O agronegócio da pecuária de corte movimentou pouco mais de R$ 900 bilhões em 2021 no país. O dado aparece no Beef Report, relatório da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes. O montante corresponde a 10,5% do Produto Interno Bruto nacional.
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“Esse volume inclui todos os negócios e as movimentações relacionados à cadeia, incluindo desde valores dos insumos utilizados na pecuária, passando por investimentos em genética, sanidade animal, nutrição, exportações e vendas no mercado interno”, informa o relatório. Ou seja: a análise leva em consideração desde os dinheiro investido no custo da produção nas fazendas até os valores gerados pela indústria de transformação.
O faturamento dos criadores e as receitas do varejo ficaram tecnicamente empatados, com cerca R$ 240 bilhões cada um. O montante coloca os dois no topo da lista de movimentação gerada pelo agronegócio da pecuária de corte. Os frigoríficos aparecem na sequência (R$ 220 bilhões).
Insumos e serviços para os produtores no campo geraram quase R$ 130 bilhões. No caso da indústria de transformação do setor, esses itens causaram a circulação próxima de R$ 60 bilhões. No varejo, esse mesmo ciclo bateu pouco mais de R$ 20 bilhões.
Dos R$ 220 bilhões movimentados com os abates nos frigoríficos, a maior parte — em torno de R$ 140 bilhões — veio do consumo no mercado interno de carnes. Cerca de R$ 50 bilhões foram conquistados com a venda do alimento para outros países. Além disso, a exportação de couro gerou R$ 7,5 bilhões para o agronegócio da pecuária.
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O jornalista que escreveu essa matéria não entende nada do conceito de PIB – Produto Interno Bruto. Somou todas as receitas de todos os elos da cadeia, quando o correto seria aferir o valor agregado em cada etapa da cadeia. Naturalmente o PIB da pecuária de corte deve ter valor próximo ao da receita dos frigoríficos – cerca de R$ 220 bilhões.
Corrijam a chamada da matéria. Não são 900 milhões e sim 900 bilhões.
O jornalista que escreveu essa matéria não entende nada do conceito de PIB – Produto Interno Bruto. Somou todas as receitas de todos os elos da cadeia, quando o correto seria aferir o valor agregado em cada etapa da cadeia. Naturalmente o PIB da pecuária de corte deve ter valor próximo ao da receita dos frigoríficos – cerca de R$ 220 milhões.
Perdão, R$ 220 bilhões.