Após grandes especulações, o Facebook anunciou oficialmente o lançamento do primeiro par de óculos inteligente, criado em parceria com a marca Ray-Ban. Em termos de engenharia e funcionalidade, o acessório cumpre o que promete. O Ray-Ban Stories utiliza duas câmeras de 5 megapixels, localizadas nas hastes, para tirar fotos ou gravar vídeos de até 30 segundos e é capaz de armazenar 500 imagens ou 30 gravações.
O sistema pode ser ativado por um botão ou comando de voz. Todo o controle das imagens registradas é feito pelo aplicativo Facebook View, de onde podem ser compartilhadas diretamente para o perfil do usuário no Facebook e no Instagram, além de aplicativos de mensagem como WhatsApp e Messenger, ou outras redes sociais concorrentes, como Twitter, TikTok e Snapchat. A haste também tem outras funções, com alto-falante e microfone integrados, para capturar o áudio do local, ouvir música e podcasts ou conversar em uma chamada.
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A polêmica das câmeras (in)discretas
Ao anunciar o lançamento, Andrew Bosworth, presidente do Reality Labs, do Facebook, declarou que o Ray-Ban Stories foi projetado para ajudar as pessoas a viverem e a curtirem cada instante. “Estamos apresentando uma maneira inteiramente nova para as pessoas permanecerem conectadas ao mundo ao seu redor e realmente estarem presentes nos momentos mais importantes da vida”, disse Bosworth.
Como conceito, o argumento é válido. No entanto, na prática gera mais dúvidas do que certezas sobre o uso de câmeras discretas em ambientes públicos e privados, considerando a relação complicada da empresa com a privacidade do usuário. O Facebook sabe disso. “Incorporamos a privacidade diretamente no design do produto e na funcionalidade da experiência completa, desde o início”, declarou a empresa durante o anúncio. “Temos proteções de hardware, como um botão para desligar as câmeras e o microfone, bem como a LED de captura conectado à câmera, que emite uma luz branca brilhante ao tirar fotos ou gravar vídeos para notificar as pessoas nas proximidades.”
Os óculos inteligentes estarão disponíveis em três modelos, além de 20 variações para armação e cinco opções de cores. Podem ser usados com lentes transparentes, de sol, transitions (que alternam de acordo com o ambiente) ou de prescrição. O preço sugerido começa em US$ 299, com lançamento acontecendo nos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Irlanda, Itália e Reino Unido. Não existe previsão de lançamento no Brasil, mas a página brasileira da Ray-Ban já apresenta o produto e oferece um cadastro para interessados.
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Taí outra coisa que nunca usarei, especial e principalmente também por ser de uma empresa de marginais fraudadores de eleições e apoiadores de não menos marginais esquerdistas!
Está aí o fim dos concursos, provas, testes etc. Terão que inventar um novo sistema de aprovação, seja ele qual for.