A Amazon fechará sua loja chinesa de e-books (livros digitais) do Kindle no ano que vem, retirando um pequeno, mas proeminente negócio de um mercado onde não conseguiu fazer grandes incursões contra rivais locais.
O gigante do comércio eletrônico descontinuará a loja em 30 de junho de 2023, informou a empresa em um comunicado, segundo divulgou nesta quinta-feira, 2, a agência de notícias Bloomberg. A Amazon prometeu continuar prestando assistência aos leitores do Kindle ou reembolsar qualquer compra de dispositivos feita depois de janeiro deste ano.
A saída do Kindle coincide com as crescentes pressões regulatórias sobre empresas locais e estrangeiras que operam na China, incluindo censura e restrições de conteúdo. A empresa alega que a retirada não se deveu à pressão ou censura do governo e faz parte de uma reavaliação periódica de suas ofertas em todo o mundo.
Outras empresas de internet dos Estados Unidos, incluindo Yahoo e LinkedIn, da Microsoft, anunciaram que estão reduzindo suas operações no país, citando um ambiente desafiador.
O principal negócio do Kindle recuou na China em 2019, após uma luta de décadas para acabar com o domínio das empresas locais, como Alibaba e JD.com. A Tencent é líder disparada em e-books no país.