O Brasil passa por um crescimento nos casos de dengue, o que aumenta as preocupações de saúde pública em todo o país. O Ministério da Saúde anunciou que a vacinação contra a doença iniciaria em fevereiro, mas, até agora, não apresentou o calendário de imunização que será utilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Enquanto isso, as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul têm registrado uma alta nos casos da doença.
Diante do cenário, especialistas na área da saúde ressaltam a necessidade de ampliar as medidas preventivas para conter o avanço da doença, como eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
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O Painel de Monitoramento das Arboviroses, com informes diários mostra que o país notificou 364.855 casos prováveis da doença até o fim de terça-feira 6. O Brasil também registrou 40 mortes, e outros 265 óbitos sendo investigados.
As autoridades têm intensificado as campanhas de controle do mosquito. Porém, ainda há a necessidade de esclarecer dúvidas importantes sobre como será o processo de imunização contra a dengue, já que o número de casos cresce a cada boletim epidemiológico.
Vacinação contra a dengue
Segundo informações iniciais da ministra da Saúde, Nísia Trindade, a imunização será restrita a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos que vivem em 512 municípios selecionados. Apesar disso, não há detalhamento sobre a distribuição da vacina.
A previsão do governo é vacinar cerca de 3,2 milhões de pessoas em 2024. O esquema de imunização será composto por duas doses, que serão aplicadas com intervalo de três meses.
A vacina que será utilizada é a Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda. O imunizante foi incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) pelo Ministério da Saúde.
Nísia afirmou que a empresa tem limitações na produção do medicamento. Por isso, as vacinas serão direcionadas para um público específico neste primeiro momento. A chefe da pasta tem destacado que o imunizante não terá efeito imediato. Assim, há necessidade de ações para evitar a proliferação do mosquito.
“A vacinação se dará de forma progressiva, dado o número limitado de doses produzidas pelo laboratório fabricante”, afirmou a ministra. “Os critérios para distribuição inicial para um grupo de municípios foram baseados na incidência da doença.”
Contudo, até o momento, a entrega dos imunizantes não foi realizada. A previsão inicial do governo federal é iniciar a vacinação na segunda semana de fevereiro.
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Gostaria que a revista incluísse no texto artigos com a comprovação da eficácia da vacina e opinião sobre a vacinação obrigatória.
Da mais lucro, investir, nas baratas do governo.