Hoje o brasileiro já pode comprar planos de celulares internacionais e sair conectado pelo mundo como se estivesse em casa. A operadora Claro possibilita conexões com “mais de 110 países”, da África do Sul ao Vietnã. A Vivo fala em 175 países mas não esclarece quais são.
É um salto gigantesco em comparação com os tempos da ligação para o vizinho via telefonista. Mas esses planos internacionais não representam propriamente um avanço tecnológico. São acordos entre operadoras desses países todos. O brasileiro sai de casa, se conecta automaticamente com a operadora uruguaia, depois com a operadora argentina, e assim por diante.
O empresário Elon Musk está usando sua rede de 6 mil satélites Starlink para distribuir sinal de internet onde não existe sinal. (E pretende chegar a 42 mil satélites). Se não fosse o Starlink, a rede não provavelmente chegaria ao coração da Amazônia ou a fazendas da região central do Brasil.
Essa nova leva de satélites da Starlink vai permitir um novo passo: a conexão direta do satélite com o celular. Se você estiver atravessando o deserto de Gobi, na Mongólia e precisar passar um PIX para alguém, vai bastar tirar o celular do bolso, como se você estivesse na Avenida Paulista ou na praia de Pajuçara, em Maceió. E qualquer celular. Não vai precisar usar aquele tijolão de antena grossa usado pelos vilões dos filmes James Bond.
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