De acordo com relatório divulgado pela empresa de análise de mercado digital App Annie, o brasileiro passou cerca de 5h30 do dia mexendo no celular em 2021. Além do Brasil, o estudo também analisou o comportamento da população de outros 18 países, como Indonésia, Coreia do Sul, México, Índia, Japão, Turquia, Singapura, Canadá e EUA.
O Brasil dividiu o primeiro lugar no ranking de maior tempo de uso de celulares com a Indonésia. Apesar disso, a média do brasileiro não está muito distante da média global: 4h48.
O estudo ainda mostrou que a maior parte do tempo diante da tela é gasto com as redes sociais, fotos e vídeos. O brasileiro passou sete de cada 10 minutos usando aplicativos, principalmente o TikTok (rede social focado em vídeo).
Dados globais da pesquisa de uso do celular
A análise dos principais mercados mostrou que o tempo de utilização do aparelho eletrônico (4h48) aumentou 30% em 2021, na comparação com os dados de 2019.
Só no ano passado, foram feitos 230 bilhões de downloads de aplicativos, gerando gastos de US$ 170 bilhões (R$ 940 bilhões). O TikTok foi a plataforma mais baixada, onde os usuários passaram 90% de tempo a mais em 2021, na comparação com 2020.
Na categoria streaming de vídeos, o YouTube permaneceu como o app mais popular, com mais de um milhão de novos downloads em 60 países diferentes. Os consumidores de jogos gastaram US$ 116 bilhões (mais de R$ 600 bilhões) no ano passado.
Os aplicativos de finanças também se destacaram no relatório sobre uso do celular. “Embora não sejam os maiores mercados globais, México, Indonésia, Argentina e Brasil foram os que tiveram o maior crescimento de uso dos apps de finanças nos últimos quatro anos.”
Em razão do isolamento social causado pela pandemia da covid-19, as plataformas de e-commerces também cresceram em 2021. A população global gastou mais de 100 bilhões de horas fazendo compras on-line.
O distanciamento social também ajudou o mercado de aplicativos de entrega de comida. O número de horas de uso nesses apps foi 50% maior em 2021 em relação ao ano anterior.
Relação direta entre a pandemia e a utilização de smarts. Está pandemia não vai acabar nunca.
As mídias e sistemas profissionais de informação e entretenimento perderam audiência porque traíram o público. E o celular, com acesso rápido à internet, com as redes sociais e os canais alternativos de informação, abriu um espaço de entretenimento, convivência e formação de opinião mais dinâmico e adaptável ao gosto, aos interesses e às necessidades das pessoas que tentam fugir da prisão ideológica e da manipulação em todos os sentidos.
Além disso, cada vez mais o celular se consolidou como uma ferramenta aproximação de parentes, de trabalho e de estudo, substituindo outros recursos como cartas, fax, e-mail, telefone fixo, sistemas de videoconferências, bibliotecas, listas telefônicas, periódicos científicos, índices empresariais, catálogos de produtos, etc. As ferramentas de busca e as wikis são as soberanas do “palm world” – acho que essa expressão não existe, mas é bem apropriada.
O mundo está, virtualmente, na palma da mão, para ser explorado com baixíssimo risco físico (olhos e sedentarismo), mas com novos riscos à imagem, à privacidade, às finanças e até à saúde mental.
Eu, como sou de uma geração que teve outro estilo de vida, tento limitar ao mínimo o uso do celular. Uso somente para comunicações essenciais com contatos pessoais pré-definidos e não entro em cansativos e inúteis grupos de WhatsApp. Saí, inclusive dos grupos da família – raios e trovões – para não ter que ler e apagar, diariamente, centenas de mensagens bonitinhas de “Tenha um Ótimo Dia”, de filosofia anônima e de mensagens de autoajuda enviadas por gente que precisa mais do que eu. Quem precisa falar comigo, tem o meu número e o meu e-mail e, mesmo assim, não aceito contato de estranhos, para evitar golpes, ofertas “imperdíveis” de endividamento, “prêmios” aos quais eu não me inscrevi, e outros aborrecimentos típicos do mundo atual.
É por aí mesmo, o mundo digital via celular, nos deu a oportunidade da comunicação imediata, de qualquer parte do mundo com qualquer outra, além da liberdade de filtro do que nos interessa. É apenas mais uma evolução natural dos meios de comunicação. Já passamos por berros, tremor, fumaça, tambor, telégrafo, telefone, …. E é óbvio que, dado ao custo e ao facilitador de nos acompanhar seja onde for, o celular se tornou o companheiro ideal de todos nós. Nada além do que uma evolução absolutamente natural, mas extremamente perigosa para o crime organizado, já que nos mantêm informados e atentos enquanto a criminalidade não conseguir censurar esse meio de comunicação!
Davi AHS, leio sempre seus comentários aqui e quero parabenizá-lo pelos textos.
A razão principal, sem dúvida, é de as redes sociais seletivas, serem as únicas esperanças de notícias reais e isentas do filtro ideológico marxista imposto pela imprensa venal tradicional. Muito antes da pandemia e de seus efeito deletérios, justamente por conta da ideologia marxista já acrescida dos ataques estrangeiros à nosso solo, agricultura, domínio e soberania, nossa defesa dos corruptos se tornara as redes sociais, único motivo de termos, também, conseguido quebrar o sistema em 2018.
Não é de à toa que o crime organizado, com a força do STF, tenta criminalizar tudo que não venha do Grobu, Uol, Estadão, Folha, Carta Capital, Metrópoles Brasil 247, ….
Continuemos lutemos por nós, nossas gerações e o futuro do País!
Concordo.