Nações do mundo todo decidiram investir quantias astronômicas para alcançar a Lua. Uma delas são os Estados Unidos. Na manhã deste domingo, 2, a Firefly Aerospace, uma empresa aeroespacial privada norte-americana, pousou com sucesso seu módulo lunar Blue Ghost. China, Índia e Japão eram os únicos países, neste século, a realizar pousos suaves no satélite.
A Lua atrai interesse por abrigar minerais e isótopos raros na Terra, essenciais para a fusão nuclear, que pode revolucionar a energia limpa. Cientistas também acreditam que o gelo encontrado pode ser convertido em combustível para foguetes.
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Diversas nações planejam criar bases permanentes na Lua, que servirão como pontos de partida para explorar outros corpos celestes. Segundo a Agência Espacial Europeia, as companhias do ramo devem realizar mais de cem missões lunares até 2030.
As viagens espaciais têm raízes na Guerra Fria, quando ir à Lua era uma demonstração de superioridade tecnológica, política e cultural. Atualmente, a China é o maior concorrente dos Estados Unidos, investindo bilhões em programas espaciais.
Just in, our #GhostRiders downlinked another incredible Moon shot following a successful touchdown! Image shows the Moon's surface and Earth on the horizon. Blue Ghost's solar panel, X-band antenna (left), and LEXI payload (right) are also in view. #BGM1 pic.twitter.com/UIMB0ON3k3
— Firefly Aerospace (@Firefly_Space) March 2, 2025
Firefly aposta na exploração espacial
A missão, apelidada de “Ghost Riders in the Sky” (Cavaleiros Fantasmas no Céu), faz parte de uma parceria com a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) dos Estados Unidos. O foguete SpaceX Falcon 9 lançou o módulo em 15 de janeiro.
O Blue Ghost leva dez instrumentos científicos, incluindo um analisador de solo lunar, um computador resistente à radiação e um experimento que avalia a viabilidade de navegação na Lua utilizando o sistema de satélites da Terra.
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A Nasa colabora com empresas privadas, como Firefly Aerospace e SpaceX, para diminuir os custos e impulsionar o programa Artemis. Ela pretende levar astronautas novamente à Lua.
Com essa parceria, a agência consegue aproveitar a inovação e a agilidade do setor privado. Ao mesmo tempo, direciona seus recursos para missões mais desafiadoras e de longo prazo.