A empresa desenvolvedora do ChatGPT, a OpenAI, introduziu no aplicativo uma espécie de “modo anônimo”, que permite ao usuário da plataforma que sua conversa com a inteligência artificial não fique salva em um histórico.
A informação foi divulgada pela empresa nesta terça-feira, 25. A startup, com sede em São Francisco, nos Estados Unidos, afirmou também que planeja uma assinatura com mais controle de compartilhamento de dados, chamada “ChatGPT Business”.
Já havia a expectativa de que a ferramenta tivesse uma atualização, para que a coleta de dados oferecesse diferentes tipos de políticas de administração.
No mês passado, a Itália proibiu o funcionamento do ChatGPT, por possíveis violações de privacidade, afirmando que a OpenAI poderia retomar o seus serviços no país após a solução das demandas apresentadas. Entre elas, dar a opção ao usuário de se opor ao processamento de dados.
França e Espanha também começaram a sondar o serviço, para eventuais sanções ou demandas por aumento do controle de compartilhamento de dados.
Mira Murati, diretora de tecnologia da OpenAI, disse à agência de notícias Reuters que a empresa está em conformidade com a lei europeia de privacidade e trabalhando para fornecer as garantias necessárias aos reguladores.
“Vamos caminhar cada vez mais nessa direção de priorizar a privacidade do usuário”, disse Mira.
Apesar das mudanças na plataforma, Nicholas Turley, diretor de produto da OpenAI, que comparou o novo recurso do ChatGPT ao modo anônimo de um navegador de internet, disse que a empresa ainda manterá as conversas por 30 dias, para monitorar abusos, antes de excluí-las permanentemente.
Isto é um perigo… Que avisa, amigo é.
Vai acabar totalmente com a capacidade de aprendizado individual deixando na mão das provedoras de reescrever a humanidade.