nunca é tarde para incidamos essa viagem também. Obrigado, Ana.
Excelente relato sobre o impacto visionário do mestre e o legado que ele deixou. Parabéns!
Parabéns Ana, muito emocionado com suas palavras. Um dia também quero ter a oportunidade de contar como Olavo impactou a minha vida, principalmente a vida intelectual.
Cara Ana Paula…..!
Li, como sempre, seu texto irretocável!
Eu sempre entendi o OC como um sujeito de extrema coragem! Coragem que os brasileiros não têm (incluo-me nisso!). Comecei a lê-lo e ouvi-lo nos últimos 3 anos.
Coragem, intrepidez (inclusive para desmascarar o Obama), sabedoria e uma clareza de pensamento lúcida e coerente.
Conforme ele diz, os idiotas que não gostam dele são os mesmos idiotas que querem saquear a nação brasileira. Que ele descanse em paz. Ele cumpriu, bravamente, sua missão de educador, filósofo e patriota.
O Brasil, esse mesmo Brasil que cada dia mais pobre de cérebros, fica com dois degraus abaixo da sabedoria!
Em tempo: O reitor da usp (isso mesmo.. em minúsculas) quer que não haja fuga de cérebros do Brasil (segundo a reportagem da JP!) deveria se preocupar em formar cérebros pensantes, não cérebros ideologizados.
Nossa Senhora Aparecida cuida de ti Ana!
Marco Aurélio Minafra – Uberlândia/MG.
Ana Paula vc é maravilhosa. Perfeito seu artigo. Parabens
Que bela homenagem ao Olavo, Ana! Fiquei emocionado com as suas palavras! Confesso que não conheço a obra dele a fundo. E por causa do pouco dele que sei e das suas belas palavras vou iniciar o meu mergulho no que nos deixou o mestre.
Parabéns! Belíssima homenagem, devemos dar continuidade aos valores e princípios desse grande mestre.
Parabéns Ana. Texto muito bom.
Ana, que lindo! O professor realmente não tinha nenhuma afetação e soberba. Ele sempre dizia que veio do povão.
Jamais o vi humilhar nenhum de nós, seus alunos, mesmo quando precisava puxar nossas orelhas. Era extremamente bondoso e atencioso conosco. Sinto que todos nós alunos, o colocávamos como uma espécie de pai, ou avô. Eu o achava muito parecido com meu avô materno. Nunca esqueço de meu avô dizer nos anos 90, que jamais votaria no FHC, porque não votava em comunista. Fico pensando, será que meu amado avô era leitor de meu amado professor?
Com sua morte, encerra a 12ª camada da personalidade. Agora ele é completo. Sem as picuinhas de redes sociais e da política do dia. Sua obra só está começando. Como ele mesmo lembrou uma vez da velha frase de Augusto Comte, “a vida dos vivos é regida por filósofos mortos”: Olavo agora é eterno!
Obrigado, Ana.
Excelente, Ana Paula! Parabéns!
é lamentavel como perdi meu tempo e realizei uma leitura que agora estou fazendo sobre este homem – OLAVO DE CARVALHO
Estou em um mergulho em sua obra, e não no personagem politicamente incorreto das redes sociais. Posso dizer que é um HOMEM à frente do nosso tempo, Além do barulho vazio das discussões supérfluas das tóxicas plataformas sociais.
GRAÇAS A DEUS ESTOU RECUPERANDO O TEMPO PERDIDO !!!!
Parabéns Ana Paula, como sempre sucinta e brilhante.
Brilhante. O mestre conseguiu.
Pra mim, o melhor texto da edição. Parabéns!
Belíssimo texto. Parabéns. Olavo tem razão!!
Parabéns!
Fantástica homenagem👏👏👏Olavo tem razão
Linda homenagem, Ana Paula. Ao nosso eterno mestre e professor, também deixo registrado o meu “muito obrigado”.
Seguindo o raciocínio de Olavo, que “já está na eternidade”, seguiremos agora também conduzidos por ele e suas ideias. E que a nossa existência aqui seja voltada à virtude da eterna liberdade. Olavo tem razão!
Olavo tem razão
Vamos fazer uma campanha com a #OLAVOTEMRAZAO
Mestre Olavo, filósofo brasileiro com muito orgulho! Seu corpo físico partiu, mas seu pensamento ficará pra sempre como uma herança para a humanidade!
Bela e profunda homenagem. Obrigado.