O TikTok está de volta às lojas de aplicativos da Apple e Google nos Estados Unidos. O retorno ocorreu depois de o então presidente Donald Trump adiar uma proibição que havia sido imposta ao aplicativo, assegurando que as gigantes da tecnologia não seriam multadas por disponibilizá-lo. A plataforma pertence à empresa chinesa ByteDance.
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Em janeiro, o TikTok esteve brevemente fora do ar. Trump havia assinado uma ordem executiva que adiava a proibição do aplicativo por 75 dias, o que permitiu que a plataforma continuasse em operação enquanto as negociações sobre sua venda avançavam.
Preocupações com segurança nacional e novas regulamentações
A proibição está relacionada a uma lei sancionada pelo presidente Joe Biden em abril de 2024. Essa lei exige que a ByteDance venda os ativos do TikTok nos Estados Unidos devido a preocupações com a segurança nacional. Ela também autoriza o governo a banir ou buscar a venda de outros aplicativos de origem chinesa.
Analistas sugerem que a decisão de adiar a proibição foi influenciada por Apple e Google, que esperavam garantias de que não seriam penalizadas. A diretiva de Trump assegurou que essas empresas não enfrentariam penalidades por manter o TikTok em funcionamento.
Popularidade do TikTok nos Estados Unidos
Em 2024, o TikTok registrou mais de 52 milhões de downloads nos Estados Unidos, com 52% desses downloads ocorrendo através da Apple App Store e 48% pelo Google Play. Segundo a empresa Sensor Tower, o TikTok foi o segundo aplicativo mais baixado no país no ano anterior.
O interesse na aquisição atraiu vários compradores potenciais, incluindo Frank McCourt, ex-proprietário do Los Angeles Dodgers. Analistas estimam que o negócio pode valer até $50 bilhões.
Expectativas sobre o futuro
Trump mencionou que o prazo de 75 dias para o TikTok poderia ser estendido e que estava em conversas com várias partes interessadas na aquisição. A expectativa é que uma decisão sobre o futuro do aplicativo seja tomada em fevereiro.