A Netflix surpreendeu e adicionou 2,4 milhões de novos assinantes no terceiro trimestre, mais do que o dobro projetado pela empresa, que tomou medidas duras após a queda dos números no primeiro semestre. Com as novas contas, a empresa bate um recorde e atinge 223 milhões de assinantes no mundo, superando o número de 221,8 milhões no fim de 2021, quando a pandemia fez disparar a demanda de serviços de entretenimento on-line. Os números são animadores, especialmente após um primeiro semestre para ser esquecido, quando a empresa teve um tombo histórico, o primeiro revés de assinantes da década, quando viu 1,2 milhão de contas serem canceladas entre janeiro e junho.
A Netflix faz agora uma nova projeção: ela espera atingir 227,6 milhões de assinantes até o fim do ano. A empresa lançará, a partir do dia 3 de novembro, uma nova assinatura mensal, mais barata, com publicidade, para atrair novos clientes. No Brasil, o pacote com anúncios publicitários custará R$ 18,90.
Os resultados financeiros da empresa também superaram as expectativas do mercado, especialmente o lucro líquido de US$ 1,4 milhão entre julho e setembro.
A América Latina, onde o Brasil é o maior mercado, ajudou com 300 mil novos assinantes e crescimento anual de 16% nas receitas. Na carta aos acionistas, a empresa citou uma produção brasileira como parte do sucesso do catálogo de obras em outras línguas que não o inglês. É a série Sintonia, idealizada pelo empresário do funk KondZilla e que mostra o cotidiano de jovens na periferia de São Paulo. “Sintonia tem sido um grande sucesso para a Netflix no Brasil”, escreveu a empresa.
Não achei vantajoso. Comerciais, tudo bem. Porém, diminui a qualidade de imagem, não pode baixar filmes, não terá acesso à todo o catálogo… Conclusão: Não vale à pena.