O gigante da tecnologia chinesa Huawei lançou seu novo smartphone. Trata-se do modelo Pura 70 Pro. O aparelho está equipado com 1 terabyte (TB) de memória interna — equivalente a mil gigabytes (GB). As informações são do jornal Folha de S.Paulo, noticiadas nesta segunda-feira, 29.
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Este lançamento marca um avanço significativo da marca. Por causa das restrições impostas pelos Estados Unidos, que limitaram o acesso ao Google, a Huawei investiu no desenvolvimento do HarmonyOS. Trata-se do seu próprio sistema operacional.
Eric Xu, o CEO da Huawei, disse que a empresa tem como objetivo primordial para 2024 aprimorar o HarmonyOS. Além disso, há um propósito de integrar cerca de 5 mil aplicativos essenciais até o fim do ano.
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Atualmente, mais de 4 mil aplicativos estão em processo de transição para o novo sistema. Um deles é o aplicativo do KFC, que está em versão beta. Também há o do McDonald’s, previsto para ser lançado antes do encontro anual de desenvolvedores da Huawei, em junho.
Contudo, a empresa enfrenta o desafio de persuadir gigantes da tecnologia chinesa a adaptarem seus aplicativos para o HarmonyOS. Por enquanto, esses aplicativos ainda operam no sistema Android.
Próximos lançamentos e desafios do novo celular da Huawei
Além de seu foco em software, o novo modelo traz inovações em fotografia. O aparelho é capaz de estabilizar as imagens de objetos em movimento rápido. Também oferece a remoção de elementos indesejados nas fotos, por meio da inteligência artificial.
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Este último recurso gerou controvérsia por causa dos vídeos que circularam nas redes sociais, que demonstravam como ele poderia ser usado para remover virtualmente a roupa das pessoas. A Huawei confirmou que está corrigindo essa falha no algoritmo, conforme informou ao jornal chinês Dahe Bao.
O Pura 70 também oferece funções de IA para comando de voz e tradução. Também permite a instalação de aplicativos como WhatsApp e Instagram na China, apesar de exigir uma VPN para seu uso contínuo.
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Para quem gosta de prestigiar a China e seus produtos, é um prato cheio. Pessoas que têm o “mau” hábito de procurar não colaborar com um país totalitário, expansionista, comunista, que pretende comprar ou tomar o mundo, esse novidade não comove.