Descobertas de câncer em fase avançada estão em alta, no Brasil e no mundo, depois da pandemia. Nesse estágio, o tumor ou já cresceu demais ou se espalhou para outras regiões do corpo, o que dificulta a cura. Médicos estudam a relação desse fato com a covid-19.
Duas grandes hipóteses têm força nas análises dos especialistas, e elas não são excludentes. Primeiro, o confinamento que a pandemia causou fez com que exames de rotina fossem menos realizados, e, portanto, menos cânceres em fase inicial foram descobertos.
Outra possibilidade que está em estudo é a relação direta do coronavírus da covid-19 com o aparecimento da doença cancerígena. Apesar da desconfiança, ainda não há nada concreto que indique a relação direta.
+ Leia mais notícias de Saúde em Oeste
A indireta, contudo, parece ser um consenso entre os médicos. Ao jornal O Globo, o diretor de oncologia da Rede D’Or e professor da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Hoff, disse que a comunidade médica percebe o efeito do lockdown.
“Temos visto um número muito grande de pacientes chegando com câncer em estágios três e quatro”, explicou Hoff. “Metade dos pacientes no Brasil já chegava nesses estágios, mas agora isso aumentou. Não há dados oficiais de quanto foi esse aumento, mas todos os médicos têm a mesma percepção.”
Leia também:
A medicina já esperava o aumento por causa da covid
A tendência já estava prevista, em um trabalho publicado pela Universidade College London, do Reino Unido. Ele estimou um aumento de 20% na mortalidade dos vários tipos de câncer, como resultado direto da pandemia do coronavírus.
Outro estudo, da Americas Health Foundation, estimou que atrasos no diagnóstico e no tratamento decorrentes das consequências da covid-19 seria responsável por mais de 60 mil mortes de câncer.
Leia também: “Brasil: o país da dengue”, reportagem de Rachel Díaz publicada na Edição 220 da Revista Oeste
Grupos médicos dos Estados Unidos estão em dedicação, à procura de uma relação direta entre o coronavírus da covid-19, o SARS-CoV-2, e o aumento dos cânceres em seres humanos.
O CEO do Carolina Blood and Cancer Care e membro da Community Oncology Alliance, Kashyap Patel, explica que a ciência já conhece essa correlação em outros diversos tipos de vírus. Segundo ele, cerca de 20 a 25% de todos os casos de câncer no mundo podem ser atribuídos aos patógenos.
“Existem vários mecanismos que podem aumentar o risco de inflamação que, por sua vez, pode levar à regulação positiva dos fatores oncogênicos”, disse Patel.
Leia também: “O mundo de olho no Instituto do Câncer de SP”, reportagem de Paula Leal publicada na Edição 217 da Revista Oeste
Os dois tipos de solidão 
O mais provável é que o aumento de casos de neoplasias avançadas esteja relacionado às picadas de substâncias que causam mortes e danos ao organismo.
Ouvi dizer que os imunizantes, que não imunizam, foram agentes diretos como gatilhos para diversas doenças autoimunes e entre elas o câncer. Vários médicos comentaram sobre o câncer turbo.
Inúmeros diagnósticos de cáncer em fase inicial deixaram de ser realizados por medidas equivocadas propaladas por pseudo-cientistas donos da verdade com a lorota de defender a Ciência,quando na verdade eram bancados pelas farmacéuticas gigantes … Se lembram do Átila? Da Natália Pasternak? E de outros picaretas? E aí da foram homenageados no TSE. Hipócritas, vendilhões da pátria, políticos desonestos se aproveitaram para se enriquecerem …