O cofundador do Facebook Eduardo Saverin viu sua fortuna crescer R$ 72,4 bilhões, em um ano, e chegar a R$ 155,9 bilhões, segundo a lista de bilionários da Revista Forbes, divulgada nesta quarta-feira, 28. Esse aumento de 87% no patrimônio deve-se à valorização das ações da Meta, que subiram 78,84% no período, e à uma aposta: o desenvolvimento da tecnologia de inteligência artificial (IA).
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A Meta, empresa que também abrange o Instagram e o WhatsApp, investe fortemente em inteligência artificial, o que gerou otimismo no mercado. Inicialmente, em 2022, depois da mudança de “Facebook” para “Meta” e foco no metaverso, a companhia enfrentou desconfiança dos investidores devido ao aumento nos gastos, mas recuperou-se ao redirecionar seus esforços para a IA.
O sucesso recente da Meta reflete um movimento mais amplo no setor de tecnologia, com empresas pioneiras em IA ganhando destaque. A Nvidia, por exemplo, viu seu valor de mercado disparar, o que beneficiou seu presidente, Jensen Huang. Seu patrimônio cresceu de US$ 21 bilhões para mais de US$ 100 bilhões.
O sucesso da Meta com a inteligência artificial (IA)
A Meta lançou recentemente o “Meta AI”, laboratório de inteligência artificial, e espera que ele se torne o assistente de IA mais usado globalmente até o final do ano, competindo diretamente com o já famoso ChatGPT, da OpenAI.
No segundo trimestre de 2024, a empresa da qual Saverin é sócio registrou uma receita de US$ 39,1 bilhões. Isso é 22% a mais que no mesmo período de 2023. O lucro líquido foi de US$ 13,47 bilhões, um aumento de 73%.
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O aumento no patrimônio dos executivos da Meta, como Saverin e Mark Zuckerberg, é consequência direta desse desempenho positivo. Zuckerberg, cofundador e presidente da empresa, viu sua fortuna saltar de US$ 65 bilhões em 2023 para US$ 180 bilhões em agosto de 2024.
Eduardo Saverin nasceu em São Paulo, em 1982, mas foi criado nos Estados Unidos. Graduado em economia por Harvard, conheceu Zuckerberg e ajudou a criar o Facebook em 2004.
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Depois de desavenças, Saverin e Zuckerberg chegaram a um acordo judicial, retratado no filme “A Rede Social”. Desde 2012, Saverin vive em Singapura com sua família e comanda o fundo de risco B Capital, que possui US$ 6,5 bilhões em ativos. O negócio tem foco em empresas de tecnologia na Ásia, Europa e Estados Unidos.