A Índia baniu 54 aplicativos chineses para smartphones em um novo pedido, citando preocupações de segurança como motivo.
O Ministério de Eletrônica e Tecnologia da Informação do país do sul da Ásia proibiu os apps — incluindo aqueles pertencentes a grandes empresas de tecnologia chinesas — em versões renomeadas que o governo indiano já havia proibido em 2020.
Um dos aplicativos pertence ao gigante chinês de comércio eletrônico Alibaba. Outros são da Tencent e da NetEase, duas das maiores editoras de videogames da China — entre eles o popular jogo para celular Garena Free Fire.
As tensões que envolvem os dois países
As proibições de aplicativos chineses começaram em 2020, depois de um conflito na fronteira entre os dois países no início de junho, no qual 20 militares indianos morreram. A partir de então, leis mais rígidas foram implantadas no país indiano.
Na época, o governo havia informado que os apps eram prejudiciais à soberania, à integridade e à defesa da Índia, segurança de Estado e ordem pública.
De acordo com o ministério, esses aplicativos poderiam coletar muitos dados pessoais da população, podendo acabar em mãos indesejadas.