O Ministério da Saúde fechou a compra de 69 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS) por dois anos. São 57 milhões de doses do imunizante, desenvolvido pelo Instituto Serum, da Índia, e 11,92 milhões da norte-americana Pfizer.
+ Leia mais notícias de Saúde em Oeste
A pasta adotou o sistema de entrega parcelada conforme a demanda, a fim de não acumular excesso de estoque. A estratégia visa a “evitar desperdício e garantir proteção máxima”.
Esse modelo de organização do Ministério da Saúde também possibilita a preferência pela versão mais atual das vacinas, conquanto sejam aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A seleção dos fornecedores ocorreu a partir de um processo de licitação, na qual as empresas apresentaram os menores preços.
Perfil das vacinas adquiridas
A vacina do Instituto Serum, representado pela Zalika Farmacêutica no Brasil, se caracteriza pela tecnologia recombinante, chamada assim por ser composta de duas fontes distintas. Essa fórmula potencializaria a produção dos anticorpos.
O imunizante indiano ganhou aprovação da Anvisa em janeiro, necessita de duas doses para imunização completa e é recomendado para pessoas a partir dos 12 anos.
Já as vacinas da Pfizer, aprovadas pela Anvisa em 2021, estão disponíveis também para menores de 12 anos.
Leia também: “Governo Lula incinera quase 11 milhões de vacinas vencidas”