Pesquisadores revelaram o rosto de uma mulher neandertal que viveu há 75 mil anos. Os cientistas levaram nove meses para estudar 200 fragmentos ósseos e reconstruir o crânio de Shanidar Z.
Encontrada em 2018, Shanidar Z teve seu rosto reconstruído e mostrado no documentário da Netflix Os Segredos dos Neandertais, produzido pela BBC. O nome escolhido para ela faz referência à caverna em que foi encontrada, chamada Shanidar, no Curdistão iraquiano.
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Shanidar Z era uma mulher de cerca de 40 anos. Estudiosos afirmam que ela foi enterrada em uma caverna há 75 mil anos, em uma cavidade esculpida para acomodar seu corpo. No local, havia também uma pedra atrás de sua cabeça, que pode ter sido colocada como uma espécie de apoio.
Mulher neandertal e conexões históricas através da reconstrução facial de Luzia
Luzia é um fóssil humano com cerca de 12 mil anos. Seus restos mortais foram encontrados em 1974, em Lagoa Santa, Minas Gerais, por uma missão liderada pela antropóloga francesa Anette Laming-Emperaire. Trata-se de uma mulher que morreu entre os vinte e vinte e cinco anos e foi uma das primeiras habitantes do Brasil.
A partir de seu crânio, uma equipe da Universidade de Manchester (Inglaterra), liderada por Richard Neve, fez uma reconstrução digitalizada de seu rosto, que serviu de base para uma escultura sobre sua figura hipotética. O fóssil fazia parte do acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que pegou fogo em 2018. Cerca de 20% do crânio de Luzia foi comprometido na ocasião. A peça é considerada o maior tesouro arqueológico do país.
Também encontrado na década de 1970 em Lagoa Santa, o fóssil conhecido como “O Homem de Lagoa Santa” tem mais de 10 mil anos. Pelas características do crânio, chegou-se à conclusão de que a ossada seria de um homem de, no mínimo, vinte e oito anos.
Seu rosto foi revelado em 2017, por meio de um programa de reconstituição facial 3D. O trabalho de reconstituição foi feito pelo designer e pesquisador Cícero Moraes, com auxílio da historiadora Erika Suzanna Bányai.
Revelações arqueológicas na América e na Europa
“Eva de Naharon”, a mulher mais antiga das Américas, viveu há 13,6 mil anos e teve sua ossada encontrada no México em 2001. O nome foi escolhido porque o esqueleto foi encontrado no cenote de Naharon, a 22,6 metros de profundidade.
Diversas análises foram feitas pela Universidade Nacional Autônoma do México para estimar dados sobre a mulher. Segundo a BBC, Eva media 1,41 metro de altura e tinha entre vinte e vinte e cinco anos quando morreu. A reconstituição em 3D foi feita em 2018, também por Cícero Moraes, especialista em reconstituir digitalmente faces realistas de personalidades históricas e religiosas.
Em 2019, o rosto de um homem medieval foi reconstruído a partir de um crânio de 600 anos encontrado na cidade de Aberdeen, na costa leste da Escócia. O trabalho foi feito pela empresa de arqueologia AOC Archaeology, e o modelo digital do rosto foi feito pelo artista forense Harry Fischer. Identificado como SK-125, o esqueleto foi escolhido para a reconstituição devido ao seu alto grau de conservação.
Segundo a Superinteressante, ele morreu por volta dos 46 anos e sua altura, estimada entre 1,59m e 1,66m, era menor que a média dos homens escoceses da época. Traços da reconstituição chamam a atenção. Com os olhos próximos e a boca pequena, o homem sofria de uma síndrome congênita, segundo especialistas que analisaram o caso.
Estranho. Pensei ter reconhecido Marina Silva.
Muito provavelmente Neandertais tinham cabelos loiros e olhos claros. Os primeiros humanos a encontrá-los saíram do África, portanto eram negros. Entretanto, cientistas ficam temerosos ao narrar que humanos negros provocaram a extinção de “humanos” brancos. Ridículo, né? pois é! também acho. Mas esse é o espírito de nossa época.
Com toda certeza, muito mais bonito/a, preparado/a e atualizado/a do que a esquerdalha iMunda.