Existem cerca de 13 mil startups no país, 30% delas localizadas em São Paulo; a economia digital já representa mais de 20% do Produto Interno Bruto brasileiro
O investimento anual em 2019 para os novos aplicativos foi de 2,7 bilhões dólares, o dobro em relação a 2018. Esse número abrange 55% dos financiamentos na América Latina.
O México vem em segundo lugar, de acordo com Fred Donier, fundador e dirigente da consultoria Crescendo.
Na América Latina, São Paulo é a cidade que mais desenvolve startups.
De acordo com a Rádio França Internacional, 46% dessas empresas atuam nos setores de logística e distribuição, 25% em finanças e 7% em transporte. Elas surgem, em geral, para preencher uma lacuna no mercado nacional.
“O que a gente chama a dor do consumidor ou da empresa são normalmente coisas mal resolvidas pela burocracia histórica, e as startups vêm com essas novas tecnologias, novos modelos de negócios, criando grandes oportunidades — em logística tipicamente, mobilidade urbana, finanças (as famosas fintechs), mas também na saúde”, explica Donier.
Além disso, Donier afirma que outra razão para o sucesso nesse setor é o crescimento do chamado “investimento anjo” — aquele em que se uma pessoa física investe capital em startups com alto potencial de crescimento.
O total investido cresceu 14% ao ano desde 2010, chegando a 964 milhões de reais em 2017.