Iniciados há algumas semanas e intensificados nos últimos dias, os protestos de agricultores estão sendo realizados em várias cidades da Europa. Nesta quinta-feira, ao menos mil agricultores foram, em seus tratores, para a capital da Bélgica, sede da União Europeia, protestar contra o aumento do custo de produção, que se tornou frequente nos últimos anos, especialmente em razão de imposições ambientais.
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Nas redes sociais, dezenas de vídeos mostram os tratores chegando a Bruxelas. Alguns manifestantes também atearam fogo a pneus e fizeram bloqueios. A imprensa informa que houve conflito com policiais, mas sem gravidade.
A imprensa belga informou que “a polícia adotou uma abordagem centrada no diálogo nos últimos dias, para evitar qualquer escalada, mas vai intervir se for necessário, e os atos de destruição serão punidos”.
Na França, os protestos têm sido frequentes. Depois de Paris, os agricultores conseguiram alcançar o centro de Lyon.
Diversos países europeus já registraram protestos de agricultores contra o aumento dos custos de produção e o aumento das obrigações ambientais. Na Alemanha, a mobilização começou ainda no ano passado. Mas produtores rurais da Polônia, Romênia, Eslováquia, Hungria e Bulgária também estão descontentes.
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Além dos custos elevados em razão das imposições ambientais, eles denunciam a “concorrência desleal” da Ucrânia, que estaria vendendo produtos agrícolas por um subpreço. Em razão da invasão da Rússia, nenhuma medida foi adotada pela União Europeia.
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A reação dos agricultores europeus começou em junho de 2022, quando criados de gado da Holanda se revoltaram contra a determinação do governo de reduzir o rebanho bovino para diminuir as emissões de gás carbônico.
Exemplo para nós.