Pesquisadores da Universidade de Cambridge e do Instituto Alan Turing, no Reino Unido, desenvolveram um método para diagnosticar casos de demência anos antes do desenvolvimento dos sintomas. O novo método poderá “abrir as portas para novos tratamentos revolucionários”.
Segundo o jornal The Times, essa possibilidade acontece a partir da análise de centenas de milhares de ressonâncias feitas com pacientes. A professora Zoe Kurtzi desenvolveu um algoritmo que permite a análise de uma única varredura, comparada aos registros já existentes. O sistema, baseado em inteligência artificial, “pode identificar padrões ou mudanças num paciente e compará-los com aqueles já registrados em milhares de pacientes”.
“Se nós interferirmos cedo”, declarou a doutora Kurtzi à BBC, “os tratamentos podem iniciar precocemente, diminuir o ritmo da progressão da doença e, ao mesmo tempo, evitar mais danos. Assim, os sintomas podem ocorrer muito mais tarde na vida do paciente, ou nunca surgirem.” Quinhentos pacientes vão participar do experimento no primeiro ano de pesquisa.
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