Se você tem um carro provavelmente ainda ouve rádio quando está dirigindo. Mas e na sua casa? Você ainda tem um aparelho convencional AM/FM, portátil ou ligado à rede elétrica?
O jornal britânico The Times publicou hoje um artigo fazendo a mesma pergunta. Mas há uma grande diferença: os ingleses estão num estágio tecnológico muito mais avançado. Eles estão além da dupla AM/FM e chegaram ao DAB. Que quer dizer Digital Audio Band.
O Brasil teve no início do atual século uma chance de dar um upgrade para esse novo modelo digital, o DAB, de qualidade sonora muito maior. Mas perdemos o bonde. Continuamos na mesma tecnologia analógica inaugurada em – acredite – 1906.
Hoje o aparelho de rádio em si foi de certa forma substituido pelo celular e pelo computador. Praticamente todas as emissoras transmitem, além das ondas de AM e FM, pela internet. Mas e se a internet falhar?
O que nos faz voltar à pergunta original: você ainda usa aparelhos de rádio em casa?
Já não ouço o rádio, porque não há mais estações que prestem, exceto a radio mec, cuja transmiçao é precária, não alcança todos os lugares ou exige uma antena grande demais. Anos atrás escutava a cbn, mas esta perdeu credibilidade.
Eu comprei recentemente um rádio analógico.
É importante ter um desse em casa porque, em caso apagão da internet, guerras, convulsões sociais onde o governo corte as comunicações, as ondas de rádio serão as únicas a continuar funcionando, inclusive, em caso de guerra nuclear.
Pode parecer exagero, mas, na situação delicada em que o mundo se encontra, isso não pode ser ignorado.
Tem razao, mas questiono a credibilidade.
Não, eu raramente ouço rádio AM/FM. Mesmo no carro, onde passo a maior parte do dia, prefiro conectar o celular ao sistema multimídia e ouvir rádio via internet. E, mesmo assim, dificilmente ouço rádios nacionais. Não gosto de ficar ouvindo aqueles comerciais repetitivos e inconvenientes, especialmente sobre clínicas de saúde sexual masculina.
Sou fã de radio e tenho saudade daquele chiado quando sintonizava a Radio Clube do Recife, Voz da America, BBC e Radio Central de Moscou, entre outras. Hoje a rádio evoluiu para a mídia da internet. Continuo sendo fã e acessando nas redes. . Mas nada vai superar aquela velha AM. Quem viveu essa época sabe do que estou falando…
Entendo, sim. Em 1955 já escutava as noticias pelo radio, no interior, inclusive em ondas curtas.
A diferença é somente tecnológica .
A internete pode falhar , ficar bloqueada , etc.
Porem o rádio também não está salvo ou é imune a esses problemas , pode ser retirado do ar ,pode sofrer bloqueio por jamming,etc ,
No fim é a mesma coisa , só o método tecnológico é que muda.
Sim eu tenho radio em casa e no carro , e “ainda” ouço estações estrangeiras distantes em ondas curtas , porem sobraram poucas depois do advento da internet..